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CONSÓRCIO CEDERJ / CECIERJ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CURSOS DE LICENCIATURA - GEOGRAFIA GEOGRAFIA AGRÁRIA APX2 – 2020.2 Prof. Dr. Marcelo Antonio Sotratti CURSO: GEOGRAFIA POLO: Barra do Piraí ALUNO: Christian Leandro Machado MATRÍCULA: 15112140180 DATA: 04/12/2020 Prezado estudante, solicitamos que copie este texto e ateste sua ciência na prova a ser entregue. Assumo o compromisso de confidencialidade e de sigilo escrito, fotográfico e verbal sobre as questões do exame ou avaliação pessoais que me serão apresentadas, durante o curso desta disciplina. Comprometo-me a não revelar, reproduzir, utilizar ou dar conhecimento, em hipótese alguma, a terceiros e a não utilizar tais informações para gerar benefício próprio ou de terceiros. Reitero minha ciência de que não poderei fazer cópia manuscrita, registro fotográfico, filmar ou mesmo gravar os enunciados que me são apresentados. Declaro, ainda, estar ciente de que o não cumprimento de tais normas caracterizará infração ética podendo acarretar punição nas esferas penal, civil e administrativa de acordo com a legislação vigente. Nome completo e número de matrícula: Christian Leandro Machado – 15112140180 OBSERVAÇÃO: É OBRIGATÓRIO A INCLUSÃO DESSE TERMO DE COMPROMISSO NO INÍCIO DE SUA APX2. PROVAS SEM A PRESENÇA DESSE TERMO NÃO SERÃO ACEITAS. 1) A reportagem traz um cenário em que se agravou a aquisição de alimentos básicos, com a pandemia vem as medidas que dificultam e muito a produção e comercialização dos alimentos, bem como a venda deles. Para isso a reportagem veio mostrar a força dos produtores urbanos, estes que por sua vez, abastecem os pequenos comércios e trabalham na venda direta, como feira livres por exemplo. Como foi dito na reportagem, “13% da população ocupada trabalha em atividades diretamente relacionadas à alimentação e, em média, 39% do gasto alimentar dos paulistanos é feito em refeições fora de casa.” Os produtores urbanos são responsáveis por esse abastecimento, e atualmente o preço dos alimentos básicos subiram muito, com as medidas de abaixar as taxas de exportação, feita pelo governo, esses produtores urbanos se tornaram cada vez mais importantes e influentes no cotidiano, mas o grande problema é que muitos desses ainda n se incluíram no mercado, por falta de subsídios, investimentos ou oportunidade mesmo. Com isso o texto traz o conceito de circuito curtos de comercialização agronegócio, este conceito que é de um outro modo de venda, a venda direta, ou indireta por apenas um intermediário, isso reduz muito custo de transporte, abastece a sociedade local e principalmente auxiliam na luta contra a pandemia, levando em conta que esse sistema operante, os circuitos curtos, ajuda muito na inclusão desses proprietários no mercado, criando uma rede ou um sistema local em que conseguimos garantir a alimentação básica e barata. Bibliografia FERREIRA, Jaqueline, FERREIRA, Marcela Alonso; LEÃO, Vitória. A Agricultura Urbana faz a diferença em tempos de pandemia. Portal NEXO. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ ensaio/debate/2020/Agricultura-urbana-faz-a-diferen%C3%A7a-em-tempos-de-pandemia? fbclid=IwAR3wUZyfjTF_mW2Lb9RtVk6RorumE6dkK-xo_cZo7gKFbHaGilbB4lHuNCY. Acesso em junho de 2020. 2) As tipologias da renda da terra são divididas entre renda diferencial 1, renda diferencial 2, renda absoluta da terra e renda de monopólio. A renda diferencial 1 é caracterizada pela alta qualidade do solo, assim auxiliando na produção agrícola sem que haja necessidade de grandes gastos com insumos, não havendo a necessidade de grandes investimentos para qualificar o solo, a terra roxa é um exemplo desse tipo de solo no Brasil, mais encontrado pra região sul, São Paulo, Sul de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás. Outra tipologia é a renda diferencial 2 que se apresenta como um tipo de solo que há a necessidade de investimentos de insumos para melhorar a qualidade natural, como exemplo são solos argilosos e arenosos, bem comum na região Nordeste do Brasil. A renda absoluta da terra se caracteriza pelo valor excedente dos produtos, geralmente é a diferença do valor de algumas distribuidoras pelo valor de alguns proprietários rurais. Além disso, a diferença geralmente é dada pela terra, condições nas quais elas são empregadas como relevo, área, água... subsídios e condições de investimentos fazem com que essa diferença seja ainda maior isso traz como exemplo a diferença entre os grandes proprietários e pequenos proprietários rurais. Como por exemplo a Vigor e a Nosso Leite, ou qualquer outro proprietário de leite que vende na feira livre ou em comércio local. Renda do Monopólio é caracterizada pela vantagem e privilégio de regiões favoráveis a produção de tal produto, assim reduzindo o custo com materiais, equipamentos ou sistemas que seriam importantes, como por exemplo a produção de vinho, locais mais frios são mais favoráveis, ou pesca de salmão em que eles vivem em locais mais frios. Isso favorece e faz com que os valores e sabores sejam únicos. Um exemplo é o Vale do Rio Douro a região conhecida pelo vinho do porto. Pela região ser fria, permite produzir um vinho de qualidade e com um investimento menor que locais não favoráveis. Bibliografia DEÁK, Csaba (1987) "Uma interpretação histórica da teoria de renda" Revista de Desenvolvimento Urbano e Regional 2(1):41-57; Sinopses 18:26-39 (1992). MARTINS, José de Souza. A sujeição da renda terra ao capital e o novo sentido da luta pela reforma agrária. In: ______. Os camponeses e a política no Brasil: as lutas sociais no campo e seu lugar no processo político. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1983. p. 151-177. REIS, Leandro Cavalcanti. A sujeição da renda da terra e as repercussões no campo: o contraste entre Petrolina (PE) e Capela (SE). In: SIMPÓSIO BAIANO DE GEOGRAFIA AGRÁRIA E SEMANA DE GEOGRAFIA DA UESB, 1., 11., 2013, Vitória da Conquista. Anais... Vitória da Conquista: Uesb, 2013. Disponível em: . Acesso em: 25 jun. 2015. SILVA, Sergio S. Valor e renda da terra - o movimento do capital no campo. Sio Paulo, Polis, 1981. 159p. 3) O problema da fome é global, isso vemos na reportagem com muita clareza, ações sendo feitas para solução, a união de entidades para doações e tal, entretanto o que posiciona o mundo nisso? A produção de alimentos é altíssima, as tecnologias vêm sendo renovadas e com maior eficiência a cada ano que passa, por isso as politicas de doação são paliativas, https://www.fau.usp.br/docentes/depprojeto/c_deak/CD/3publ/87tr/index.html não vão solucionar a lógica por trás disso, é só matar a fome naquele momento, o que ocorre com isso é a má distribuição de alimentos, a soberania alimentar e seguir a segurança alimentar. O governo tem que se posicionar em função a sociedade, a final, essa é a função dele, se comprometer e progredir em função a sociedade, isso está na distribuição alimentar e de renda, umas das medidas pelas quais lutamos. A soberania alimentar é outro ponto com a qual temos que falar com muito vigor, sendo o direito de cada população definir seu sistema de produção é de suma importância que se faça valer, visto que as diferenças físicas e culturais de cada um são determinantes para as produções, como por exemplo países com relevo muito acidentado, ou com baixa fertilidade e junto a isso o país ser pobre, isso é indutor de uma baixa produção aos moldes padrões. Por exemplo, o Brasil trabalha com o sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, este condiciona a política pública nos três poderes, sendo eles o Municipal, estadual e Federal, integrando a sociedade e deixando os produtores cada vez mais independente e com auxílio mais próximo do corpo gestor. Outros aspectos importantíssimos é a produção familiar e a agroecologia, com o viés de se aproximar mais da sociedade, como foi dito no parágrafo a cima,eles tem um papel fundamental, principalmente no período de pandemia que é a aproximação da sociedade, a venda direta com a redução dos valores e até a criação de projetos que podem ajudar e auxiliar na luta contra a fome, como por exemplo na cidade em que moro tem um projeto que é “alimento a todos” os comerciantes de feira livre se juntam para destinar alimentos que estão em vencimento ou que não foram vendidos para ser mais barato ou doado. Levanto os aspectos citados em consideração, o período de pandemia veio potencializar o problema da fome no mundo, mas ele sempre existiu, seu problema é a má distribuição de renda e a baixa na política de alimentos, como a falta de uma segurança alimentar, dependência de outras populações e que essas lógicas é o problema, quando quebramos essa lógica, maquiada pela mentira da baixa produção alimentar, conseguiremos lutar conta a fome, em período de pandemia o que nos resta fazer é juntar forças para auxiliar nossos próximos. Bibliografia: MALUF, R. S; MENEZES, F; MARQUES, S. B. Caderno ‘Segurança Alimentar’. In: . Acessado: Jul, 2014. MALUF, R. S; MENEZES, F.; VALENTE, F. Contribuição ao Tema da Segurança Alimentar no Brasil. Revista Cadernos de Debate, páginas 66-88, Vol. IV, UNICAMP, 1996. NUNES, S. P. O desenvolvimento da agricultura brasileira e mundial e a idéia de Desenvolvimento Rural. In: . Acessado: Jul 2014.
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