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Prof. Dr. Rodrigo Rezende Kitagawa UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DISCIPLINA DE FARMACOGNOSIA I ANÁLISE DE DROGAS ANÁLISE DA DROGA AMOSTRAGEM Identificação e Verificação da pureza AVALIAÇÃO Qualidade apresentação estado de conservação teor de P.A. pureza AMOSTRAGEM Amostra deve ser representativa da quantidade global da droga Droga finamente fragmentada aparelho em forma de tubo (tomada vertical e horizontal) Droga com fragmentos grandes (cascas) tomada de ensaio manual A e B: aparelhos coletores de amostras C: representação de fardo c/ distribuição irregular de matéria Número de embalagens a serem amostradas Número total de embalagens Número de embalagens a serem amostradas 1 a 10 1 a 3 10 a 25 3 a 5 25 a 50 4 a 6 50 a 75 6 a 8 75 a 100 8 a 10 Mais de 100 5% do total (mín = 10) Farmacopéia Brasileira IV Lote 10 kg – amostra 125 g Lote 100 kg - amostra 250 g (<1 cm) Lote 100 kg - amostra 500 g (> 1 cm) Lote > 100 kg – 250 ou 500g (quarteamento) (<1 cm)(>1 cm) IDENTIFICAÇÃO SIGNIFICADO DA IDENTIFICAÇÃO DE DROGAS FUNDAMENTO DA IDENTIFICAÇÃO Comparação com droga padrão (Farmacopéias ou literatura especializada) PROCESSOS DIRETOS PROCESSOS INDIRETOS MÉTODOS DIRETOS DE IDENTIFICAÇÃO Observação à olho nú ou com lupa Quatro aspectos: Visão - Tato - Sabor - Olfato VISÃO: forma - cor e fraturas - particularidades das drogas TATO: consistência – resistência OLFATO: inodora-odor (Aromático/Nauseoso) SABOR: doce-amargo-azedo-salgado-adstringente-oleoso-mucilaginoso-acre MÉTODOS DIRETOS DE IDENTIFICAÇÃO Contorno foliar: 1-falciforme, 2-elíptico, 3-cordiforme Morfodiagnose de folhas MÉTODOS INDIRETOS DE IDENTIFICAÇÃO Processos físicos Microscopia – rápido, fácil e barato Cromatografia – custo alto (equipamentos e padrão) Fluorescência Luz polarizada Viscosidade Tensão superficial Solubilidade Processos químicos Transformações químicas Reações características Incinerações histoquímica microquímica Processos biológicos Hemólise saponinas Hemoaglutinação taninos Secção transversal de folha de uma dicotiledônea Secção transversal de folha de dicotiledônea 1-epiderme superior 2-parênquima paliçádico 3-cistólito 4-feixe vascular 5-parênquima lacunoso 6-areia cristalina 7-epiderme inferior 8-estômato 1-epiderme 2-parênquima paliçádico 3-drusa 4-feixe vascular 5-epiderme inferior MÉTODOS INDIRETOS DE IDENTIFICAÇÃO MÉTODOS INDIRETOS DE IDENTIFICAÇÃO CCD CLAE Exemplos de reações histoquímicas preconizadas pelas Farmacopéias Constituintes analisados Reações químicas Característica histoquímica Taninos Cloreto férrico coloração azul-escura ou esverdeada Mucilagem Azul de metileno Esferas de mucilagem de coloração violeta escura Amido iodo Cora grãos de amido de azul-violeta escuro Suberina, óleos fixos e óleos voláteis Sudam III Cora de laranja-vermelho as estruturas ricas nestas substâncias Exemplos de reações químicas de caracterização de constituintes vegetais Constituintes analisados Reações químicas inespecíficas Reações químicas específicas Alcalóides Reação de Mayer Reação de Dragendorff Reação de Otto (indólicos) Reação da murexida (metilxantinas) Heterosídeos cardiotônicos Reação de Salkowsky Reação de Kedde (cardenolídeos) Taninos Reação com FeCl3 Precipitação com gelatina Precipitação com acetato de chumbo MÉTODOS INDIRETOS DE IDENTIFICAÇÃO Cloreto Férrico Sudam III Histoquímica Transformação química em drogas caféicas VERIFICAÇÃO DA PUREZA Alteração: Quando o fármaco não foi bem conservado pode sofrer alterações nas suas características. Adulteração: Quando a uma droga foi adicionado qualquer outra substância. Aqui teremos alteração na atividade farmacológica e terapêutica do fármaco. Falsificação: Quando houve total substituição de uma droga vegetal por outra. Anormalidades completas das atividades farmacológicas e biológicas para o indivíduo. Pesquisa de elementos estranhos Pesquisa de constituintes químicos indesejáveis Determinação do teor de cinzas (Ex. Capim-limão 9%, semente de guaraná 3%) Determinação do teor de umidade (Ex. Cascas de cáscara-sagrada 6%) Pesquisa de constituintes microbiológicos Pesquisa de agrotóxicos e pesticidas Pesquisa de metais pesados VERIFICAÇÃO DA PUREZA Limite microbiano estabelecido pela OMS Produto de uso oral contendo matérias-primas de origem vegetal a serem processadas posteriormente: - fungos: máximo 105/g (mL) - Escherichia coli: máximo 104/g (mL) Produtos fitoterápicos preparados com água fervente: - bactérias aeróbias: < 107/g (mL) - fungos: < 104/g (mL) - Escherichia coli: < 102/g (mL) - outras enterobactérias: < 104/g (mL) - Salmonella: ausente Outros produtos fitoterápicos para uso interno: - bactérias aeróbias: < 105/g (mL) - fungos: < 103/g (mL) - E. coli: < 10/g (mL) - Outras enterobactérias: < 103/g (mL) - Salmonella: ausente Limite microbiano estabelecido pela RDC nº10/10 Plantas medicinais que passarão por processo extrativo a quente (infusão e decocção) - bactérias aeróbias: < 107 UFC/g - fungos: < 104 UFC/g - Escherichia coli: < 102 UFC/g - outras enterobactérias: < 104 UFC/g - Salmonella: ausente - aflatoxinas*: ausência Plantas medicinais que não passarão por processo extrativo a quente (maceração) - bactérias aeróbias: < 105 UFC/g - fungos: < 103 UFC/g - E. coli: < 10 UFC/g - Outras enterobactérias: < 103 UFC/g - Salmonella: ausente - aflatoxinas*: ausência AVALIAÇÃO DO TEOR DE PRINCÍPIO ATIVO ENSAIOS QUANTITATIVOS E SEMI-QUANTITATIVOS AVALIAÇÃO DO TEOR DE PRINCÍPIO ATIVO Aparelho Clevenger FIA Nome da Empresa Endereço completo Ficha Nº Ficha de Informações Agronômicas Nome do fornecedor: CEP: Endereço: telefone/fax: Município/Estado: inscrição no IBAMA: Nome do destinatário: Endereço: CEP: Município/Estado: telefone/fax: Nome científico: Nº da exsicata*: Nome popular: Botânico que identificou: Origem do material: silvestre ( ) cultivado ( ) Nome do coletor: Data da coleta: Local da coleta: Parte da planta colhida: Fase de desenvolvimento da planta: Tipo de solo: Tratamento especial: Condições do tempo durante a coleta: Método de secagem: Tempo de secagem: Temperatura de secagem: Observações e informações complementares: Nome do informante: ___________________ Data: assinatura do informante DOCUMENTAÇÃO E PROTOCOLOS PCQMP Nome da Empresa Endereço completo FICHA Nº Protocolo de Controle de Qualidade de Matéria-Prima Material a ser analisado: Identificação da matéria-prima: Fornecedor: Nº do Lote: Nome científico: Nº da exsicata: Nome popular: Datade validade: Análise sensorial: especificação resultado Odor: Sabor: Cor: Observações e informações complementares: Autenticidade da amostra: Caracteres botânicos macroscópicos: Caracteres botânicos microscópicos: Reações químicas de caracterização: Cromatograma: DOCUMENTAÇÃO E PROTOCOLOS Verificação de pureza: Pesquisa de elementos estranhos: Pesquisa de constituintes indesejáveis: Teor de cinzas: Perda por dessecação: Pesquisa de contaminantes microbiológicos: 1.microrganismos aeróbios viáveis (totais): 2.enterobactérias e outras bactérias gram-negativas: 3.Escherichia coli: 4.Salmonella: Pesquisa de agrotóxicos: a)DDT b)Òxido de etileno Pesquisa de metais pesados: Ensaio quantitativo: Teor mínimo: Doseamento: Teor percentual encontrado: Decisão final: ( ) aprovado ( ) rejeitado Responsável: _____________________ Data: assinatura do responsável DOCUMENTAÇÃO E PROTOCOLOS BIBLIOGRAFIA SIMÕES C.M.O. et al. (Org.) Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5.ed. Porto Alegre: UFRGS, Florianópolis: UFSC, 2003. 1102p. OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M.K Farmacognosia. São Paulo: Ed. Atheneu, 1996. 412p. DI STASI, L.C. Plantas medicinais: arte e ciência. Um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: Ed. Universidade Estadual Paulista, 1996. 230p. GIL, E. S. et al. Controle físico-químico de qualidade de medicamentos. Campo Grande: Ed. Uniderp, 2005. 438p.
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