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1 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 A sabedoria de Sócrates, filósofo ateniense que viveu no século V a.C., encontra o seu ponto de partida na afirmação "sei que nada sei", registrada na obra Apologia de Sócrates. A frase foi uma resposta aos que afirmavam que ele era o mais sábio dos homens. Após interrogar artesãos, políticos e poetas, Sócrates chegou à conclusão de que ele se diferenciava dos demais por reconhecer a sua própria ignorância. O "sei que nada sei" é um ponto de partida para a Filosofia, pois a dúvida é uma condição para o aprendizado e a Filosofia é o saber que estabelece verdades dogmáticas a partir de métodos rigorosos. é uma defesa da pouca importância que Sócrates dava ao conhecimento. é uma forma de declarar ignorância e permanecer distante dos problemas concretos, preocupando- se apenas com causas abstratas. aquele que se reconhece como ignorante torna-se mais sábio por querer adquirir conhecimentos. é um exercício de humildade diante da cultura dos sábios do passado, uma vez que a função da Filosofia era reproduzir os ensinamentos dos filósofos gregos. Respondido em 15/04/2020 15:58:39 Compare com a sua resposta: 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 No pórtico da Academia de Platão, havia a seguinte frase: "não entre quem não souber geometria". Essa frase reflete sua concepção de conhecimento: quanto menos dependemos da realidade empírica, mais puro e verdadeiro é o conhecimento tal como vemos descrito em sua Alegoria da Caverna. "A ideia de círculo, por exemplo, preexiste a toda a realização imperfeita do círculo na areia ou na tábula recoberta de cera. Se traço um círculo na areia, a ideia que guia a minha mão é a do círculo perfeito. Isso não impede que essa ideia também esteja presente no círculo imperfeito que eu tracei. É assim que aparece a ideia ou a forma." JEANNIÈRE, Abel. Platão. Tradução de Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Zahar, 1995. 170 p. Com base nas informações acima, assinale a alternativa que interpreta corretamente o pensamento de Platão. Quando traçamos um círculo imperfeito, isto demonstra que as ideias do '"mundo inteligível" não são perfeitas, tal qual o "mundo sensível". Não há relação entre o "mundo sensível" e o "mundo inteligível". As ideias são as verdadeiras causas e princípio de identificação dos seres; o "mundo inteligível" é onde se obtêm os conhecimentos verdadeiros. Todo conhecimento verdadeiro começa pela percepção, pois somente pelos sentidos podemos conhecer as coisas tais quais são. A Alegoria da Caverna demonstra, claramente, que o verdadeiro conhecimento não deriva do "mundo inteligível", mas do "mundo sensível". Respondido em 15/04/2020 16:10:04 Compare com a sua resposta: 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades, sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. É sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua orientação. BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977. O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na contemplação da tradição mítica. investigação dos fundamentos da natureza. relativização do saber verdadeiro. valorização da argumentação retórica. sustentação do método dialético. Respondido em 15/04/2020 16:20:49 Compare com a sua resposta: 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 O homem sempre buscou explicações sobre os aspectos essenciais da realidade que o cerca e sobre sua própria existência. Na Grécia antiga, antes da filosofia surgir, essas explicações eram dadas pela mitologia e tinham, portanto, um forte caráter religioso. Historicamente, considera-se que a filosofia tem início com Tales de Mileto, em razão de ele ter afirmado que "a água é a origem e a matriz de todas as coisas". Nesse sentido, pode-se dizer que a frase de Tales tem caráter filosófico pelas seguintes razões: Porque enuncia algo sobre a origem das coisas; porque o faz sem imagem e fabulação e porque nela, embora apenas subentendido, está contido o pensamento: "tudo é um". Porque enuncia uma verdade revelada por Deus; porque o faz através da imaginação e, porque nela, embora apenas subentendido, está contido o pensamento: "o homem é a medida de todas as coisas". Porque destaca a importância da água para a vida; porque faz referência aos deuses como causa da realidade e, porque nela, embora apenas subentendido, está contido o pensamento: "tudo é matéria". Porque enuncia algo sobre a origem das coisas; porque o faz recorrendo a deuses e à imaginação e, porque nela, embora apenas subentendido, está contido o pensamento: "conhece-te a ti mesmo". Porque narra uma lenda; porque narra essa lenda através de imagens e fabulação e porque nela, embora apenas subentendido, está contido o pensamento: "tudo é movimento". Respondido em 15/04/2020 16:26:10 Compare com a sua resposta: 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 "É no plano político que a Razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. A experiência social só pôde tornar-se entre os gregos objetos de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público de argumentos. O declínio do mito data do dia em que os primeiros Sábios puseram em discussão a ordem humana, procuraram defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas acessíveis à sua inteligência, aplicar-lhe a norma do número e da medida." VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1989, p. 94. Com base nessa citação, é correto afirmar que a filosofia nasce da experiência do espanto, a maravilha com um mundo ordenado e, portanto, belo. da experiência política grega de debate, argumentação e contra-argumentação, que põe em crise as representações míticas. da revelação dos deuses e a experiência do sagrado. após o declínio das ideias mitológicas, não havendo nenhuma linha de continuidade entre estas últimas e as novas ciências gregas. das representações religiosas míticas que se transpõem nas novas representações cosmológicas jônicas.
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