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RESUMO SUBCATEGORY ASSESSMENT METHOD FOR SOCIAL LIFE CYCLE ASSESSMENT PART 1: METHODOLOGICAL FRAMEWORK Aluna: Silvana Bárbara Gonçalves da Silva Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e dos Materiais – UTFPR Data: 19/04/2016 O artigo Subcategory assessment method for social cycle assessment – Part 1: methodological framework, apresenta um método de avaliação de subcategorias para avaliação de Análise do Ciclo de Vida Social (ACV-S). No presente trabalho, foi apresentada a Parte 1, referente ao quadro metodológico. Segundo as autoras, o objetivo do trabalho foi propor um método para avaliar as subcategorias de impacto na ACV-S. Dentro do contexto da pesquisa, as autoras citam UNEP e SETAC (2009) para afirmar que a ACV-S é uma nova técnica para avaliar outros impactos envolvidos no ciclo de vida do produto, além dos ambientais. O artigo cita Grieβhammer et al. (2006) para informar que a ACV-S permite avaliar o comportamento das organizações e seu desenvolvimento com relação às partes interessadas. Também colocam que a ACV-S é semelhante à ACV Ambiental, sendo que possui as mesmas fases, com algumas adaptações. Segundo o artigo, para a fase de Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida (AICV), podem ser desenvolvidos alguns modelos. Como apresentado no artigo, a Avaliação do Impacto do Ciclo de Vida Social (AICV-S), apresenta duas abordagens, sendo Tipo 1 e Tipo 2. O Tipo 1 apresenta duas etapas: (i) relação de dados de subcategorias e (ii) avaliação/agrupamento das subcategorias sob uma ou mais categorias de impacto. Como exposto no trabalho, a avaliação das subcategorias da ACV-S pode ser realizada utilizando pontos de referência de desempenho (UNEP e SETAC, 2009). De acordo com as autoras, UNEP e SETAC (2009) listam seis categorias de impacto: direitos humanos, condições de trabalho, saúde e segurança, patrimônio cultural, governança e repercussões socioeconômicas. No artigo consta que no Tipo 2, a AICV-S avalia os impactos de acordo com a utilização de caminhos de impacto. Desta forma, o indicador de inventário é traduzido em um ponto médio e depois, em um indicador de ponto de extremidade. As autoras afirmam no artigo que foram desenvolvidos métodos para a AICV-S do Tipo 1, mas que alguns não incluem todas as subcategorias. Por esta razão, elas propuseram um método de avaliação de subcategoria, denominado Subcategory Assessment Method (SAM), o qual pretende incluir todas as subcategorias relacionadas com as partes envolvidas e reduzir as variações na avaliação. Para o desenvolvimento do método, foram seguidas as orientações de UNEP e SETAC (2009). De acordo com a metodologia apresentada, há quatro etapas para a execução da pesquisa, sendo: (i) avaliação do perfil social da organização; (ii) definição do requisito básico para avaliar cada subcategoria; (iii) definição de níveis e atribuição de disponibilidade; e (iv) atribuição de caráter quantitativo ao modelo. O SAM leva em consideração todas as subcategorias previstas nas orientações para a ACV-S, segundo UNEP e SETAC (2009). Segundo o artigo, SAM é um modelo para ser utilizado após a fase de Inventário, o qual realiza uma avaliação do perfil social da organização. Esta avaliação está intimamente relacionada ao requisito básico. Para proporcionar a realização do SAM de forma mais objetiva é necessário ter como base os estudos em uma escala de quatro níveis, sendo A, B, C ou D, para cada subcategoria. Os procedimentos para a avaliação de subcategoria utilizando o SAM é apresentado no artigo em forma de fluxograma. Desta forma, o nível B corresponde a uma organização que satisfaça os requisitos básicos colocados como ponto de referência. O nível A informa que a organização deve ter um comportamento proativo que promova as boas práticas na cadeia de valor. Já os níveis C e D identificam as organizações que não estão em conformidade com o requisito básico. O artigo informa que o SAM utiliza o banco de dados de ACV-S GreenDeltaTC, de 2011. Este banco de dados deve conter dados brutos para vários indicadores no país e nível de setor (Greendelta, 2013). Também é informado que para algumas categorias, alguns processos podem ser marcados como não aplicáveis (NA) quando a categoria não for considerada relevante. Mas deve-se justificar esta decisão. O texto explana que para cada uma das partes envolvidas/interessadas em uma ACV-S, o SAM é aplicado e analisado de acordo com as subcategorias destas partes envolvidas. Estas partes envolvidas são: os(as) trabalhadores(as), os(as) consumidores(as), a comunidade local, a sociedade e “os atores da cadeia de valor”. O requisito básico para as partes envolvidas foi definido de acordo com normas e/ou convenções. O foco do SAM está na avaliação de impacto, mas as autoras da pesquisa consideraram relevante explicar como o Inventário deve ser realizado para o método. Desta forma, afirmam que, primeiramente, é preciso elaborar um questionário baseado nas orientações de UNEP e SETAC (2009) e nas metodologias para cada subcategoria das partes envolvidas. Depois, deve-se definir quem irá responder ao questionário, e fazer uma revisão e adaptação da linguagem, caso necessário. A próxima etapa é verificar os dados e analisar se é preciso realizar uma pesquisa mais aprofundada. Por isto é necessário definir nas organizações a triangulação para cada parte interessada. A coleta de dados pode ser realizada por diferentes meios. Se os requisitos básicos não são cumpridos, os dados de contexto são necessários. Estes dados podem ser coletados através de bancos de dados sociais. Como discussão e avaliação do método, as autoras afirmam que o SAM difere de outros métodos pelas seguintes características: define um requisito básico; utiliza todas as subcategorias de acordo com a metodologia UNEP e SETAC (2009); pode ser utilizado para qualquer produto ou setor; pode ser utilizado para avaliar todas as partes envolvidas; permite uma avaliação semi- qualitativa; transforma informações qualitativas em quantitativas, podendo, então, ser um método objetivo; permite a avaliação de produtos simples e complexos. A pesquisa acusa que, quanto às limitações, quando as diferenças nas práticas organizacionais são sutis, o método de comparação entre comportamento da organização e processo, pode fornecer resultados que não destacam as diferenças. Poderia se criar novos níveis, mas não há meios para esta expansão. Também na aplicação do SAM, podem ocorrer diferentes interpretações, sendo então aconselhável fazer uma análise de sensibilidade. Para as autoras, mesmo com estas limitações, o método SAM pode ajudar as organizações em sua cadeia de valor para mostrar os requisitos básicos e a proatividade na responsabilidade social. Finalizando, afirmam as autoras que estudos futuros visam o desenvolvimento de um método para alteração de subcategoria para categorias de impacto. REFERÊNCIAS Greendelta (2013) S-LCA databases. http://www.greendelta.com/Databases.119.0.html?&L=1. Acesso em: 11 Fev. 2014. GRIEßHAMMER, R; BENOIT C; DREYER, L.C; FLYSJÖ, A; MANHART, A; MAZIJN, B; MÉTHOT A.L; WEIDEMA, B (2006). Feasibility study: integration of social aspects into LCA. Öko-Institut, Freiburg RAMIREZ, P. K. S.; PETTI, L.; HABERLAND, N.T.; UGAYA, C.M.L. Subcategory assessment method for social life cycle assessment. Part 1: methodological framework. The International Journal of Life Cycle Assessment, v. 19, n. 8, p. 1515–1523, 2014. UNEP/SETAC (2009) Guidelines for social life cycle assessment of products, United Nations Environment Program, Paris SETAC Life Cycle Initiative United Nations Environment Programme.
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