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Concorrência monopolista

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Concorrência monopolista 
A competição monopolística é uma estrutura de mercado 
caracterizada pela presença de muitas empresas que vendem 
produtos heterogêneos, substitutos próximos, mas imperfeitos, 
uns dos outros. 
 
Por serem produtos heterogêneos, cada produtor possui certo 
poder de mercado sobre o bem que produz, razão pela qual a 
concorrência monopolística pode ser definida como uma 
estrutura de mercado intermediária entre o monopólio e a 
concorrência perfeita. 
O modelo clássico de competição monopolística deve-se ao 
economista britânico Chamberlin. Chamberlin argumenta que, 
devido à heterogeneidade dos bens e ao certo poder de mercado 
que cada produtor tem sobre eles, as empresas acreditam estar 
diante de uma curva de demanda estimada ou "imaginária", 
segundo a qual se dão as decisões dos demais produtores. 
Porém, para os demais concorrentes não é ótimo manter suas 
decisões diante de uma variação unilateral na produção da i-
ésima empresa. Dessa forma, há uma curva de demanda real, que 
coleta as decisões de todos os produtores e que determinará o 
equilíbrio do mercado. 
No curto prazo, o equilíbrio do mercado é alcançado quando as 
decisões tomadas pelas empresas de acordo com a curva de 
demanda "imaginária" são compatíveis com a curva de demanda 
real. Ou seja, no ponto em que ambos são iguais. 
No longo prazo, sob o pressuposto de entrada e saída do 
mercado livre, não pode haver lucro extraordinário, de modo que 
o equilíbrio é alcançado no ponto em que a curva de demanda 
"imaginária" é tangente ao custo médio de longo prazo. 
Como resultado, obtém-se o teorema do excesso de capacidade 
de Chamberlin, segundo o qual a empresa não atinge o nível 
eficiente de produção no longo prazo (mínimo do custo médio). 
A chave para os modelos de competição monopolística é a 
existência de produtos não homogêneos. Isso geralmente se 
explica pela existência de diferenciação do produto, ou seja, as 
empresas produzem diferentes variedades do mesmo bem, o 
que lhes confere certo poder de mercado sobre o mesmo. 
A diferenciação do produto pode ser: horizontal, os 
consumidores demandam bens com características diferentes, ou 
vertical, os consumidores têm uma disposição diferente de pagar 
pela mesma característica.

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