Buscar

Farmacodinâmica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Farmacodinâmica
 
Resumo: Após administração do fármaco 
ele cai na corrente sanguínea e entra no 
processo de farmacocinética – absorção, 
distribuição, biotransformação e excreção. 
Definição 
É o estudo dos efeitos fisiológicos e 
bioquímicos das drogas e dos seus 
mecanismos. 
• Local de ação 
• Mecanismo de ação 
• Efeito terapêuticos e tóxicos 
Considerando um dado medicamento: 
1. Sua ação biológica depende 
essencialmente de sua estrutura 
química 
2. Ligam-se aos receptores formando 
um complexo – alteração do 
funcionamento celular 
Ex. alguns anti-hipertensivos causam 
relaxamento dos vasos sanguíneos e 
diminuição da PA. 
Como o fármaco produz uma resposta 
terapêutica na célula? 
→ Transdução de sinal 
O que é isso? O fármaco ao se ligar em um 
alvo terapêutico na célula, esse alvo é 
responsável por transformar o efeito 
farmacológico em uma alteração 
fisiológica na célula. 
Características da transdução de sinal 
Especificidade: a molécula sinalizadora se 
encaixa no sitio de ligação do receptor 
complementar, outros sinais não se 
encaixam. 
 
Amplificação: quando um sinal é capaz de 
produzir outros sinais; Enzimas ativam 
enzimas, o número de moléculas afetadas 
aumenta geometricamente na cascata 
enzimática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dessensibilização/Adaptação: a ativação 
do receptor dispara um circuito de 
retroalimentação que desliga o receptor ou 
o remove da superfície celular. 
A adrenalina se liga aos seus receptores 
adrenérgicos, e um deles é o receptor B-
adrenergico (localizados no coração e 
brônquios). 
Ao se ligar ao receptor a adrenalina ativa a 
proteína G – possui subunidade alfa – 
responsável por ativar toda sinalização, e 
outras 2 subunidades que ficam ligadas – 
beta e gama. 
A subunidade beta gama desliga-se da alfa 
e atrai uma molécula chamada de BARK.. 
Essa liga-se ao receptor adrenérgico e 
fosforiliza a região carboxi-terminal do 
receptor. Assim, o receptor beta 
adrenérgico vira alvo de uma outra 
molécula B-arrestina. 
→ Complexo receptor – b- arrestina é 
endocitado pela célula. 
→ Ao ser endocitado pela célula, o 
receptor some da superfície celular e 
não fica mais apto a ligar-se á 
adrenalina. 
Ou seja, teremos uma redução do efeito 
devido a uma dessensibilização ou 
adaptação. 
• Quando os níveis de adrenalina 
diminuem o receptor endocitado é 
levado para superfície celular para 
que assim seja ligado novamente a 
adrenalina. 
Integração: Quando dois sinais 
apresentam efeitos opostos sobre uma 
característica metabólica. 
 
Alvos terapêuticos 
• Receptores 
• Transportadores 
• Enzimas 
• Parede/membrana celular 
• Genes 
Como um fármaco interage com um 
receptor? 
O receptor na maioria das vezes são 
proteínas, as quais são formadas por 
encandeamento de aminoácidos. 
 
 
 
 Subfamília de receptores 
 
 
 
Temos sensores de voltagem dentro de 
uma estrutura proteica; A alteração de 
carga positiva ou negativa é quem permite 
que haja alteração na conformação 
proteica favorecendo a entrada do ion ou 
dificultando. 
 
A aCh ao se ligar promove alterações 
conformacionais favorecendo a sua 
abertura e entrada de ions de sódio. 
Ou seja, há canais de sódio que só se abrem 
ao se ligar a uma determinada molécula 
(ex. acetilcolina) e outros que se abrem por 
alteração de voltagem. Ambos promovem 
a mesma ação, que é a entrada do íon 
sódio. 
NO MÚSCULO TEMOS ESSES CANAIS... EX: 
Região de ligação nervo-músculo = placa 
motora. 
→ A placa motora é uma região na qual 
o nervo produz neurotransmissores 
do tipo ACh e o músculo possui 
receptores do tipo nicotínicos – Nm ( 
que são canais iônicos) regulados 
pelo ligando ACh. 
 
 
Quando o nervo despolariza ele libera 
ACh e essa liga-se aos receptores 
nicotínicos na superfície do músculo 
promovendo a entrada de sódio e a 
despolarização das fibras musculares, 
consequentemente a contração 
muscular. 
ACh – despolarização – contração 
muscular 
Há uma doença chamada de Miastenia 
gravis, na qual a ACh é liberada em 
quantidades normais, mas o organismo 
da pessoa produz anticorpos que irão 
ligar-se aos receptores nicotínicos 
bloqueando a ação da ACh. 
Normalmente essas pessoas terão 
problemas de contração muscular. 
 
Receptores ligados a proteínas quinases 
• Receptor tirosina-cinases: a 
interação do ligante ativa 
atividade tirosina-cinase por 
autofosforilação. 
• Receptor guanilil-ciclase: a 
interação do ligante ao domínio 
extracelular estimula a formação 
do segundo mensageiro GMP 
cíclico. 
Receptor Tirosina-cinase 
 
É formado por duas subunidades: 2 alfa e 2 
beta. 
Na subunidade beta temos resíduos de 
tirosina. Esses resíduos de tirosina serão 
fosforilados para que esse receptor seja 
ativado. 
Receptores associado a proteína G 
 
O receptor do fármaco encontra-se 
acoplado a proteína G. 
➢ Proteína G – subunidade alfa, beta e 
gama. 
Subunidade alfa – ligada diretamente ao 
GDP 
Obs: quando o receptor ligado á proteína G 
tem seu agonista ligado temos a troca do 
GDP por GTP. 
• GTP promove a quebra do trimero 
alfa, beta e gama; ele libera a 
subunidade alfa e a beta/gama fica 
ligada ao receptor. 
A subunidade alfa irá deslocar-se até o 
efetor ativado que são enzimas. 
 
Gs – ativa os canais de cálcio, ativa a 
enzima adenilil cliclase. 
Gi – ativa os canais de potássio, inibe a 
adenilil cliclase. 
 
 
O receptor liga-se a um ligando 
promovendo ativação da proteína G; A 
subunidade alfa está ligada ao GDP e 
temos alteração do GDP para o GTP ( 
subunidade alfa ativada); Dessa forma 
temos o deslocamento da subunidade 
através da membrana até a Adenilato 
ciclase 
• Adenilato ciclase ativada reconhece 
o ATP e quebra-o em AMPc. 
Obs: Temos o aumento de AMPc quando 
um fármaco ativa receptores ligados a 
proteína G do tipo Gs. 
 
O AMPc produzido ativa a PKA – proteína 
quinase A 
 
O AMPc pode ser produzido, por exemplo, 
por adrenalina e glucagon. 
O glugacon é produzido quando temos 
hipoglicemia ; O glucagon interage com o 
seu receptor promove ativação da proteína 
G – ativa adenilato ciclase – AUMENTA 
AMPc 
→ AMPc responsável por ativação da 
PKA 
Essa PKA age em diversos tecidos; 
No tecido adiposo a PKA promove ativação 
da lipase que quebra triglicerídeos 
liberando glicerol e ac.graxos – o qual 
alimentará os músculos enquanto a 
glicemia estiver baixa. 
Nos músculos teremos inativação da 
glicogênio sintase (redução da síntese de 
glicogênio). 
→ Com a glicose baixa é dispensável a 
síntese de glicogênio. 
PKA vai fosforilar a glicogênio fosforilase 
ativando-a. 
• Glicogênio fosforilase ativada temos 
a quebra do glicogênio e liberação da 
glicose. 
 
 
Ligação do hormônio com o seu 
receptor que ativa a proteína G – a 
subunidade alfa ativa a fosfolipase C 
Essa irá agir em um fosfolipideo de 
membrana PIP2 (fosfatideo inasitol di-
fosfato) quebrando em DAG ( 
diacilglicerol) e IP3 ( inositol trifosfato). 
DAG – ativa proteína quinase C (PKC) 
IP3 – aumenta o cálcio intracelular 
Os fármacos que agem em receptores 
nucleares são altamente lipofílicos. São 
capazes de atravessar a membrana e se 
ligar a receptores encontrados dentro da 
célula.

Outros materiais