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Lavagem cirúrgica. Antissepsia. Antissépticos usados, métodos, uso de artefatos e escovas

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Lavagem cirúrgica 1
Lavagem cirúrgica
Anatomia da Pele
Conjunto de tecidos com alta capacidade de auto-reparação
Funções: 
proteção: barreira física contra a entrada de organismos e substâncias. Impede a proliferação bacteriana.
 sensibilidade: receptores sensoriais de pressão, temperatura e toque.
 movimento
 crescimento
Estrutura
camadas:
EPIDERME espessura variável de 0,11mm, porção mais externa.
Função de barreira; reter líquido, calor e substâncias importantes
CAMADAS
Estrato córneo: mais externo, queratinócitos entremeados por adipócitos (primeira barreira de retenção de calor. 
Sofrem descamação diariamente e se orginam na camada basal
Camada Malpighiana: células poliédricas (destaca-se de langerhans), que se unem aos queratinócitos, 
promovendo a secreção de citocinas e células T, compondo o sistema imune da pele.
Camada Germinativa: camada Basal. Celulas basais e melanócitos. 
balanço germinativo: taxa de descamação diretamente para taxa de reprodução; citocinas e fatores de 
crescimento.
DERME espessura de 24mm, presença de vasos sanguíneos e linfáticos, realizam a nutrição do tecido, das 
glândulas sudoríparas, sebáceas e dos folículos pilosos.
CAMADAS 
Derme papilar: mais externa. Tecido conjuntivo. Colágeno e fibras elásticas que se projetam ao longo da derme.
Derme reticular: rede densa de colágeno e fibras e fibras elastinas (fornecem pontos de ligação para as fibras 
musculares.
Ecologia da Pele
A composição microbiana da pele varia de acordo com o gênero, idade, condição clínica de higiene, tempo de 
hospitalização e estação climática.
Colonização da pele por sítio em UFC/cm³ (unidade formadora de colônia)
1.10⁶ - couro cabeludo
1.10⁴ - antebraço
Lavagem cirúrgica 2
3,9.10⁴ - 4,6.10⁶ - mãos de profissionais de saúde
BACTÉRIAS RESISTENTES
camadas profundas da pele, sulcos e áreas com glândulas sebáceas.
Não totalmente eliminado pela antissepsia, diminuidos temporariamente
Baixa virulência, poucas infecções clínicas/cirúrgicas
Coryneobacterium ssp e Propionibacterium ssp (abreviatura para espécies dentro do gênero)
BACTÉRIAS TRANSITÓRIAS
Mais externas, transferidas a pele por contato com fontes externas
Removidas facilmente na higienização
Maior patogenicidade
Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Streptococcus ssp, Proteus ssp e Pseudomonas ssp
ANTISSÉPTICOS
principais relacionados ao ato pré-cirúrgico da lavagem das mãos.
� O grande uso de antissépticos pela classe da saúde impede a recuperação funcional da pele (que é feita 
em seis horas, 50%, o resto em 56 dias) por não dar o tempo necessário para reculperação, gerando 
irritação e ressecamento. Isso é um dos principais fatores da baixa adesão à higienização.
IODÓFOROS
Polivinilpirrolidona iodo PVPI
CLOREXIDINA
biguanida catiônica, mais usado em gluconato de 
clorexidina (mais solúvel)
Lavagem cirúrgica 3
a combinação vem sendo usada por que o PVP 
mantêm as propriedades germicidas do iodo, mas 
diminui as lesões na pele.
Usado em grande escala no Brasil
MAIS USADO PVPI a 10% em solução entérica 1% 
de iodo ativo)- liberação lenta
Formulações para feridas abertas e mucosas, 
dissolvido em solução aquosa: PVPI tópico
Formulações dissolvidas em solução alcoólica: 
limpeza de pele na íntegra
Tempo residual: 23 horas
MECANISMO DE AÇÃO: penetrar a membrana, 
criar complexos de aminoácidos e ácidos graxos, 
prejudicando a síntese proteica e alterando a 
constituição das membranas, inativando a célula.
Ampla ação contra gram positivas, gram-
negativas, bacilos de tuberculose, fungos e 
protozoários. 
Pouca influência a vírus e esporos bacterianos.
Menor eficiência
Provoca irritação (mesmo depois da adição do PVI 
por causa dos repetidos usos), gerando 
dermatites.
Possui índices aceitáveis de redução da flora 
bacteriana, apesar de não ser tão eficiente, por 
isso é usado
gluconato de clorexidina a 0,5% em álcool a 70%
solução detergente não iônica de clorexidina a 4% 
ou 2%
comum uso de 4% de álcool isopropílico associado 
para evitar contaminação por Proteus e 
Pseudomonas
MECANISMO DE AÇÃO adesão e ruptura das 
membranas celulares e dos enveopes virais. 
Atua de forma satisfatória sobre gram-positivas, 
gram-negativas e fungos
Sem ação contra esporos e micobactérias.
Menor ação em vírus não envelopado (sem 
membrana adicional)
efeito mais lento comparado a álcool (germes)
Porém, sua atividade é pouco afetada na presença de 
matéria orgânica, ao contrário do álcool
Atividade reduzida: sabões naturais, surfactantes não 
iônicos e emulsificantes aniônicos.
Atividade germicida por longos períodos
Maior eficiência comparado aos iodóforos, redução 
de UFC, mas não substitui o álcool
Característica hipoalergênica
Possui ação residual, mas perde a capacidade 
germicida em contato com sabão- muito usado 
previamente.
ÁLCOOL
Isopropanol, etanol ou n-propanol.
Sofre maior influência de temperatura e pressão
MECANISMO DE AÇÃO desnaturação de 
proteínas, coagulação proteica.
Depende da proporção álcool-água, que deve ser 
de 6080% de álcool. Depende do solvente.
Excelente atividade contra gram-positivas, gram-
negativas, multirresistentes
Age contra alguns vírus, como o da herpes simples 
e o da imunodeficiência adquirida HIV
OUTRAS SOLUÇÕES
DERIVADOS FENÓLICOS 
Fenol diluído em água.
Efeito atisséptico e desinfetante
Atua em bactérias, dependendo da espécie
Não atua em esporos
EM DESUSO por ser corrosivo e de baixa ação 
germicida
TRICLOSAN
não iônica, incolor e pouco solúvel em água, mas 
solúvel em álcool.
concentração de 0,22%
Usado em detergentes,alcoóis e sabões.
isopropano
etanol
Lavagem cirúrgica 4
Baixa atividade contra esporos, oocistos 
(protozoários) e vírus não envelopados.
Mais eficiente que água e sabão se atividade 
bacteriana
Sterillium gel (etanol a 85% tem maior eficácia em 
maior tempo.
Pode provocar o ressecamento da pele (para 
reduzir isso, são adicionados agentes umectantes, 
emolientes(melhor) ou condicionadores, assim 
como o uso de glicerina)
Muito usado, pode causar ardência, dermatites, 
síndromes urticárias
Problema: altamente inflamáveis, extremamente 
suceptíveis ao meio e voláteis.
Atividade limitada na presença de material 
orgânico, indica-se a lavagem prévia com água e 
sabão.
o n-propanol 60%(norma européia) é apontado, por 
muitos estudos, como o mais eficaz. 
Etanol a 80% indicado pela OMS
MECANISMO DE AÇÃO penetra a célula, alterando a 
membrana plasmática e prejudicando a síntese de 
RNA, de ácidos graxos e proteínas.
Ampla atividade antibacter, mas melhor como 
bacteriostático.
Ação melhor em gram-positivas
Atividade contra micobactérias e candida ssp.
Ação baixa contra fungos e alguns vírus.
HEXCLOROFENO
COMPOSTOS DE AMÔNIA
MÉTODOS
Não há nada absoluto, apenas indicações sobre sua aplicação
O método depende da substância utilizada.
ASPECTOS
Qualidade da ação aplicada
Duração do procedimento
Tempo de aplicação
Durante a história da medicina, concluiu-se que a duração da lavagem pouco influencia na redução comparativa, 
desde 5 minutos até 1,5 minutos 2011
Procedimento
Variáveis: uso de escovas; uso de esponjas para aplicação de produtos; ordem de zonas higienizadas.
ARTEFATOS os estudos não indicam diferença substancial entre o uso de escovas e esponjas.
O uso de Escova deve cair em desuso
Se houverem fragmentos macroscópicos, deve-se usar epsonjas menos lesivas para remover antes da lavagem.
Sequência de Ações
Independe de artefatos
Palma, dorso, unha, espaços interdigitais, antebraço e cotovelo.
Prioriza áreas de maior contato com o paciente.
Com artefatos
 Palma das mãos e dedos
Lavagem cirúrgica 5
 Ponta dos dedos e unhas
 Dorso da mão e dedos
 Espaços interdigitais, do dedo mínimo ao polegar
 Porção anterior do antebraço
 Porção posterior do antebraço
Aplicação da susbtância antisséptica é feita com esponja antes da escovação
ANVISA
Abrir a torneira e moljar as mãos, antebraços e cotovelos
Espalhar o antisséptico pelas trêsáreas (com as mãos ou com a esponja)
escova: limpar sob as unhas
Friccionar as mãos, espaços interdigitais e antebraço por 35 minutos
Enxaguar em sentido mão-cotovelo
Fechar a torneira cfom cotovelo, joelho ou pés
OMS
Lavar as mãos e o antebraço com água e sabão não medicamentoso. Leitos ungueais (de baixo das unhas) e 
unhas com lixa
NÃO INDICA ESCOVAS. Utilizar, se inevitável, descartável.
Aplicação de antisséptico
Esfregar cada lado dos dedos e as façes antero-posteriores por 2 minutos
lavar o anrtebraço sentido pinho-cotovelo por 1 minuto
Lava-se a outra mão
Sentido maior-menor contato
Sem Artefatos
OMS determinou uma sequência específica, usando substâncias à base de álcool
Colocar 5ml 3 push) na palma da mão ESQUERDA, apertando o dispenser com o cotovelo oposto.
Mergulhar os dedos da mão direita para descontaminar as unhas (5s)
Espalhar e esfregar do antebraço até o cotovelo com movimentos circulares, garatindo que cubra a pele 
inteira. Esfregar até evaporar 1015s)
REPETIR na mão DIREITA, apertando o dispenser com o cotovelo esquerdo
Apertar o dispenser novamente, esfregando as mãos ao mesmo tempo, por 2030s
CONCLUSÃO O Brasil está atrasado e com condutas ultrapassadas, não coincidindo com as últimas 
descobertas, dependendo de clorexidina e iodóforos, junto com escovas entr 58 minutos. (a OMS não bloqueia o 
Lavagem cirúrgica 6
uso de nenhum, é importante salientar);

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