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Vias Eferentes – O acidente de João Isabella Rayane GT 3 – Ics – 2ºp área 4 (maioria) Coroa radiada perna posterior da cápsula interna base do pedúnculo cerebral Base da ponte e da pirâmide bulbar Decussação das pirâmides* Livro base: Neuroanatomia Funcional – Machado. Cap: 30 Introdução As vias eferentes põem em comunicação os centros supra-segmentares do SN com os órgãos efetores. As grandes vias efrendes podem ser divididas em vias: eferentes somáticas e vias eferentes viscerais. 1 - Vias eferentes viscerais do SNA A influência do sistema nervoso supra segmentar sobre a atividade visceral se exerce, através de impulsos nervosos que ganham os neurônios pré-ganglionares, passam aos neurônios pós-ganglionares, de onde se distribuem às vísceras. Vias indiretas: As áreas do sistema nervoso supra segmentar que regulam a atividade do sistema nervoso autônomo estão no hipotálamo e no sistema límbico. Elas se ligam aos neurônios pré-ganglionares, por meio de circuitos da formação reticular, através de tratos reticuloespinhais. Vias diretas: são vias como hipotálamo- espinhais, entre o hipotálamo e os neurônios pré-ganglionares, tanto no tronco encefálico como da medula. 2 - Vias diretas somáticas A- Os sistemas piramidal e extrapiramidal. Estruturas e vias que influenciam a motricidade somática são agrupadas em dois grandes sistemas: piramidais e extrapiramidais. Sistema piramidal: compreende os tractos córtico-espinhal e córtico-nuclear além de áreas corticais de origem — responsável pelos movimentos voluntários. Sistema Extrapiramidal: compreendendo todas as demais estruturas e vias motoras somáticas — seria responsável pelos movimentos automáticos, assim como pela regulação do tônus e da postura B - VIAS PIRAMIDAIS Compreende: tracto córtico-espinhal e tracto córtico-nuclear. a- Tracto Córtico-Espinhal Une o córtex cerebral aos neurônios motores da medula. Caminho das fibras: *Ao nível da decussação das pirâmides, uma parte das fibras continua ventralmente, constituindo o tracto córtico-espinhal anterior. Vias Eferentes – O acidente de João Isabella Rayane GT 3 – Ics – 2ºp área 4 (representação cortical da cabeça) joelho da cápsula interna tronco encefálico - associadas ao trato córtico espinhal Outra parte cruza na decussação das pirâmides para constituir o tracto córtico-espinhal lateral. Principal função do trato corticoespinhal: motora somática: suas fibras controlam a musculatura estriada esquelética axial e apendicular e é o principal responsável pela motricidade voluntária. b- Via corticoespinhal lateral O tracto córtico-espinhal lateral é o mais importante. Ocupa o funículo lateral ao longo de toda a extensão da medula e suas fibras influenciam os neurônios motores da coluna anterior de seu próprio lado. A função do trato corticoespinhal lateral é motora somática. Age sobre a musculatura distal dos membros e é o principal feixe de fibras responsáveis pela motricidade voluntária, e pertence ao sistema lateral da medula. As lesões do tracto córtico-espinhal não causam quadros de hemiplegia. Há fraqueza muscular (paresia) e dificuldade de contrair voluntariamente os músculos com a mesma velocidade com que poderiam ser contraídos em condições normais. A lesão do tracto córtico-espinlial dá origem também ao sinal de Babinski, reflexo patológico que consiste na flexão dorsal do hálux quando se estimula a pele da região plantar C- Tracto Córtico-Nuclear O tracto córtico-nuclear põe sob controle voluntário os neurônios motores situados nos núcleos dos nervos cranianos Está relacionado com as vias de motricidade voluntária do pescoço e da cabeça - há relação com os nervos cranianos. A partir do tronco encefálico destacam feixes de fibras que terminam nos neurônios motores dos núcleos da coluna eferente somática (núcleos do III, IV, VI e XII) e eferente visceral especial (núcleo ambíguo, IX e X) e (núcleo motor do V e do VII). A maioria das fibras do trato corticonuclear faz sinapse com neurônios intemunciais situados na formação reticular, próximo aos núcleos motores, e estes, por sua vez, ligam-se aos neurônios motores. C - VIAS EXTRAPIRAMIDAIS a- Trato rubro-espinhal Controla a motricidade voluntária dos músculos distais dos membros. No homem, entretanto, possui um número reduzido de fibras. b- Trato vestíbulo-espinhal. Origina-se no colículo superior, que, por sua vez, recebe libras da retina e do córtex visual. Termina nos segmentos mais altos da medula cervical e está envolvido em reflexos nos quais a movimentação Vias Eferentes – O acidente de João Isabella Rayane GT 3 – Ics – 2ºp da cabeça decorre de estímulos visuais. c- Trato Retículo-Espinhal É o mais importante dos extrapiramidais. Promove a ligação de várias áreas da formação reticular com os neurônios motores. Funções: controle de movimentos tanto voluntários como automáticos, a cargo dos músculos axiais e proximais dos membros. Determina o grau adequado de contração desses músculos, de modo a colocar o corpo em uma postura básica, ou postura "de partida", necessária à execução de movimentos delicados pela musculatura distal dos membros. Alterações da motricidade Paresia ↓ da força muscular Plegia Ausência de força – impossibilita o movimento Hemiparesia ↓ da força muscular Hemiplegia Ausência de força em um dos lados. Hipertonia ↑ do tônus Hipotonia ↓do tônus Atonia Ausência de tônus Paralisias flácidas: são paralisias com hipoflexia e hipotonia. Caracterizam a síndrome do neurônio motor inferior, que resulta de lesão dos neurônios motores da coluna anterior da medula ou dos núcleos motores dos nevos cranianos. Nesse caso, há atrofia da musculatura inervada por perdão da ação trófica dos nervos sobre os músculos. Paralisia espásticas: são paralisias com hiperflexia e hipertonia. Ocorrem na síndrome do neurônio motor superior ou central, onde a lesão localiza-se nas áreas motoras do córtex cerebral ou nas vias motoras descendentes, em especial no trato coticoescoespinhal. Nesse caso, a atrofia muscular é discreta, pois os músculos continuam inervados pelos neurônios motores inferiores e o sinal de Babinski é presente. Organização muscolotópica Motoneurônios Vias Eferentes – O acidente de João Isabella Rayane GT 3 – Ics – 2ºp
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