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MUSICOTERAPIA A música é parte da história da humanidade, antes dos instrumentos, da própria voz, a natureza já produzia seus sons particulares. A música adentrou nos rituais religiosos, nas festas, nas esquinas, nos bares, nos teatros, nas operas, nos cinemas, nos carros e nos elevadores. Os filósofos pré-socráticos perceberam que a música vai além de superficialidade e perceberam como ela afetava o comportamento humano. Registrou-se assim a base da musicoterapia. No povo de Israel também se percebeu a terapia que a música proporciona, em 1 Samuel 16:23 “E sempre que o espírito mandado por Deus se apoderava de Saul, Davi apanhava sua harpa e tocava. Então Saul sentia alívio e melhorava, e o espírito maligno o deixava. ” Os reais estudos acerca dos benefícios da música se iniciaram após a Segunda Guerra Mundial. Após evidencias cientificas, criou-se faculdades de musicoterapia e algum tempo depois na Itália fundaram a Federal Mundial de Musicoterapia. A musicoterapia é um processo que facilita e promove comunicação, aprendizagem, relação, cognição e organização. Através dela, há o alcance de necessidades físicas, emocionais, mentais e sociais. “Desenvolve potenciais e reestabelece funções do indivíduo” – Federação Mundial de Musicoterapia, 1996. Consiste em intervenção terapêutica não verbal e complementa tratamentos do autismo, mal de Alzheimer, pacientes que sofreram acidente cerebrovascular, depressão, ansiedade, fobias, pré-natal entre outros. Pode ser aplicada em qualquer faixa etária e melhora a qualidade de vida do paciente. Ao ouvir ou tocar algum instrumento, o indivíduo estimula várias áreas do cérebro, como o cortéx pré-frontal, motor, sensorial, auditivo, visual, cerebelo e hipocampo, isso justifica porque a música atua como terapia, uma vez que essas áreas do cérebro são responsáveis por comportamento, expressão, decisões, memoria, sensações. Foi em 13 de janeiro de 2017 que se criou a portaria Nº 145 que incluiu a musicoterapia como parte da Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares no SUS, visando ações de promoção e prevenção em saúde usando de sons, ritmos, melodias, harmonia para reduzirem sofrimento e melhorarem condições de vida do usuário.
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