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Hipotireoidismo. Tipos: Primário, central. Tratamentos. Diagnósticos e sintomas.

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Hipotireoidismo 1
Hipotireoidismo
Deficiência de hormônio tireoidiano
Possui pouca especificidade de sintomas > gera definição predominantemente bioquímica.
Deficiência de Iodo: Bócio e nódulos tireoidianos, além de hipotireoidismo
Cretinismo: hipotireoidismo extremo em fetos, crianças e bebês.
Epidemiologia
PREVALÊNCIA 
03% e 37% nos EUA
02% e 53% na Europa
Maior em lugares com ingestão relativamente alta e ingestão escassa de iodo
FATORES DE RISCO
Maior frequência em mulheres, adultos 65 anos e em brancos (poucos dados étnicos)
Maior chance em autoimunes: diabetes tipo 1, atrofia gástrica autoimune e doença celíaca
Maior risco para portadores de Síndrome de Down e Síndrome de Turner
Menor risco em tabagistas e etilistas moderados.
GENÉTICA hipotireoidismo congênito
herdabilidade: concentração de TSH é 65% e concentração de tiroxina livre é 2365%
locis(posição específica de um gene no cromossomo): genes relacionados a autoimunidade, genes reguladores 
específicos da tireoide e níveis séricos de TSH na faixa de referência.
Distúrbios monogenéticos(em um único gene): resistência ao TSH por inativação de receptor, disgenesia 
tireoidiana (problema na formação) e disormonogênese (defeito de organificação por defeito no gene de 
peroxidase: não transforma iodo inorgânico em orgânico)
TIPOS
Primário
Tireoide imune crônica Doença de Hashimoto)
TSH elevado
Alta concentração de anticorpos antitireoidianos- peroxidade tireoidiana e antitireoglobulina
Mecanismos: fatores genéticos e ambientais, mas nem todos conhecidos. 
Causas: Deficiência de vitamina D e selênio. Muitos medicamentos: interferon-alfa, talidomida, antiepilépticos, 
segunda linha de tuberculose multiresistente. Lítio. Tratamentos com radioiodo, hemitireoidectomia.
Fumantes tem baixa concentração de anticorpos, mas a incidência da doença aumenta quando cessa o 
tabagismo
Central
Disturbios hipofisários, mas também hipotalâmicos
TSH baixas
[tirodoxina livre] desproporcionalmente baixas
Causa: adenomas hipofisários, disfunção hipofisária/hipotalâmica, apoplexia hipofisária, doença de Sheehan, 
radioterapia, doença genética e infiltrativa.
Hipotireoidismo 2
Periférico
expressão aberrante de enzima deiodenase-3 (inativa o hormônio tireoideano)
Causas: síndromes genéticas raras que levam a sensibilidade reduzida ao hormônio tireoidiano, tumores 
vasculares e fibróticos, tumores estromais gastrointestinais
Sinais e Sintomas
Não há sintomas específicos para o diagnóstico, ainda mais em idosos.
fadiga, letargia, intolerância ao frio, ganho de peso, constipação, 
mudança na voz e pele seca.
15% de Hipotireoidismo autoimune são assintomáticos ou apenas um sintoma
Implicações clinicas relacionadas a quase todos os orgãos 
Cardiovascular:
aumento da resistência vascular
diminuição do débito cardiaco
diminuição da função ventricular esquerda
alterações em marcadores de contratilidade
Lesões miocárdicas
derrames pericárdicos
prevalência mais alta de riscos cardiovasculares
Características de síndrome metabólica: hipertensão, aumento da circunferência da cintura, dislipidemia.
*aumento da concnetração de colesterol total, lipoproteína de baixa densidade e homcisteína.
Hipotireoidismo Agudo
Declínio do humor e da qualidade de vida.
sintomas neurossensoriais, musculoesqueléticos e gastrointestinais
Mortalidade de 40%
Coma mixedematoso
estado mental alterado, hipotermia, letargia progressiva e bradicardia e pode eventualmente resultar em síndrome 
de disfunção de múltiplos órgãos e morte
Flacidez nos olhos e inchaço da face. 
Gel tecidual nos espaços intesticiais, por quantidade elevada de ácido hialurônico e sulfato de condroitina
Hipotireoidismo 3
Longo Prazo?
No subclínico:
maior risco de doença cardíaca coronária e mortalidade (pacientes com maior TSH
Risco aumentado de insuficiência cardíaca (também na concentração de 10mlU/L
Deficiências cognitivas e demências
Doença hepática gordurosa não alcóolica
Mortalidade por câncer
Artrite
Disfunção renal
Diabetes
*Nada comprovado
Diagnóstico
[tiroxina livre] baixa
TSH acima do intervalo de referência (cumum 04 or 40 mIU/L
Variação com a idade (maior com a idade), etnia e sexo.
Tem flutuações circadianas, maior no anoitecer
Variações sazonais, maior no inverno e primavera
Anticorpo peroxidase tireoidiano serve para diagnóstico de hipotireoidismo primário autoimune (mas não muito 
bom para diagnósticar)
Padrão hipoecogênico na ultrassonografia (reflete pouco)
TESTES DE IMUNOENSAIOS
TSH e tiroxina livre
intervalo de referência de percentil (amostras em 100 partes crescentes) 2,5 e 97,5 para a população saudável
Tratamento
levotiroxina, formulação sólida, em jejum
inicia-se o tratamento com a confirmação bioquímica
Não é recomendado genéricos
dose diária ideal: 1,51,8 μg por kg
c/ doença arterial coronariana: 12,525,0 μg por dia (aumentada gradualmente em idosos. Em jovens com pouca 
ou nenhuma comorbidade pode ser direto)
Mulheres em período férfil: aumento da dose para manter o eutireoidismo em 30%
MEDIÇÃO DE TSH
-repetida após 412 semanas
Hipotireoidismo 4
-a cada 6 meses
-se estabilizada, anualmente
Ajustes: dependem de achados laboratoriais
Medição de tri-iodina não é usada para avaliação
Alvos:
normalizar concentração de TSH
Resolver queixas físicas e mentais
Evitar tratamento insuficiente ou excessivo (hipertireoidismo iatrogênico)
3060% tratados com levotiroxina não atingem a concentração esperada.
Terapia combinanda de levotiroxina-liotironina
Quadro de melhora, mas problemas nos estudos ou na adminstração e qualidade dos medicamentos.
não é recomendado pelas diretrizes
pode ser usado em pessoas bioquimicamente bem controladas e que reclamem da monoterapia. 3 meses de 
teste.

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