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EI_GRESSUS2_Manual_professor_Arte_DIGITAL

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Educação Infantil - Livro 1
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:35)
EXPEDIENTE
CRÉDITOS
Copyright © Editora Poliedro, 2019
Todos os direitos de edição reservados à Editora Poliedro
ISBN 978-85-7901-623-3 
São José dos Campos-SP
Telefone: (12) 3924-1616
editora@sistemapoliedro.com.br
www.sistemapoliedro.com.br
Tuca Iralah.
Nicolau Arbex Sarkis. 
Emília Noriko Ohno.
Carla Roberta Dias Silva. 
Gabriela Venâncio Pereira.
Juliano Castilho Laet de Holanda.
Claudia Moreno Fernandes.
Ana Flávia Corrêa Rodrigues.
Anaiza Castellani Selingardi.
Letícia Morais Dantas.
Tamires Maldonado C. de Almeida.
Ana Paula Candelária Bernardes, Bianca da 
Silva Rocha, Giselle Lourenço, Márcia de Paiva 
Fernandes e Vivian Prado de Souza.
Kleber S. Portela e Wellington Paulo.
Carina Tavares e Elizete Ferreira.
Kelly Garcia.
Margarita Veloso e Souza.
Fernanda Bitencourt.
Anderson Flávio Correia.
Vandre Luis Soares.
Elizete Ferreira e Giovana Mara Pinto dos Santos.
Nywgraf.
7 Tuca Iralah (Todas) 8 Tuca Ir
alah (Todas) 9 Sky_melody/iS
tockphoto.com 10 ChrisGorgio/
iStockphoto.com • 
tanukiphoto/iStockphoto.com
 • sbelov/iStockphoto.com 15
 Acervo pessoal de Leda Cat
unda • Leila Fugii 
17 Eva-Foreman/iStockphoto
.com 22 Makidotvn/iStockph
oto.com 25 sonya_m/iStock
photo.com 
27 AndreaObzerova/iStockph
oto.com 31 MBCheatham/iSto
ckphoto.com 34 BlueHorse_p
l/iStockphoto.com 
35 AshleyWiley/iStockphoto.
com 37 kotoffei/iStockphoto
.com 38 kotoffei/iStockphot
o.com 40 Iman 
Raza Khan/iStockphoto.com 
42 StMax89/iStockphoto.com
.
Autoria: 
Direção geral: 
Gerência editorial:
Coordenação de projeto editorial: 
Analista de projetos editoriais: 
Coordenação de engenharia de produção: 
Analista de produção editorial: 
Edição: 
Coordenação de edição de texto: 
Edição de texto: 
Coordenação de revisão: 
Revisão: 
Edição de arte: 
Diagramação: 
Coordenação de licenciamento: 
Analista de licenciamento:
Pesquisa iconográfica: 
Coordenação de PCP: 
Analista de PCP: 
Capa e projeto gráfico: 
Impressão e acabamento: 
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / WILLYAM.GONCALVES / 09-11-2018 (14:28)
APRESENTAÇÃO
Caro(a) Professor(a),
Você está recebendo o Manual do Professor – Arte, Gressus 2, Livro 1. 
Ele é constituído das unidades 1, 2 e 3, cada uma com seis propostas 
de aula. Essas propostas foram pensadas e planejadas para trabalhar 
com qualidade as competências e as habilidades importantes para o 
desenvolvimento da criança.
Nosso objetivo é proporcionar às crianças atividades em que possam 
pintar, desenhar, rasgar, colar, usando materiais variados, como canetas 
coloridas, lápis de cor, giz de cera, argila, massa de modelar, papéis 
diversos, lã, entre muitos outros. Por meio dessas atividades, eles 
poderão explorar texturas, superfícies, formas, cores, volumes etc.
Esperamos que este manual seja uma ferramenta que possibilite 
enriquecer suas atividades diárias na sala de aula, proporcionando 
momentos prazerosos de aprendizagem à sua turma. 
A editora.
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / CARINA.TAVARES / 06-09-2018 (12:26) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / CARINA.TAVARES / 06-09-2018 (12:26)
GRESSUS 2
Fundamentação Teórica 5
Unidade 1 17
Unidade 2 25
Unidade 3 35
SUMÁRIO
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / CARINA.TAVARES / 12-09-2018 (15:49)
5
Caminhos da Arte-educação no Brasil
A visão da arte no Brasil é o reflexo da história da Arte-educação. 
Percorremos um longo caminho com muitas etapas já vencidas, mas 
ainda há muitos desafios e estudos para que as mudanças aconteçam 
significativamente nas salas de aula.
O professor é um dos aliados mais importantes nesse contexto de 
mudança, pois atua diretamente na propagação da arte para as crianças. 
Leia um pequeno resumo da história da Arte-educação no país e, para 
saber mais, investigue e reflita sobre o assunto.
1816 – Dom João VI, ao trazer a Missão Artística Francesa para o Brasil, deu início ao ensino das artes com base em 
uma visão neoclássica. Somente dez anos depois, foi fundada a primeira escola no Rio de Janeiro, a Academia Imperial 
de Belas Artes. No entanto, essa academia não serviu para a democratização da arte, pois baseava-se no culto à beleza, 
na valorização do dom e no exercício repetitivo da cópia, restringindo a arte apenas àqueles que já tinham aptidão.
1870 – Inicia-se o grande conflito entre as belas-artes e as artes industriais. No currículo americano, por exemplo, foi 
adotado o Industrial Drawing Act, divulgando o desenho técnico. Já no Brasil, a ênfase foi não só para o desenho técnico, 
mas também para a cópia. Nesse momento, a arte tinha importância apenas enquanto contribuía para a ciência.
Percebemos que, por um longo período, a arte no Brasil ficou atrelada à Teoria da Arte como técnica e, ainda nos 
dias atuais, encontramos muitos vestígios dessa ideia, a exemplo dos padrões convencionais do ensino do Desenho 
Geométrico, da linguagem dos elementos visuais, das figuras para colorir e do padrão de beleza como retratação do real.
1920 – A arte foi integrada ao currículo escolar, mas seu objetivo consistia apenas em apoiar as outras disciplinas, 
uma vez que o formato estabelecido como Arte ainda era o de cópia.
Entretanto, surgiu o “aprender fazendo”, com base nas teorias do filósofo norte-americano John Dewey. A Arte-educação 
passou a ter a finalidade no desenvolvimento impulsivo, criativo e cognitivo. No Brasil, a teoria de John Dewey, introduzida 
por Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e outros intelectuais, inspirou o movimento Escola Nova.
O educador austríaco Viktor Lowenfeld rejeitava o ato de reproduzir ou copiar imagens. Por esse motivo, ele pesquisou, 
escreveu e lutou pela valorização do desenho infantil como produto original, de autoria própria e expressiva.
O psicólogo alemão Rudolf Arnheim publicou a obra Arte e percepção visual, que, fundamentado na teoria da 
Gestalt, uniu elementos para capacitar o aluno a compreender, aprender, fazer e apreciar a obra, acreditando em uma 
alfabetização visual.
Atualmente, temos a orientação pedagógica para o ensino de Arte pautada nas diretrizes estabelecidas pela Base 
Nacional Comum Curricular e pelo Parâmetro Curricular Nacional, além da proposta triangular criada por Ana Mae 
Barbosa, que consiste em desenvolver três grandes abordagens: a contextualização histórica, o fazer artístico e a 
apreciação artística.
Na proposta triangular, é importante valorizar momentos em que a criança possa compreender uma obra de arte e 
os fatores históricos que a influenciaram, estabelecendo, assim, relações com a atualidade. Essa tríade deve acontecer 
de maneira integrada e contextualizada. Não é necessário limitar-se à parte histórica e biográfica a respeito dos artistas; 
devemos utilizar essas informações para ampliar a compreensão das crianças com relação à obra de arte em questão.
Sabemos que ainda existem muitas questões em torno da Arte-educação, sendo necessária a formação contínua 
dos professores por meio de estudos e pesquisas na área.
Arte-educação
A Arte-educação não tem como proposta formar artistas, mas sim desenvolver a linguagem plástico-visual, 
tanto em seu conceito como em suas habilidades. Sendo assim, partimos do princípio de que cada criança tem um 
potencial de desenvolvimento sobre o qual todo educador deve atuar.
FUNDAMEN
TAÇÃO 
TEÓRICA
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:35) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:35)
6
A crença de que algumas crianças são privilegiadas com um “facilitador a mais” no aprendizado das artes 
visuais é um grande equívoco. No processo de criação, a criança explora a própria emoção, liberta-se das tensões, 
organiza pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Para que tudo isso aconteça, é preciso 
proporcionar momentosadequados por meio de atividades como: pintar, desenhar, cortar, amassar, modelar e, 
principalmente, ousar nas suas habilidades.
A experimentação de materiais ajuda as crianças a construirem conceitos, sem necessariamente defini-los. É 
necessário organizar o processo de trabalho de maneira que consigam explorar, investigar e fazer suas próprias 
experimentações.
Além disso, é fundamental proporcionar e observar sua autonomia, naturalidade e sintonia durante o processo 
artístico, e também a troca de ideias, a discussão de conceitos, o desenvolvimento dos trabalhos, o compartilhamento 
das conquistas e o zelo pelo ambiente de trabalho.
A importância do registro na Arte-educação, o olhar do fazer em sala de aula
Na Educação Infantil, o aprendizado acontece a todo momento no pensar e no agir de cada criança, seja 
lavando as mãos, organizando os materiais, perguntando, respondendo, formulando hipóteses sobre o que vê e o 
que sente, enfim, conhecendo o mundo que a cerca e assimilando o conhecimento que lhe é proporcionado.
O que não falta no dia a dia são oportunidades para observar como cada criança aprende, como ela usa 
suas estratégias para resolver os desafios, como elabora suas ideias e a maneira peculiar de se expressar e de 
representar suas descobertas. É nesse momento que entra o registro; ele é objeto de investigação e análise crítica 
sobre o que está acontecendo e o que pode acontecer.
[...] O registro do educador contempla o vivido diariamente, apresentado na escrita de forma descritiva e também 
analítica. Não se trata apenas de contar o que aconteceu e se passou naquele dia, [...] mas de tentar compreender 
o passado, estabelecendo relações com a continuidade do trabalho, o que veio antes, o que virá depois; ensaiar 
análises sobre o vivido para, assim, aprender com a experiência.
Luciana E. Ostetto (Org.). Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 5 ed. Campinas: Papirus, 2008. p.20.
Por isso, é importante registrar as observações por meio de anotações, fotos, produções, imagens, áudios que 
resgatem as atividades feitas em sala, frases, comentários das crianças, perguntas e dúvidas levantadas por elas.
Não basta examinar os produtos finais. É preciso avaliar o processo de criação e ajudar as crianças a refletirem 
sobre isso; é necessário propor que olhem para o próprio processo e teorizem sobre suas produções. A criação, em 
Arte, engloba o fazer e o pensar, daí a importância de reservar tempo para que as crianças analisem seu percurso 
verbalmente, compartilhando com os colegas.
Por que compartilhar os registros com as crianças?
Os registros por meio de fotos, falas e da própria produção das crianças trazem a memória do que foi realizado, 
das experiências vividas e dos aprendizados. As crianças se reconhecem como produtoras e protagonistas do 
processo.
Por que compartilhar os registros com as famílias e a comunidade?
Além de dar visibilidade ao que acontece na escola, serve para que elas participem das práticas em sala de aula 
e compreendam melhor o trabalho desenvolvido no ambiente escolar.
Documentação: algo a ser construído com os registros em mãos
Na prática da documentação pedagógica, precisamos ser capazes de escutar, refletir e atuar sobre os processos 
de aprendizagem e, acima de tudo, incluir as crianças como protagonistas.
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / CARINA.TAVARES / 12-09-2018 (15:49)
7
Documentar é quebrar paradigmas, transgredir as práticas pedagógicas recorrentes e romper com a tradição 
fechada em si mesma. Precisamos acreditar na competência e nos saberes das crianças, além de aprender com o 
pensar, com as hipóteses, as descobertas, as invenções e as produções da criança. Assim, documentar exige boa 
vontade, pesquisa, estudo e compartilhamento de experiências com outros educadores.
 [...] É necessário aprofundar a prática do registro como documentação, assumindo-a como processo coletivo. 
Processo que começa individualmente, com o ato de cada educador tomar nas mãos a sua história, marcando 
cotidianamente em anotações diárias, e se expande na sistematização do foco de observação, na utilização de 
outros meios de registro e, principalmente, na disposição ao debate, ao encontro com os outros – as crianças, os 
demais profissionais e as famílias.
Luciana E. Ostetto (Org.). Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 5 ed. Campinas: Papirus, 2008. p. 30.
Etapas do desenvolvimento gráfico infantil
O desenvolvimento gráfico infantil é o norteador e balizador de todo arte-educador. É uma ferramenta de constante 
consulta para que o educador possa caminhar com seu planejamento e desenvolver um trabalho efetivo na grafia visual 
da criança.
Viktor Lowenfeld foi professor e arte-educador na Universidade do Estado da Pensilvânia; também foi estudioso 
e contribuiu para a definição e o desenvolvimento no campo da Arte-educação nos Estados Unidos. Seus estudos 
são temas permanentes até os dias de hoje.
Vejamos uma breve descritiva das etapas do desenvolvimento do desenho gráfico infantil. A faixa etária para 
cada etapa do desenvolvimento gráfico não é mandatória, serve apenas como um parâmetro.
1. Por volta de 1 a 2 anos
Fase da Garatuja
Essa fase compreende dois momentos; primeiro o da garatuja desordenada, termo criado pelo próprio Viktor 
Lowenfeld, que consiste em uma atividade de cinestesia: a criança rabisca aleatoriamente, sem a intenção de 
registro gráfico. Os primeiros rabiscos surgem na exploração da própria “papinha” sobre a mesa. 
Garatuja desordenada:
• Desenha pelo prazer do movimento.
• Apresenta o traço livre, pois não há controle dos 
movimentos.
• Apresenta variação na forma de segurar o lápis.
• Não apresenta relação visuomotora (do olho com 
a mão).
• Não há intenção representativa.
Garatuja ordenada:
• Explora o sentido longitudinal do papel (movimento 
de vai e vem).
• Ainda não há intenção representativa.
• Apresenta traços mais fortes.
• Ocorre maior apropriação dos instrumentos que usa.
Aos poucos, esses rabiscos passam para o papel, as marcas vão se tornando cada vez mais ordenadas e o 
interesse da criança sobre os seus registros gráficos se torna mais presente; é o segundo momento: a fase da 
garatuja ordenada. É nessa etapa que a criança nomeia seus rabiscos e realiza os primeiros movimentos lineares, 
em forma circular, anatomicamente natural para a criança.
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2. Por volta de 3 a 4 anos
Fase pré-esquemática
Nesta fase, a criança apresenta sua primeira criação gráfica consciente. Surge a tentativa de representação 
gráfica de uma pessoa, caracterizada por uma forma circular que corresponde à cabeça e duas linhas verticais que 
representam as pernas. É o registro conhecido como “cabeça com pernas”, que acaba se tornando um símbolo 
universal e um meio de representar quase tudo. A criança está em uma fase de constante descoberta de seus 
traços, procurando novos conceitos, símbolos e códigos. Por volta dos 5 anos de idade, inicia a fase de contar 
histórias, momento que seu desenho se modifica e ganha diferentes significados em uma mesma grafia.
Pré-esquemática (1ª fase)
• Surgimento do movimento circular.
• Início de uma representatividade.
• Ocorrência da mistura de uma etapa com outra ou todas ao mesmo tempo.
• O pensamento motor abre espaço para o pensamento representativo.
• A linguagem motora está ligada à linguagem oral.
• A criança conta a história do desenho.
• O espaço gráfico não obedece a nenhuma regra.
• A cor é arbitrária (uma só cor).
• O desenho é feito com base no que sabe sobre o objeto, não no que vê.
Pré-esquemática (2ª fase)
• Início da fase visuomotora, ou seja, o olho guia as mãos para traçar.
• Início de uma preocupação com a ocupação do espaço.
• A forma fica mais estruturada.
• A procura por símbolosque representem o ambiente começa a acontecer.
Pré-esquemática (3ª fase)
• O desenho começa a se estruturar com a linguagem.
• A criança encontra-se no período pré-operatório (4 a 6/7 anos).
• Os símbolos estão relacionados com a criança.
• Preocupação com a linha de base.
3. Por volta de 4 a 6 anos
Fase esquemática
A criança cria o próprio esquema, ou seja, a forma de retratar um objeto. É a representação do conhecimento ativo 
da criança sobre o assunto. A ordem dos elementos gráficos ainda não está definida no espaço, mas já apresenta a 
linha de base.
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / CARINA.TAVARES / 12-09-2018 (15:49)
9
Esquema
• Relaciona e organiza os elementos no espaço e estabelece relações entre eles.
• Usa o limite da folha como limite de base, como chão. As duas linhas, céu e base, não se relacionam 
diretamente.
• Preocupa-se com a linha de base nos desenhos.
• Representa espaço e tempo. Em um mesmo desenho encontramos diferentes acontecimentos representados 
por imagens.
• Faz os desenhos em formato raio X ou transparentes.
• Preocupa-se com a elaboração de detalhes em cada elemento do desenho.
Início do realismo
• Preocupa-se em tornar o desenho gráfico similar à imagem real.
• Apresenta figura e fundo. Os detalhes tornam-se mais elaborados.
• Aparece a perspectiva não formal no desenho.
• Há a necessidade de o trabalho ser feito em grupo e de diversificação de processos e materiais.
São muitas as teorias relacionadas ao desenvolvimento do desenho gráfico infantil, todas com pontos em comum 
e sem desacordos teóricos.
Desenvolvimento dos eixos motores
O que são eixos motores?
Essa é uma divisão para compreendermos como podemos atuar sobre a motricidade em Arte. A divisão serve 
apenas para estudo e planejamento direcionado; sendo assim, não é algo que pode ser trabalhado de forma individual, 
pois tudo está interligado.
1
2
3
4
1º eixo motor: ombro. 
2º eixo motor: cotovelo. 
3º eixo motor: punho.
4º eixo motor: dedos.
O desenvolvimento motor da criança não acompanha necessariamente o desenvolvimento da visão espacial; 
porém, ambos se complementam no processo de desenvolvimento da criança e no reconhecimento de si e do 
espaço. 
A ação de desenvolver os eixos motores deve acontecer por meio de um planejamento antecipado, com estudo, 
pesquisa e olhar criterioso nas atividades, proporcionando a experimentação, a exploração e a investigação. Tais 
práticas conduzirão a criança ao uso dos eixos motores de forma natural e efetiva, algo contrário aos exercícios 
sistematizados e repetitivos de adestramento dos eixos motores, que muitas vezes não têm significado para as 
crianças e apenas as fazem repetir traços e formas mecanicamente, sendo uma postura que não valida uma 
proposta pedagógica em Arte.
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:35) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:35)
10
A interferência do adulto no desenho da criança
O desenho da criança possui autoria e identidade própria. Observe esse desenho com respeito, apreço e 
como uma ferramenta para auxiliar a criança no seu desenvolvimento motor e gráfico. Para realizar essa tarefa, é 
importante que você pesquise e estude sobre o desenvolvimento gráfico infantil e o desenvolvimento motor.
Além disso, é necessário reconhecer que somente a criança tem autoridade para fazer intervenções em seu 
próprio desenho. Por isso, sugerimos que sejam evitadas interferências como:
• colocar o nome da criança;
• nomear os traços;
• carimbar;
• finalizar o desenho ou completar.
Estereótipos
É algo que deve ser observado nas suas atitudes, na orientação da família e em todos os colaboradores da 
instituição, pois o alinhamento da equipe é fundamental para que não haja contradições.
Podemos usar como exemplo o desenho de uma árvore. Se solicitarmos a um adulto, provavelmente ele irá 
desenhar uma haste com galhos e folhas ou uma haste e o contorno da copa da árvore. Essa é uma leitura habitual 
que foi estereotipada em nossa mente e que representa a falta de repertório. A criação e a reflexão sobre o que 
é uma árvore fica limitada ao que é convencional; o que norteia essa convenção é a garantia de não errar e de 
conseguir representar o “real”. Por exemplo:
Árvore de um adulto. Árvore de livros para colorir.
É importante apresentar às crianças imagens de qualidade e que possam ampliar o seu repertório, contribuindo 
para o processo de criação e estimulando a imaginação e a reflexão. Por isso, em vez de apresentar modelos 
estereotipados, possibilite a elas o acesso a diferentes referências, como os exemplos a seguir.
Árvores de artistas.
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:35) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:35)
11
Precisamos proporcionar a liberdade de expressão, a reflexão sobre aquilo que vemos, a experiência com o real 
e a autoria da criança mediante a sua criação. Nesse processo, a referência é muito importante para o conhecimento 
do mundo e facilita a interpretação pessoal, pois, para representar algo, é preciso conhecê-lo. 
Esse é um momento em que as crianças estão conhecendo o mundo; elas precisam ver o real, tocar, cheirar e 
até degustar. Por essa razão, os bebês fazem tudo isso sem limites e sem censuras, eles querem conhecer o mundo 
e “sentir para crer”.
No processo criativo, o diferencial é justamente a quebra de paradigmas; ou seja, é necessário possibilitar às 
crianças a experimentação e a vivência com o real sem cobrar registros convencionais ou parecidos com o que é 
concreto.
Desse modo, as propostas devem priorizar a exploração, oferecendo para as crianças a oportunidade de 
desenvolver a autonomia e a autoria em suas produções. Não interfira nas ideias, mas proporcione ferramentas 
para que elas desenvolvam o próprio percurso de descobertas e conhecimento. Para que isso aconteça, é preciso 
estudar e compreender a beleza do desenho infantil.
Por fim, devemos ter a consciência de que nem todos os envolvidos na educação são esclarecidos sobre a 
importância de combater os estereótipos. Por isso, contribua com o conhecimento sobre o desenvolvimento do 
desenho infantil e oriente a escola sobre a importância da criança como protagonista do próprio trabalho; fiscalize e 
alimente os colegas com o conhecimento de estética visual e com a valorização da produção infantil.
Referência de imagens
A qualidade e a diversidade das imagens oferecidas às crianças fazem toda a diferença para a construção de seu 
repertório, bem como os materiais sonoros e táteis. Por esse motivo, a referência de imagens é imprescindível nas 
aulas de Arte: fotos de processos já vividos pelas crianças, imagens de obras de arte dos artistas em estudo, retrato 
do artista acompanhado da bandeira de seu país de origem, imagens reais, materiais concretos (tridimensionais, 
como esculturas e objetos), entre outros.
Em algumas situações, use fotos das próprias crianças, registradas durante o processo do fazer, como referência 
para outras atividades, explanação de situações ou recordação de experiências vividas. Se possível, crie um acervo 
com algumas referências, mas lembre-se de não utilizar objetos ou desenhos estereotipados. Veja alguns exemplos 
que podem fazer parte desse acervo:
• imagens reais e que tenham boa qualidade;
• imagens de artistas e suas obras de arte, visando abordar diferentes nacionalidades, etnias, artistas 
consagrados, artistas da comunidade e diferentes técnicas;
• materiais reais para fazer a leitura visual;
• fotografias de possíveis visitas de artistas fazendo sua arte;
• imagens das crianças durante o processo;
• imagens de desenhos ou pinturas realizadas por crianças.
Produto versus processo
O produto final é uma consequência do processo do fazer das crianças e, durante esse processo, é importante 
dar ênfase ao desenvolvimentodas habilidades e construções mentais delas, não se preocupando com um produto 
que esteja esteticamente bem elaborado na visão de um adulto. Sendo assim, o produto deve ser valorizado como 
cumprimento desse trabalho e servir de reflexão e análise para você e para as próprias crianças.
O ambiente
A preocupação com a linguagem estética, com a disposição e com a apresentação é essencial. Tudo deve seguir 
um padrão de leitura e uma riqueza de diversidade nos materiais oferecidos, os quais devem ser adequados ao 
tamanho das crianças e estar ao alcance delas, proporcionando o desenvolvimento da autonomia.
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:35) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:35)
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O objetivo é criar uma atmosfera que contemple os cinco sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) e a 
curiosidade investigativa, oferecendo um espaço multissensorial.
Sugestões de itens que possibilitam explorar os sentidos:
• plantas (jiboia, broto de batata, pau-d’água etc.);
• velas aromáticas e incensos (garanta a segurança das crianças com relação a alergias);
• abajures ou focos de luz (usando muita criatividade);
• terrário;
• aquário.
Os materiais
Os materiais devem ser adequados à faixa etária para que haja maior segurança às crianças ao manipulá-los.
Materiais de manipulação e exploração
Sugestões de ferramentas para investigação:
• lanternas;
• lupas;
• microscópio;
• projetor;
• retroprojetor;
• mesa de luz;
• espelhos.
Crie um acervo com esses materiais e planeje previamente a melhor maneira de apresentá-los para a turma, 
de acordo com as necessidades de cada sala ou unidade de trabalho do livro. A intenção será a de provocar uma 
experiência exploratória.
Materiais para acervo (uso conforme abordagens das unidades)
• bolas texturizadas;
• guizos;
• pedaços de acrílico;
• espelhos de bolso;
• materiais diversos agrupados por cor;
• penas;
• pedras;
• pedriscos;
• pedregulhos;
• materiais encontrados na natureza: conchas do mar (grandes e pequenas), folhas, galhos, sementes, ramos 
de sementes;
• esponjas de diversas texturas;
• tecidos variados;
• luzes pequenas, como as de chaveiros, pirulitos, brindes de aniversário etc.
Materiais de construção para composições
Sugestões de materiais: 
Grande escala:
• cilindros de papelão;
• cones de linha (de papelão ou plástico);
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:35) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:35)
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• bandejas de papelão;
• pedaços de madeira;
• bolas de isopor;
• refis de fitas adesivas;
• outros materiais para desenvolver o equilíbrio.
Pequena escala:
• espirais de caderno;
• capas de escovas de dente;
• carretéis de linha;
• pedaços de madeira pequenos;
• tampas colecionadas em série (por tamanho, forma e cores iguais);
• pequenos recipientes com transparência.
Observações: essas construções podem sofrer intervenções com lanternas, focos de luz e projeções.
A construção de pequena escala pode ser feita na mesa de luz ou no tampo do retroprojetor. Elas podem servir de 
silhueta de sombra, colocando um abajur atrás e um lençol na frente. Proporcione o próprio caminho de investigação 
com as crianças.
Crie um espaço para esses materiais serem explorados; pode ser um espaço de recreação fora da sala de aula. 
Eles devem ser lidos e apresentados com muito apreço, para que a criança os veja como um recurso, e não como um 
material descartável.
As referências visuais são essenciais; elas instigam a criação e a formação espacial. Sugestões: imagens de 
monumentos e arquiteturas da cidade e arredores ou tema de estudo do planejamento de cada sala. 
Materiais alternativos
Por muito tempo, usaram o termo “sucata” para classificar sobras de materiais ou materiais recicláveis. Não é um 
termo real nem adequado, pois, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a palavra “sucata” significa: 
ferro ou qualquer outro objeto de metal não precioso já usado e considerado inútil, que se refunde para poder ser 
novamente utilizado.
Antônio Houaiss; Mauro de Salles Villar. Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss de 
Lexicografia, 2017-2018. Disponível em: <www.houaiss.net/corporativo/>. Acesso em: 1 ago. 2018. 
Hoje, por questões ecológicas, surgiram muitas definições para os materiais que são descartados por indústrias 
ou por nós. Em Arte, utilizamos o termo “materiais alternativos” para nos referir a todo material que é descartado ou 
que pode ser usado com outro propósito diferente daquele para o qual foi criado.
Desse modo, a leitura dos materiais é muito importante para a sua valorização. É preciso que as crianças 
tenham uma visão de material alternativo como aquele que oferece inúmeras possibilidades.
A maneira como o material é tratado também constrói seu conceito. É preciso que ele tenha seu lugar respeitado, 
que seja tratado como um recurso, e não como lixo. É necessário tornar observável a dificuldade de se arrecadar 
uma coleção do mesmo material e que essa ação requer tempo e dedicação. O material precisa ser valorizado.
Suportes e ferramentas
• Variar o tamanho e formato do suporte.
• Variar a qualidade do suporte.
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14
Limpeza e organização
Entrega dos materiais
Sempre que possível, a entrega e distribuição dos materiais devem ser feitas pelas próprias crianças, porém 
com o seu direcionamento, a fim de proporcionar autonomia. 
De acordo com o RCN, a construção da identidade e da autonomia diz respeito ao conhecimento, desenvolvimento 
e uso dos recursos pessoais para fazer frente às diferentes situações da vida. [...] A autonomia, definida como a 
capacidade de se conduzir e tomar decisões por si próprio, levando em conta regras, valores, sua perspectiva 
pessoal, bem como a perspectiva do outro, é, nessa faixa etária, mais do que um objetivo a ser alcançado com as 
crianças, um princípio das ações educativas. Conceber uma educação em direção à autonomia significa considerar 
as crianças como seres com vontade própria, capazes e competentes para construir conhecimentos, e, dentro de 
suas possibilidades, interferir no meio em que vivem. Exercitando o autogoverno em questões situadas no plano 
das ações concretas, poderão gradualmente fazê-lo no plano das ideias e dos valores. [...] Assim, é preciso planejar 
oportunidades em que as crianças dirijam suas próprias ações, tendo em vista seus recursos individuais e os limites 
inerentes ao ambiente.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO; SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 2. p. 13. 
É importante que as crianças tenham uma camiseta para uso exclusivo durante as aulas de Arte e que tais 
camisetas sejam grandes, com numeração de adulto, para que cubra todo o corpo da criança. Estimule-as a vestir a 
camiseta com autonomia, orientando quando necessário e respeitando a faixa etária de cada uma.
Ao final da atividade, as crianças devem pendurar seus trabalhos de Arte no varal da sala; para isso, ele deve 
estar em uma altura adequada para elas, conferindo autonomia também nessa ação.
No momento da organização, auxilie as crianças no armazenamento dos materiais, na organização e na 
limpeza, sempre reconhecendo a contribuição e a colaboração de cada uma delas. Na sequência, solicite que 
retirem e dobrem sua própria camiseta. No início, elas terão alguma dificuldade, mas, no decorrer do ano, o avanço 
na autonomia será notório.
Ajuda mútua das crianças
Propiciar a ajuda entre as crianças é também recurso a ser explorado. As crianças possuem conhecimentos e 
competências distintas.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOE DO DESPORTO; SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 2. p. 40. 
Sempre que possível, estimule a ajuda mútua entre as crianças, seja para alcançar os materiais, manuseá-los 
ou auxiliar o colega em suas produções, garantindo que todos se sintam autores das próprias obras.
Rotina de aula
• Camisetas.
• Entrega dos materiais.
• Bancadas de trabalho.
• Referências expostas.
• Procedimentos.
• O processo “do fazer”.
• Limpeza e organização.
• Apreciação dos trabalhos.
Produto final
O produto final é consequência do processo de atuação da criança e deve ser apreciado e valorizado dentro do 
contexto de seu desenvolvimento.
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / CARINA.TAVARES / 12-09-2018 (15:49)
15
Portfólios e exposições
As exposições dos trabalhos realizados em sala de aula possibilitam a troca de conhecimento e a ampliação 
do repertório cultural tanto da criança quanto do visitante. Essa interação faz parte da validação do processo de 
aprendizagem e é uma maneira de valorizar publicamente a evolução da criança.
A exposição dos trabalhos realizados é uma forma de propiciar a leitura dos objetos feitos pelas crianças e a 
valorização de suas produções.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO; SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 3. p. 101. 
O portfólio também é uma opção para registrar e acompanhar o desenvolvimento da criança.
Itens para um portfólio:
• contextualização;
• esclarecimento da fase do desenvolvimento gráfico infantil conforme a idade;
• fotos do processo: crianças trabalhando, limpando e organizando;
• sugestões de leitura simples para os pais;
• sugestões culturais da cidade (permanentes ou itinerantes);
• referências (pequena biografia dos artistas estudados e suas obras ou outro item que for significativo). 
Exemplo:
NO MUNDO DA ARTE
A ARTE TAMBÉM FAZ PARTE DO NOSSO MUNDO.
EXISTE UMA ARTISTA QUE UTILIZA DIFERENTES MATERIAIS PARA FAZER SUAS OBRAS DE ARTE. 
OBSERVE:
VAMOS CRIAR SUA OBRA DE ARTE EM UMA COLAGEM COM DIFERENTES MATERIAIS?
LEDA CATUNDA 
NASCEU EM SÃO 
PAULO, NO ANO DE 
1961. É UMA ARTISTA 
QUE EXPLORA AS 
FORMAS DE PINTAR.
Para o desenvolvimento desta a� vi-
dade, consulte o manual do professor 
especialista de Arte, que apresenta as 
orientações específi cas da proposta 
metodológica.
RETALHOS, 1991.
22 VINTE E DOIS
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16
Avaliação
A avaliação se estende por todo o processo de atuação da criança. É preciso observar o desenvolvimento da 
turma e utilizar a avaliação como instrumento de reflexão sobre os objetivos.
Avaliação constante durante todo o processo das atividades
Somos orientados pelo RCN que a avaliação deve buscar entender o processo de cada criança, a significação 
que cada trabalho comporta, afastando julgamentos, como feio ou bonito, certo ou errado, que utilizados dessa 
maneira em nada auxiliam o processo educativo.
A observação do grupo, além de constante, deve fazer parte de uma atitude sistemática do professor dentro do 
seu espaço de trabalho. O registro dessas observações e das percepções que surgem ao longo do processo, tanto 
com relação ao grupo quanto ao percurso individual de cada criança, fornece alguns parâmetros valiosos que podem 
orientar o professor na escolha dos conteúdos a serem trabalhados. Podem também ajudá-lo a avaliar a adequação 
desses conteúdos, colaborando para um planejamento mais afinado com as necessidades do grupo de crianças. 
Quando se aborda a questão da avaliação em Artes Visuais, surge inevitavelmente a discussão sobre a 
possibilidade de realizá-la, posto que as produções em Arte são sempre expressões singulares do sujeito produtor 
e, sendo assim, não seriam passíveis de julgamento. Em Artes Visuais, a avaliação deve ser sempre processual e 
ter um caráter de análise e reflexão sobre as produções das crianças. Isso significa que a avaliação para a criança 
deve explicitar suas conquistas e as etapas do seu processo criativo; para o professor, deve fornecer informações 
sobre a adequação de sua prática para que possa repensá-la e estruturá-la sempre com mais segurança.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO; SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 3. p. 112-113. 
Sugestão de ficha de acompanhamento
Nome da criança
Turma Período
Desenvolvimento gráfico
Autonomia
Atenção
Observações
Essa Fundamentação Teórica tem o objetivo de orientá-lo na busca da sua própria identidade como docente 
e disseminador dos valores e da função da Arte-educação. Há muito a ser discutido, estudado e criado. Por isso, 
busque registrar e documentar sua prática docente, pois essa é a maior fonte de riqueza para futuras pesquisas na 
Educação. 
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / CARINA.TAVARES / 12-09-2018 (15:49)
Eu e o meu mundo
Nesta unidade, vamos conhecer, explorar e indagar sobre a diversidade de técnicas 
de expressão, de ferramentas e de instrumentos que podem ser utilizados em artes 
plásticas. É importante sempre pensar que as possibilidades artísticas são infinitas e que, 
a todo momento, podemos experimentar, criar e recriar.
O processo do fazer é o que mais requer a observação do professor, pois, ao rabiscar, a 
criança está praticando as habilidades que serão necessárias para iniciar a escrita durante 
a alfabetização.
Além disso, a expressão artística – por meio de qualquer técnica – está diretamente 
relacionada à imaginação, à capacidade de enxergar o mundo além do óbvio e à elaboração 
de novas alternativas, sendo um instrumento de grande valia para o processo de 
aprendizagem. 
Ao longo das aulas, busque fotografar as crianças fazendo as atividades e guarde as 
produções (pinturas, colagens etc.) para que possam ser expostas no final da unidade. 
A ideia é que seja feita uma cobra de garrafa PET com esses materiais, acrescentando 
uma breve contextualização com frases e pensamentos de arte-educadores. Para a 
montagem dessa cobra, devem-se retirar o gargalo e o fundo da garrafa, deixando apenas 
os cilindros. Em seguida, passar um barbante ligando uma à outra e, por fim, criar uma 
cabeça com bola de isopor. A cobra estará pronta para ser exposta.
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:14)
18
Aula 1
Explorando materiais
Materiais:
• Papel sulfite gramatura 90 ou papel canson.
• Cola líquida.
• Retalhos de superfícies texturizadas (tecidos, plásticos e papéis).
• Pano e água para limpeza.
• Varal para secar os trabalhos.
Material para projetar as obras da artista Leda Catunda. Para mais informações, acesse o site disponível em 
nosso Portal. Se necessário, utilize outras fontes e outros meios para a apresentação das obras, sejam cópias 
impressas ou imagens reproduzidas em computadores ou tablets.
• Apresente obras da artista Leda Catunda para ilustrar a aula.
• Coloque, no centro de cada mesa, alguns retalhos de superfície texturizada.
• Deixe que as crianças explorem os materiais.
• Peça a uma criança de cada mesa que distribua as folhas de papel aos colegas. Auxilie, mas 
incentive o entrosamento e a autonomia.
• Distribua a cola líquida ou solicite que algumas crianças realizem essa tarefa.
• Faça uma demonstração da colagem das superfícies diante de todas as crianças e convide-as a colarem os 
materiais.
• Procure não interferir na colagem. Intervenha quando for solicitado(a) ou perceber desconfortos na execução 
do trabalho. 
• Deixe que as crianças realizem mais de uma colagemse elas desejarem.
• Mostre como colocar os trabalhos no varal com os pregadores, auxiliando as crianças nessa tarefa.
• Peça à turma que, ao final da atividade, sentem-se diante dos trabalhos no varal e parabenize a todos pelo bom 
desempenho (consulte a Fundamentação Teórica do manual – produto versus processo).
A avaliação deve ser feita durante todo o processo, observando a socialização, cooperação, 
autonomia e aceitação dos materiais pelas crianças. 
 
PARA COMEÇAR
PARA APRENDER
PARA AVALIAR
PARA COMEÇAR
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / CARINA.TAVARES / 12-09-2018 (15:53)
19
PARA COMEÇAR
PARA APRENDER
PARA AVALIAR
PARA AMPLIAR
Aula 2
Explorando os sentidos
Materiais:
• Plástico bolha.
• Papelão roxo de caixa de maçã.
• Tecido tule.
• Tecido voal.
• Tecido felpudo.
• Novelo de lã.
• Potes, vasilhas plásticas ou cestos.
Crie um ambiente de exploração para as crianças. Sugestões: faça um caminho com plástico bolha e papelão 
roxo de caixas de maçã. Pendure tiras de lã caindo do teto em uma altura que possa tocar as crianças e prepare 
cestos com os diversos tipos de tecidos. Imprima imagens virtuais de crianças explorando os sentidos, por exemplo: 
cheirando algo, bebendo gotas de chuva, provando um limão, sentindo a areia da praia etc.
• Convide as crianças a entrarem no ambiente que foi preparado e incentive a exploração do 
espaço.
• Depois que elas tiverem contato com os materiais, permita que escolham quais gostariam de 
explorar por mais tempo.
Peça às crianças que se sentem em círculo e retome os materiais utilizados durante a atividade, 
demonstrando e indagando sobre suas características de acordo com os cinco sentidos.
Proporcione oportunidades de exploração dos sentidos em outros momentos do convívio escolar. 
Exemplos: incentive o paladar e o olfato durante o lanche, explore a textura do tanque de areia etc.
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Aula 3
Com as mãos eu posso sentir
Materiais:
• Papel sulfite gramatura 90 ou papel canson.
• Um preparo de cola líquida, farinha de trigo e água. 
• Pincéis tipo trincha de tamanho pequeno, encontrados em casas de materiais de construção.
• Camiseta da aula de Arte.
• Diferentes materiais para colagem (papéis, tecidos, folhas de árvore, entre outros).
• Pano e água para limpeza.
• Varal para secar os trabalhos.
• Coloque a mistura feita com a cola, farinha de trigo e água no centro de cada mesa. Em um 
primeiro momento, deixe que as crianças explorem os materiais.
• Peça a uma criança de cada mesa que distribua as folhas de papel aos colegas. Auxilie, mas 
incentive o entrosamento e a autonomia.
• Faça uma demonstração da colagem das superfícies diante de todas as crianças.
• Convide-as a colar os materiais. Intervenha somente quando for solicitado(a) ou quando perceber desconfortos 
na execução do trabalho.
• Deixe que façam outras colagens se desejarem. 
• Quando elas terminarem a atividade, conduza-as ao varal, a fim de que possam colocar seus trabalhos nele. 
Faça uma demonstração e auxilie-as se for necessário.
• Estimule as crianças que finalizaram as colagens a iniciar a limpeza, recolhendo os materiais e lavando as mãos 
e os pincéis.
• Sente-se com elas em frente aos trabalhos do varal e parabenize-as pelo bom desempenho na atividade.
A avaliação deve ser feita durante todo o processo, observando a socialização, a cooperação, 
a autonomia e a aceitação dos materiais pelas crianças.
PARA COMEÇAR
PARA APRENDER
PARA AVALIAR
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Aula 4
Comendo, cheirando e tateando
Materiais:
• Imagens variadas de frutas, verduras e legumes.
• Frutas, verduras e legumes reais.
• Faca para uso do(a) professor(a).
• Potes, colheres e guardanapos para as crianças.
Para a apresentação, prepare círculos nas seguintes cores: amarelo, laranja, azul, roxo, verde e vermelho. 
Verifique se alguma criança é intolerante ou alérgica a algum alimento que será oferecido. Pense na variação de 
cores dos alimentos, tanto por fora quanto por dentro, e lembre-se de que alguns deles terão que ser cozidos para 
a degustação.
• Coloque os alimentos sobre a mesa reunidos por cor (as opções podem variar de acordo 
com a região do país). Exemplo:
1. Cor laranja: manga, cenoura, laranja, mamão, abóbora, nêspera e seriguela. 
2. Cor amarela: banana, abacaxi, milho, pimentão amarelo, carambola, melão e caju amarelo.
3. Cor azul ou roxa: berinjela, amora, repolho roxo, azeitona roxa, uva e batata-doce roxa.
4. Cor vermelha: maçã, melancia, cereja, framboesa, pitanga, acerola, groselha, morango, romã, beterraba, tomate 
e pimentão vermelho. 
5. Cor verde: pimentão verde, alface, agrião, salsão, salsinha, hortelã, rúcula, ervilha, pepino, limão, abacate, pera, 
maçã verde, uva e kiwi.
• Mostre os alimentos ainda inteiros (um por vez), permitindo que as crianças os manipulem e sintam seu cheiro.
• Corte as frutas e os legumes, mostrando como o alimento é por dentro e enfatizando os detalhes, principalmente 
a cor predominante.
• Distribua, após a apresentação, pedaços desses alimentos para que as crianças possam degustar, inclusive 
as cascas (quando apropriadas), incentivando-as a apreciar o alimento como um todo. Participe também da 
atividade.
• Não se intimide em oferecer alimentos que talvez você não aprecie e, além disso, sempre vigie sua postura e 
seu comportamento perante as crianças.
• Conduza as crianças durante a limpeza ao fim da atividade. Peça a elas que recolham os materiais e lavem as 
mãos. Durante a limpeza e organização, parabenize e agradeça pela colaboração.
PARA COMEÇAR
PARA APRENDER
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22
PARA AVALIAR
Peça às crianças que indiquem a qual círculo colorido cada alimento pertence; para isso, tenha 
o círculo de cores previamente preparado em exposição. O cheiro e o sabor são apenas para a 
exploração dos sentidos e para mostrar à criança como é possível reconhecer algo não apenas 
por meio da visão, mas também pelo tato, olfato e paladar.
Durante a exploração das cores dos alimentos saudáveis, solicite aos pais que enviem como 
lanche a fruta da cor da semana. Se o lanche é fornecido pela escola, combine com a pessoa 
responsável pela cozinha para utilizar alguns ingredientes com as cores que as crianças estão 
explorando. Podem ser elaboradas receitas de bolo de beterraba, sopa de abóbora, purê de cenoura, 
suco de melancia e muito mais.
Aula 5
Pintando o meu mundo
Materiais:
• Plástico bolha tamanho A3. 
• Tinta guache nas cores amarela, laranja, roxa, azul, vermelha e verde.
• Papelão corrugado tamanho A3.
• Retalho de tecido (pode ser lençol usado).
• Fita adesiva.
• Tinta guache com cola líquida (prepare previamente).
• Pincéis trinchas pequenos.
• Camiseta da aula de Arte.
• Pano e água para limpeza.
• Varal para secar os trabalhos.
PARA AMPLIAR
PARA COMEÇAR
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:14) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:14)
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• Prepare previamente as mesas das crianças com o plástico preso com fita adesiva. Coloque, 
no centro de cada mesa, os pincéis e a tinta guache que será usada.
• Incentive as crianças a vestirem a camiseta com autonomia. 
• Apresente, em um primeiro momento, imagens reais de frutas que tenham a cor que será 
trabalhada e mostre fotos de crianças degustando essas frutas.
• Faça uma demonstração da pintura na superfície do plástico bolha e, depois, nas demais superfícies (papelão 
corrugado e retalho de tecido).• Peça às crianças que realizem suas pinturas.
• Procure não interferir no processo criativo da turma. Intervenha quando for solicitado(a) ou perceber desconfortos 
na execução do trabalho.
• Deixe-as realizar mais pinturas se desejarem.
• Quando as crianças terminarem, conduza-as ao varal, a fim de que possam colocar seus trabalhos nele, ensi-
nando-as a usar os pregadores.
• Guie-as durante a limpeza, ensinando a recolherem os materiais e lavarem as mãos e os pincéis. 
• Reúna-se com elas em frente aos trabalhos e parabenize-as pelo desempenho na organização, no processo e 
na limpeza. Agradeça a colaboração de todos.
A avaliação deve considerar todo o processo, até mesmo a organização e a limpeza. Observe 
a socialização, cooperação, autonomia e aceitação dos materiais pelas crianças. 
Analise-as como um todo, pois a maioria ainda não se expressa plenamente por meio das 
palavras.
Aula 6
Podemos colar o cheiro?
Materiais:
• Papel sulfite gramatura 90 ou papel canson.
• Cola líquida.
• Colheres descartáveis para pegar os materiais secos e potes para armazenar.
• Materiais secos, como café em pó, açafrão, colorau e outros temperos em pó que tenham 
cheiro.
• Camiseta da aula de Arte.
• Pano e água para limpeza.
• Varal para secar os trabalhos.
PARA APRENDER
PARA AVALIAR
PARA COMEÇAR
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:14) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:14)
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PARA APRENDER
• Coloque os materiais secos no centro de cada mesa. Em um primeiro momento, deixe que as 
crianças explorem o olfato.
• Peça a uma criança de cada mesa que distribua as folhas de papel aos colegas. Auxilie, mas 
incentive o entrosamento e a autonomia.
• Coloque cola líquida na mesa das crianças ou solicite que algumas delas realizem essa tarefa.
• Faça uma demonstração da colagem dos materiais secos diante de todas as crianças e, em seguida, convide-as 
a colar também.
• Procure não interferir na atividade. Intervenha quando for solicitado(a) ou perceber desconfortos na execução do 
trabalho.
• Quando as crianças terminarem, conduza-as ao varal, a fim de que possam prender seus trabalhos nele com os 
pregadores. Se necessário, faça uma demonstração. 
• Deixe que elas façam mais de uma colagem se desejarem.
• Incentive-as a limpar a sala, recolhendo os materiais, passando pano umedecido nas mesas e lavando as mãos.
• Sente-se ao lado delas e, diante dos trabalhos expostos no varal, parabenize-as pelo bom desempenho na 
atividade.
A avaliação deve considerar a socialização, a cooperação, a autonomia e a aceitação dos 
materiais pelas crianças durante todo o processo, inclusive na organização e na limpeza. 
Trabalhe com o olfato em pequenas oportunidades na rotina das crianças, por exemplo, usando 
um incenso no momento de contar histórias ou, até mesmo, na hora do relaxamento após o lanche.
PARA AMPLIAR
PARA AVALIAR
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:14)
Corpo: ações e sensações
Nesta unidade, vamos trabalhar com os movimentos do corpo, 
explorando as sensações e estimulando o desenvolvimento motor 
por meio de atividades práticas que contemplem a identificação 
dos cinco sentidos: visão, audição, paladar, tato e olfato.
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:18)
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Aula 1 
Desenhando e pintando como Rudy Ernst
Objetivo:
• Desenvolver o controle do corpo e dos eixos motores 1, 2, 3 e 4. Leia sobre os eixos motores 
em nossa Fundamentação Teórica.
Materiais:
• Vídeo do pintor Rudy Ernst disponível em nosso Portal. No vídeo, o artista aparece tomando 
champanhe, por isso indicamos os trechos adequados para crianças: de 2min03s a 3 min, de 
3min50s a 4min07s e de 5min40s a 6min07s. 
• Imagens das obras do artista.
• Papel de embrulho branco (rolo com um metro de largura) ou qualquer outro papel que julgar pertinente para a 
proposta.
• Caneta hidrocor de ponta grossa preta ou giz de cera preto.
• Fita adesiva.
• Pedaço de espuma consistente (aproximadamente 5 × 5 × 5 cm).
• Tinta guache em consistência firme.
• Bandejas de isopor pequenas para colocar tinta.
• Água e pano para limpeza.
Observação: O papel de embrulho branco (ou similar) deve ser estendido nas paredes e fixado com fita adesiva. O 
tamanho do papel dependerá do espaço físico e do número de crianças.
• Transmita os trechos do vídeo em que o artista faz o desenho com a caneta.
• Converse com as crianças sobre o movimento do artista no espaço físico, enfatizando sua 
agilidade com os braços.
• Mostre algumas obras do artista e deixe-as visíveis durante a unidade para servirem de 
referência visual.
• Pregue uma tira de papel contínua nas paredes.
• Simule o artista, desenhando com a caneta ou com o giz de cera no papel, e enfatize os movimentos do corpo, 
principalmente dos braços.
• Estimule as crianças a entregar e a distribuir os materiais (caneta hidrocor ou giz de cera) entre os colegas.
• Observe e fotografe todo o processo do fazer das crianças.
• Incentive-as a usar os eixos motores 1, 2 e 3. Não interfira no desenho das crianças nem em suas ideias 
(verifique a Fundamentação Teórica – interferência do adulto no desenho da criança).
PARA COMEÇAR
PARA APRENDER
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / CARINA.TAVARES / 12-09-2018 (15:55)
27
• Inicie uma conversa para que as crianças demonstrem o que fizeram no papel por meio de movimentos 
corporais.
• Passe o vídeo com os trechos da pintura.
• Possibilite que as crianças realizem a entrega e a distribuição do material para a pintura (espumas). Controle a 
quantidade de tinta que será colocada nas bandejas.
• Deixe que as crianças realizem a pintura, orientando-as apenas sobre o respeito ao espaço do colega.
• Convide-as a realizar a limpeza ao término da atividade.
Exponha os trabalhos de forma visível e incentive as crianças a falarem sobre seus trabalhos e 
sobre as obras do artista. Aproveite esse momento para anotar algumas das falas delas.
Possibilite que as crianças realizem desenhos com giz de lousa em determinados pontos das 
paredes externas. Observação: Sempre determine o espaço para desenhar com molduras nas 
paredes e coloque uma legenda indicando a turma que realizou os desenhos. Essa prática valoriza 
as produções e valida a autoria de cada trabalho.
PARA AVALIAR
PARA AMPLIAR
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:18) PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:18)
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Aula 2
Pintando como Pollock
Objetivos:
• Conhecer o trabalho do artista Jackson Pollock.
• Desenvolver o controle do corpo e dos eixos motores 1, 2, 3 e 4.
Materiais:
• Vídeos relacionados ao artista disponíveis em nosso Portal:
 » “Pintando ó estilo de Pollock”
 » “Pintando a técnica de Pollock”
Assista ao trecho a partir de 40 segundos até 2min29s. Retire o som do vídeo e coloque uma música de fundo.
• Imagens de obras do artista para referência visual.
• Papel kraft (rolo com 1,5 metro de largura) ou similar.
• Fita adesiva.
• Pincéis com cabos longos.
• Tinta guache em consistência aquosa.
• Potes pequenos descartados para colocar tinta.
• Água e pano para limpeza.
• Estenda o papel kraft ou o similar no chão e prenda-o com fita adesiva. O tamanho do papel 
dependerá do espaço físico e do número de crianças.
• Apresente o vídeo ou as imagens das obras e compartilhe as opiniões das crianças sobre eles.
• Abra uma discussão para que as crianças possam narrar o que viram e trocar ideias. Sugestão: 
Indague sobre os materiais, a tela no chão, a maneira que o artista pinta e as partes do corpo 
que ele usa.
• Mostre algumas obras de Pollock e deixe-as visíveis durante o estudo desta unidade.
• Simule os movimentos corporais do artista, convidando as crianças a fazerem o mesmo e enfatizando cada ação 
e gesto.
• Possibilite que elasrealizem a entrega e a distribuição dos materiais, controlando apenas a quantidade de tinta.
• Coloque uma música de fundo com melodias tranquilas.
• Deixe que as crianças pintem, mas oriente-as a respeitar o espaço do colega.
• Convide-as a realizar a limpeza ao término da atividade.
PARA APRENDER
PARA COMEÇAR
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Olhando para a pintura realizada em aula, pergunte para as crianças sobre as suas experiências 
e retome a leitura visual das obras. Incentive-as a falar sobre seus trabalhos e sobre os do artista, 
anotando os comentários de cada uma delas.
Disponibilize gravetos (galhos médios de árvore ou de bambu) para que as crianças façam a 
simulação da pintura no tanque de areia da escola.
Aula 3
Pintando com rolinhos
Objetivo:
• Desenvolver os eixos motores 1, 2, 3 e 4.
Materiais:
• Uma parede de azulejos, portas de vidro ou parede forrada com papel.
• Papel kraft (rolo com 1,5 metro de largura) ou similar.
• Fita adesiva.
• Rolinhos de pintura feitos de espuma com o cabo prolongado com bambu.
• Rolinhos sem o prolongamento.
• Tinta guache de várias cores.
• Bandejas de isopor para colocar a tinta guache.
• Água e pano para limpeza.
• Coloque o papel kraft preso ao chão perto da parede de azulejos.
• Faça uma demonstração com o uso dos rolos (curto e longo). Enfatize o movimento dos eixos 
motores tanto na parede quanto no chão.
• Estimule as crianças a distribuirem os materiais para os colegas.
• Observe e fotografe todo o processo.
Observação: Se a parede ficar com muita tinta durante a atividade, permita que as crianças façam a limpeza 
com panos umedecidos e, depois, voltem a pintar. A limpeza com o pano também desenvolve os eixos motores.
PARA COMEÇAR
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PARA APRENDER
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A avaliação das crianças ocorre durante o processo. Sendo assim, analise a desenvoltura 
delas diante dos materiais e o tempo de concentração na atividade.
Aula 4
O pé pinta?
Objetivo:
• Trabalhar com os pés e proporcionar novas sensações para as crianças.
Materiais:
• Papelão corrugado (rolo com 1 metro de largura) ou similar.
• Tinta guache de várias cores.
• Rolinhos de espuma com cabo curto.
• Bandejas de isopor para colocar a tinta guache.
• Água e pano para limpeza.
• Uma bacia grande para lavar os pés ao final da atividade.
• Um varal próximo ao local para colocar o trabalho finalizado.
Procure fazer essa atividade ao ar livre e sobre um gramado ou piso de cimento áspero.
• Convide as crianças a retirar os calçados. Proporcione a organização e a autonomia nessa 
tarefa.
• Com o papelão corrugado estendido no gramado, deixe as crianças caminhar sobre o papelão 
e o gramado, permitindo que elas experimentem as sensações com os pés. Se alguma criança 
desejar sentir o papel usando as mãos ou, até mesmo, deitando sobre o papelão, permita que 
o faça.
PARA COMEÇAR
PARA APRENDER
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• Possibilite que as crianças realizem a entrega e a distribuição dos materiais.
• Convide-as a pintar a sola dos pés e o papelão. Caso alguma criança fique receosa, faça uma demonstração 
com os seus próprios pés e interaja com ela em forma de brincadeira. Observe e respeite o tempo de cada 
uma. Durante a realização da atividade, muitas delas terão a necessidade de usar as mãos também, o que deve 
ser permitido. O importante é proporcionar essas sensações, mas sem permitir que a atividade se torne uma 
bagunça.
• Observe e fotografe o processo do fazer das crianças.
• Distribua, no momento da limpeza, panos umedecidos para que elas mesmas comecem a limpar os pés e as 
mãos e finalize a limpeza na bacia com água. Permita que uma criança auxilie a outra.
• Incentive a autonomia na colocação dos calçados.
Exponha o trabalho de forma visível a todos e incentive as crianças a expressarem suas 
experiências nessa atividade.
Proporcione outros momentos em que, na escola, a criança tenha a oportunidade de andar 
descalça e sentir os diversos pisos do ambiente.
PARA AVALIAR
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Aula 5
Experimentando barro e argila
Objetivos:
• Proporcionar diferentes sensações.
• Desenvolver os eixos motores 3 e 4 por meio da preensão.
Materiais:
• Vasilhas plásticas para colocar a argila (uma para cada criança).
• Tinta guache para colorir o barro.
• Argila – tente não substituir a argila por massa de modelar ou massa caseira. A criança precisará de muito mais 
preensão com o uso da argila do que com outras massas.
• Um pedaço de papelão para cada criança colocar seu trabalho com a argila.
• Mesa impermeável ou forrada com plástico bem esticado.
• Fita adesiva.
• Água e pano para limpeza.
• Realize esta atividade, preferencialmente, em um espaço gramado, ao ar livre.
• Convide as crianças a retirar os calçados, incentivando a organização e a autonomia na 
realização dessa tarefa.
• Divida a turma em pequenos grupos e entregue uma bacia para cada grupo.
• Distribua a argila e deixe as crianças a manipularem livremente.
• Coloque um pouco de água na bacia (apenas para cobrir o fundo).
• Incentive as crianças a sentir a água com a argila. Aos poucos, a água vai ficando barrenta, e a argila vai se 
desfazendo até formar uma lama.
• Acrescente um pouco de guache em consistência grossa e continue a manipulação.
Observação: Durante a atividade, converse com as crianças sobre as sensações. É importante que você também 
execute a tarefa com elas.
• Distribua pedaços de argila para cada criança na mesa impermeável ou forrada com plástico.
• Ensine-as a fazer pequenas bolas, minhocas e bolachas de argila. Permita que as crianças explorem a argila a 
seu modo.
• No término da atividade, as crianças terão a opção de deixar suas confecções em argila para secar sobre a 
placa de papelão. Caso não queiram, não há problema, pois, nessa idade, o mais importante é o processo.
• Convide-as a organizarem o material e a auxiliarem na limpeza.
• Observe e fotografe o processo do fazer das crianças.
PARA APRENDER
PARA COMEÇAR
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PARA APRENDER
Exponha os trabalhos das crianças, deixando-os visíveis a todos. Proporcione um momento para 
que elas possam observá-los e se expressarem acerca deles.
Aula 6
Trabalhando com farinha de trigo
Materiais:
• Um local com piso liso e limpo.
• Camiseta da aula de Arte.
• Farinha de trigo.
• Bacia redonda.
• Água e pano para limpeza.
• Convide as crianças a colocarem a camiseta, incentivando a autonomia.
• Peça a elas que se sentem em círculo e retirem os sapatos, orientando-as a agir de maneira 
organizada. Incentive-as e deixe-as demonstrar sua autonomia. Nesse momento, estimule-as 
a ajudarem os colegas na organização dos sapatos e das meias, antes da intervenção de um 
adulto.
• Coloque a farinha de trigo em uma bacia e deixe que cada criança sinta o ingrediente em suas mãos. Respeite 
se alguém se recusar a fazê-lo.
• Disponha diretamente no chão, no centro da roda, uma quantia de farinha de trigo, fazendo uma “montanha” 
desse ingrediente.
• Incentive as crianças a manipular a farinha, a tateá-la com os pés e as mãos e a sentir o seu cheiro. Demonstre 
o quanto a atividade é segura e agradável, passando delicadamente a farinhano chão com as mãos e os pés.
PARA COMEÇAR
PARA AMPLIAR
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Nas aulas de Arte, o processo do fazer é uma importante forma de avaliação, assim como as 
pequenas atitudes de saber esperar, saber ouvir, participar e colaborar com todos.
Depois de tudo limpo e organizado, pergunte à turma sobre a atividade, baseando-se na 
observação das atitudes e reações das crianças durante a exploração do material. Exemplo:
• Foi bom trabalhar com a farinha de trigo?
• Quem quer fazer de novo?
Observe a criança como um todo, pois a maioria ainda não se expressa com palavras. O olhar, o gesto e o 
comportamento relatam de maneira mais abrangente as experiências e o desenvolvimento. 
Explore o tanque de areia ou convide as crianças a brincar com a terra.
Exponha as fotografias na sala durante a unidade. É importante que as crianças visualizem o 
processo para que, ao olhar as fotos, sintam-se parte da sala.
PARA AVALIAR
PARA AMPLIAR
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:18)
Nomes e cores
O espaço em que vivemos nos apresenta cores, 
formas e sensações. Vamos explorar o espaço físico 
com o intuito de estimular a visão espacial, aprender 
a diferenciar cores quentes e frias, desenvolver as 
habilidades motoras e aumentar o repertório cultural 
com a apresentação de novos artistas.
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / ELIZETE.FERREIRA / 31-08-2018 (16:20)
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PARA APRENDER
Aula 1
Cores quentes
Objetivos:
• Apresentar as obras do artista Arcângelo Ianelli.
• Associar a sensação de calor às cores quentes.
• Desenvolver os eixos motores 1, 2, 3 e 4 – consulte a nossa Fundamentação Teórica sobre 
esse assunto.
Materiais:
• Imagens que representam cores quentes. 
• Corante alimentício nas cores quentes: vermelho, amarelo, laranja e magenta.
• Fogão, panela e colher de pau.
• 1 colher de amido de milho.
• 1 xícara de água na temperatura ambiente.
• Papelão corrugado (1 m de largura).
• Fita adesiva.
• Potes para colocar as tintas.
• Água e pano para limpeza.
Modo de preparo:
• Em uma panela, coloque o amido de milho e dissolva-o na água fria (para não empelotar), mexendo com uma 
colher de pau. Nesse momento, peça às crianças que interajam na atividade.
• Na sequência, finalize a mistura no fogão da escola, sem a companhia das crianças. Com o amido totalmente 
dissolvido, ligue o fogo baixo e mexa até engrossar. Desligue o fogo e misture mais um pouco.
• Leve para a sala de aula a mistura morna. Coloque essa mistura em pequenas vasilhas e para cada uma delas 
acrescente uma ou duas gotas de corante alimentício e misture bem. Nessa etapa, as crianças podem voltar a 
interagir e auxiliar na mistura.
• Mostre para as crianças as imagens que representam as cores quentes, citando ou indagando 
sobre cada uma. Relacione os objetos da sala de aula com tais cores e relembre que elas são 
chamadas de quentes, como a pintura que irão realizar.
• Coloque em exposição as imagens do Material Complementar – cores quentes.
PARA COMEÇAR
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / CARINA.TAVARES / 12-09-2018 (15:56)
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• Fixe as tiras de papelão corrugado nas mesas, atentando para que o comprimento seja suficiente para todas as 
crianças utilizarem. 
• Distribua para cada uma delas uma quantidade da mistura morna sobre o papelão corrugado. Faça o mesmo 
procedimento com todas as cores quentes.
• Convide as crianças a pintar com as mãos e sentir a temperatura quente (morna) das cores.
Exponha os trabalhos das crianças de maneira visível a todos e incentive-as a falar de seus 
trabalhos e das obras do artista, questionando sobre a similaridade das cores entre elas. Relacione 
a expressão “cores quentes” à sensação que tiveram durante a atividade. Anote algumas falas das 
crianças.
Para ampliar o conhecimento das crianças, fale sobre as cores quentes em outras atividades 
que julgar pertinente.
PARA AVALIAR
PARA AMPLIAR
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Aula 2
Cores frias
Objetivos:
• Conhecer mais sobre o artista Arcângelo Ianelli e suas obras geométricas.
• Associar a sensação de frio às cores frias.
Materiais:
• Imagens que representam cores frias.
• Tinta guache nas cores frias: azul, verde, roxo, branco (a cor branca ajudará a criar mais tonalidades).
• Formas de gelo. Sugestão de material alternativo: usar bandejas plásticas de embalagens de ovos.
• Congelador ou freezer.
• Papel kraft com tamanho suficiente para que todas as crianças possam usar.
• Fita adesiva.
• Água e pano de limpeza.
Coloque um pouco de cada tinta guache nas formas de gelo e leve-as ao freezer, deixando de um dia para o outro.
• Mostre as imagens que representam cores frias para as crianças, citando ou indagando sobre 
cada cor.
• Coloque em exposição as imagens do Material Complementar – cores frias.
• Fixe as tiras de papel kraft nas mesas em um comprimento suficiente para que todas as crianças 
possam utilizar.
• Entregue os cubos de gelo sobre o papel para cada criança.
• Convide-as a pintar com as mãos e sentir a temperatura fria das cores. Conforme for entregando a tinta guache 
para as crianças explorarem, fale ou indague o nome de cada cor.
PARA COMEÇAR
PARA APRENDER
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / CARINA.TAVARES / 12-09-2018 (15:56)
39
PARA AVALIAR
PARA AMPLIAR
Exponha os trabalhos das crianças de maneira visível a todos e incentive-as a falar de seus 
trabalhos e das obras do artista. Pergunte sobre a similaridade das cores da obra do artista com 
relação ao trabalho executado por elas e relacione a expressão “cores frias” à sensação que 
tiveram durante o trabalho. No decorrer da atividade, anote algumas falas das crianças.
Aborde as cores frias em outras atividades, estimulando a fixação do aprendizado.
Aulas 3 e 4
Criando esculturas
Objetivos:
• Conhecer as esculturas do artista Gilberto Salvador.
• Desenvolver a visão espacial e a habilidade motora.
Materiais:
• Imagens das obras do artista, disponíveis em nosso Portal.
• Caixas de cereais, de leite ou de sucos.
• Jornal velho cortado em tiras.
• Cola: mistura de trigo com água. Não necessita cozinhar.
• Bandejas descartadas de isopor ou plástico.
• Tinta guache branca.
• Tinta guache nas cores primárias: vermelho, azul e amarelo.
• Rolos e blocos de espuma densa para pintura.
• Água e pano para limpeza.
• Mesa impermeável ou forrada com plástico.
• Pistola de cola quente e refil, para uso exclusivo do(a) professor(a).
• Tampinhas e outros materiais alternativos nas cores primárias.
PARA COMEÇAR
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PARA AVALIAR
1ª aula:
• Providencie com antecedência os materiais que serão utilizados (poderão ser coletados em 
casa ou na escola) e crie um espaço para armazená-los.
• Fale sobre o artista e sua obra e convide as crianças a montar uma escultura parecida com 
a que foi apresentada.
• Forre as mesas com o plástico para as crianças realizarem a atividade.
• Peça a cada uma que empapele sua caixa com jornal e cola de farinha usando apenas as mãos.
• As crianças unirão suas caixas entre si. Nesse momento, use a cola quente para grudá-las.
• As crianças devem passar tinta guache branca no conjunto de caixas coladas com o auxílio de blocos de 
espuma e rolos de pintura. 
2ª aula:
• Convide-as a pintar o conjunto de caixas com cores primárias, utilizando blocos de espuma e rolos de pintura. 
Crie três estações com as cores: vermelha, azul e amarela.
• Monte com as crianças uma grande escultura, usando o conjunto de caixase os materiais alternativos.
Nessas aulas, a participação das crianças na limpeza é fundamental. Observe e fotografe todo o processo.
Exponha os trabalhos das crianças de maneira visível a todos e converse sobre o processo. 
Relacione as cores e as formas da escultura com as obras do artista, pontuando como o pro-
cesso artístico merece dedicação e cuidado. 
PARA APRENDER
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Aulas 5 e 6
Brincando e misturando as cores
Objetivo:
• Desenvolver os eixos motores 1, 2 e 3.
Materiais:
• Tinta guache nas cores amarela, azul e vermelha.
• Algodão em esferas.
• Pote grande para colocar o algodão.
• Potes pequenos para colocar as cores separadas.
• Água e pano para limpeza.
• Uma parede de azulejos, ou uma parede lavável, ou, mesmo, utilização de papel (de embrulho branco ou kraft) 
na parede para realizar a atividade.
• Folhas de papel sulfite tamanho A3.
1ª aula:
• Prepare os potes com as cores primárias e coloque o algodão em um recipiente separado. Monte 
uma bancada de trabalho acessível às crianças (pode ser em um local delimitado no chão).
• Demonstre a atividade: molhe o algodão na tinta e atire-o na parede. Arremesse as cores de duas 
em duas para ir formando as cores secundárias. Exemplo: azul e vermelho originam o roxo; azul 
e amarelo formam a cor verde; vermelho e amarelo transformam-se em laranja etc.
• Convide as crianças a fazer esse processo.
2ª aula:
• Distribua as folhas de papel sulfite para cada criança.
• Utilize os potes da aula anterior com as cores primárias e demonstre a atividade: molhe o algodão na tinta e crie 
desenhos no papel, misturando as cores.
• Observe o trabalho delas em relação aos eixos motores e se elas percebem a criação de novas cores durante 
a mistura.
• Fotografe o processo do fazer das crianças.
• Sempre as oriente a não transformar o “fazer arte” em bagunça.
PARA COMEÇAR
PARA APRENDER
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PARA AVALIAR
PARA AMPLIAR
A avaliação principal será por meio da observação das crianças ao longo da atividade, 
principalmente no processo do fazer. Incentive-as a falar de seus trabalhos e sobre como foi 
participar dessa atividade.
Proporcione outros momentos de pintura, empregando as cores secundárias para reforçar 
o conhecimento. Também é possível explorar a mistura de cores, usando como exemplo o artista 
estudado.
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	Fundamentação Teórica
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	Aula 2
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	Aula 6
	Unidade 2
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