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APS Aparelho urogenital - 2021-Sergio Roque de Lima

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
APARELHO UROGENITAL– Caso clínico com exames de 
imagem, microscópio virtual e mapa conceitual 
Implantação 2021-1 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS RELACIONADAS 
1. Analisar o funcionamento normal dos sistemas urinário egenital 
e suas funções. 
2. Examinar as estruturas componentes dos sistemas urinário e 
genital por meio de exames de imagem e anatomia de superfície 
e palpatória, de maneira correta e adequada. 
3. Distinguir o correto funcionamento dos sistemas urinário e 
genital das disfunções mais comuns deste sistema. 
4. Identificar aspectos causadores de desequilíbrio dos sistemas 
urinário e genital e suas consequências. 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 ATIVIDADES A SEREMDESENVOLVIDAS 
As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no ambiente virtual de 
aprendizagem (Blackboard) da disciplina. São publicadas na primeira quinzena de aulas e devem ser 
realizadas pelos estudantes até o limite do prazo da N1, em conformidade com o calendário acadêmico. 
As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) 
ou ter seu upload realizado lá, onde também serão corrigidas pelo docente, ficando registradas em sua 
integralidade. 
 
ATIVIDADE 1: Sua tarefa é analisar os exames de imagem e os achados laboratoriais do caso clínico 1 e 
responder as questões propostas. Todas as respostas deverão ser postadas no fórum da disciplina de 
Aparelho urogenital que será aberto pelo professor. Cada aluno deverá comentar pelo menos as respostas 
de dois dos seus colegas. 
 
Caso clínico 1- Litíase do sistema pielo-ureteral em paciente com rim único e perda progressiva da 
função renal 
Baseado em : http://arquivos.sbn.org.br/casosClinicos2/DHEAB/Caso6/apres.html 
 
Paciente do sexo masculino, 45 anos, rim único, com histórico de litíase renal a cerca de 10 anos, com 4 
séries de litotripsia extracorpórea, sendo que o último episódio de cólica renal ocorreu em maio de 2001. 
O paciente relatou que a meses vinha sentido dores na região lombar à esquerda e que fez uso contínuo 
de diclofenaco de sódio, um anti-inflamatório não esteroidal (AINE). O paciente foi levado ao pronto 
atendimento com fortes dores no flanco esquerdo com irradiação para o escroto ipsilateral. O paciente 
apresentou edema generalizado e dificuldade respiratória, associado ao aumento da pressão arterial 
(200/90 mmHg) e frequência cardíaca acima de 140 bpm. O paciente foi encaminhado à Unidade de 
terapia intensiva do hospital de base. Na tomografia computadorizada por scanner com contraste (TCSC) 
(figura 1) e urografia excretora (figura 2) foram identificados cálculos no sistema pielocalicinal, dilatação 
da pelve e ureter e obstrução quase total da Junção pielo-ureteral (JUP). A hidronefrose esquerda 
acentuada e redução do parênquima renal também foram observados nos exames de imagem. As 
concentrações plasmáticas de ureia e creatinina foram de 65 mg/dL e 6,0 mg/dL, respectivamente. Após 
cirurgia de desobstrução da JUP e hemodiálise, o paciente foi medicado e recebeu encaminhamento para 
transplante. 
 
Diagnóstico: Insuficiência renal crônica secundária à litíase e estenose de JUP. 
http://arquivos.sbn.org.br/casosClinicos2/DHEAB/Caso6/apres.html
 
 
 
Figura 1. TCSC demonstrando aumento renal 
esquerdo (seta) e volumosa hidronefrose 
(asterisco) associada à redução do 
parênquima renal, em paciente com cólica à 
esquerda e irradiação para testículo. 
 
 
Questõe 
 
A)Observe a imagem abaixo referente a um exame de urografia excretora em um indivíduo que não 
apresenta nenhuma disfunção das vias urinárias e identifique as estruturas inumeradas de 1 a 4. 
 
1. RIM 
 
2. PELVE RENAL 
 
3. URETER 
 
4. BEXIGA 
 
 
 
 
 
 
B) Observe o exame de imagem referente a urografia excretora apresentada no caso clínico 1 e faça uma 
análise comparativa entre as estruturas que foram afetadas, correlacionando com as causas que provocaram 
a insuficiência renal crônica nesse paciente e o desfecho clínico que culminou na necessidade de hemodiálise 
e transplante renal. 
Resposta: Hidronefrose é a dilatação do Rim devido ao acúmulo de urina, 
causada pela pressão retrograda sobre o Rim, quando existe uma obstrução ao 
fluxo urinário. Normalmente, a urina deixa os Rins sob uma pressão 
extremamente baixa. Quando o fluxo urinário é obstruído, a urina retorna aos 
pequenos túbulos renais e á pelve renal (área coletora central), dilatando o Rim 
e comprimindo seus tecidos delicados. A pressão causada por uma 
hidronefrose prolongada e grave acaba lesando os tecidos renais, de forma 
que ocorre um comprometimento progressivo da função renal. 
Normalmente, a hidronefrose é decorrente de uma obstrução da junção 
Ureter pélvica (Obstrução localizada no ponto de conexão do Ureter e da 
Pelve Renal). O paciente passa a fazer Hemodiálise ou Transplante renal por 
que os Rins param de funcionar. 
 
C)Os exames clínicos apresentados no caso clínico 1 revelaram aumento das concentrações plasmática de 
ureia e creatinina plasmáticas. Faça uma pesquisa a respeito dos valores de referência plasmática desses 
metabólitos nitrogenados e suas respectivas vias metabólicas. 
Resposta: 
Ureia 150 16 – 40 mg /dl Ureia é pela via gastrointestinal; 
 
Creatinina 2,8 0,6-1,2 mg/dl Creatinina é pela contração muscular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2. Urografia excretora. Imagem obtida 
após 60 minutos da injeção endovenosa do 
meio de contraste. Observa-se dilatação 
acentuada do sistema pielo-calicinal-ureteral à 
esquerda. Com bexiga pouco repleta e ausência 
de imagem renal à direita mesmo no tempo de 
360 minutos. 
http://radiologianota10.blogspot.com.br/2011/10/hidronefrose-2.html
http://radiologianota10.blogspot.com.br/2011/10/hidronefrose-2.html
http://radiologianota10.blogspot.com.br/2011/10/hidronefrose-2.html
http://radiologianota10.blogspot.com.br/2011/10/hidronefrose-2.html
 
 
D)Analise as respectivas taxas de depuração da ureia e creatinina e explique porque esses metabólitos 
nitrogenados são utilizados como marcadores de função renal. 
Resposta: Ureia: A Ureia pertence ao grupo dos compostos nitrogenados não-proteicos. É uma molécula 
pequena que se difunde livremente entre os espaços extra e intracelular, e, posteriormente, se concentra na 
urina para excreção. Níveis elevados de ureia na urina sugerem insuficiência renal. Níveis de baixos podem 
estar associados com dietas pobres em proteínas, com expansão do volume plasmático ou com hepatopatias 
graves. Valor referência no soro ou na vida: de 10 a 45 mg/dl. 
Creatinina: A Creatinina é o produto do metabolismo da Creatina. Sua quantidade é proporcional à massa 
muscular esquelética do indivíduo. A Creatinina é excretada de forma muito eficiente pelos Rins, e sua 
concentração plasmática torna-se elevada quanto há insuficiência renal. Valores de referência no plasma. 
Homens –de 0,8 a 1,2 mg/dl; Mulheres- de 0,6 a 1,0 mg/dl. 
Clearance de Creatinina: A depuração, ou Clearance de Creatinina, ou ainda, a taxa de filtração glomerular 
(TFG) é um indicador da função renal, principalmente nos casos mais avançados, em que os níveis se 
encontram bem abaixo do valor mínimo de referência (80 a 120 ml/min/1,73m2). 
E)Pesquise a via de síntese das prostaglandinas e analise de que forma uso contínuo de AINEs, para o 
tratamento da dor crônica, pode ter contribuído para falência renal apresentado no caso clínico 1. 
Resposta: Por terem sido primeiramente descobertas e isoladas de líquido seminal, como secreção da 
próstata, foram assim denominadas, sendo o sufixo “glandinas” associado à glândula. Atualmente sabe-se 
que as Prostaglandinas 
estão presentes em todos os tecidos animais, exercendo várias funções. As prostaglandinas (assim como os 
Leucotrienos) têm sua síntese desencadeada por estímulos nas membranas celulares, que podem ser de 
naturezafisiológica, farmacológica ou patológica. Os Anti-inflamatórios AINES agem inibindo uma enzima 
chamada Ciclooxigenase que produz outra chamada Prostaglandina, são essas as substâncias responsáveis 
pela inflamação e dor. 
Porém, existem mais de um tipo de Prostaglandina e Ciclooxigenase, apresentando outras funções além de 
mediar processos inflamatórios. Como a inibição realizada pelos anti-inflamatórios é não seletiva, além de 
abortar a inflamação, ocorre também uma alteração nos efeitos benéficos dessas substâncias. As 
prostaglandinas são responsáveis pelo fluxo de sangue no Rins, Pessoas normais conseguem tolerar essas 
alterações, mas pacientes com problemas renais dependem muito das prostaglandinas para função dos 
Rins, e sua inibição pode levar a um quadro de insuficiência renal aguda. Não existe nenhum anti-
inflamatório que não piore a função renal em pacientes com insuficiência renal. São todos contraindicados 
neste caso. 
F) Proponha pelo menos 2 formas de intervenção e prevenção da insuficiência renal crônica relacionadas 
à competência de sua formação acadêmica. 
Resposta: Prevenir distúrbios hemodinâmicos: Evitar desidratação (Diarreia, Vômitos, Diminuição da 
ingestão liquida, uso excesso de laxantes e diuréticos). Hipotensão arterial; 
Evitar o uso de agentes nefrotóxicos especialmente antibióticos aminoglicosídeos (Gentamicina, Garamicina, 
Amicacina) e anti-inflamatórios não esteroides de qualquer espécie; 
 
Este grupo de atividades práticas supervisionadas totalizam 5,5h, que deverão ser desenvolvidas ao longo 
do semestre. 
 
Atividade 2. Nessa atividade você deverá ler a tradução apresentada abaixo de uma parte do artigo 
publicado no Journal of American Society of Neprology (JAS). O artigo faz uma revisão sobre a infertilidade e 
disfunção sexual em mulheres e homens devido a falência renal. Após a leitura realize as atividades 
propostas nos itens a e b. 
 
Artigo na íntegra disponível em http://jasn.asnjournals.org/content/10/6/1381.full.pdf+html. 
 
Disfunção gonodal em homens
http://jasn.asnjournals.org/content/10/6/1381.full.pdf%2Bhtml
 
 
“ A insuficiência renal crônica está associada a espermatogênese prejudicada e dano testicular, muitas 
vezes levando à infertilidade. A análise de sêmen geralmente mostra um volume diminuído da ejaculação, 
azoospermia baixa ou completa, e uma baixa porcentagem de motilidade. Essas anormalidades são 
freqüentemente evidentes antes da necessidade de diálise e depois deteriora-se mais uma vez quando a 
terapia dialítica é iniciada. As alterações histológicas nos testículos incluem evidências de diminuição da 
atividade espermatogênica, com maior mudanças nos estágios tardios dependentes hormonalmente na 
espermatogênese. O número de espermatócitos é reduzido e existe pouca evidência de maturação no 
estágio do esperma maduro. Na maioria dos casos, o número de espermatogonia é normal, mas a aplasia 
completa de elementos germinativos também pode estar presente. Outros achados incluem danos ao 
túbulos seminíferos, fibrose intersticial e calcificações. 
Em resumo, uma série de observações sugerem que a falência gonadal é uma conseqüência importante 
da insuficiência renal crônica. A descoberta de que os níveis de LH são tipicamente aumentados é 
consistente com a presença de dano testicular. No entanto, a falta de hipertrofia celular de Leydig e níveis 
normais de estradiol também aumentam a possibilidade de hipogonadismo funcional. A descoberta de 
que os níveis de LH são apenas moderadamente aumentados na insuficiência renal crônica sugerem uma 
resposta diminuída do eixo hipotálamo-pituitário para níveis baixos de testosterona e redução da 
regulação da secreção de gonadotrofina. Uma explicação para o aumento do LH em resposta a baixos 
níveis de testosterona é que o eixo hipotalâmico-hipofisário na insuficiência renal crônica é reiniciado de 
tal forma que é mais sensível à inibição de feedback negativo da testosterona. Desta forma, o eixo começa 
a assumir uma característica semelhante, como visto no estado pré-púbere, onde há sensibilidade 
extrema ao efeito inibitório dos esteróides gonadais 
BIFF F. PALMER. Sexual Dysfunction in Uremia. J Am Soc Nephrology, 10:1381-1388, 1999 
Questões propostas da atividade 2 
 
A)Após a leitura dirija-se ao microscópio virtual e localize as estruturas grifadas no texto na cor azul, 
referentes ao corte histológico do testículo: (Lâmina 163) 
http://zoomify.lumc.edu/male/male_main.htm. Faça um slide no Powerpoint e salve na forma de PDF. 
Publique no fórum de discussão da disciplina e comente pelo menos o slide de um colega. 
 
 
 
 
 
 
B)Faça um mapa conceitual que correlacione as estruturas histológicas e hormônios sexuais indicadas no 
texto com a infertilidade apresentada por pacientes urêmicos. Publique no fórum de discussão da 
disciplina e comente pelo menos a publicação de um colega.Utilize o site: 
http://zoomify.lumc.edu/male/male_main.htm
http://zoomify.lumc.edu/male/male_main.htm
http://zoomify.lumc.edu/reproductive/male/male_main.htm
 
https://www.lucidchart.com/pt-BR/users/login para construção do seu mapa conceitual. 
 
 
 
 
 
 
 
Este grupo de atividades práticas supervisionadas totalizam 5,5h, que deverão ser desenvolvidas ao longo 
do semestre. 
 
 AVALIAÇÃO 
A avaliação da APS será baseada nos princípios de autonomia pedagógica, feedback significativo 
e metacognição, culminando na autoavaliação do estudante. A nota da APS será atribuída no valor 
de 0,0 (zero) até 1,0 (um) ponto e vai compor a nota da A2, com base na rubrica de autoavaliação 
disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Só poderá realizar a autoavaliação o estudante 
que finalizar a atividade conforme instruções deste documento, postando-a até o dia solicitado 
pelo professor. 
 
Aluno:Sérgio Roque de Lima Curso : Enfermagem Periódo : 3 º Noturno Turma :031203CO1 
Materia : Sistema Urogenital Professor ( a ) Priscila R. De Melo 
 
http://www.lucidchart.com/pt-BR/users/login
http://www.lucidchart.com/pt-BR/users/login
	ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
	OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS RELACIONADAS
	Caso clínico 1- Litíase do sistema pielo-ureteral em paciente com rim único e perda progressiva da função renal
	Diagnóstico: Insuficiência renal crônica secundária à litíase e estenose de JUP.
	Questõe
	Disfunção gonodal em homens
	Questões propostas da atividade 2
	AVALIAÇÃO

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