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Espectroscopia UV-Vis – Slide 3
As fontes mais comuns baseiam-se na incandescência, mas devem atuar em temperaturas elevadas para ter uma cobertura apreciável no UV.
Fonte contínuas.: Emitem radiação cuja intensidade se altera lentamente em função do comprimento de onda
1. Lâmpada de Tungstênio:
O filamento de tungstênio é utilizado porque pode ser aquecido a altas temperaturas (mais que outro metal) sem que ocorra fusão. Isso torna possível a obtenção de de emissão amplo e intenso.
Temperatura normal de funcionamento: 2.000 – 3.000 K.
Tempo de vida: ½ da vida de tungstênio/halogêneo.
2. Lâmpada de Tungstênio / Halogênio ou Lâmpadas de Quartzo Halógenas:
A medida que o tungstênio esquenta, pequenas quantidades de átomos de tungstênio sublimam. A presença do iodo, porém, faz os átomos de tungstênio (na fase gasosa) formarem o WI2 (iodeto de tungstênio II).
O quartzo permite uma temperatura de 3.500K (3.227oC), o que leva a alta intensidade e estende a faixa até a região do UV
tempo de vida 2.000 horas
	Essas lâmpadas são frequentemente aplicadas para a região visível do espectro.
3. Lâmpada de hidrogênio e Lâmpada de deutério
Com a aplicação da alta voltagem ocorre a excitação de H2 (ou D2 ) e a dissociação em átomos de H (ou D).
tempo de vida 1.000 – 2.000 horas
	D2 é mais largamente utilizada porque tem maior intensidade a comprimentos de onda longas (<360nm), ou seja, as lâmpadas geram linhas de emissão de esferas um pouco maiores e mais intensas que as do hidrogênio. A maior intensidade e os comprimentos de onda longos é útil para a calibração dos instrumentos de absorção.
4. Lâmpada de Xenônio pulsada
O xenônio (gás) esta selado em um bulbo de quartzo. Exibe uma distribuição espectral semelhante à luz solar e produz um espectro contínuo de alta intensidade (190 a 1100 nm). As lâmpadas geram a luz pela ignição pulsada que é integrado ao longo de um período de tempo definido para alcançar uma varredura completa.
Vida útil típica de 3 x 109 flashes – 80 flashes/segundo (não precisa de aquecimento antes do uso e apenas pulsa durante as medidas, 5-7 anos)
5. Lâmpada de Mercúrio
Mais utilizada como acessório em espectrofotômetros. Sua principal utilidade é a de permitir a calibração da escala dos do instrumento, isso porque apresenta emissão em bem definidos e conhecidos.
Largura da banda efetiva, é uma medida inversa da qualidade do dispositivo, quanto mais estreita a largura de banda melhor o seu desempenho. Uma largura da banda efetiva, correspondente a 1/5 da largura de um pico vem a ser um “bom resultado”
A largura de banda efetiva é definida como o intervalo de que corresponde à largura na meia altura da banda do perfil de distribuição de .
Para alcançar espectros onde as bandas de absorção estão claramente definidas, é necessário selecionar uma configuração de alta resolução (que seria o de menor largura de banda espectral, pois conforme se aumenta a largura os “detalhes se perdem”).Quanto menor a largura de banda espectral, maior a resolução, mas a redução da largura de banda corresponde a diminuição (reduz a potência do feixe) da relação sinal/ruído, ou seja, é ruim para análise quantitativa (LD e LQ de trabalho). Logo, a largura de banda é um ponto crítico nas análises UV/Vis.
A análise qualitativa (identificação) prefere larguras de banda do monocromador menores pois as fendas mais largas trazem uma perda progressiva de detalhes espectrais que podem ser importantes.
Monocromadores
Possuem fendas, lentes, espelhos, janelas e elementos de dispersão.
A maioria dos monocromadores possuem janelas de entrada e de saída, que tem como função proteger os componentes da poeira e dos gases corrosivos do laboratório.
	Lente vs espelhos
	O espelho é mais utilizado que a lente para a colimação (deixar o feixe paralelo) e focalização, pois o espelho é eficiente em todos os (ópticos), o que a lente “não é capaz”. E reduz perdas de luz.
Quanto mais estreita for a fenda de saída e quanto mais distante estiver localizada do prisma ou da rede, melhor será a resolução dos .
De um modo geral, os monocromadores possuem as fendas de entrada e saída da mesma largura. A largura da fenda de saída deveria ser mínima para permitir a saída de uma faixa de radiação estreita; no entanto, na prática, as fendas de saída são mais largas para que se tenha uma intensidade luminosa suficiente para ativar o detector. Isto mostra a dificuldade de se obter uma radiação monocromática pura (sem superposição de próximos).
Filtros
Dispositivo que retêm os de um feixe de radiação complexa, com exceção da banda de interesse que é transmitida.
1. Interferência 
Usa reflexões e interferências destrutivas e construtivas, selecionando o desejado. Especialmente projetados para deixar passar a radiação na região de interesse e refletir os outros λ.
2. Absorção
Simplesmente absorve alguns . 
A forma mais simples deste filtro é um vidro colorido, onde a espécie corada absorve uma grande porção do espectro e transmite outras porções.
Os filtros de absorção podem ser de simples absorção (isolam uma banda do espectro) ou podem ser de corte (transmitem quase 100% da energia radiante em uma determinada região do espectro e caem rapidamente a zero na parte restante do espectro.
Feito de vidro colorido, ou de um corante suspenso em gelatina e disposto entre placas de vidro.
Apresenta um custo menor que os de interferência
Frequentemente é necessário filtrar (remover) determinadas faixas de radiação presentes em um sinal. O filtro é colocado na trajetória do feixe de maneira a bloquear ou diminuir alguns λ.
Fotômetros são denominados os instrumentos simples que utilizam filtros de absorção ou interferências
Cromóforos
A conjugação das ligações (duplas e/ou triplas) desloca o máximo de absorção para comprimentos de onda mais longos.
Se o analito M não for uma espécie absorvente ou que tenha uma baixa absorção, deve-se buscar reagentes que reajam de forma seletiva e quantitativa com M formando produtos que absorvam no UV ou no visível.
Pureza Espectral
É uma quantificação da monocromaticidade de um determinado em uma amostra. Os feixes de saída, geralmente, estão contaminados com pequenas quantidades de radiação espalhadas ou espúrias com muito diferentes daqueles que deveriam ser selecionados pelo instrumento. Estas radiações podem ser atribuídas a diferentes fontes de contaminação (reflexão nas diferentes partes óticas do equipamento).
Sistema de Detecção
Conjunto inteiro que indica ou registra as quantidades físicas ou químicas. Detectores, transdutores e sensores.
São frequentemente empregados como sinônimos, mas, de fato, tem significados diferentes.
São conjuntos completos que indicam ou registram quantidades físicas ou químicas. De uma maneira geral, o termo detector é usado como sendo todo o conjunto de detecção.
1. Detectores
É um dispositivo mecânico, elétrico ou químico no qual o aparelho registra ou indica uma mudança em uma das variáveis em seu ambiente.
1.a. Tubo fotomultiplicador
É formado por um tubo de vidro ou quartzo sob vácuo, no qual existe um conjunto de placas metálicas interligadas.
É muito sensível, conseguindo detectar níveis baixos de luminosidade.
As fotomultiplicadoras apresentam sensibilidades que dependem da faixa espectral da radiação incidente; portanto, a mesma deve ser especificada quando da seleção de um instrumento que não seja convencional.
1.b Arranjo de diodos
Os espectros são obtidos mais rapidamente com uma menor sensibilidade que os da fotomultiplicadora. Este detector responde diferentemente aos e por isso é necessário que se especifique em que região espectral se irá trabalhar para adquirir o aparelho. Quanto maior a quantidade de diodos melhor a resolução.
É bem simplificado, se comparado a fotomultiplicadora.
2. Transdutor
Refere-se especialmente aos dispositivos que convertem a informação de um domínio não-elétrico em informações de domínio elétrico e vice-versa.
3. Sensor
Na área analítica, designa uma classe de dispositivos que sãocapazes de monitorar espécies químicas de forma específicas, contínua e reversível. Exemplo, eletrodo de vidro.
Instrumentos 
1. Mono-feixe
O instrumento de feixe simples tem um único caminho para a luz percorrer. Não são cômodos, pois a amostra e o branco (referência) tem que ser colocados alternadamente no único feixe de radiação. Não é adequado para medir absorbância em função do tempo (cinética).
Os mono-feixe envolvem 3 etapas: 1) o ajuste de 0% de transmitância (manuais: “cubeta preta”). 2) o ajuste de 100% de transmitância (branco no caminho ótico). 3) a análise da amostra (no local do branco se coloca a amostra) e se anota o sinal .
2. Duplo-feixe (double beam)
Dois feixes de radiação são formados no espaço. Um feixe passa através da solução de referência (branco) até o transdutor e outro, ao mesmo tempo, passa através da amostra até o segundo transdutor.
Os dois sinais são determinados e calcula-se a diferença de transmitânica entre os dois feixes, essa diferença é mostrada no indicador de sinal como absorbância.
Estudo de cinética, onde pode ser exigida a razão de concentração de espécies absorventes. Na medida de pequenas concentrações de uma substância absorvente em presença de turvação.
Os 2 feixes de luz devem ser exatamente da mesma intensidade, as duas cubetas devem possuir exatamente a mesma absortividade (par casado).
Possui também o Chopper: Sistema que permite eliminar o sinal de fundo (ruído) comumente chamado de background. Alterna o local de passagem de radiação no instrumento.
3. Dual-bem (feixe dividido)
O software e a eletrônica armazenam o sinal de referência na memória que pode então ser subtraído da amostra. Nos instrumentos há dois detectores, um para a amostra e outro para a referência.
Tem apenas um feixe através do compartimento de amostra, mas dois detectores, tornando-se um instrumento dualbeam. Qualquer flutuação na intensidade da fonte é medida (de forma interna no instrumento e não é acessível para o usuário) e apenas se mede a amostra (o que também reduz o custo em se comprar pares de cubetas correspondentes).
Compartimento da Amostra
Em geral a amostra é colocada em cubeta. Em qualquer interface que separa os materiais ocorrem perdas por reflexão e espalhamento.
Como não há meios de se evitar, torna-se necessário usar a mesma cubeta (ou idêntica, par casado) em todas as medições.
Para compensar os efeitos da perda do feixe luminoso ao atravessar o solvente é necessário a análise do solvente na cubeta (par casado ou a mesma).
Com isso há a compensação do feixe luminoso referente tanto da cubeta quanto do solvente.
Última atividade
Comente sobre os processos de atomização utilizados na EAA, chama e forno de grafite. Compare os entre si em termos do estado físico da amostra, da quantidade necessária de amostra, da velocidade da análise e da eficiência do processo.
Comparando os processos de atomização e demais características da Espectroscopia de absorção atômica por chama e forno de grafite, como há um pouco descritos ao compararmos as vantagens e desvantagens na questão 8. 
Podemos definir que o processo de atomização para a EAA de chama é caracterizado pela passagem da amostra pelo nebulizador até a chegada a chama, que devido a alta temperatura ocorre o processo de excitação dos atomos, formando-se íons. Em relação as suas caracteristicas podemos definir que é um processo relativamente mais barato, mas que necessita de um maior volume de amostra pela necessidade constante da adição de amostra durante a leitura, mas que possui uma rápida velocidade de análise, em torno de 3-5 segundos, com uma alta precisão porém baixa sensibilidade.
Ao analisarmos a EAA por forno de grafite temos que atomização acontece quando o analito chega a uma temperatura estável dentro do forno. Por ter um recipiente semi-fechado a amostra consegue ficar por um tempo maior em sua forma atômica, sua análise é mais demorada, em torno de 2~3 minutos, mas em contra partida possui uma menor necessidade de volume de amostra e uma maior sensibilidade.
A posição do caminho ótico através na chama (EAAC) é importante. Por que a posição desse caminho ótico precisa ser alterada (otimizada) cada vez que a temperatura e as condições da chama mudam?
A fim de que haja uma maior sensibilidade e a obtenção  máxima de absorbância em cada análise, se faz necessário a mudança da posição do caminho ótico quando se trata da espectroscopia de absorbância atômica por chama, uma vez que a absorbância está diretamente proporcional ao caminho ótico analisado. Essa proporção também está relacionada ao numero de átomos expostos a chama, que varia de acordo com a temperatura e condições da chama.
Explique o corretor de Efeito Zeeman.
O corretor de efeito Zeeman foi criado para utilizar na espectroscopia de absorção atômica de forno de grafite, onde utilizamos um campo magnético intenso sobre a lâmpada, a fim de provocar um desdobramentos dos niveis eletronicos das linhas de emissão, podendo assim, separar a linha de interessa da de interferência, proporcionando um resultado mais sensivel e definitivo.
Explique como o plasma é "criado" nos instrumentos de ICP-AES.
O instrumento ICP-AES foi o primeiro espectrômetro de emissão atômica com fonte de plasma induzido. O plasma normalmente utilizado é o gás Argônio. Para a transformação do gás em plasma, o gás é ionizado em um campo elétrico forte por radiofrequência, para a formação de íons.
Estabeleça as vantagens e desvantagens de um forno de grafite comparado com o uso de uma chama na espectroscopia de absorção atômica.
A espectroscopia de absorção atômica por FG por ter um recipiente semi-fechado, a amostra consegue permanecer um maior tempo na forma atômica. Suas vantagens são de 100% de introdução da amostra, sem tratamento de resíduo, maior sensibilidade e com um menor volume de amostra. 
Por sua vez, a por chama tem o beneficio de ser mais barata, ao ser comparada com a FG e alta reprodutividade, em contra partida, há também alguns desvantagens, como a necessidade de um volume maior de amostra pela constante adição durante a leitura, e o não processamento de determinadas amostras, como óleo e sangue, sem que sejam diluidas previamente.
Explique como a geração de hidretos pode ser usada para aumentar a volatilidade de alguns analitos em espectroscopia atômica.
Como os hidretos tem características interessantes como a alta volatilidade em temperaturas em torno de 25ºC e o baixo ponto de ebulição, isso contribui para que o analito possa ter sua volatilidade aumentada, além de influenciar na detecção e quantificação de específicos metais serem mais fáceis.
Descreva as principais etapas de um programa de aquecimento em espectrometria de absorção atômica com forno de grafite.
A fim de proteger o tubo quente do ar atmosférico, purga-se o tubo, tanto internamente quanto externamente, com um gás inerte.
Em seguida, inserimos a amostra que é aquecida com corrente elétrica.
Os pontos principais, que ocorrem em seguida são, secagem, pirólise, resfriamento, atomização e limpeza.
Descrevendo-os, respectivamente, temos:
Secagem: Evaporação de solvente que conduz a formação de um filme de material sólido na superfície do tubo de grafite, com a remoção de solvente ácido ou azeótropo. 
Pirólise: Elevação da Temperatura para remoção da matriz sem que haja a perda da espécie analítica, definido pela a separação entre componentes da matriz e analito.
Resfriamento: resfriação com o tempo
Atomização:  Chegada da temperatura do analito de forma estável dentro do forno, com a  vaporização e a atomização do analito. 
Limpeza: Eliminação de todo o resíduo do analito.
No ICP-OES a tocha (torch) pode em alguns modelos ter rotação de 90º (axial e radial). Discuta sobre este diferencial do instrumento
A tocha é implementada a fim de evitar e controlar a quantidade de material introduzida no plasma.
Quando analisamos a tocha que pode ter rotação de 90º, temos as opções de radial, que é definida pelo menor caminho ótico e apresenta uma faixa de trabalhomaior, e a axial, definida como o maior caminho ótico apresentando um LD mais sensível e trabalho com amostras mais limpas (aquosas).
E ao termos essas duas opções em uma tocha em um instrumeto, temos a vantagem de se eliminar a reanálise que é devida as diferentes faixas de trabalho, reduzindo assim o trabalho do analista para o preparo da amostra e o tempo necessário para a obtenção dos resultados, e assim, minimizando os custos.

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