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*
PROFA. ANETE MECENAS
O Mundo (Brasil) está Envelhecendo
*
*A velocidade de envelhecimento populacional de países em 
desenvolvimento, encontra-se surpreendentemente acelerada;
*Espera-se que em 2025  pop. Idosa  15 % da pop. total ( 32 
milhões de idosos);
*A pop. brasileira crescerá 3,22 vezes, e a de idosos 8,9 vezes (até 
2025);
*Brasil  6o país do mundo com maior número de idosos
*Transição Epidemiológica 
Brasil e  da Expectativa de Vida
Pirâmide com base mais estreita e 
topo mais largo
Pirâmide com base mais larga e 
topo mais estreito
*Envelhecimento da população 
brasileira
Fatores Relevantes para o 
Aumento da População Idosa
✓  das taxas de mortalidade;
✓  da taxa de fecundidade;
✓ Melhores condições de saneamento básico;
✓ Domínio das doenças infecto-contagiosas;
✓ Vacinações sistemáticas;
✓ Terapêuticas avançadas no combate das doenças 
em geral.
*
*A transição demográfica  transição epidemiológica, com 
mudanças no perfil de morbimortailidade;
*Doenças Infectocontagiosas e Parasitárias  40 % das mortes 
em 1950; 
*Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)  30 % da taxa 
de mortalidade (em 1950, era de 12 %)
MS, 2002
- Representa cerca de 30 a 40% da demanda dos 
serviços de saúde.
- Em 2025 projeta-se que a população idosa 
representará 15% da população brasileira.
Demanda dos serviços de saúde em 2020 →
70%????
Impacto do Aumento da 
População Idosa nos Serviços de 
Saúde
*
*Gerontologia + Geriatria  o caminho do envelhecimento;
*Gerontologia → estudo do envelhecimento natural fatores 
biológicos, psicológicos e sociológicos;
*Geriatria → estudo das doenças crônicasenvelhecimento 
orgânico  diagnóstico e tratamento.
*
*Processo natural, dinâmico, progressivo e irreversível;
*Alterações morfológicas, bioquímicas, fisiológicas, 
comportamentais e psicossociais;
*Modificações inerentes ao envelhecimento  perdas 
progressivas da capacidade de adaptação ao ambiente e 
prejuízo na forma de se alimentar   vulnerabilidade,  % 
de DEP  processos de morbimortalidade  estado 
nutricional.
➔ O Brasil e os demais países em
desenvolvimento apresentam taxas elevadas de
crescimento dessa população
Crescente campo de pesquisa e 
atuação na área de nutrição.
Expansão do % de idosos.
➔  da expectativa de vida vem gerando
mudanças na distribuição etária da população
mundial
➔ Correlação entre o IMC e a mortalidade:
Expressa por uma curva em forma de “ U ” .
➔ Aumento da mortalidade associado a IMC
abaixo ou acima dos níveis ideais.
➔ O peso associado a maior mortalidade
aumenta com a idade
➔ Baixo peso parece ser um fator de risco de
mortalidade mais significativo para idosos que o
excesso de peso.
➔ DESNUTRIÇÃO
• Anemia
• Comprometimento da imunidade, infecções
• Fratura de fêmur
• Maior interação droga x droga e droga x nutrientes
• Declínio cognitivo
• Fadiga, fraqueza muscular
• Hipotensão ortostática
• Edema
• Úlceras de pressão
➔ OBESIDADE
• HAS, Dislipidemias, DAC
• Resistência à insulina e DM
• Gota
• Trombose venosa profunda
• Embolia pulmonar
• Apnéia do sono
• Osteoartrose
• Úlceras de pressão
• CA (útero, mama, ovário; próstata e colon)
• Declínio funcional
Estado
Nutricional
do Idoso
Grau de 
dependência e
incapacidade
Tempo de 
convalescença
em doenças agudas
Risco de
morbidade
Capacidade
imunológica
Estado
funcional
Condição
social
e psicológica
Risco de 
mortalidade
➔ Boa nutrição na infância e vida adulta
Otimiza o crescimento, o desenvolvimento e a 
manutenção do CÉREBRO, MÚSCULOS, 
OSSOS, VASOS SANGÜÍNEOS
Determina a saúde e a 
capacidade funcional na velhice.
➔ Grande desafio para sociedade atual:
Manter a 
qualidade de vida
e a saúde em uma 
população em 
processo de
envelhecimento.
CMI
Manter a 
qualidade de vida
e a saúde em uma 
população em 
processo de
envelhecimento.
ENVELHECIMENTO NORMATIVO
PRIMÁRIO: universal, presente em todas as pessoas,
geneticamente determinado ou pré-programado.
SECUNDÁRIO: resultante da interação entre as influências externas e o
indivíduo. É variável entre indivíduos em diferentes meios
(decorrente de fatores geográficos, cronológicos e culturais).
SENESCÊNCIA X SENILIDADE
✓ SENESCÊNCIA OU SENECTUDE: resultante do somatório de alterações
orgânicas, funcionais e psicológicas próprias do envelhecimento
normal.
✓SENILIDADE: modificações determinadas por afecções que
freqüentemente afetam o idoso.
ENVELHECIMENTO: COMUM X SAUDÁVEL
✓ Envelhecimento usual ou comum: processo
inerente ao envelhecimento + hábitos de vida
“insalubres”.
São não patológicos, mas de alto risco.
✓ Envelhecimento saudável ou bem-sucedido: os
fatores extrínsecos (estilo de vida) → preservação
da saúde nesta fase da vida.
São de baixo risco e alta função.
IDOSO SAUDÁVEL X IDOSO FRÁGIL
✓IDOSO SAUDÁVEL:
baixo risco de doenças e de incapacidades
funcionais, bom funcionamento físico e mental,
vida ativa
✓IDOSO FRÁGIL:
Pertence a um grupo de idosos com múltiplas
doenças crônicas e com importantes limitações nas
AVDs.
CAPACIDADE FUNCIONAL (CF): um novo conceito de saúde para o idoso
É a habilidade de executar atividades em um padrão considerado como normal, 
de acordo com comportamentos socialmente construídos (NAGI, 1993)
Resultante da interação multi-dimensional entre:
✓ saúde física
✓ saúde mental
✓ independência na vida diária
✓ integração social
✓ suporte familiar 
✓ independência econômica
ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA (AVD)
✓ Deitar/levantar da cama
✓ Pentear cabelo
✓ Vestir-se
✓ Andar no plano
✓ Ir ao banheiro em tempo
✓ Subir escadas
✓ Comer
ATIVIDADES DE VIDA PRÁTICA (AVP - AIVD)
✓ Medicar-se na hora
✓ Andar perto de casa
✓ Fazer compras
✓ Preparar refeições
✓ Cortar unha dos pés
✓ Sair de condução
✓ Fazer a limpeza da casa
CLASSIFICAÇÃO DOS IDOSOS QUANTO A CAPACIDADE 
FUNCIONAL
Perda de capacidade funcional em idosos: Importante
marcador de institucionalização e morte.
Diagnóstico
Funcional
Força muscular
encurtamentos musculares
postura
marcha
equilíbrio
controle motor
riscos de quedas
dispositivos de auxílio à 
marcha
avaliação ambiental
mobilidade
transferências
AVD e AIVD
LIMITAÇÃO
FUNCIONAL
• Idosos dependentes
• Idosos independentes
AVALIAR OS GRAUS DE DEPENDÊNCIA E DE 
AUTONOMIA
DEPENDÊNCIA: É um estado no qual o indivíduo
acredita ser dependente de outros ou de
equipamentos que lhe permitam adaptação.
INDEPENDÊNCIA: É a capacidade do indivíduo
sobreviver sem ajuda de outros.
AUTONOMIA: É a capacidade de tomar decisões,
livre escolha, autogoverno.
Comprometimento do
estado nutricional 
do idosos
Alterações anatômicas e funcionais 
comuns do envelhecimento 
Processos 
patológicos
Uso de 
múltiplos 
medicamentos
Situação sócio-
econômica e 
familiar
Comprometimento do
estado nutricional 
do idosos
*
*Dificuldades de distinção de alterações naturais e normais do 
envelhecimento;
*Sinais e Sintomas característicos de doenças;
*Vícios de interpretação :
1- Considerar todas as alterações no idoso como inerente ao processo 
 dificuldade de diagnóstico de enfermidades passíveis de 
tratamento e/ou cura;
2 – Considerar todas as alterações de correntes do processo como 
doenças  tratamento de envelhecimento como catastrófico.
*
➢ progressivo massa gordurosa e  massa magra (água, tecido 
ósseo e muscular);
➢Redistribuição do tecido adiposo ( região abdominal e  região 
periférica);
➢ massa muscular  atividade física, água corporal, 
alimentação inadequada, perda de massa celular);
➢ involuntária de massa celular   força muscular 
SARCOPENIA  comprometimento da capacidade funcional e 
autonomia;
➢ necessidade energética.
*
*10 a 20 %   GET :
*Após os 40-50 anos:  massa muscular,  massa óssea,  água 
corporal
*Até 70 anos:  progressivo do peso ( gord. corporal)
*Após 70 anos:  peso  perda massa magra.
➔ Redução na Taxa de Metabolismo Basal:
Possíveis causas
→ Alterações na 
composição corporal;→ Redução na atividade 
física
Possíveis causas
➔ Redução na Taxa de Metabolismo Basal:
Principais conseqüências
alimentares/nutricionais 
→ Necessidade 
energética menor 
(para idosos que não 
possuem doenças 
com injúria).
➔ Redução da Massa Muscular:
Possíveis causas
→ Menor inervação muscular;
→ Redução na atividade física
CMI
*
*Acuidade auditiva (convívio social)
*Olfato/paladar : - redução da sensibilidade por gostos 
primários (doce, amargo, ácido e salgado)  fatores 
relevantes na redução da ingestão alimentar.
- Atenção :  concentração nos sabores  ajuste ao paladar 
alterado.
*Acuidade visual (seleção de alimentos inadequada)  
variedade alimentar.
*
*Ausência parcial ou total de dentes;
*Cáries e Doenças periodontais;
*Xerostomia ( 70%)  alterações na mastigação, processo 
digestivo inicial (enzimático e mecânico)   ingestão de 
carnes, frutas e hortaliças cruas.
*Redução do fluxo salivar  enfermidades e uso de 
medicamentos (anticolinérgicos);
*Candidíase e Mucosite.
➔ Menor Capacidade
Mastigatória:
Possíveis causas
→ Ausência de dentes ou presença de cáries e 
doenças periodontais, decorrentes de higiene oral 
inadequada ou xerostomia;
→ Presença de próteses inadaptadas ou em péssimo 
estado de conservação 
POSSÍVEIS CAUSAS
➔ Menor Capacidade
Mastigatória:
Principais conseqüências
alimentares/nutricionais 
→  no consumo de alimentos;
→ Anorexia e Desnutrição 
PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS ALIMENTARES / 
NUTRICIONAIS
*
*Relaxamento da musculatura faríngea e do músculo 
cricofaríngeo, deficiência do relaxamento inicial do esfíncter 
superior do esôfago   dificuldade de deglutição (comum 
em DM – Neuropatia periférica);
*Disfagia e/ou Odinofagia  Broncoaspiração e medo ao 
deglutir  desnutrição (líquidos mais encorpados e textura 
modificada);
*Ulcerações esofágicas e Hérnia de Hiato  administração de 
medicamentos orais (Ex. : Cloreto de K – retido até 10 ‘ no 
esôfago   líquidos ou alimentação)
*
*Gastrite Atrófica ,  secreção ácida, hipo ou acloridria  
Fator Intrínseco (componente indispensável do suco gástrico) 
  absorção de vitamina B12  Anemia Megaloblástica;
*Anemia Ferropriva → absorção de Fe  dependência de pH 
adequado (ácido);
*Sintomatologia : fadiga extrema, demência, confusão mental, 
torpor e fraqueza, dispnéia aos pequenos esforços;
*Lentificação do esvaziamento gástrico → após 60 anos  3 x 
mais lento  dispepsia, retardo na biodisponibilidade de 
drogas,  sensação de saciedade precoce  anorexia.
*
*Funções digestiva e absortiva prejudicadas;
*Integridade funcional morfológica (área absortiva, fluxo 
sanguíneo intestinal);
* incidência de obstipação intestinal   tônus muscular e 
função motora do cólon;
*Dieta pobre em fibras,  atividade física,  eficácia da força 
de preensão abdominal (problemas de coluna vertebral), 
reflexo de defecação e da propulsão do cólon;
*Uso indiscriminado de laxantes  redução da atividade 
somática e de lesões de células ganglionares.
➔ Constipação intestinal:
→  na atividade física;
→ Imobilidade;
→  nos movimentos peristálticos;
→  do tonus da musculatura abdominal;
→ Baixo consumo de alimentos ricos em fibras e água;
→ Processos patológicos e uso de medicamentos
Possíveis causasPossíveis causas
Principais conseqüências
alimentares/nutricionais 
→ Redução no consumo de alimentos;
→ Desconfortos GI (flatulência) 
➔ Constipação intestinal:
Principais conseqüências
alimentares/nutricionais 
Pre e Probióticos
*
*
*Pâncreas, Fígado e Rins;
*Pâncreas   enzimática e hormonal  alterações digestivas 
e metabólicas significativas (CHO, PTNS e LIP.), além de 
internalização de substratos (insulina)  DM e intolerância à 
glicose; RI;
*Fígado   fluxo sanguíneo, dos sais biliares, diâmetro dos 
hepatócitos  prejuízo na saponificação e disgestão lipídica;
Ex.:  processos de regeneração e/ou manutenção proteica.
*Rins  fluxo renal alterado,  capacidade na excreção de 
metabólitos e substâncias tóxicas.
➔ Prejuízos na capacidade
digestiva e absortiva e alterações
no metabolismo dos nutrientes:
Possíveis causas
→ Sensibilidade reduzida da vesícula biliar;
→ Pequeno decréscimo funcional do fígado (redução das 
propriedades de regeneração, síntese protéica e 
gliconeogênese e distúrbios no metabolismo de drogas) 
POSSÍVEIS CAUSAS
➔ Prejuízos na capacidade digestiva e
absortiva e alterações no metabolismo dos
nutrientes:
→ Redução no consumo de alimentos;
→ Desconfortos gastrintestinais (como plenitude 
gástrica pós-prandial, eructações);
→ Desnutrição e deficiências nutricionais (como de 
Ferro, de Cálcio e de Vitamina B12) 
Principais conseqüências alimentares/nutricionais Principais conseqüências alimentares/nutricionais 
→ Desidratação 
Diminuição da sensibilidade à sede:
→ Disfunção cerebral e diminuição da 
sensibilidade dos osmorreceptores 
Possíveis causasPOSSÍVEIS CAUSAS
Principais conseqüências
alimentares/nutricionais 
➔ Fatores Psicológicos / Solidão:
Outros fatores relacionados ao estado nutricional e à saúde 
dos idosos
Podendo causar
hiporexia ou anorexia
Perda do cônjuge e 
familiares
Depressão
Isolamento social
FATORES RELACIONADOS AO ESTADO NUTRICIONAL E À SAÚDE
PODENDO CAUSAR HIPOREXIA E 
ANOREXIA
➔ Fatores Econômicos : 
Dificuldades financeiras:
Podendo provocar a redução 
no poder de compra dos alimentos
Aposentadoria insuficiente 
Desemprego
Podendo provocar a redução 
no poder de compra dos alimentos
➔ Fatores Culturais : Mitos,
Tabus , Crenças em poções e
medicamentos mágicos,
Religião.
Podendo levar a um consumo 
inadequado de alimentos
Hábitos alimentares baseados 
em crenças e tradições
Podendo levar a um consumo 
inadequado de alimentos
➔ Presença de doenças:
Podendo gerar restrições alimentares
e alterações no estado de saúde e nutrição
Infecções, DM, 
H.A.S.,Cardiopatias, 
Osteoporose, Demências, 
Câncer
Podendo gerar restrições alimentares
e alterações no estado de saúde e nutrição  necessidades 
energética e proteicas alteradas  alterações nos processos 
de digestão, absorção e excreção  alterações no estado 
nutricional.
➔ Uso de múltiplos medicamentos:
Podendo ocorrer interação entre 
drogas e nutrientes e efeitos 
colaterais tais como diarréia, 
náuseas, vômitos, hiporexia, perda 
ponderal, desidratação;
Diuréticos (K, Zn, Mg);
Óleo Mineral (gorduras, vits. 
lipossolúveis);
Antiácidos (Fe, Ca e B12)
➔ Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
➔ Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
Finalidade
A finalidade primordial da Política Nacional de
Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e
promover a autonomia e a independência dos
indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas
e individuais de saúde para esse fim, em
consonância com os princípios e diretrizes do
Sistema Único de Saúde. É alvo dessa política
todo cidadão e cidadã brasileiros com 60 anos ou
mais de idade.
➔ Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
Diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa:
a) promoção do envelhecimento ativo e saudável;
b) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
c) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
d) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à
saúde da pessoa idosa;
e) estímulo à participação e fortalecimento do controle social;
f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na
área de saúde da pessoa idosa;
g) divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;
h) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na
atenção à saúde da pessoa idosa; e
i) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
➔ Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
Envelhecimento bem sucedido pode ser entendido a partir de seus três
componentes: (a) menor probabilidadede doença; (b) alta capacidade
funcional física e mental; e (c) engajamento social ativo com a vida (Kalache &
Kickbush, 1997; Rowe & Kahn, 1997; Healthy People 2000). O Relatório
Healthy People 2000 da OMS enfatiza em seus objetivos: aumentar os anos
de vida saudável, reduzir disparidades na saúde entre diferentes grupos
populacionais e assegurar o acesso a serviços preventivos de saúde. Além
disso, é preciso incentivar e equilibrar a responsabilidade pessoal – cuidado
consigo mesmo – ambientes amistosos para a faixa etária e solidariedade
entre gerações. As famílias e indivíduos devem se preparar para a velhice,
esforçando-se para adotar uma postura de práticas saudáveis em todas as
fases da vida (OMS, 2002).
➔ ESTATUTO DO IDOSO
➔ ESTATUTO DO IDOSO
É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas
com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana,
sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou
por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde
física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em
condições de liberdade e dignidade.
Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público
assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à
liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo
único. A garantia de prioridade compreende: I – atendimento preferencial imediato e
individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à
população; II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas
específicas; III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas
com a proteção ao idoso; IV – viabilização de formas alternativas de participação,
ocupação e convívio do idoso com as demais gerações; V – priorização do atendimento
do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que
não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência; VI –
capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia
e na prestação de serviços aos idosos;
➔ CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA
➔ CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA
➔Alimentação e Nutrição
A antropometria é muito útil para o diagnóstico nutricional dos idosos. É um
método simples, rápido, de baixo custo e com boa predição para doenças
futuras, mortalidade e incapacidade funcional, podendo ser usada como
triagem inicial, tanto para diagnóstico quanto para o monitoramento de
doenças. Nos procedimentos de diagnóstico e acompanhamento do estado
nutricional de idosos, o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
(SISVAN), utilizará como critério prioritário a classificação do Índice de Massa
Corporal (IMC), recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS),
considerando os pontos de corte diferentes daqueles utilizados para adultos.
➔ CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA
➔Alimentação e Nutrição
Essa diferença deve-se às alterações fisiológicas nos idosos:
• o declínio da altura é observado com o avançar da idade, em decorrência
da compressão vertebral, mudanças nos discos intervertebrais, perda do
tônus muscular e alterações posturais;
• o peso pode diminuir com a idade, porém, com variações segundo o sexo.
Essa diminuição está relacionada à redução do conteúdo da água corporal e
da massa muscular, sendo mais evidente no sexo masculino;
• alterações ósseas em decorrência da osteoporose;
• mudança na quantidade e distribuição do tecido adiposo subcutâneo.
• redução da massa muscular devida à sua transformação em gordura
intramuscular, o que leva à alteração na elasticidade e na capacidade de
compressão dos tecidos
SÍNDROME DA FRAGILIDADE
SÍNDROME DA FRAGILIDADE
*
*
QUALIDADE DE VIDA
ESTADO 
FUNCIONAL
Sensação geral de bem estar e satisfação;
Alimentação e Nutrição  melhora na qualidade 
de vida
Habilidades Funcionais e 
Limitações Físicas;
AVD e AIVD
*
*A importância da consciência alimentar e seu impacto na 
saúde;
*Alimentação variada e balanceada x Limite econômico;
*A praticidade dos alimentos industrializados e as mudanças 
culturais dos hábitos alimentares;
*O prazer da alimentação e a construção de escolhas 
saudáveis.
*
*DRI → Dietary Reference Intakes (FNB /IOM) 
*Valores de Referência que apresentam estimativas 
quantitativas de ingestão de nutrientes  indivíduos 
saudáveis;
*Energia : 
- TMB  Harris-Benedict :
TMB : 655 + (9,6 x P) + (1,7 x E) – (4,7 x I)
TMB : 66 + (13,7 x P) + (5 x E) – (6,8 x I) 
Onde : 
TMB – Taxa Metabólica Basal; P – peso atual ou desejável (Kg); 
E – estatura (cm); I – idade (anos)
Equação de Harris-Benedict (1919) – Idosos enfermos
GET = TMB x fator de atividade física x fator de lesão x 
fator térmico
Homens
TMB = 66 + (13,7x peso[kg]) + (5 x estatura[cm]) – (6,8 x 
idade [anos])
Mulheres
TMB = 665 + (9,6 x peso[kg]) + (1,8 x estatura[cm]) – (4,7x 
idade [anos])
- Especialmente para enfermos e hospitalizados
- Se for o caso acrescentar no cálculo do GET, o fator lesão e 
o fator térmico (Quadro 1)
Fator de atividade
(hospitalizado)
Fator lesão
(lesão, estresse)
Fator 
térmico
Acamado = 1,2
Acamado+móvel = 
1,25
Deambulando = 
1,3
Paciente não-complicado= 1
Pós-operatório câncer=1,1
Fratura= 1,2
Sepse= 1,3
Peritonite= 1,4
Multitrauma reabilitação=1,5
Mutitrauma+ sepse= 1,6
Queimadura 30 a 50%= 1,7
Queimadura 50 a 70% = 1,8
Queimadura 70 a 90% = 2
38oc = 1,1
39oc = 1,2
40oc = 1,3
41oc = 1,4
Quadro 1: Fatores atividade, lesão e térmico utilizados 
para estimar NE de enfermos 
Recomendação energética da DRI (2002/2005)
Necessidade Energética Estimada (NEE)
Idade > 19anos
Homens
NEE = 662 – (9,53 × idade[anos] + NAF × (15,91 x peso [kg] + 539,6 x altura[m]) 
Mulheres
NEE = 354 – (6,91 × idade[anos] + NAF × (9,36 x peso [kg] + 726 x altura[m])
Categoria Valores do NAF
Homens Mulheres
Sedentário
Pouco ativo
Ativo
Muito ativo
1,00
1,11
1,25
1,48
1,00
1,12
1,27
1,45
CARBOIDRATOS
- Função: energia primária (glicogênese hepática e muscular),
poupar as proteínas
- Idosos: Intolerância aos CHO simples
Possíveis causas: dieta habitual,atividade física,  resistência
insulínica (envelhecimento)
- Preferir CHO complexos ( para aumentar a oferta de fibras e
vitaminas complexo B) ao invés dos CHO simples.
- DRI (2002/2005)
AMDR = 45 a 65% do VET
ou 4 a 6g/Kg/d
PROTEÍNAS
- Maior componente estrutural de todas as células;
- Processos inflamatórios e infecciosos, doenças crônicas e agudas e
↑ catabolismo devido ao envelhecimento   eficiência de
utilização da proteína dietética e ↑ excreção de N
 Oferta de ptn de alto valor biológico + adequação na dieta;
- Importante !!!
-  controle na ingestão ptca   TFG e redução de néfrons
- OMS (2003): 10 a 15% do VET
- Evitar excesso de proteínas (sobrecarga renal, redução na
absorção tubular de Ca  excreção urinária de Ca -
Hipercalciúria)
Recomendações protéicas das DRI (2002/2005)
RDA= 0,8g/kg/dia ; 1,0 g/Kg/d  BN +
UL= não disponível
AMDR= 10 a 35% do VET
LIPÍDEOS
- Maior fonte energética;
- Melhor biodisponibilidade de vitaminas liposslúveis
-Evitar excesso devido ao comprometimento da digestão e absorção de
lipídeos
-OMS (2003): 15 a 30% do VET
-Ácidos graxos saturados  10%, ác. graxos polinsaturados de 6 a 10%, ác.
graxos monoinsaturados 7%
-Colesterol < 300 mg/dia, e em hipercolesterolemia < 200mg/dia
-DRI (2002/2005): AMDR= 20 a 35% do VET ou 1 a 2g/d
Idade > 51 anos:
ácido graxo linoléico (ω6) = 14g/dia homens e 11g/dia mulheres
ácido graxo  linolênico (ω3) = 1,6g/dia homens e 1,1g/dia mulheres
FIBRAS
- Função: minimizar efeitos da constipação (freqüente
nosidosos), normalizar níveis de glicose, reduzir níveis
de colesterol.
- Grandes quantidades causam prejuízo na absorção de alguns
minerais, como ferro, zinco, cobre e magnésio
- American Dietetic Association recomenda 20 a 35g/dia
adultos e idosos
- DRI (2002/2005) – 14g / 1.000kcal
Idade > 51anos
Homens = AI= 30g/dia
Mulheres= AI= 21g/dia
*MICRONUTRIENTES
VITAMINAS : 
Maior importância: Vitaminas do Complexo B, vitaminas B6, B12, 
vitaminas C, ácido fólico , Vitamina A (retinol e carotenóides), D, E e K
- VITAMINA D
- 3 hidroxilações importantíssimas  absorção de cálcio;
- 7 colecalciferol; 25 (OH)D2; 1-25(OH)D3;
- Idosos institucionalizados  < exposição luz solar  < níveis de
vitamina D;
- Metabolismo alterado pelo uso de esteróides;
- Envelhecimento - reduz capacidade de produzir vitamina D;
- Recentemente DM, RI, SM, Obesidade, HAS, Dislipidemias;
- Excesso de suplementos de vitamina D  calcificação de tecidos
moles;
- Fontes : manteiga, nata, gema de ovo, fígado, peixes.
VITAMINA E
-Prevenção de danos nas membranas, inibe
peroxidação de LDL;
-Dados inconclusivos: redução da progressão da doença
de Alzheimer X suplementação de vitamina E.
VITAMINA K
- Coagulação sanguínea;
- Sintetizada pela microflora basteriana intestinal;
- Alterações na síntese : sulfas e antibióticos;
anticoagulantes.
VITAMINA C
- Efeito antioxidante
- Idosos: níveis séricos  de ác. ascórbico   ingestão de alimentos
fontes;
-  necessidades em situações de estresse e uso de medicamentos;
- Redução do risco da degeneração macular  Catarata (150 a 250
mg/d)
- Recomendação de vitamina C (DRI, 2000)  adicional de 35mg/dia
para fumantes;
- UL → 2g/d;
- Efeitos Adversos  Diarréia osmótica e distúrbio GI.
- Acloridria gástrica do idoso   absorção de ác. fólico e
Vitamina B12;
- Deficiência de vitamina B6, B12 e Ác. Fólico   homocisteína
  risco de doenças crônico-degenerativas; Doença de
Alzheimer e Doença de Parkinson;
- Vegetarianos restritos = suplementação de vitamina B12;
- Alcoolistas= suplementação de vitamina B1;
- Não é recomendada a ingestão de
suplementos vitamínicos p/ idosos
com dieta adequada.
MINERAIS
CÁLCIO:
- Desenvolvimento e preservação da massa óssea   densidade mineral óssea;
- Controle da hipertensão arterial; Regulação de débitos cardíacos, tônus muscular,
coagulação sanguínea;
- Fatores que afetam a absorção :
➢  ingestão;  teor porteico  hipercalciúria;
➢  fibras   absorção de Ca;
➢ Medicamentos : diuréticos e antiácidos (pp, Hidróxido de Alumínio)   reabsorção
de Ca e  depleção de P;
➢ Redução de Lactase  deficiência enzimática  digestão prejudicada e  absorção;
além de depleção de P;
➢ Hipo ou acloridria   absorção de Ca (meio ácido);
- Fontes : leite e derivados;
ATENÇÃO !!!
- Baixa disponibilidade  hortaliças verde – escuras  presença de ácido oxálico 
redução na absorção.
FÓSFORO :
- Ossos e dentes;
- Metabolismo de CHO, contração muscular e síntese de ATP;
- Absorção é  com uso excessivo de álcool, antiácidos (como
alumínio e fosfato) e carbonato de cálcio.
Fontes: nozes e sementes, e hortaliças de folhas verdes;
Atenção !!!
Cereais e leguminosas   disponibilidade (ácido fítico).
FERRO
- Deficiência pode ser causada pela redução da ingestão de
alimentos fontes ou pela perda de sangue gastrointestinal (úlcera,
câncer), uso de antiinflamatórios esteróides e uso de antiácidos ou
redução da acidez gástrica
- Fe heme e Fe n heme;
- Fator Intrínseco acidez gástrica;
- Cálcio Fe   absorção
Atenção !!! Suplementação Osteoporose
ZINCO
-Antioxidante, fortalecimento do sistema imunológico, cicatrização
tecidual.
-Deficiência: baixa imunidade, perda de paladar, olfato e apetite,
dermatite
Fontes: Cereais integrais, carnes, nozes, leguminosas, mariscos e levedos.
MAGNÉSIO
-Função como ativador de diversas enzimas
- Idosos =  ingestão,  absorção intestinal e > excreção
urinária de Mg
- Deficiência de Mg  fator de risco para osteoporose
Fontes: Nozes e sementes, leguminosas e hortaliças de
folhas verdes.
OBSERVAÇÃO:
- Usuários de diuréticos: > ingestão de K, Mg, e vitaminas
hidrossolúveis;
- Risco do uso abusivo de suplementos:
 função hepática e  função renal  > risco de toxidade
Selênio:
- Proteção contra radicais livres;
- Ação antioxidante;
- Participa da síntese das imunoglobulinas;
-  incidência de Câncer de cólon;
- Fontes : Castanha do Pará, peixes e frutos do mar, rim, 
fígado, carne bovina, aves.
HOMENS MULHERES
51-70 anos > 70 anos 51-70 anos > 70 anos
VIT. A (ug/d) 900 900 700 700
VIT. C (mg/d) 90 90 75 75
VIT. D (ug/d) 10 15 10 15
VIT. E (mg/d) 15 15 15 15
VIT. K (ug/d) 120 120 90 90
VIT. B6 (mg/d) 1,7 1,7 1,5 1,5
VIT. B12 (ug/d) 2,4 2,4 2,4 2,4
FOLATO (ug/d) 400 400 400 400
CÁLCIO (mg/d) 1200 1200 1200 1200
COBRE (ug/d) 900 900 900 900
FERRO (mg/d) 8 8 8 8
MAGNÉSIO (mg/d) 420 420 320 320
FÓSFORO (mg/d) 700 700 700 700
SELÊNIO (ug/d) 55 55 55 55
ZINCO (mg/d) 11 11 8 8
RDI’s – Vitaminas e Minerais; IOM, 2004
* DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL PARA AS PESSOAS IDOSAS
(Ministério da Saúde)
*1º passo: faça pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e 
jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. não pule as refeições!
*2º passo: inclua diariamente 6 porções do grupo dos cereais, 
tubérculos, nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos 
alimentos na sua forma mais natural.
*3º passo: coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e 
verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas 
nas sobremesas e lanches
*4º passo: coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo
menos, 5 vezes/semana.
*5º passo: consuma diariamente 3 porções de leite e
derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos.
Retire a gordura aparente das carnes e a pele das aves
antes da preparação.
*6º passo: consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos
vegetais, azeite, manteiga ou margarina.
*7º passo: evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, 
biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras 
guloseimas como regra da alimentação. Coma-os, no máximo, 2 
vezes/ semana.
*8º passo: diminua a quantidade de sal na comida e retire o 
saleiro da mesa
*9º passo: beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água/dia. Dê 
preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.
*10º passo: pratique pelo menos 30 min de atividade física todos 
os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.
*O que é ser Idoso?
*
*
*SARCOPENIA :
* força muscular;
* performance física;
* qualidade de vida.
OBESIDADE
SARCOPÊNICA
*
*
*O que é?
*Qual sua importância?
*Como pode ser 
diagnosticada?
*Como pode ser tratada?
*
*Fragilidade: Facilmente quebrável ou destrutível; que 
provavelmente fracassa ou morre rapidamente; 
particularmente susceptível às doenças; com força ou 
capacidade diminuída; fraco, leve,fino, tênue.
Dicionário Michaelis
*Síndrome biológica de diminuição da capacidade de 
reserva homeostática do organismo e da resistência aos 
estressores, que resulta em declínios em múltiplos 
sistemas fisiológicos, causando vulnerabilidade e 
desfecho clínico adverso.
Fried et al, J. Geront, 2001.
*
*Incapacidade  deficiências, limitações no desempenho de 
atividades e restrições na participação social, associadas aos 
estados de saúde.
*Comorbidades  Coexistência de duas ou mais entidades clínicas 
distintas. 
*
*Sistema muscular-esquelético;
*Desrregulaçãoneuro-endócrina;
*Disfunção imunológica;
*Inadequação da oferta de nutrientes em relação às 
necessidades.
*
*Sarcopenia e fatores metabólicos relacionados;
*Aterosclerose (reduz VO2 máx.);
*Déficit cognitivo;
*Desnutrição (anorexia).
Morley at al.2002.
*
*Perda de peso não intencional ≥ 4,5kg ou5% peso corporal no ano 
anterior; 
*Exaustão: auto relato de fadiga;
*Diminuição da força de preensão(mão dominante ajustada segundo 
gênero e IMC);
*Baixa atividade física;
*Lentidão na velocidadeda marcha .
* J Ger Med Sci, 2001
*O que pode e o que não
pode!
*Fórmulas manipuladas:
fitoterápicos
*
*Vamos prescrever?
*
*Perda de peso não intencional;
*Fraqueza muscular;
*Fadiga ou exaustão;
* Inatividade;
*Aceitação alimentar reduzida;
*Sarcopenia;
*Osteopenia;
*Descondicionamento;
*Velocidade de marcha reduzida;
*Anormalidade do balanço e marcha instável;
*Desnutrição;
*Metabolismo energético alterado;
*Distribuição corporal alterada;
*Vulnerabilidade à infecções/traumas.
*
Hospitalização Funcionalidade
Morte Institucionalização
Fragilidade
Morley et al., 2002
*
*Diminuição de albumina;
*Proteínas modificadas;
*Diminuição de colesterol;
*Diminuição de micro e macronutrientes.
*
*Perda de independência;
*Quedas e fraturas;
* Incapacidades;
*Piora do balanço e marcha;
*Co-morbidades;
* Imobilizações;
*Sobrecarga do cuidador.
*
*Reposição hormonal;
*Programa de exercícios;
*Tratamento efetivo das co-morbidades;
*Suporte social adequado.
*
*Idosos com IMC  21 Kg/m2 → 32 a 38 Kcal/Kg;
*Evolução → 20 Kcal/Kg/d;
*Evitar “Overfeeding”;
*Prevenir Intercorrências → Diarréia, Distensão e Desnutrição.
Clinical Nutrition (2007), 26, 16-24 
*
*Anamnese detalhada das alterações fisiológicas;
*Precisão no registro do consumo alimentar;
*Alterações bioquímicas e antropométricas
específicas.
*
*Avaliação isolada  pouca utilidade clínica;
*Avaliação temporal  velocidade de perda de 
peso  principais marcadores de desnutrição;
*Importante !!!
- Avaliar a perda ponderal e em quanto tempo !
*
TEMPO PERDA PONDERAL 
IMPORTANTE %
PERDA PONDERAL GRAVE 
%
1 Semana 1 a 2 ≥ 2
1 Mês < 5 ≥ 5
3 Meses < 7,5 ≥ 7,5
6 Meses < 10 ≥ 10
Fonte : Blackburn, G.L. et al., 1977; Chemin & Mura, 2007
% de mudança de Peso =[(PU – PA)  PU] x 100
*
*Ferramenta utilizada para avaliar indivíduos 
65 anos  risco de DEP ou em DEP;
*A soma dos escores da MNA  identificação do 
estado nutricional e screening
*
*Indicador razoável, devendo estar 
complementado com outros indicadores mais 
específicos;
*Pontos de Corte : 
IMC Classificação do Estado 
Nutricional
< 22 kg/m2 DESNUTRIÇÃO
22 – 27 Kg/m2 EUTROFIA
> 27 Kg/m2 OBESIDADE
Fonte : NSI, 1994
*
*Prática e útil na monitorização do estado 
nutricional;
*Riscos  para DCV : 
*Mulheres -  80 cm; 
*Homens -  90 cm.
*
*Indicador de reserva calórica e proteica;
*Distribuição em percentis;
*Desnutrição  P5
*Obesos   P85
*
*Segundo a OMS, é a medida mais sensível da 
massa muscular de idosos;
*Declínio  alterações na massa magra;
*Alterações da MM   idade  atividade física;
*Muito indicada para pacientes acamados 
perda proteica grave;
*Ponto de Corte : 31 cm (ambos os sexos).
*
*Indicador de reserva calórica;
*Pontos de Corte : 
*Desnutrição  P5
*Obesos   P85
*
*Dinamometria  indicador de Funcionalidade;
* força de preensão  desnutrição  perda 
massa magra (pp, idosos acamados, 
hospitalizados e institucionalizados);
*Sensível para depleção proteica   85 %;
*Inexistência de pontos de corte;
*Indicador de DEP.
*
*Estudo de casos:
alimentos funcionais
*
*RECEITAS FUNCIONAIS
PARA IDOSOS: das DCNTs a
recuperação do estado
nutricional
*
*Prevenção e/ou controle da DEP em idosos 
META  toda a Equipe de Saúde;
*Aplicação de métodos de avaliação nutricional 
fidedignos  Screening Nutricional;
*Vigilância Nutricional, Intervenção Precoce e 
Reavalição;
*Implementação de Intervenção Adequada 
melhorar o estado nutricional e a qualidade de 
vida destes indivíduos !
“Seria mais importante focalizar como alvo, a prevenção das 
perdas funcionais ao invés da mortalidade,e a qualidade de 
vida ao invés da longevidade,salientando a importância de 
programas continuados de promoção de saúde” 
Rockwood K. 2005.
Alimentação e hábitos de vida 
saudáveis 
Melhor qualidade de vida !!!
MUITO OBRIGADA !!!
E-mail 
ethelsouzasantostel@gmail.com
Tel.: 982682716

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