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Diabetes Mellitus - Epidemiologia, fatores risco e quadro clínico

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Diabetes Mellitus (Epidemiologia, fatores Risco, Quadro Clínico)
Diabetes Melito tipo 2
Epidemiologia
· É uma das doenças crônica mais comuns, tendo sua prevalência aumentada nos últimos anos devido ao aumento da obesidade, sedentarismo...
· No brasil em 2014 havia 11,6 milhões de adultos com diabetes (Prevalência de 8,7% na população), com mortalidade de 116.382 pessoas nesse ano.
· No brasil, entre 2006 e 2013 aumentou-se o diagnóstico de diabetes de 5,5% para 6,8%.
Fatores de Risco 
· Obesidade (principal fator de risco como já dito), idade >45 anos, Doenças cardiovasculares, Dislipidemia, Sedentarismo, Estados Pré-Diabéticos, Parente 1º grau acometido, Etnia não branca, História de DMG, SOP. 
Quadro Clínico
· O pcte com DM2 pode passar anos ou décadas completamente assintomático, fazendo com que tenhamos um diagnóstico na maioria das vezes mais tardio, sendo que mtas vezes somente quando já temos lesões teciduais irreversíveis em órgãos-alvo (vasculopatias, doenças cardiovasculares, AVE, retinopatias, nefropatias, neuropatia periférica, disfunção erétil). 
· O típico aqui é termos um pcte adulto (40-50 anos), com fatores de risco pra DM2. Geralmente não temos a presença dos sinais clássicos de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, perda de peso não intencional, glicosúria). É comum ocorrer o sinal clínico chamado Acantose Nigricans. Além dos sintomas clássicos de hiperglicemia, podem ocorrer outros sintomas e/ou sinais, como: infecções de repetições, incontinência urinária, noctúria, enurese noturna (xixi na cama), letargia, cansaço, desânimo. 
· Mais a frente veremos as complicações aguda do DM, mas no DM2 é raro ocorrer cetoacidose diabética (pois produção endógena de insulina é suficiente para evitar cetogênese hepática). Já o estado hiperosmolar não cetótico é mais comum de ocorrer, veremos mais sobre isso adiante. 
Diabetes Mellitus tipo 1
· Esse tipo tbm conhecido como “dependente de insulina” corresponde a cerca de 10% dos casos de diabetes. Pode ser classificada de 2 modos:
a) Diabete tipo 1 autoimune (1A): A DM1A resulta da destruição autoimune das células beta pancreáticas. Esse tipo é o principal responsável por DM em crianças, sendo nelas a evolução é rápida e mais grave. Já em adultos a evolução da destruição é mais lenta. Sua causa envolve fatores genéticos e ambientais, que levam a autoimunidade.
b) Diabete tipo 1 idiopático (1B): A etiologia é desconhecida, ela é rara de acontecer, mas sabe-se que não envolve autoimunidade. É mais comum em asiáticos e africanos. Além disso, a dependência da insulina aqui não é regra. Próximos tópicos serão todos sobre o DM1A
Epidemiologia
· A prevalência do DM1A é baixa (menos que 1%) na população geral, sendo mais predominante na etnia branca, sendo que a incidência anual vêm aumentando em 3,2% nos jovens. É mais comum em países europeus (Finlândia, Sardenha). A américa do sul tem as menores taxas mundiais. 
· A idade de diagnóstico é geralmente entre 8-13 anos, mas pode ocorrer até em idosos. A doença atinge igualmente sexo feminino e masculino.
Quadro Clínico
· A idade de manifestação é na infância ou início da adolescência, sendo que aqui os sinais clássicos de hiperglicemia são frequentes e de início agudo (poliúria, polidipsia, perda de peso não intencional, glicosúria...). Em crianças pequenas as primeiras manifestações podem ser enurese noturna (xixi na cama) e candidíase vaginal. 
· Em muitos casos a doença só é diagnosticada na presença de descompensações (complicações aguda) do DM com a criança indo pro hospital por causa dessa descompensação, que aqui no caso é principalmente a cetoacidose diabética.
· Quando a DM1 ocorre em adultos (o que é raro), o quadro clínico é mais brando e a dependência de insulina é menor.

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