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TÉCNICA OPERATÓRIA | Victória Ribeiro de Medeiros 
Nomenclatura – Tomaz 
CIRURGIA 
• Origem: grego – Kheirourgia = KHEIR (‘mão”) + ÉRGON (“trabalho”) 
• É um ramo da ciência médica 
• Patologia + clínica + terapêutica 
OPERAÇÃO 
• Origem: - latim – OPERATIO + ONIS = ato praticado por instrumento seguindo técnica pré-estabelecida 
• Ato médico para resolução da doença, lesão ou deformidade 
INCORRETO: 
ASSISTENTE: feito o exame interno do pulmão e 
constatado câncer, qual deverá ser o procedimento? 
RESIDENTE: neste caso, se o exame for positivo, devemos 
abrir o peito do paciente e retirar um pedaço do pulmão. 
ASSISTENTE: e se o caroço for muito grande? 
RESIDENTE: podemos optar pela retirada total do 
pulmão e das ínguas. 
ASSISTENTE: e o fechamento do buraco do pulmão? 
RESIDENTE: será feito com costura em zigue-zague. 
ASSISTENTE: esse tipo de costura tem como complicação 
frequente a ruptura da costura e o vazamento de ar. 
RESIDENTE: para essa complicação é indicada a 
colocação de um tubo de plástico no peito do paciente. 
 
CORRETO: 
ASSISTENTE: feito a BRONCOSCOPIA e constatado 
NEOPLASIA, qual deverá ser o procedimento? 
RESIDENTE: neste caso, se o exame for positivo, devemos 
realizar uma TORACOTOMIA COM PNEUMECTOMIA 
PARCIAL 
ASSISTENTE: e se a LESÃO for muito grande? 
RESIDENTE: podemos optar pela PNEUMECTOMIA 
TOTAL COM ESVAZIAMENTO GANGLIONAR 
ASSISTENTE: e o fechamento do COTO PULMONAR? 
RESIDENTE: será feito com SUTURA ANCORADA. 
ASSISTENTE: esse tipo de costura tem como complicação 
frequente DEISCÊNCIA DE SUTURA E CONSEQUENTE 
FÍSTULA. 
RESIDENTE: para essa complicação é indicada a 
TORACOCENTESE 
• Enxerto autólogo = autoenxerto = transplante autoplástico → doador = receptor (mesma pessoa) 
• Enxerto homólogo = aloenxerto = transplante alogênico → doador = receptor (mesma espécie, pessoas 
diferentes) 
• Enxerto heterólogo = xenoenxerto = transplante heterogênico → doador ≠ receptor (espécies diferentes) 
• Radioterapia = radium (latim) + therapeia 
(grego) 
• Apendicite = appendice (latim) + itis (grego) 
• Manobra: Manobra de Kocher 
• Procedimento: operação de Fobi-Capella 
• Instrumental: afastador de Gosset 
• Manobra: hemostasia 
• Procedimento: pneumectomia; gastrectomia 
• Instrumental: dermátomo; tomógrafo 
 
 
TÉCNICA OPERATÓRIA | Victória Ribeiro de Medeiros 
Operações 
Tempo de procedimento 
Cirurgia PORTE I: duração até 2h; rinoplastia, colecistectomia, blefaroplastia (correção oftalmológica). 
Cirurgia PORTE II: tempo de 2 a 4h; gastrectomia, laparotomia exploradora. 
Cirurgia PORTE III: tempo de 4 a 6h; crianoplastia – revascularização do miocárdio. 
Cirurgia PORTE IV: tempo > 6h; gastroduodenopancreactomia; hepatectomia (transplante de órgãos). 
 Risco de sangramento 
Cirurgia de pequeno porte: pequena probabilidade de perda de fluido e sangue; timpanoplastina, 
amigdalectomia, colecistectomia. 
Cirurgia de médio porte: média probabilidade de perda de fluído e sangue; gastrectomia, esplenectomia, 
colectomia. 
Cirurgia de grande porte: grande probabilidade de perda de fluido e sangue; aneurisma de aorta; hepatectomia; 
transplante de fígado. 
Eletiva: tratamento cirúrgico proposto pode ser programado; cirurgias plásticas (mamoplastia), procedimentos do 
TGI, procedimentos vasculares. 
Cirurgia de urgência: tratamento requer pronta atenção, paciente poderá ser preparado/compensado; apendicite 
aguda (úlcera perfurada), atropelamento, colecictite aguda. 
Cirurgia de emergência: tratamento requer atenção imediata para salvar a vida do paciente! Ferimento por arma 
de fogo no precórdio, abdome agudo hemorrágico. 
Cirurgia limpa: realizadas em tecido normal, estéreis ou passíveis de descontaminação. Ausência de processo 
infeccioso/inflamatório; cirurgias eletivas não traumáticas, fechamento por primeira intenção, sem penetração 
nos tratos respiratórios (TR)/TGI, sem falha na técnica asséptica e sem drenos. 
Cirurgias potencialmente contaminadas: realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana residente pouco 
numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação; abertura do TR, TGI ou TGU sob condições controladas, sem 
contaminação significativa. Gastrectomia, colecistectomia, prostatectomia. 
Cirurgias contaminadas: realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana abundante, presença de inflamação 
aguda não purulenta, quebra grosseira da técnica asséptica (acidentados), trauma penetrante há menos de quatro 
horas, feridas abertas cronicamente. Dependendo do nível de contaminação, a cicatrização não pode ser feita por 
1ª intenção! 
Cirurgias infectadas: realizadas em qualquer tecido/órgão quando há presença de: 
• Secreção purulenta 
• Área necrótica ou corpo estranho 
• Perfuração de vísceras 
• Trauma penetrante há mais de 4h 
• Contaminação fecal 
Cirurgias de reto e ânus com fezes/pus, ceco perfurado (apendicite supurada, desbridamento em escaras).

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