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Manual de Histologia

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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ORAL 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS 
CURSO DE ODONTOLOGIA 
 
 
MANUAL DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS: 
HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ORAL 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE MONITORIA REALIZADO PARA 
O CURSO DE ODONTOLOGIA, DO CENTRO UNIVERSITÁRIO 
 CHRITUS COMO REQUISITO PARA A FINALIZAÇÃO 
DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO A DOENCÊNCIA. 
 
ORIENTADORES: 
ANTONIO ERNANDO CARLOS FERREIRA JUNIOR 
RAMILLE ARAÚJO LIMA 
MONITORES: 
JOSÉ VITOR MOTA LEMOS 
 JULIANA DE SOUZA TAVARES 
 
FORTALEZA 
2018 
SUMÁRIO: 
1. EPITÉLIO DE MUCOSA ....................................................................................................................... 4 
2. ODONTOGÊNESE ................................................................................................................................. 7 
3. PERIODONTO ..................................................................................................................................... 13 
4. GLÂNDULAS SALIVARES ................................................................................................................. 18 
5. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR .................................................................................... 20 
 
 
1. EPITÉLIO DE MUCOSA 
O epitélio da mucosa da boca é do tipo estratificado pavimentoso e suas células principais 
são os queratinócitos. Por causa da sua função de forramento, o epitélio oral prolifera 
constantemente, porém, com velocidades variáveis segundo a sua localização, sendo 
originadas novas células na sua parte mais profunda e descamadas outras na sua superfície. 
Os tecidos que compõem a cavidade oral possuem características distintas e isso é 
estabelecido pelas determinadas funções que as células teciduais são submetidas. 
 
Os queratinócitos são as principais células do epitélio oral e são responsáveis por promover 
um revestimento e/ou depositar queratina, porém nem todas as regiões da cavidade oral 
apresentam queratina em sua composição. O epitélio oral pode ser classificado como 
queratinizado e não queratinizado e cada um deles possui características, camadas e 
localização específicas. 
Os tipos de células que estão presentes na mucosa oral são: 
• Queratinócitos → São células responsáveis pela deposição de queratina e promovem proteção 
através do revestimento do tecido. 
• Melanócitos → São células responsáveis pela produção da melanina que está diretamente 
relacionada com a coloração dos tecidos. 
• Células de Langerhans → São células dendríticas responsáveis por promover a defesa dos tecidos 
contra microrganismos e agentes agressores. 
• Células de Merkel → São células responsáveis pela sensibilidade nervosa do tecido 
• Células sanguíneas → São células como os Linfócitos e Neutrófilos que normalmente estão 
relacionadas com inflamação, porém são encontradas esporadicamente no tecido sadio. 
 
O EPITÉLIO NÃO QUERETINIZADO 
 
- É classificado como: Tecido epitelial pavimentoso, estratificado e não queratinizado. 
- As camadas do epitélio não queratinizado possuem a seguinte nomenclatura: 
 Fonte: http://histologiaupvls.blogspot.com 
 
 
 
http://histologiaupvls.blogspot.com/
 
- As regiões da cavidade oral que apresentam esse tipo de epitélio são: Mucosa jugal, mucosa 
Labial, mucosa alveolar, região do ventre de língua, palato mole e as papilas foliadas. 
 
O EPITÉLIO QUERETINIZADO: 
 
- É classificado como: Tecido epitelial pavimentoso estratificado e pode ser ortoqueratinizado 
ou paraqueratiniado. 
- As camadas do epitélio queratinizado possuem a seguinte nomenclatura: 
 
 
O tecido ortoqueratinizado: possui a característica de não possuir núcleos celulares na 
camada córnea do tecido, assim caracterizando um processo total de deposição da queratina. 
- As regiões da cavidade oral que apresentam o tecido epitelial ortoqueratinizado são: O palato 
duro, papilas valadas e as papilas filiformes. 
Fonte: Ten Cate – Histologia Oral 8ª Edição, 2013. 
 
 
 
Fonte: http://yelpclassaction.info 
 
 
 
 
http://yelpclassaction.info/
http://yelpclassaction.info/
O tecido paraqueratinizado: Possui a presença de núcleo e restos celulares que podem aparecer 
eventualmente na camada córnea do tecido, assim caracterizando uma deposição parcial de 
queratina. 
 
- As regiões da cavidade oral que apresentam o tecido epitelial paraqueratinizado são: a gengiva 
e as papilas fungiformes. 
Fonte: http://histologiaupvls.blogspot.com 
 
 
 
http://histologiaupvls.blogspot.com/
2. ODONTOGÊNESE 
A odontogênese é o processo de desenvolvimento dos elementos dentários, onde todos os 
dentes seguem um processo similar, mesmo com suas características distintas. Os germes 
dentários seguem, subsequentemente, as fases de botão, capuz, campânula, coroa e raiz. 
Além disso, os germes dentários podem passas por estas fases em momentos diferentes e 
cada germe dará origem a um único dente. 
Inicialmente há uma interação entre o epitélio oral e o ectomesênquima subjacente, dando 
origem a banda epitelial primária e posteriormente a lâmina dentária. A partir de então, 
segue as fases de botão, capuz, campânula, coroa e raiz. 
Neste primeiro momento presenciamos o aparecimento da banda epitelial primária, que 
posteriormente se subdividirá em lâminas vestibular e dentária. A lâmina vestibular dará 
origem ao fundo de sulco, ou seja, a região vestibular da cavidade oral. A lâmina dentária é 
responsável pela composição dos germes dentários e está porção passará pelas fases de 
botão, capuz, campânula, coroa e raiz, juntamente com o ectomesênquima adjacênte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Acervo - Unichristus 
 
 
 
Fonte: Acervo - Unichristus 
 
 
 
Fase de botão é o início da formação do dente. Há a proliferação das células epiteliais que 
invadem o ectomesênquima. O ectomesênquima apresenta uma discreta condensação de suas 
células em torno da parte mais profunda da esférula epitelial. 
 
Fase de capuz há uma proliferação intensa das células epiteliais. Devido a condensação das 
células ectomesenquimais o botão cresce de forma desigual, sendo assim, responsável pela 
concavidade inferior do capuz. Ao final da fase de capuz podemos observar a porção epitelial, 
denominada de órgão do esmalte, sendo responsável pela formação do esmalte. A face voltada 
para a concavidade é chamada é epitélio interno do órgão do esmalte e a face voltada para a 
convexidade externa do capuz é denominada epitélio externo do órgão do esmalte. As células 
da região central do órgão do esmalte, entre o epitélio externo e interno, são denominadas de 
retículo estrelado. O ectomesênquima torna-se mais condensado, sendo denominado de papila 
dentária, sendo responsável pela formação da dentina e da polpa. O folículo dentário rodeia 
completamente o germe dentário, é responsável pela formação do periodonto de inserção, 
sendo responsável também pela nutrição da porção epitelial do germe dentário. 
Fase de campânula ocorre os processos de morfogênese e diferenciação celular. A concavidade 
do órgão do esmalte torna-se mais acentuada, o epitélio interno (células cilíndricas baixas) e 
externo (células pavimentosas) formam a alça cervical. Entre o epitélio interno e o retículo 
estrelado duas ou três camadas de células pavimentosas que constituem o estrato 
intermediário. No epitélio interno surgem dobras que determina a forma da coroa do dente, 
delineando as cúspides. 
Fonte: Acervo - Unichristus 
 
 
 
Fonte: Acervo - Unichritus 
 
 
 
 
Fonte: Acervo - Unichritus 
 
 
 
Fonte: Acervo - Unichritus 
 
 
 
Fonte: Acervo - Unichritus 
 
 
 
Fase de coroa ocorre a dentinogênese e amelogênese. Há a deposição de dentina e esmalte da 
coroa do futuro dente da região das cúspides para a região cervical. Histologicamente nem 
sempre podemos observar o tecido do esmalte, pois este tecido possui uma composição de 2% 
de matrizorgânica, 1% de água e 97% de matriz inorgânica, que necessita ser desmineralizado 
durante o processamento histológico, diferente da dentina que possui uma composição de 18% 
de matriz orgânica, 12% de água e 70% de matriz inorgânica, assim durante o processamento 
histológico conseguimos visualiza-la de forma mais evidente devido a uma maior quantidade de 
matriz orgânica que apresenta uma coloração mais eosinofílica. 
Fonte: Histologia Bucal Dental - UFSC 
 
 
 
Fonte: Ten Cate – Histologia Oral 8ª Edição, 2013. 
 
 
 
Fase de raiz a proliferação celular na alça cervical origina o diafragma epitelial e a bainha 
radicular de Hertwig. O epitélio interno e externo do órgão do esmalte que constituem a alça 
continuam proliferando para induzir a formação da raiz do dente. Devido a formação óssea na 
região inferior do germe dentário a alça cervical sofre uma dobra, formando o diafragma 
epitelial. As células epiteliais continuam se proliferando que originará a bainha epitelial 
radicular de Hertwig. Com a fragmentação da bainha radicular epitelial torna-se possível o 
contato do folículo dentário com a dentina radicular, após entrar em contato as células 
ectomesenquimais do folículo dentário diferenciam-se em cementoblasto, secretando matriz 
orgânica do cemento. Simultaneamente as células externar do folículo se diferenciam em 
osteoblasto, que formam o osso alveolar, e na região central tornam-se os fibroblastos e 
formam o ligamento periodontal, onde temos também as fibras de Sharpey. 
Fonte: Histologia Bucal Dental - UFSC 
 
 
 
 Fonte: Ten Cate – Histologia Oral 8ª Edição, 2013. 
 
 
 
3. PERIODONTO 
O Periodonto é constituído pelas estruturas que participam na sustentação dos dentes na maxila 
e na mandíbula, podendo ser dividido em periodonto de inserção/sustentação e periodonto de 
proteção. 
 
O periodonto de inserção/sustentação é composto pelo cemento, ligamento periodontal e osso 
alveolar. Essas estruturas têm origem do folículo dentário. 
O periodonto de proteção é composto pela gengiva e divide-se clinicamente em três porções: 
gengiva marginal ou livre, gengiva inserida e gengiva papilar ou interdentária. Essa estrutura tem 
origem através da fusão do epitélio reduzido do órgão do esmalte com o epitélio da mucosa 
oral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PERIODONTO DE PROTEÇÃO 
GENGIVA: 
Classificação do tecido epitelial: 
Fonte: Ten Cate – Histologia Oral 8ª Edição, 2013. 
 
 
 
Fonte: Acervo - Unichritus 
 
 
 
ESPAÇO BIOLÓGICO 
Espaço biológico é o espaço virtual existente na vertente interna do periodonto de proteção, 
compreendido entre o pico gengival e a crista óssea alveolar. É preenchido pelos tecidos moles 
que compõem as distâncias biológicas, pelo epitélio sulcular, pelo epitélio juncional e pela 
inserção conjuntiva. Tem um comprimento mínimo necessário no sentido axial de 
aproximadamente 3 milímetros que permite o arranjo biológico da área. A existência do espaço 
biológico é condição fundamental para a existência das distâncias biológicas (Lanza et al., 2003). 
Devemos ressaltar que o sulco gengival não faz parte do espaço biológico, mas compõe as 
distâncias biológicas. 
 
Divisão das áreas do espaço biológico: 
 
O PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO/INSERÇÃO 
CEMENTO: 
O cemento é um tecido conjuntivo mineralizado, avascular e que tem a função de ancorar o 
tecido gengival e as fibras do ligamento periodontal ao elemento dentário. 
 
Suas principais células são: os cementoblastos e cementócitos. 
 
O cemento pode ser classificado da seguinte forma: 
- Cemento celular: formado durante o período pós-eruptivo e durante certas exigências 
funcionais, como por exemplo a mastigação ou trauma oclusal, este tecido contém 
cementócitos em suas lacunas dentro da matriz do cemento. O cemento celular se encontra 
principalmente na região apical e na furca dos elementos dentários multirradiculares. 
 
- Cemento acelular: formado antes mesmo da erupção do dente e não possui células no 
interior da sua matriz. O cemento celular se localiza principalmente circundando as raízes dos 
elementos dentários, no teço cervical e médico, com exceção do terço apical e regiões furca. 
Fonte: Acervo - Unichritus 
 
 
 
O cemento ainda pode ser classificados como fibrilar, quando possuem fibras do ligamento 
periodontal ancoradas no tecido, ou afibrilar quando não possuem a presença dessas fibras. 
 
 
LIGAMENTO PERIODONTAL: 
O ligamento periodontal se encontra entre o osso alveolar e o cemento, tem a função de 
amortecer as forças mastigatórias e sua principal células são os fibroblastos. Sua ancoragem no 
elemento dentário ocorre durante o processo de erupção e estas fibras podem possuir diversas 
direções diferentes, que serão identificadas conforme a região ou a sua disposição. 
Fonte: UNESP: Câmpus de Araçatuba - Faculdade de Odontologia 
 
Fonte: http://yelpclassaction.info 
 
http://yelpclassaction.info/
 
Exemplificação do processo de formação e inserção das fibras do ligamento 
periodontal durante o processo de erupção do elemento dentário: 
 
 
Nomenclatura das fibras do ligamento periodontal confrome as sua oritanção ou disposição 
na região radicular dos elementos dentário: 
 
 
 
Fonte: Ten Cate – Histologia Oral 8ª Edição, 2013. 
 
 
 
Fonte: Ten Cate – Histologia Oral 8ª Edição, 2013. 
 
 
 
OSSO ALVEOLAR: 
O osso alveolar possuía a função de sustentação e fixação do elemento dentário, suas principasi 
células são os Osteócitos,Osteoblastos e Osteoclásto. Este tecido se localiza ao redor dos 
elementos dentários e também é um ponto de ancoragem para as fibras do ligamento 
periodontal. 
 
Fonte: http://yelpclassaction.info 
 
http://yelpclassaction.info/
4. GLÂNDULAS SALIVARES 
A glândula salivar é composta por parênquima (unidades funcionais; derivadas do ectoderma) 
e estroma (estruturas de suporte; tec. conjuntivo, nervos, vaso sanguíneo e linfaticos). O 
parênquima possui ácinos e ductos. A unidade funcional das glândulas salivares é denominada 
adenômero. 
No corte histológico, as unidades secretoras podem ser compostas por duas formas principais: 
as células serosas (armazenam e secretam proteínas) e arranjam-se em forma esférica. Essas 
células possuem um formato piramidal com o ápice voltado para o lúmen da unidade secretora, 
devido à afinidade com a hematoxilina apresentam caráter basofílico. As células mucosas 
(produção de grandes cadeias de carboidratos) tendem a se arranjar formando túbulos. Essas 
células são piramidais com os núcleos achatados, coradas levemente com hematoxilina-eosina. 
Também podemos observar as células serosas dispostas em forma de semilua envolvendo 
parcialmente uma unidade mucosa. 
Os ductos intercalares são os menores e mais próximos às unidades secretoras, revestidos por 
células cubicas baixas de núcleos centrais e escasso citoplasma. Possuem poucos microvilos 
voltados para a luz do ducto. Os ductos estriados são revestidos por células colunares de núcleo 
central, possuem estriação evidente na região basal. Ductos excretores mais calibroso, as 
regiões próximas aos ductos estriados são constituídas por epitélio pseudoestratificado. Já na 
sua porção interlobular o epitélio muda gradativamente para o tipo estratificado, que vai 
alterando com células caliciformes. 
 
 
 
 
Fonte: Ten Cate – Histologia Oral 8ª Edição, 2013. 
 
 
 
• Glândulas salivares maiores: A parótida é constituída por unidades secretoras terminais 
serosas, a submandibular é uma glândula mista em que predominam as unidades 
secretoras serosas e a sublingual é uma glândula predominantemente mucosa, porém, 
com muitas semiluas serosas. 
 
• Glândulas salivares menores: com exceção da gengiva e da porção anterior do palato 
duro, todas as outras regiões da boca contêm glândulas salivares menores. Sua 
predominância é por unidades secretoras mucosa. A única exceção são as glândulaslocalizadas na base das papilas valadas da língua, que são as únicas glândulas salivares 
menores puramente serosas (Von Ebner). 
 
GLÂNDULA SALIVAR MUCOSA: 
 
GLÂNDULA SALIVAR SEROSA: 
Fonte: Acervo - Unichritus 
 
 
 
Fonte: Acervo - Unichritus 
 
 
 
5. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 
A articulação temporomandibular (ATM) é composta por cabeça e o colo do côndilo da 
mandíbula, a fossa glenóide e a eminência articular da porção escamosa do osso temporal, o 
disco articular, os espaços supra e infra-discais, a membrana sinovial, a cápsula articular e os 
ligamentos associados. A ATM é revestida por uma camada de células indiferenciadas e por uma 
camada mais externa de tecido conjuntivo muito denso. 
A ossificação endocondral ocorre quando as células mesodérmicas se transformam em células 
que produzem cartilagem antes do início da formação do osso. Podemos exemplificar o côndilo 
e o ramo da mandíbula. No jovem a superfície articular do côndilo apresenta quatro camadas, a 
mais externa é a de tecido conjuntivo denso, posteriormente as células indiferenciadas, 
cartilagem hialina e osso. Na articulação de um individuo adulto temos o tecido conjuntivo 
denso, células indiferenciadas, fibrocartilagem e osso. As superfícies articulares do osso 
temporal têm o mesmo revestimento, tecido conjuntivo denso, células indiferenciadas, 
fibrocartilagem e osso. 
O disco articular possui duas porções uma anterior e outra posterior, constituída por tecido 
conjuntivo denso, avascular. Na região posterior do disco podemos observar a zona bilaminar, 
um tecido conjuntivo frouxo muito vascularizado e inervado. É dividido em duas lâminas: a 
inferior, mais delgada que se insere no colo do côndilo e funde-se com a cápsula articular, 
enquanto a superior, mais espessa, é constituída por um tecido conjuntivo que contém fibras 
elásticas e tecido adiposo. 
Membrana sinovial reveste a superfície interna da cápsula articular, é responsável por produzir 
o líquido sinovial que nutre os elementos intra-articulares. Possui uma camada superficial, 
denominada íntima, possui células F, que sintetiza proteínas, glicoproteínas e proteoglicanos e 
outras células M com capacidade fagocítica. A camada subíntima temos tecido conjuntivo 
frouxo, vasos sanguíneos e linfáticos. 
Cápsula articular é um tecido conjuntivo denso vascularizado. É reforçada lateralmente pelos 
ligamentos temporomandibular. 
Ligamentos associados são muito resistentes e inextensíveis, constituído por tecido conjuntivo 
denso modelado. Temos o temporomandibular, estilomandibular e esfenomandibular. 
Fonte: Acervo - Unichritus 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ALLEY, K.; MEELFI, R. Embriologia e histologia oral de Permar. São Paulo: Santos, 2010. 
ARANA, V.; KATCHBURIAN, E. Histologia e Embriologia Oral: Correlações Clínicas. 3° 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
AVERY, J. K. Desenvolvimento e Histologia Bucal. 3° ed. Porto Alegre/São Paulo: 
Artmed/Santos, 2005. 
BAPTISTA, F.; LENCASTRE, J. G. Manual do Formando “Métodos, Técnicas Pedagógicas 
e Suportes Didácticos em Contexto Real de Trabalho ”. Lisboa, 2007. 
BREW, M. C.; FIGUEIREDO, J. A. P. de Histologia geral para a odontologia. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2003. 
FEHRENBACH, M. J.; BATH-BALOGH, M. Anatomia, histologia e embriologia dos dentes 
e das estruturas orofaciais. São Paulo: Manole, 2008. 
PROFFIT, W.R; FIELDS H.W; SARVER, D.M. Ortodontia Contemporânea, 5 ed. Elsevier, 
2013.

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