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* PROFA. ANETE MECENAS O Mundo (Brasil) está Envelhecendo * *A velocidade de envelhecimento populacional de países em desenvolvimento, encontra-se surpreendentemente acelerada; *Espera-se que em 2025 pop. Idosa 15 % da pop. total ( 32 milhões de idosos); *A pop. brasileira crescerá 3,22 vezes, e a de idosos 8,9 vezes (até 2025); *Brasil 6o país do mundo com maior número de idosos *Transição Epidemiológica Brasil e da Expectativa de Vida Pirâmide com base mais estreita e topo mais largo Pirâmide com base mais larga e topo mais estreito *Envelhecimento da população brasileira Fatores Relevantes para o Aumento da População Idosa ✓ das taxas de mortalidade; ✓ da taxa de fecundidade; ✓ Melhores condições de saneamento básico; ✓ Domínio das doenças infecto-contagiosas; ✓ Vacinações sistemáticas; ✓ Terapêuticas avançadas no combate das doenças em geral. * *A transição demográfica transição epidemiológica, com mudanças no perfil de morbimortailidade; *Doenças Infectocontagiosas e Parasitárias 40 % das mortes em 1950; *Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) 30 % da taxa de mortalidade (em 1950, era de 12 %) MS, 2002 - Representa cerca de 30 a 40% da demanda dos serviços de saúde. - Em 2025 projeta-se que a população idosa representará 15% da população brasileira. Demanda dos serviços de saúde em 2020 → 70%???? Impacto do Aumento da População Idosa nos Serviços de Saúde * *Gerontologia + Geriatria o caminho do envelhecimento; *Gerontologia → estudo do envelhecimento natural fatores biológicos, psicológicos e sociológicos; *Geriatria → estudo das doenças crônicasenvelhecimento orgânico diagnóstico e tratamento. * *Processo natural, dinâmico, progressivo e irreversível; *Alterações morfológicas, bioquímicas, fisiológicas, comportamentais e psicossociais; *Modificações inerentes ao envelhecimento perdas progressivas da capacidade de adaptação ao ambiente e prejuízo na forma de se alimentar vulnerabilidade, % de DEP processos de morbimortalidade estado nutricional. ➔ O Brasil e os demais países em desenvolvimento apresentam taxas elevadas de crescimento dessa população Crescente campo de pesquisa e atuação na área de nutrição. Expansão do % de idosos. ➔ da expectativa de vida vem gerando mudanças na distribuição etária da população mundial ➔ Correlação entre o IMC e a mortalidade: Expressa por uma curva em forma de “ U ” . ➔ Aumento da mortalidade associado a IMC abaixo ou acima dos níveis ideais. ➔ O peso associado a maior mortalidade aumenta com a idade ➔ Baixo peso parece ser um fator de risco de mortalidade mais significativo para idosos que o excesso de peso. ➔ DESNUTRIÇÃO • Anemia • Comprometimento da imunidade, infecções • Fratura de fêmur • Maior interação droga x droga e droga x nutrientes • Declínio cognitivo • Fadiga, fraqueza muscular • Hipotensão ortostática • Edema • Úlceras de pressão ➔ OBESIDADE • HAS, Dislipidemias, DAC • Resistência à insulina e DM • Gota • Trombose venosa profunda • Embolia pulmonar • Apnéia do sono • Osteoartrose • Úlceras de pressão • CA (útero, mama, ovário; próstata e colon) • Declínio funcional Estado Nutricional do Idoso Grau de dependência e incapacidade Tempo de convalescença em doenças agudas Risco de morbidade Capacidade imunológica Estado funcional Condição social e psicológica Risco de mortalidade ➔ Boa nutrição na infância e vida adulta Otimiza o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção do CÉREBRO, MÚSCULOS, OSSOS, VASOS SANGÜÍNEOS Determina a saúde e a capacidade funcional na velhice. ➔ Grande desafio para sociedade atual: Manter a qualidade de vida e a saúde em uma população em processo de envelhecimento. CMI Manter a qualidade de vida e a saúde em uma população em processo de envelhecimento. ENVELHECIMENTO NORMATIVO PRIMÁRIO: universal, presente em todas as pessoas, geneticamente determinado ou pré-programado. SECUNDÁRIO: resultante da interação entre as influências externas e o indivíduo. É variável entre indivíduos em diferentes meios (decorrente de fatores geográficos, cronológicos e culturais). SENESCÊNCIA X SENILIDADE ✓ SENESCÊNCIA OU SENECTUDE: resultante do somatório de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas próprias do envelhecimento normal. ✓SENILIDADE: modificações determinadas por afecções que freqüentemente afetam o idoso. ENVELHECIMENTO: COMUM X SAUDÁVEL ✓ Envelhecimento usual ou comum: processo inerente ao envelhecimento + hábitos de vida “insalubres”. São não patológicos, mas de alto risco. ✓ Envelhecimento saudável ou bem-sucedido: os fatores extrínsecos (estilo de vida) → preservação da saúde nesta fase da vida. São de baixo risco e alta função. IDOSO SAUDÁVEL X IDOSO FRÁGIL ✓IDOSO SAUDÁVEL: baixo risco de doenças e de incapacidades funcionais, bom funcionamento físico e mental, vida ativa ✓IDOSO FRÁGIL: Pertence a um grupo de idosos com múltiplas doenças crônicas e com importantes limitações nas AVDs. CAPACIDADE FUNCIONAL (CF): um novo conceito de saúde para o idoso É a habilidade de executar atividades em um padrão considerado como normal, de acordo com comportamentos socialmente construídos (NAGI, 1993) Resultante da interação multi-dimensional entre: ✓ saúde física ✓ saúde mental ✓ independência na vida diária ✓ integração social ✓ suporte familiar ✓ independência econômica ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA (AVD) ✓ Deitar/levantar da cama ✓ Pentear cabelo ✓ Vestir-se ✓ Andar no plano ✓ Ir ao banheiro em tempo ✓ Subir escadas ✓ Comer ATIVIDADES DE VIDA PRÁTICA (AVP - AIVD) ✓ Medicar-se na hora ✓ Andar perto de casa ✓ Fazer compras ✓ Preparar refeições ✓ Cortar unha dos pés ✓ Sair de condução ✓ Fazer a limpeza da casa CLASSIFICAÇÃO DOS IDOSOS QUANTO A CAPACIDADE FUNCIONAL Perda de capacidade funcional em idosos: Importante marcador de institucionalização e morte. Diagnóstico Funcional Força muscular encurtamentos musculares postura marcha equilíbrio controle motor riscos de quedas dispositivos de auxílio à marcha avaliação ambiental mobilidade transferências AVD e AIVD LIMITAÇÃO FUNCIONAL • Idosos dependentes • Idosos independentes AVALIAR OS GRAUS DE DEPENDÊNCIA E DE AUTONOMIA DEPENDÊNCIA: É um estado no qual o indivíduo acredita ser dependente de outros ou de equipamentos que lhe permitam adaptação. INDEPENDÊNCIA: É a capacidade do indivíduo sobreviver sem ajuda de outros. AUTONOMIA: É a capacidade de tomar decisões, livre escolha, autogoverno. Comprometimento do estado nutricional do idosos Alterações anatômicas e funcionais comuns do envelhecimento Processos patológicos Uso de múltiplos medicamentos Situação sócio- econômica e familiar Comprometimento do estado nutricional do idosos * *Dificuldades de distinção de alterações naturais e normais do envelhecimento; *Sinais e Sintomas característicos de doenças; *Vícios de interpretação : 1- Considerar todas as alterações no idoso como inerente ao processo dificuldade de diagnóstico de enfermidades passíveis de tratamento e/ou cura; 2 – Considerar todas as alterações de correntes do processo como doenças tratamento de envelhecimento como catastrófico. * ➢ progressivo massa gordurosa e massa magra (água, tecido ósseo e muscular); ➢Redistribuição do tecido adiposo ( região abdominal e região periférica); ➢ massa muscular atividade física, água corporal, alimentação inadequada, perda de massa celular); ➢ involuntária de massa celular força muscular SARCOPENIA comprometimento da capacidade funcional e autonomia; ➢ necessidade energética. * *10 a 20 % GET : *Após os 40-50 anos: massa muscular, massa óssea, água corporal *Até 70 anos: progressivo do peso ( gord. corporal) *Após 70 anos: peso perda massa magra. ➔ Redução na Taxa de Metabolismo Basal: Possíveis causas → Alterações na composição corporal;→ Redução na atividade física Possíveis causas ➔ Redução na Taxa de Metabolismo Basal: Principais conseqüências alimentares/nutricionais → Necessidade energética menor (para idosos que não possuem doenças com injúria). ➔ Redução da Massa Muscular: Possíveis causas → Menor inervação muscular; → Redução na atividade física CMI * *Acuidade auditiva (convívio social) *Olfato/paladar : - redução da sensibilidade por gostos primários (doce, amargo, ácido e salgado) fatores relevantes na redução da ingestão alimentar. - Atenção : concentração nos sabores ajuste ao paladar alterado. *Acuidade visual (seleção de alimentos inadequada) variedade alimentar. * *Ausência parcial ou total de dentes; *Cáries e Doenças periodontais; *Xerostomia ( 70%) alterações na mastigação, processo digestivo inicial (enzimático e mecânico) ingestão de carnes, frutas e hortaliças cruas. *Redução do fluxo salivar enfermidades e uso de medicamentos (anticolinérgicos); *Candidíase e Mucosite. ➔ Menor Capacidade Mastigatória: Possíveis causas → Ausência de dentes ou presença de cáries e doenças periodontais, decorrentes de higiene oral inadequada ou xerostomia; → Presença de próteses inadaptadas ou em péssimo estado de conservação POSSÍVEIS CAUSAS ➔ Menor Capacidade Mastigatória: Principais conseqüências alimentares/nutricionais → no consumo de alimentos; → Anorexia e Desnutrição PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS ALIMENTARES / NUTRICIONAIS * *Relaxamento da musculatura faríngea e do músculo cricofaríngeo, deficiência do relaxamento inicial do esfíncter superior do esôfago dificuldade de deglutição (comum em DM – Neuropatia periférica); *Disfagia e/ou Odinofagia Broncoaspiração e medo ao deglutir desnutrição (líquidos mais encorpados e textura modificada); *Ulcerações esofágicas e Hérnia de Hiato administração de medicamentos orais (Ex. : Cloreto de K – retido até 10 ‘ no esôfago líquidos ou alimentação) * *Gastrite Atrófica , secreção ácida, hipo ou acloridria Fator Intrínseco (componente indispensável do suco gástrico) absorção de vitamina B12 Anemia Megaloblástica; *Anemia Ferropriva → absorção de Fe dependência de pH adequado (ácido); *Sintomatologia : fadiga extrema, demência, confusão mental, torpor e fraqueza, dispnéia aos pequenos esforços; *Lentificação do esvaziamento gástrico → após 60 anos 3 x mais lento dispepsia, retardo na biodisponibilidade de drogas, sensação de saciedade precoce anorexia. * *Funções digestiva e absortiva prejudicadas; *Integridade funcional morfológica (área absortiva, fluxo sanguíneo intestinal); * incidência de obstipação intestinal tônus muscular e função motora do cólon; *Dieta pobre em fibras, atividade física, eficácia da força de preensão abdominal (problemas de coluna vertebral), reflexo de defecação e da propulsão do cólon; *Uso indiscriminado de laxantes redução da atividade somática e de lesões de células ganglionares. ➔ Constipação intestinal: → na atividade física; → Imobilidade; → nos movimentos peristálticos; → do tonus da musculatura abdominal; → Baixo consumo de alimentos ricos em fibras e água; → Processos patológicos e uso de medicamentos Possíveis causasPossíveis causas Principais conseqüências alimentares/nutricionais → Redução no consumo de alimentos; → Desconfortos GI (flatulência) ➔ Constipação intestinal: Principais conseqüências alimentares/nutricionais Pre e Probióticos * * *Pâncreas, Fígado e Rins; *Pâncreas enzimática e hormonal alterações digestivas e metabólicas significativas (CHO, PTNS e LIP.), além de internalização de substratos (insulina) DM e intolerância à glicose; RI; *Fígado fluxo sanguíneo, dos sais biliares, diâmetro dos hepatócitos prejuízo na saponificação e disgestão lipídica; Ex.: processos de regeneração e/ou manutenção proteica. *Rins fluxo renal alterado, capacidade na excreção de metabólitos e substâncias tóxicas. ➔ Prejuízos na capacidade digestiva e absortiva e alterações no metabolismo dos nutrientes: Possíveis causas → Sensibilidade reduzida da vesícula biliar; → Pequeno decréscimo funcional do fígado (redução das propriedades de regeneração, síntese protéica e gliconeogênese e distúrbios no metabolismo de drogas) POSSÍVEIS CAUSAS ➔ Prejuízos na capacidade digestiva e absortiva e alterações no metabolismo dos nutrientes: → Redução no consumo de alimentos; → Desconfortos gastrintestinais (como plenitude gástrica pós-prandial, eructações); → Desnutrição e deficiências nutricionais (como de Ferro, de Cálcio e de Vitamina B12) Principais conseqüências alimentares/nutricionais Principais conseqüências alimentares/nutricionais → Desidratação Diminuição da sensibilidade à sede: → Disfunção cerebral e diminuição da sensibilidade dos osmorreceptores Possíveis causasPOSSÍVEIS CAUSAS Principais conseqüências alimentares/nutricionais ➔ Fatores Psicológicos / Solidão: Outros fatores relacionados ao estado nutricional e à saúde dos idosos Podendo causar hiporexia ou anorexia Perda do cônjuge e familiares Depressão Isolamento social FATORES RELACIONADOS AO ESTADO NUTRICIONAL E À SAÚDE PODENDO CAUSAR HIPOREXIA E ANOREXIA ➔ Fatores Econômicos : Dificuldades financeiras: Podendo provocar a redução no poder de compra dos alimentos Aposentadoria insuficiente Desemprego Podendo provocar a redução no poder de compra dos alimentos ➔ Fatores Culturais : Mitos, Tabus , Crenças em poções e medicamentos mágicos, Religião. Podendo levar a um consumo inadequado de alimentos Hábitos alimentares baseados em crenças e tradições Podendo levar a um consumo inadequado de alimentos ➔ Presença de doenças: Podendo gerar restrições alimentares e alterações no estado de saúde e nutrição Infecções, DM, H.A.S.,Cardiopatias, Osteoporose, Demências, Câncer Podendo gerar restrições alimentares e alterações no estado de saúde e nutrição necessidades energética e proteicas alteradas alterações nos processos de digestão, absorção e excreção alterações no estado nutricional. ➔ Uso de múltiplos medicamentos: Podendo ocorrer interação entre drogas e nutrientes e efeitos colaterais tais como diarréia, náuseas, vômitos, hiporexia, perda ponderal, desidratação; Diuréticos (K, Zn, Mg); Óleo Mineral (gorduras, vits. lipossolúveis); Antiácidos (Fe, Ca e B12) ➔ Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa ➔ Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Finalidade A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. É alvo dessa política todo cidadão e cidadã brasileiros com 60 anos ou mais de idade. ➔ Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa: a) promoção do envelhecimento ativo e saudável; b) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa; c) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção; d) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa; e) estímulo à participação e fortalecimento do controle social; f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa; g) divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS; h) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; e i) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. ➔ Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Envelhecimento bem sucedido pode ser entendido a partir de seus três componentes: (a) menor probabilidadede doença; (b) alta capacidade funcional física e mental; e (c) engajamento social ativo com a vida (Kalache & Kickbush, 1997; Rowe & Kahn, 1997; Healthy People 2000). O Relatório Healthy People 2000 da OMS enfatiza em seus objetivos: aumentar os anos de vida saudável, reduzir disparidades na saúde entre diferentes grupos populacionais e assegurar o acesso a serviços preventivos de saúde. Além disso, é preciso incentivar e equilibrar a responsabilidade pessoal – cuidado consigo mesmo – ambientes amistosos para a faixa etária e solidariedade entre gerações. As famílias e indivíduos devem se preparar para a velhice, esforçando-se para adotar uma postura de práticas saudáveis em todas as fases da vida (OMS, 2002). ➔ ESTATUTO DO IDOSO ➔ ESTATUTO DO IDOSO É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população; II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas; III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso; IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações; V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência; VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos; ➔ CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA ➔ CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA ➔Alimentação e Nutrição A antropometria é muito útil para o diagnóstico nutricional dos idosos. É um método simples, rápido, de baixo custo e com boa predição para doenças futuras, mortalidade e incapacidade funcional, podendo ser usada como triagem inicial, tanto para diagnóstico quanto para o monitoramento de doenças. Nos procedimentos de diagnóstico e acompanhamento do estado nutricional de idosos, o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), utilizará como critério prioritário a classificação do Índice de Massa Corporal (IMC), recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), considerando os pontos de corte diferentes daqueles utilizados para adultos. ➔ CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA ➔Alimentação e Nutrição Essa diferença deve-se às alterações fisiológicas nos idosos: • o declínio da altura é observado com o avançar da idade, em decorrência da compressão vertebral, mudanças nos discos intervertebrais, perda do tônus muscular e alterações posturais; • o peso pode diminuir com a idade, porém, com variações segundo o sexo. Essa diminuição está relacionada à redução do conteúdo da água corporal e da massa muscular, sendo mais evidente no sexo masculino; • alterações ósseas em decorrência da osteoporose; • mudança na quantidade e distribuição do tecido adiposo subcutâneo. • redução da massa muscular devida à sua transformação em gordura intramuscular, o que leva à alteração na elasticidade e na capacidade de compressão dos tecidos SÍNDROME DA FRAGILIDADE SÍNDROME DA FRAGILIDADE * * QUALIDADE DE VIDA ESTADO FUNCIONAL Sensação geral de bem estar e satisfação; Alimentação e Nutrição melhora na qualidade de vida Habilidades Funcionais e Limitações Físicas; AVD e AIVD * *A importância da consciência alimentar e seu impacto na saúde; *Alimentação variada e balanceada x Limite econômico; *A praticidade dos alimentos industrializados e as mudanças culturais dos hábitos alimentares; *O prazer da alimentação e a construção de escolhas saudáveis. * *DRI → Dietary Reference Intakes (FNB /IOM) *Valores de Referência que apresentam estimativas quantitativas de ingestão de nutrientes indivíduos saudáveis; *Energia : - TMB Harris-Benedict : TMB : 655 + (9,6 x P) + (1,7 x E) – (4,7 x I) TMB : 66 + (13,7 x P) + (5 x E) – (6,8 x I) Onde : TMB – Taxa Metabólica Basal; P – peso atual ou desejável (Kg); E – estatura (cm); I – idade (anos) Equação de Harris-Benedict (1919) – Idosos enfermos GET = TMB x fator de atividade física x fator de lesão x fator térmico Homens TMB = 66 + (13,7x peso[kg]) + (5 x estatura[cm]) – (6,8 x idade [anos]) Mulheres TMB = 665 + (9,6 x peso[kg]) + (1,8 x estatura[cm]) – (4,7x idade [anos]) - Especialmente para enfermos e hospitalizados - Se for o caso acrescentar no cálculo do GET, o fator lesão e o fator térmico (Quadro 1) Fator de atividade (hospitalizado) Fator lesão (lesão, estresse) Fator térmico Acamado = 1,2 Acamado+móvel = 1,25 Deambulando = 1,3 Paciente não-complicado= 1 Pós-operatório câncer=1,1 Fratura= 1,2 Sepse= 1,3 Peritonite= 1,4 Multitrauma reabilitação=1,5 Mutitrauma+ sepse= 1,6 Queimadura 30 a 50%= 1,7 Queimadura 50 a 70% = 1,8 Queimadura 70 a 90% = 2 38oc = 1,1 39oc = 1,2 40oc = 1,3 41oc = 1,4 Quadro 1: Fatores atividade, lesão e térmico utilizados para estimar NE de enfermos Recomendação energética da DRI (2002/2005) Necessidade Energética Estimada (NEE) Idade > 19anos Homens NEE = 662 – (9,53 × idade[anos] + NAF × (15,91 x peso [kg] + 539,6 x altura[m]) Mulheres NEE = 354 – (6,91 × idade[anos] + NAF × (9,36 x peso [kg] + 726 x altura[m]) Categoria Valores do NAF Homens Mulheres Sedentário Pouco ativo Ativo Muito ativo 1,00 1,11 1,25 1,48 1,00 1,12 1,27 1,45 CARBOIDRATOS - Função: energia primária (glicogênese hepática e muscular), poupar as proteínas - Idosos: Intolerância aos CHO simples Possíveis causas: dieta habitual,atividade física, resistência insulínica (envelhecimento) - Preferir CHO complexos ( para aumentar a oferta de fibras e vitaminas complexo B) ao invés dos CHO simples. - DRI (2002/2005) AMDR = 45 a 65% do VET ou 4 a 6g/Kg/d PROTEÍNAS - Maior componente estrutural de todas as células; - Processos inflamatórios e infecciosos, doenças crônicas e agudas e ↑ catabolismo devido ao envelhecimento eficiência de utilização da proteína dietética e ↑ excreção de N Oferta de ptn de alto valor biológico + adequação na dieta; - Importante !!! - controle na ingestão ptca TFG e redução de néfrons - OMS (2003): 10 a 15% do VET - Evitar excesso de proteínas (sobrecarga renal, redução na absorção tubular de Ca excreção urinária de Ca - Hipercalciúria) Recomendações protéicas das DRI (2002/2005) RDA= 0,8g/kg/dia ; 1,0 g/Kg/d BN + UL= não disponível AMDR= 10 a 35% do VET LIPÍDEOS - Maior fonte energética; - Melhor biodisponibilidade de vitaminas liposslúveis -Evitar excesso devido ao comprometimento da digestão e absorção de lipídeos -OMS (2003): 15 a 30% do VET -Ácidos graxos saturados 10%, ác. graxos polinsaturados de 6 a 10%, ác. graxos monoinsaturados 7% -Colesterol < 300 mg/dia, e em hipercolesterolemia < 200mg/dia -DRI (2002/2005): AMDR= 20 a 35% do VET ou 1 a 2g/d Idade > 51 anos: ácido graxo linoléico (ω6) = 14g/dia homens e 11g/dia mulheres ácido graxo linolênico (ω3) = 1,6g/dia homens e 1,1g/dia mulheres FIBRAS - Função: minimizar efeitos da constipação (freqüente nosidosos), normalizar níveis de glicose, reduzir níveis de colesterol. - Grandes quantidades causam prejuízo na absorção de alguns minerais, como ferro, zinco, cobre e magnésio - American Dietetic Association recomenda 20 a 35g/dia adultos e idosos - DRI (2002/2005) – 14g / 1.000kcal Idade > 51anos Homens = AI= 30g/dia Mulheres= AI= 21g/dia *MICRONUTRIENTES VITAMINAS : Maior importância: Vitaminas do Complexo B, vitaminas B6, B12, vitaminas C, ácido fólico , Vitamina A (retinol e carotenóides), D, E e K - VITAMINA D - 3 hidroxilações importantíssimas absorção de cálcio; - 7 colecalciferol; 25 (OH)D2; 1-25(OH)D3; - Idosos institucionalizados < exposição luz solar < níveis de vitamina D; - Metabolismo alterado pelo uso de esteróides; - Envelhecimento - reduz capacidade de produzir vitamina D; - Recentemente DM, RI, SM, Obesidade, HAS, Dislipidemias; - Excesso de suplementos de vitamina D calcificação de tecidos moles; - Fontes : manteiga, nata, gema de ovo, fígado, peixes. VITAMINA E -Prevenção de danos nas membranas, inibe peroxidação de LDL; -Dados inconclusivos: redução da progressão da doença de Alzheimer X suplementação de vitamina E. VITAMINA K - Coagulação sanguínea; - Sintetizada pela microflora basteriana intestinal; - Alterações na síntese : sulfas e antibióticos; anticoagulantes. VITAMINA C - Efeito antioxidante - Idosos: níveis séricos de ác. ascórbico ingestão de alimentos fontes; - necessidades em situações de estresse e uso de medicamentos; - Redução do risco da degeneração macular Catarata (150 a 250 mg/d) - Recomendação de vitamina C (DRI, 2000) adicional de 35mg/dia para fumantes; - UL → 2g/d; - Efeitos Adversos Diarréia osmótica e distúrbio GI. - Acloridria gástrica do idoso absorção de ác. fólico e Vitamina B12; - Deficiência de vitamina B6, B12 e Ác. Fólico homocisteína risco de doenças crônico-degenerativas; Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson; - Vegetarianos restritos = suplementação de vitamina B12; - Alcoolistas= suplementação de vitamina B1; - Não é recomendada a ingestão de suplementos vitamínicos p/ idosos com dieta adequada. MINERAIS CÁLCIO: - Desenvolvimento e preservação da massa óssea densidade mineral óssea; - Controle da hipertensão arterial; Regulação de débitos cardíacos, tônus muscular, coagulação sanguínea; - Fatores que afetam a absorção : ➢ ingestão; teor porteico hipercalciúria; ➢ fibras absorção de Ca; ➢ Medicamentos : diuréticos e antiácidos (pp, Hidróxido de Alumínio) reabsorção de Ca e depleção de P; ➢ Redução de Lactase deficiência enzimática digestão prejudicada e absorção; além de depleção de P; ➢ Hipo ou acloridria absorção de Ca (meio ácido); - Fontes : leite e derivados; ATENÇÃO !!! - Baixa disponibilidade hortaliças verde – escuras presença de ácido oxálico redução na absorção. FÓSFORO : - Ossos e dentes; - Metabolismo de CHO, contração muscular e síntese de ATP; - Absorção é com uso excessivo de álcool, antiácidos (como alumínio e fosfato) e carbonato de cálcio. Fontes: nozes e sementes, e hortaliças de folhas verdes; Atenção !!! Cereais e leguminosas disponibilidade (ácido fítico). FERRO - Deficiência pode ser causada pela redução da ingestão de alimentos fontes ou pela perda de sangue gastrointestinal (úlcera, câncer), uso de antiinflamatórios esteróides e uso de antiácidos ou redução da acidez gástrica - Fe heme e Fe n heme; - Fator Intrínseco acidez gástrica; - Cálcio Fe absorção Atenção !!! Suplementação Osteoporose ZINCO -Antioxidante, fortalecimento do sistema imunológico, cicatrização tecidual. -Deficiência: baixa imunidade, perda de paladar, olfato e apetite, dermatite Fontes: Cereais integrais, carnes, nozes, leguminosas, mariscos e levedos. MAGNÉSIO -Função como ativador de diversas enzimas - Idosos = ingestão, absorção intestinal e > excreção urinária de Mg - Deficiência de Mg fator de risco para osteoporose Fontes: Nozes e sementes, leguminosas e hortaliças de folhas verdes. OBSERVAÇÃO: - Usuários de diuréticos: > ingestão de K, Mg, e vitaminas hidrossolúveis; - Risco do uso abusivo de suplementos: função hepática e função renal > risco de toxidade Selênio: - Proteção contra radicais livres; - Ação antioxidante; - Participa da síntese das imunoglobulinas; - incidência de Câncer de cólon; - Fontes : Castanha do Pará, peixes e frutos do mar, rim, fígado, carne bovina, aves. HOMENS MULHERES 51-70 anos > 70 anos 51-70 anos > 70 anos VIT. A (ug/d) 900 900 700 700 VIT. C (mg/d) 90 90 75 75 VIT. D (ug/d) 10 15 10 15 VIT. E (mg/d) 15 15 15 15 VIT. K (ug/d) 120 120 90 90 VIT. B6 (mg/d) 1,7 1,7 1,5 1,5 VIT. B12 (ug/d) 2,4 2,4 2,4 2,4 FOLATO (ug/d) 400 400 400 400 CÁLCIO (mg/d) 1200 1200 1200 1200 COBRE (ug/d) 900 900 900 900 FERRO (mg/d) 8 8 8 8 MAGNÉSIO (mg/d) 420 420 320 320 FÓSFORO (mg/d) 700 700 700 700 SELÊNIO (ug/d) 55 55 55 55 ZINCO (mg/d) 11 11 8 8 RDI’s – Vitaminas e Minerais; IOM, 2004 * DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA AS PESSOAS IDOSAS (Ministério da Saúde) *1º passo: faça pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. não pule as refeições! *2º passo: inclua diariamente 6 porções do grupo dos cereais, tubérculos, nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural. *3º passo: coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches *4º passo: coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, 5 vezes/semana. *5º passo: consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retire a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação. *6º passo: consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. *7º passo: evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação. Coma-os, no máximo, 2 vezes/ semana. *8º passo: diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa *9º passo: beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água/dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições. *10º passo: pratique pelo menos 30 min de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo. *O que é ser Idoso? * * *SARCOPENIA : * força muscular; * performance física; * qualidade de vida. OBESIDADE SARCOPÊNICA * * *O que é? *Qual sua importância? *Como pode ser diagnosticada? *Como pode ser tratada? * *Fragilidade: Facilmente quebrável ou destrutível; que provavelmente fracassa ou morre rapidamente; particularmente susceptível às doenças; com força ou capacidade diminuída; fraco, leve,fino, tênue. Dicionário Michaelis *Síndrome biológica de diminuição da capacidade de reserva homeostática do organismo e da resistência aos estressores, que resulta em declínios em múltiplos sistemas fisiológicos, causando vulnerabilidade e desfecho clínico adverso. Fried et al, J. Geront, 2001. * *Incapacidade deficiências, limitações no desempenho de atividades e restrições na participação social, associadas aos estados de saúde. *Comorbidades Coexistência de duas ou mais entidades clínicas distintas. * *Sistema muscular-esquelético; *Desrregulaçãoneuro-endócrina; *Disfunção imunológica; *Inadequação da oferta de nutrientes em relação às necessidades. * *Sarcopenia e fatores metabólicos relacionados; *Aterosclerose (reduz VO2 máx.); *Déficit cognitivo; *Desnutrição (anorexia). Morley at al.2002. * *Perda de peso não intencional ≥ 4,5kg ou5% peso corporal no ano anterior; *Exaustão: auto relato de fadiga; *Diminuição da força de preensão(mão dominante ajustada segundo gênero e IMC); *Baixa atividade física; *Lentidão na velocidadeda marcha . * J Ger Med Sci, 2001 *O que pode e o que não pode! *Fórmulas manipuladas: fitoterápicos * *Vamos prescrever? * *Perda de peso não intencional; *Fraqueza muscular; *Fadiga ou exaustão; * Inatividade; *Aceitação alimentar reduzida; *Sarcopenia; *Osteopenia; *Descondicionamento; *Velocidade de marcha reduzida; *Anormalidade do balanço e marcha instável; *Desnutrição; *Metabolismo energético alterado; *Distribuição corporal alterada; *Vulnerabilidade à infecções/traumas. * Hospitalização Funcionalidade Morte Institucionalização Fragilidade Morley et al., 2002 * *Diminuição de albumina; *Proteínas modificadas; *Diminuição de colesterol; *Diminuição de micro e macronutrientes. * *Perda de independência; *Quedas e fraturas; * Incapacidades; *Piora do balanço e marcha; *Co-morbidades; * Imobilizações; *Sobrecarga do cuidador. * *Reposição hormonal; *Programa de exercícios; *Tratamento efetivo das co-morbidades; *Suporte social adequado. * *Idosos com IMC 21 Kg/m2 → 32 a 38 Kcal/Kg; *Evolução → 20 Kcal/Kg/d; *Evitar “Overfeeding”; *Prevenir Intercorrências → Diarréia, Distensão e Desnutrição. Clinical Nutrition (2007), 26, 16-24 * *Anamnese detalhada das alterações fisiológicas; *Precisão no registro do consumo alimentar; *Alterações bioquímicas e antropométricas específicas. * *Avaliação isolada pouca utilidade clínica; *Avaliação temporal velocidade de perda de peso principais marcadores de desnutrição; *Importante !!! - Avaliar a perda ponderal e em quanto tempo ! * TEMPO PERDA PONDERAL IMPORTANTE % PERDA PONDERAL GRAVE % 1 Semana 1 a 2 ≥ 2 1 Mês < 5 ≥ 5 3 Meses < 7,5 ≥ 7,5 6 Meses < 10 ≥ 10 Fonte : Blackburn, G.L. et al., 1977; Chemin & Mura, 2007 % de mudança de Peso =[(PU – PA) PU] x 100 * *Ferramenta utilizada para avaliar indivíduos 65 anos risco de DEP ou em DEP; *A soma dos escores da MNA identificação do estado nutricional e screening * *Indicador razoável, devendo estar complementado com outros indicadores mais específicos; *Pontos de Corte : IMC Classificação do Estado Nutricional < 22 kg/m2 DESNUTRIÇÃO 22 – 27 Kg/m2 EUTROFIA > 27 Kg/m2 OBESIDADE Fonte : NSI, 1994 * *Prática e útil na monitorização do estado nutricional; *Riscos para DCV : *Mulheres - 80 cm; *Homens - 90 cm. * *Indicador de reserva calórica e proteica; *Distribuição em percentis; *Desnutrição P5 *Obesos P85 * *Segundo a OMS, é a medida mais sensível da massa muscular de idosos; *Declínio alterações na massa magra; *Alterações da MM idade atividade física; *Muito indicada para pacientes acamados perda proteica grave; *Ponto de Corte : 31 cm (ambos os sexos). * *Indicador de reserva calórica; *Pontos de Corte : *Desnutrição P5 *Obesos P85 * *Dinamometria indicador de Funcionalidade; * força de preensão desnutrição perda massa magra (pp, idosos acamados, hospitalizados e institucionalizados); *Sensível para depleção proteica 85 %; *Inexistência de pontos de corte; *Indicador de DEP. * *Estudo de casos: alimentos funcionais * *RECEITAS FUNCIONAIS PARA IDOSOS: das DCNTs a recuperação do estado nutricional * *Prevenção e/ou controle da DEP em idosos META toda a Equipe de Saúde; *Aplicação de métodos de avaliação nutricional fidedignos Screening Nutricional; *Vigilância Nutricional, Intervenção Precoce e Reavalição; *Implementação de Intervenção Adequada melhorar o estado nutricional e a qualidade de vida destes indivíduos ! “Seria mais importante focalizar como alvo, a prevenção das perdas funcionais ao invés da mortalidade,e a qualidade de vida ao invés da longevidade,salientando a importância de programas continuados de promoção de saúde” Rockwood K. 2005. Alimentação e hábitos de vida saudáveis Melhor qualidade de vida !!! MUITO OBRIGADA !!! E-mail ethelsouzasantostel@gmail.com Tel.: 982682716
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