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APOSTILA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CRÍTICO

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2 
 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 8 
HISTÓRICO ................................................................................................................................... 8 
Aspectos abordados: ................................................................................................................... 9 
ESTRESSE E DOENÇA .............................................................................................................. 11 
AS VISITAS ................................................................................................................................. 12 
A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI ........................................................................ 12 
CONCEITO .............................................................................................................................. 12 
OBJETIVOS ................................................................................................................................. 12 
CARACTERIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRATAMENTO INTENSIVO .............................. 13 
É obrigatória a existência de UTI quando: ................................................................................ 13 
CLASSIFICAÇÃO DAS UTIs ..................................................................................................... 14 
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO ..................................................................................... 14 
FILOSOFIA DO TRABALHO EM UTI ...................................................................................... 14 
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE UMA UTI ............................................................. 15 
Localização ............................................................................................................................... 15 
Planta física ............................................................................................................................... 15 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ............................................................................................. 17 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DA UTI 17 
ORGANIZAÇÃO E ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM DA UTI ....................... 20 
Critérios para admissão de pacientes na UTI ............................................................................ 21 
OBSERVAÇÕES .......................................................................................................................... 22 
CONTROLE DE QUALIDADE .................................................................................................. 23 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS ........................ 23 
OXIGÊNIOTERAPIA .............................................................................................................. 23 
DISPOSITIVOS PARA SUPLEMENTAÇÃO DE O2:................................................................ 24 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM .......................................................................................... 25 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM USO DE ACESSÓRIOS DE 
VIAS AÉREAS ............................................................................................................................. 25 
ACESSÓRIOS PARA VIAS AÉREAS ........................................................................................ 26 
Cânula Orofaríngea ................................................................................................................... 26 
Técnica de inserção: .................................................................................................................. 26 
Cânula Endotraqueal ................................................................................................................. 26 
CÂNULA DE TRAQUEOSTOMIA ............................................................................................ 27 
ASPIRAÇÃO TRAQUEOBRÔNQUICA .................................................................................... 27 
A Técnica de Aspiração Consiste em: ...................................................................................... 28 
AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM ......................................................... 28 
Paciente com tubo endotraqueal: .............................................................................................. 28 
 
3 
 
Para a extubação são necessários alguns cuidados: .................................................................. 29 
Paciente com traqueostomia: .................................................................................................... 29 
Paciente com cânula de Guedell: .............................................................................................. 30 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM VENTILAÇÃO MECÂNICA 30 
INDICAÇÕES .......................................................................................................................... 30 
AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM ......................................................... 31 
Monitorar complicações:........................................................................................................... 31 
Aspiração: ................................................................................................................................. 31 
Peep (pressão positiva expiratória final), CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas), 
BIPAP. ...................................................................................................................................... 32 
Desmame ................................................................................................................................... 32 
Alcalose respiratória aguda ....................................................................................................... 33 
Elevação da PIC ........................................................................................................................ 33 
Meteorismo ............................................................................................................................... 33 
PNEUMONIA ............................................................................................................................... 33 
ATELECTASIAS: INTUBAÇÃO SELETIVA, PRESENÇA DE ROLHAS NO TUBO OU NAS 
VIAS AÉREAS E HIPOVENTILAÇÃO. .................................................................................... 34 
BAROTRAUMA: PNEUMOTÓRAX, ENFISEMA SUBCUTÂNEO........................................ 34 
HIPÓXIA ...................................................................................................................................... 34 
ALARMES DO VM ..................................................................................................................... 34 
HIPOTONIA MUSCULAR ESQUELÉTICA.............................................................................. 35 
DISFUNÇÃO G. I/NUTRICIONAL ............................................................................................ 35 
COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO USO DE TUBOS ENDOTRAQUEAIS OU 
TRAQUEÓSTOMOS ................................................................................................................... 35 
Extubação acidental .................................................................................................................. 35 
Lesões de pele ou lábios/boca ................................................................................................... 35 
Lesões traqueais ........................................................................................................................36 
Obstrução das vias aéreas ......................................................................................................... 36 
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA BÁSICA .................................................................... 36 
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES ................................................................................. 36 
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA CONTÍNUA ......................................................................... 36 
TIPOS DE MONITORIZAÇÃO: SISTEMA DE TRÊS ELETRODOS ...................................... 36 
EQUIPAMENTOS DE MONITORAÇÃO .................................................................................. 38 
AJUSTE DO MONITOR: ............................................................................................................. 38 
TÉCNICA DE MONITORIZAÇÃO CARDÍACA: ..................................................................... 38 
Problemas com a Monitorização Cardíaca e Intervenções de Enfermagem. ............................ 39 
IMPORTANTE: ............................................................................................................................ 40 
DERIVAÇÕES DO ECG: ............................................................................................................ 41 
 
4 
 
OXIMETRIA DE PULSO ............................................................................................................ 42 
Limitações do Oxímetro de pulso ............................................................................................. 43 
Complicações e aplicação clínica ............................................................................................. 43 
PRESSÃO ARTERIAL ................................................................................................................ 43 
MÉTODO DE AFERIÇÃO NÃO INVASIVO AUTOMATIZADO. .......................................... 44 
Vantagens .................................................................................................................................. 44 
Desvantagens ............................................................................................................................ 44 
Método de aferição invasivo ..................................................................................................... 44 
Indicações e Contraindicações .................................................................................................. 44 
Indicações.................................................................................................................................. 44 
Contraindicações ....................................................................................................................... 44 
Vantagens .................................................................................................................................. 44 
Desvantagens ............................................................................................................................ 45 
Complicações ............................................................................................................................ 45 
PRESSÃO VENOSA CENTRAL ................................................................................................ 45 
LIMITAÇÕES E COMPLICAÇÕES ........................................................................................... 45 
Limitações ................................................................................................................................. 45 
TRATAMENTO DO AUMENTO DA PIC ................................................................................. 47 
Intervenções de Enfermagem .................................................................................................... 48 
CATETER DE BULBO JUGULAR............................................................................................. 48 
Indicações e contraindicações ................................................................................................... 48 
NOÇÕES DE POSICIONAMENTO E MANEJO DE PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UTI
 ....................................................................................................................................................... 49 
Introdução e Conceitos Básicos ................................................................................................ 49 
Posicionamentos preventivos devem ser adotados em pacientes: ............................................ 50 
Posicionamento do Paciente ...................................................................................................... 50 
Decúbito Dorsal ........................................................................................................................ 50 
Decúbito Lateral ........................................................................................................................ 51 
Sentado na Cadeira.................................................................................................................... 51 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO CHOQUE ................................................................... 52 
Conceito .................................................................................................................................... 52 
Tipos: ........................................................................................................................................ 52 
Princípios de tratamento: .......................................................................................................... 52 
Agentes vasopressores e inotrópicos......................................................................................... 53 
SUPORTE NEUROLÓGICO ....................................................................................................... 53 
DIAGNÓSTICOS E CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS .......................................................... 54 
A. Trauma craniano: ................................................................................................................. 54 
 
5 
 
B. Hemorragia intracerebral espontânea (não relacionada ao trauma ou derrame): ................. 55 
C. Derrame: o “derrame” cerebral isquêmico (não hemorrágico) geralmente ocorre devido à 
obstrução tromboembólica de vasos nutrientes. O tratamento de suporte inclui: ..................... 55 
D. Emergências metabólicas / infecciosas/convulsões ............................................................. 55 
E. Hemorragia subaracnóidea: .................................................................................................. 55 
ISQUEMIA MIOCÁRDICA E INFARTO................................................................................... 55 
Angina Instável ......................................................................................................................... 55 
Infarto do Miocárdio ................................................................................................................. 56 
Diagnóstico ............................................................................................................................... 56 
Manuseio geral .......................................................................................................................... 57 
MANUSEIO DOS GRAVES DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS E METABÓLICOS .............. 58 
Distúrbios Eletrolíticos ............................................................................................................. 58 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS ........................... 61 
NUTRIÇÃO ENTERAL ............................................................................................................... 61 
Acesso Enteral...........................................................................................................................61 
Acessos mais frequentes: .......................................................................................................... 61 
Técnica de sondagem gástrica ou enteral .................................................................................. 62 
Métodos de administração de alimentação por sonda ............................................................... 63 
Monitorização geral de enfermagem ......................................................................................... 63 
NUTRIÇÃO PARENTERAL ....................................................................................................... 65 
Cuidados de enfermagem .......................................................................................................... 65 
A ESSÊNCIA DO SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA (SAVC) ........... 65 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 66 
Conceitos básicos do SAVC ..................................................................................................... 66 
PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA ........................................................................................ 66 
Epidemiologia: causas de PCR e predisposições ...................................................................... 66 
Modalidades de parada cardíaca ............................................................................................... 67 
RESSUSCITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA AVANÇADA - SOCORRO 
ESPECIALIZADO: SUPORTE AVANÇADO DE VIDA .......................................................... 69 
Definição ................................................................................................................................... 69 
CAB PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO ............................................................................................ 69 
Primário ..................................................................................................................................... 69 
Secundário ................................................................................................................................. 70 
Importância da desfibrilação precoce ....................................................................................... 70 
DESFIBRILADORES .................................................................................................................. 70 
Logo que o desfibrilador esteja disponível, deve ser utilizado (quadros II e III). .................... 71 
Técnicas de ventilação .............................................................................................................. 72 
Técnicas alternativas para circulação: novas técnicas .............................................................. 73 
 
6 
 
Técnicas invasivas de RCR ....................................................................................................... 74 
Uso de medicamentos na RCR.................................................................................................. 76 
Reanimação cerebral ................................................................................................................. 77 
Redução das demandas metabólicas ......................................................................................... 77 
HUMANIZAÇÃO NA UTI .......................................................................................................... 78 
A EQUIPE..................................................................................................................................... 79 
Medo da morte .......................................................................................................................... 81 
UTI NEONATAL ......................................................................................................................... 82 
HISTÓRICO ................................................................................................................................. 82 
INSTALAÇÃO ............................................................................................................................. 83 
A UTIN pode ser dividida nas seguintes áreas: ........................................................................ 84 
A UTIN deve contar ainda, para o seu funcionamento, com: ................................................... 85 
Serviço de Apoio:...................................................................................................................... 85 
RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................. 86 
EQUIPE MÉDICA ........................................................................................................................ 86 
EQUIPE DE ENFERMAGEM ..................................................................................................... 86 
CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS ............................................................................................... 86 
CUIDADOS ESPECIAIS ............................................................................................................. 86 
OUTROS PROFISSIONAIS DA EQUIPE DA UNIDADE NEONATAL ................................. 86 
INDICAÇÃO PARA A UTIN ...................................................................................................... 87 
RECURSOS MATERIAIS ........................................................................................................... 88 
SALA DE ADMISSÃO ................................................................................................................ 88 
Deverá ter: ................................................................................................................................. 88 
SALA DE OBSERVAÇÃO .......................................................................................................... 88 
SALA DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS ............................................................................. 88 
SALA DE CUIDADOS ESPECIAIS (UTI E SEMI - INTENSIVO) .......................................... 89 
Deverá ter: ................................................................................................................................. 89 
ISOLAMENTO ............................................................................................................................. 90 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR EM UTI NEONATAL ....................................... 90 
ENFERMAGEM NA UTI NEONATAL ..................................................................................... 90 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 92 
 
 
7 
 
 
 
 
8 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A autora Ide (1989), no texto: ”Prática de Enfermagem em UTI e Contexto de 
Saúde”, aborda a inserção da UTI no Sistema Nacional de Saúde, explicitando as 
contradições na sua prática e algumas formas de mudança. 
O texto enfatiza a criação da UTI, a primeira surgiu na década de 60 nos EUA, e 
tinha como prioridade à assistência coronariana. No Brasil as mesmas só foram criadas 
em 1970, e tinha a mesma finalidade de oferecer uma assistência vinculada a 
tecnologia. 
Sobre a assistência da Enfermagem na UTI, faz análise da situação da mesma e dos 
enfermeiros nas UTIS. 
A presença ou risco iminente, de comprometimento de função vital, em doentes 
recuperáveis, requer tratamento especializado, caracterizando o paciente grave “crítico” 
e a especialidade “Medicina Intensiva” (Amaral, 2000). 
 
HISTÓRICO 
 
Nightingale, durante a Guerra da Criméia foi a primeira a classificar os doentes de 
acordocom o grau de gravidade, sendo que os mais graves ficassem o mais próximo 
das áreas de trabalho dos enfermeiros para maior vigilância e melhor atendimento. 
Com o avanço das cirurgias e a necessidade de se prestar maiores cuidados ao 
paciente nos P.O.I., levou o desenvolvimento de Unidades Especiais de Terapia 
Intensiva. 
Assim temos: 
1920 – Criação de salas de recuperação para assistência à pacientes de 
neurocirurgia, no Hospital John Hopkins. 
1940 – Surgiram várias salas de recuperação nos Estados Unidos. 
1950 – Em virtude da epidemia de poliomielite surgiram os primeiros 
equipamentos de assistência ventilatória. 
1950 – Em Los Angeles surgiu a primeira unidade de choque com a introdução da 
monitorização cardiovascular invasiva. 
1962 - Primeira Unidade Coronariana em Kansas City-EUA. 
1970 – Surgimento das primeiras Unidades de Terapia Intensiva no Brasil. 
 
9 
 
 
 
Aspectos abordados: 
 
 Estratificação do trabalho: quem presta a assistência na UTI? Conforme o 
Conselho Federal de Enfermagem há o predomínio de técnicos, auxiliares e 
atendentes sobre o número de Enfermeiros, e conforme dita o texto e a prática 
são esses que prestam a assistência ao paciente, supervisionada pelo Enfermeiro. 
Em alguns serviços, não existe o Enfermeiro, e tudo é realizado sem a supervisão 
e orientação desse. Sabe-se que o paciente de UTI precisa receber uma 
assistência complexa e intensiva e nem sempre recebe; 
 Qualidade da assistência: Alguns estudos detectam a insatisfação da clientela, 
haja vista que a maioria das pessoas não quer ser tratada nesse serviço, devido 
ao atendimento impessoal e pouco humanizado, voltado mais para a tecnologia. 
O paciente deixa de ser visto como ser humano e passa a ser visto apenas como 
um caso, que exige monitorização, e condutas técnicas corretas. E o ser 
individual, dotado de costumes, pudor, família? Na maioria dos serviços ainda 
acontece tudo isso, o paciente é visto como doença e é esquecido. Parece que 
com a tecnologia as pessoas esqueceram de ser gentis, orientar o paciente, dar 
conforto, atenção, apenas se olha o monitor e os alarmes. A sua roupa é 
arrancada, ele é contido, introduzem tubos e sondas, acabou a privacidade, as 
luzes permanecem sempre acesas, nunca se sabe se é dia ou noite. Se começa a 
reclamar demais é porque está confuso ou agitado, as perguntas nem sempre 
são sanadas. E a família é afastada, existe horário de informações e visitas; 
 Perspectivas para a prática da assistência: O principal é a conscientização, que 
todos os engajados, tenham compromisso de prestar uma assistência 
individualizada, que a tecnologia é necessária, mais sozinha é pouco essencial, 
que não substitui o contato e a presença do profissional junto com o paciente, e 
o quanto é importante à validade do relacionamento, o respeito. E fundamental 
o engajamento dos profissionais com o conhecimento técnico e científico, esse 
deve ser entendido como necessário, porém não suficiente. Conscientizar que 
essa luta é importante, quando todos trabalham em equipe, e dessa forma 
reformular o cuidado intensivo ao ser gravemente enfermo. 
 
 
10 
 
 
 
SILVA, M.J.P (2000), discute sobre alguns aspectos fundamentais: 
 Repensar a humanização: Definida como a capacidade de ser frágil, poder 
chorar, sentir o outro, ser vulnerável e ao mesmo tempo ter vigor, lutar, resistir, 
poder traçar caminhos. Ter uma consciência humanística parece estar 
relacionado com a empatia, fazer com outro aquilo que gostaríamos que 
fizessem conosco. O ser humano não significa algo pronto, nem perfeito, é 
buscar o outro na sua essência. Não adianta só ser bondoso, compreensivo, 
justo, mas também alguém capaz de chorar, reconhecer erros, recomeçar, 
tentar de novo; 
 Ser ético: A tecnologia está sempre presente na UTI, e os profissionais precisam 
se aperfeiçoar para acompanhar as mudanças, mas não basta tudo isso, se 
faltar o respeito ao paciente, o nosso papel é cuidar... A máquina jamais 
substituirá a essência humana; 
 Conhecer a si próprio: Só é possível humanizar, humanizando a si próprio. 
Aprender a ser mais inteiro, íntegro consigo mesmo. Ser autêntico, ou seja, 
reconhecer a experiência e a expectativa interna e ter coerência entre suas 
crenças e comportamentos. Nossas crenças são transmitidas aos nossos 
pacientes, pois há uma harmonia entre nosso comportamento, pensamentos e 
sentimentos. O encontro com o paciente nunca é neutro, devemos reconhecer 
que a nossa presença é tão importante quanto ao procedimento técnico; 
 Saber ouvir e falar: Saber ouvir o outro é fundamental, falar com um tom de voz 
agradável é imprescindível. O BOM CLÍNICO É AQUELE QUE SABE OUVIR E RESPEITAR 
O DISCURSO DO PACIENTE; 
 Respeitar o outro; 
 Saber dizer não sem culpa; 
 Coleguismo: O desenvolvimento de coleguismo ou boas relações precisa ser 
criado, no dia a dia; 
 Saber julgar: A maneira como nos julgamos é a maneira como julgamos o 
outro; 
 
11 
 
 Não reprimir os sentimentos; A frieza não livra ninguém do sofrimento. Alguns 
enfermeiros pensam que não é permitido sentir raiva, medo, tristeza ou amor 
quando estão trabalhando; 
 O Familiar na UTI: Não é suficiente apenas deixar a família entrar na UTI, é 
necessário dar apoio, orientar, respeitar, compreender suas emoções; 
 Trabalhar numa UTI é humanizá-la...”Amor sem conhecimento é cego, 
conhecimento sem amor é inútil...”. 
 
ESTRESSE E DOENÇA 
 
A internação na unidade de cuidados intensivos indica uma ameaça á vida e ao 
bem-estar de todos que são admitidos. Por um lado, os profissionais envolvidos na 
terapia intensiva percebem a unidade como um local onde vidas frágeis são 
vigilantemente observadas, cuidadas e preservadas. Por outro lado, os pacientes e suas 
famílias frequentemente percebem a internação na unidade como um sinal de morte 
iminente devido as suas próprias experiências prévias ou a de outros. 
Os pacientes podem apresentar comportamentos de adaptação como negação, 
raiva, passividade ou agressão. 
O tipo de trabalho desenvolvido em UTI condiciona o aparecimento de estresse 
emocional, não só no doente ou familiar, mas na equipe que trabalha com ele. As 
atividades geralmente se desenvolvem num ambiente de tensão e expectativa. A 
condição geral do paciente gera um constante esperar por situações de emergência, 
onde as atitudes devem ser certas, inequívocas e precisas. 
Todos os pacientes são críticos e muito deles inconscientes, confusos ou 
incapazes de se comunicarem. A alta rotatividade dos pacientes e o constante contato 
com a morte causam frequentemente sentimentos de aproximação e separação que 
não são facilmente suportados pela equipe. 
A sucessão de emergências, as frequentes quedas no estado geral dos pacientes, 
a falta de comunicação paciente/equipe e o retorno do paciente ao quarto tão logo ele 
melhore, torna o ambiente da UTI um tanto impessoal. Em consequência disto, há 
sempre a proximidade de uma aproximação técnica e, consequentemente confusão 
entre os membros da equipe. Torna-se necessário um aprendizado constante e uma 
atualização periódica entre os membros da equipe. 
 
 
12 
 
AS VISITAS 
 
A princípio as visitas devem ser limitadas, para não prejudicar a atuação da 
equipe que atua na unidade. Elas devem ser estabelecidas de acordo com as condições 
e as necessidades de cada paciente. Não devem ser recusados os visitantes, mas se 
estabelecerão critérios para que não haja interferência no tratamento do paciente. 
Na maioria dos casos, as visitas podem ser limitadas a um período de 5 a 10 
minutos, a cada 2 horas. Em unidades dotadas de visores individuais, o critério de visitaspode ser modificado, estabelecendo-se um período maior de permanência de visitantes, 
2 a 3 vezes ao dia. Os visores permaneceriam abertos por mais tempo, e os familiares 
poderiam acompanhar mais de perto seus pacientes. 
Recomenda-se que haja na unidade um impresso de orientação aos familiares e 
amigos, que deve ser utilizado pelo profissional responsável pela recepção dos visitantes 
como norteador das informações a serem oferecidas. As informações deverão ser 
simples e objetivas, explicando, de forma geral, o que é uma UTI, quem presta 
assistência ao paciente durante sua permanência, quando e como visitar o paciente e a 
quem se dirigir para solicitar as informações desejadas. 
 
A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI 
 
CONCEITO 
UTIs ou CTIs são áreas geograficamente definidas e integradas ao hospital, 
dotadas de recursos humanos e técnicos especializados, organizados para a assistência 
a pacientes graves, agudos ou recuperáveis, capaz de proporcionar observação e 
tratamento intensivo não facilmente disponível em enfermaria. 
 
OBJETIVOS 
 
- Manter a qualidade de atendimento através de: 
 Direito a sobrevivência, assim como a garantia da manutenção de estabilidade de 
seus parâmetros vitais; 
 Direito a assistência humanizada; 
 Exposição mínima a riscos decorrentes dos métodos terapêuticos ou do próprio 
tratamento em relação aos benefícios obtidos; 
 Monitoramento permanente da evolução do tratamento assim como efeitos 
adversos. 
 
13 
 
- Dar apoio aos serviços de Urgência e centro Cirúrgico; 
 
- Minimizar riscos legais. 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRATAMENTO INTENSIVO 
 
a) Unidade de Tratamento Intensivo: Constitui de um conjunto de Elementos 
funcionalmente agrupados, destinado ao atendimento de pacientes graves 
ou de risco que exijam assistência médica ou de enfermagem ininterruptas, 
além de equipamentos e recursos humanos especializados. 
Dividem-se de acordo com a faixa etária dos pacientes que atendem: 
 Neonatal: atende pacientes com idade de 0 a 28 dias. 
 Pediátrico: atende pacientes de 29 dias a 18 anos incompletos. 
 Adulto: destinado ao atendimento de pacientes com idade acima de 14 
anos. 
 
OBS: Pacientes na faixa etária de 14-18 anos incompletos podem ser atendidos 
na UTI adulto ou pediátrico de acordo com a rotina de cada serviço. 
 
É obrigatória a existência de UTI quando: 
 Hospital secundário ou terciário com 100 leitos ou mais; 
 Hospital materno infantil que atenda gravidez/parto de risco deve possuir 
UTI neonatal. 
b) Unidade Semi-Intensiva: constitui de conjunto de elementos, destinado ao 
atendimento de pacientes, preferencialmente oriundos da UTI, que requeiram 
maiores cuidados de enfermagem e acompanhamento médico, sendo este 
último não necessariamente contínuo. Só podem existir onde exista também 
uma UTI. 
 
c) Serviço de Tratamento Intensivo Móvel: Conjunto de elementos agrupados e 
uma frota móvel de veículos destinados a dar suporte avançado de vida 
durante o transporte de pacientes graves ou de risco, no atendimento de 
emergência pré-hospitalar e no transporte inter-hospitalar. 
 
 
14 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS UTIs 
 
 Categoria A – grau de complexidade menor, com requisitos mínimos de 
funcionamento; 
 Categoria B – de complexidade intermediária que atendam às necessidades 
de hospitais secundários; 
 Categoria C – de alta complexidade. 
 
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO 
 
A criação das UTIs veio responder a necessidade de prestar melhor assistência ao 
paciente grave, concentrando recursos humanos e materiais, capazes de possibilitar 
racionalização, rapidez e eficiência no trabalho. A história das UTIs remonta a 1930, mas 
só na década de 70 foram desenvolvidas como unidades especiais para o tratamento de 
casos de politraumatismos e queimaduras extensas. 
Alguns quesitos são essenciais para o cuidado intensivo: 
 Enfermagem permanente, com treinamento específico completo e 
desenvolvendo um serviço contínuo; 
 Pronta avaliação médica e complementação científica; 
 Padronização técnica de investigação e tratamento; 
 Definição de áreas e facilidades (estabelecer que tipos de pacientes serão 
atendidos, e definir áreas específicas dentro da UTI para alojar cada tipo de 
paciente, de acordo com sua condição). 
 Atitudes constantemente renovadas para o cuidado intensivo. 
 
FILOSOFIA DO TRABALHO EM UTI 
 
A UTI não é apenas um serviço com equipamento especial; ela implica uma 
atitude particular da equipe que ali trabalha. 
 Em qualquer situação, o paciente é o objetivo da unidade. A observação e 
manutenção das funções básicas de vida desse paciente são as finalidades da unidade, 
atingidas através de um atendimento em tempo hábil. A esse atendimento unem-se o 
ensino e a pesquisa, aliados a uma boa qualidade de assistência médica e de 
Enfermagem. 
 
 
15 
 
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE UMA UTI 
 
Para o planejamento e organização de uma UTI, é recomendável a 
participação efetiva e conjunta de uma equipe multiprofissional composta de 
médicos, enfermeiros, nutricionistas, engenheiros, arquitetos e administradores 
hospitalares. 
Localização 
Deve estar bem afastada das áreas de intensa circulação, tendo fácil acesso aos 
elevadores e serviços auxiliares de radiologia e laboratório, pronto-socorro e centro 
cirúrgico e de recuperação pós-anestésica. 
 
Planta física 
 Todos os leitos devem ser vistos da mesa central de controle; 
 A área para cada leito deve permitir ampla circulação e fácil manuseio da 
aparelhagem; 
 Os leitos devem ficar tanto quanto possível isolado uns dos outros; 
 Deve haver amplas aberturas de vidro ou janelas isolantes para o exterior; 
todos os leitos devem ter 3 tomadas elétricas para aparelhagem, e que 
permitam ligar aparelhos de 110 e 220 W, e a rede elétrica da unidade deve 
estar ligada a um gerador de emergência do hospital; 
 Todos os cabos elétricos devem ser rigorosamente isolados e com terra 
especial; 
 Recomenda-se a existência de pelo menos um sanitário destinado aos 
pacientes; 
 Deve haver um vestiário masculino e um feminino, dotado de instalações 
sanitárias completas para o uso dos funcionários; 
 Cada leito deve possuir uma pia para lavagem das mãos (uma pia para cada 
dois leitos) do tipo comandado sem o uso das mãos. Se isso for impossível 
recomenda-se uma pia única, de comando semelhante, em local de fácil 
acesso para todos os leitos; 
 Área: A OPS, em sua publicação científica Nº. 264/73 fixa um mínimo de 150 
m
2
 como área necessária para instalar uma UTI com 6 leitos. Deduz-se um 
índice de 25m2/leito. A legislação federal, através de suas normas de 
 
16 
 
Construção e Instalação do Hospital Geral, estabelece os seguintes limites 
mínimos para leitos de UTI: 
 7 m2, em recinto aberto, separado apenas por cortinas retráteis e com 
afastamento mínimo de 2m entre os leitos; 
 10 m2, em quartos separados, com afastamento mínimo de 1,20 m de cada 
lado aos pés do leito; 
 Forma da Unidade: Há muitas formas de unidade, a disposição dos leitos em 
área comum (aberta), separados por divisórias, é a melhor, pois permite uma 
visão global, facilitando a observação contínua dos pacientes; Existe também a 
disposição em quartos separados (unidade fechada) esse tipo de unidade 
consome mais recursos para a sua construção, mas tem muitas vantagens: 
como isolamento dos pacientes infectados, redução do nível de ruídos, 
diminuição do risco de infecção cruzada, isolamento do paciente agitado e 
maior privacidade para o paciente e sua família; 
 Iluminação: recomenda-se usar tanto quanto possível, a iluminação natural,através de instalação de amplas janelas, além dessa deve haver uma fonte 
luminosa geral e cada leito deverá contar com uma fonte de luz direcional; 
 Temperatura e umidade: Deverão ser mantidas, evitando mudanças bruscas 
sem recirculação de ar. Recomenda-se uma umidade relativa do ar entre 50 e 
60%, e uma temperatura média de 22 a 24 graus Celsius; 
 Pisos, paredes, portas e elevadores: O piso deverá ser de material que permita o 
menor número possível de junções, liso, antiderrapante, não absorvente e 
lavável. As paredes deverão ser revestidas de material liso, não absorvente, e 
em cor suave e repousante. As portas e elevadores devem ser amplos, a fim de 
possibilitar a passagem de macas, camas e aparelhos para a locomoção de 
pacientes; 
 Central de Oxigênio, Vácuo e Ar comprimido: Recomenda-se a instalação do 
tipo central, com terminais individuais em cada leito. O abastecimento deve ser 
fora da unidade, diminuindo o número de pessoas circulantes dentro desta, 
mas deve haver uma central de alarme na unidade, que permita denunciar 
problemas no abastecimento; 
 Número de leitos: Segundo a Norma, deve ser o máximo de 12 leitos/unidade; 
 Elementos da unidade: 
 
17 
 
 Área de tratamento: Destinada especificamente ao tratamento de pacientes; 
 Áreas de Controle e de Serviço: Representadas pelo posto de enfermagem, 
central de monitores e áreas para preparo de medicamentos e material. 
 Área de Apoio da Unidade: Compreendem as áreas para reserva de 
medicamentos, de material esterilizado, de roupa limpa, de material contaminado 
(expurgo) de roupa suja, de guarda de material e equipamentos especializados, 
de guarda de material de limpeza, laboratório, raios x, áreas para visitantes e 
secretaria da unidade; 
 Áreas de Conforto médico e de Enfermagem: Incluem as áreas para descanso do 
pessoal da unidade, contando com leitos para plantonistas, copa, vestiários com 
instalações sanitárias completas e sala de reuniões; 
 Área de circulação e acessos: Na UTI há quatro tipos de circulação a considerar: 
de pacientes, de funcionários, de visitantes e abastecimento. 
 Equipamentos e materiais necessários: O material deve ser de fácil 
operacionalidade, eficiente e de utilidade comprovada, deve ter assistência 
técnica contínua e eficaz, e que ofereça segurança na assistência ao paciente; 
 A unidade do paciente: Deve ser provida de cama com estrado sem molas, sem 
cabeceira, com suporte para soro, colchão de espuma revestido de material 
lavável, aparelho de PA, lixeira, suporte para frascos coletores, monitor cardíaco, 
terminal de O2, vácuo, ar comprimido, fonte artificial de luz direcional, bombas 
de infusão e respirador. 
 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
 
Com relação aos materiais e equipamentos necessários para o pleno 
funcionamento da unidade, além da cama de Fowler e demais móveis para cada leito, 
destacam-se a seguir outros materiais e sua quantidade. 
 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DA UTI 
 
TIPO DE MATERIAL / EQUIPAMENTO QUANTIDADE 
Carro de emergência com monitor / desfibrilador 
sincronizado e material para entubação endotraqueal 
 
 
 Negatoscópio 
 
18 
 
Aspirador portátil 
Glicosímetro ou Hemoglucoteste 
Ventilômetro / Vacuômetro 
Marca-passo provisório (eletrodo e gerador) 
Geladeira para conservação de medicamentos 
Recipiente para aquecimento (banho-maria) 
Materiais para oxigenoterapia, com diferentes 
concentrações 
Maca de transporte com grades laterais e suporte para 
soluções parenterais 
 
Uma unidade do material / 
equipamento para cada UTI 
neonatal, pediátrica e adulta 
 
TIPO DE MATERIAL / EQUIPAMENTO QUANTIDADE 
 Bandejas equipadas para: 
 Curativos 
 Pequenas cirurgias 
 Diálise peritoneal 
 Drenagem torácica 
 Flebotomia 
 Biópsias 
 
Uma unidade do material / equipamento 
disponível para cada UTI neonatal, 
pediátrica e adulta ou para todo o centro 
de tratamento intensivo 
 Urodensímetro 
 Hemogasômetro 
 Cilindro de oxigênio com 
capacidade mínima de 115 pés 
cúbicos (3,0 a 3,2 m3), provido de 
válvulas de segurança e 
manômetro, devidamente 
acondicionados 
 Ar comprimido 
 Eletrocardiógrafo portátil 
 Aparelho de radiografia móvel 
 Oftalmoscópio 
 
 
 
 
Uma unidade do material / equipamento 
disponível para cada UTI neonatal, 
pediátrica e adulta ou para todo o centro 
de tratamento intensivo 
 Uma unidade do material / equipamento 
 
19 
 
 Respirador com blender para cada leito, berço ou incubadora de 
UTI adulta ou pediátrica 
 Monitor de beira de leito com 
visoscópio 
 Adaptador para monitor 
(cardioscópio e oximetria de pulso) 
 Máscara de oxigênio de diferentes 
tamanhos 
 Termômetro 
 Tensiômetro 
 Estetoscópio 
 Ressuscitador manual (Ambú) 
 Bomba de infusão 
 Suporte para frascos de drenagem 
 
 
 
 
Uma unidade do material / equipamento 
para cada leito, berço ou incubadora de 
UTI adulta, pediátrica ou neonatal 
 Balança 
 Capacete para oxigenoterapia / 
Oxitenda 
Uma unidade do material / equipamento 
para cada leito, berço ou incubadora de 
UTI pediátrica ou neonatal 
 Kit de CPAP nasal com umidificador 
aquecido 
Uma unidade do material / equipamento 
para cada dois leitos, berços ou 
incubadoras de UTI pediátrica 
 Aparelho de fototerapia Uma unidade do material / equipamento 
para cada três incubadoras de UTI 
neonatal 
 
A UTI tem um responsável técnico para cada área, isto é, cada profissional 
controla sua área de conhecimento. Um médico coordena a área médica e um 
enfermeiro controla a enfermagem. 
No entanto, é a enfermagem que tem gerenciado todas as atividades que 
envolvem a coordenação, o controle, o acompanhamento, a avaliação e a intervenção 
para que tudo funcione no momento certo. Esse profissional providencia material e 
equipe para que tudo aconteça de forma sincronizada. 
Apesar disso, a equipe de enfermagem tem um conhecimento específico além 
daquele que a tecnologia lhe obriga a ter; por isso ela tem grande responsabilidade 
antes, durante e depois de uma situação instalada. A intensidade de sua intervenção 
 
20 
 
pode diminuir em alguns momentos, por exemplo, durante a entubação de um cliente 
em parada cardiorrespiratória, no entanto, se ela se ausentar, pode atrapalhar todo o 
resto da equipe. 
 
ORGANIZAÇÃO E ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM DA UTI 
 
Um Serviço de Enfermagem eficiente torna-se essencial para o 
desenvolvimento das atividades que proporcionam a concretização dos objetivos da 
UTI. 
O Enfermeiro é o profissional que planeja a assistência completa, contando com 
a colaboração dos outros profissionais da equipe de Enfermagem, que trabalham em 
torno de um objetivo comum, a recuperação do paciente criticamente enfermo. 
 
 Dotação de pessoal: A OMS, estipula um padrão a respeito da quantidade de 
pessoal: um enfermeiro para até cada 4 leitos recomenda-se também que 02 
técnicos de enfermagem para cada 3 leitos/turno, os auxiliares de enfermagem 
devem ser utilizados quando não dispusermos de técnicos; 
 Planejamento do pessoal e suas atribuições: 
 Ao Enfermeiro-chefe cabe a administração da unidade. É de sua 
responsabilidade a coordenação geral, o entrosamento com outras áreas, a 
supervisão e o controle, o recrutamento de pessoal, o planejamento, a 
coordenação dos programas de educação em serviço e o planejamento e direção 
do programa de cuidados de Enfermagem. Cabe ainda a elaboração e 
participação em pesquisas de enfermagem, participação nas pesquisas de outros 
profissionais,e o acompanhamento das visitas médicas, controle da qualidade/ 
funcionamento do equipamento da unidade, avaliação do desempenho da 
equipe de enfermagem e distribuição quanti-qualitativa dos membros da equipe 
de enfermagem no serviço. 
 Secretário de enfermagem: controle de estoque, encaminhamentos de altas e 
transferências, pedidos de almoxarifado e farmácia, reposição do material no 
posto de enfermagem, organização dos prontuários, atendimento ao telefone, 
serviços de datilografia. 
 Técnicos e auxiliares de enfermagem: Bem treinados e motivados contribuem 
significativamente para a manutenção de um bom padrão de atendimento. 
 
21 
 
 
Quanto ao potencial humano, cada unidade deverá dispor de: 
 Um responsável técnico, com título de especialista em medicina intensiva, 
específico para ter a UTI sob sua responsabilidade; 
 Um enfermeiro-chefe exclusivo da unidade, responsável pela área de 
enfermagem; 
 Um médico diarista e um plantonista para cada dez leitos ou fração, especialista 
em medicina intensiva, responsável pelo acompanhamento diário da evolução 
clínica dos clientes internados na UTI, ou na semi-intensiva, quando existente; 
 Um fisioterapeuta; 
 Um psicólogo 
 Um auxiliar de serviços diverso / secretária; 
 Um auxiliar ou técnico de enfermagem para cada dois leitos. 
 
Critérios para admissão de pacientes na UTI 
A admissão pode ser realizada por duas vias: 
 Direta: Quando o paciente vem de sua residência ou de um outro hospital; 
 Transferência interna: Quando o paciente vem de outra unidade do hospital. 
Os doentes cujas internações na UTI são desejáveis incluem duas categorias: 
 Doente grave: aquele que apresenta um comprometimento importante de suas 
funções vitais: alterações hemodinâmicas, respiratórias, renais, neurológicas ou 
metabólicas de tal intensidade que podem levar a morte; 
 Doente de alto risco: é o paciente que embora se encontre bem no momento, 
pode apresentar subitamente alterações graves de suas funções vitais em face da 
natureza complexa do seu problema básico. É o doente “potencialmente grave”. 
 
Na UTI, pelo menos dois leitos devem ser mantidos prontos para receber 
pacientes. Deve-se deixar preparado (testado e pronto para uso) um aparelho para 
assistência ventilatória. O leito deve estar pronto (cama de operado), e a unidade deve 
dispor de monitor cardíaco e cabo (ligado e pronto para o uso), sistema de aspiração 
montado e testado, monitor cardíaco testado, eletrodos para monitorização cardíaca 
contínua, fluxômetro de oxigênio, cateter nasal, sondas para aspiração traqueal de 
calibres variados, Esfigmomanômetro e estetoscópio, 2 frascos de drenagem, 
 
22 
 
termômetro, extensões de látex para sondas, pacotes de gazes e compressas, luvas, 
máscaras, recipiente para lixo protegidos com saco plástico. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 Toda unidade deve estabelecer um manual de rotinas de procedimentos, 
assinado pelo responsável técnico (RT) e pela chefia de enfermagem, elaborado em 
conjunto com os setores afins do hospital (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar 
– CCIH), farmácia, serviço de manutenção, entre outros, e que contemplem no mínimo, 
os seguintes tópicos: 
 Procedimentos médicos; 
 Procedimentos de enfermagem; 
 Processamento de artigos e superfícies; 
 Controle de manutenção dos equipamentos; 
 Procedimentos de biossegurança; 
 Transporte inter-hospitalar. 
 
Toda a unidade deve dispor também de medicamentos essenciais para suas 
necessidades, conservados em condições adequadas de segurança, organização, fácil 
acesso e controle de prazo de validade, constando, no mínimo, de: 
 Anticonvulsivantes; 
 Drogas inotrópicas positivas e vasoativas; 
 Analgésicos opioides e não opioides; 
 Sedativos; 
 Bloqueadores neuromusculares. 
 
Além de medicamentos com as seguintes indicações: 
 Eficazes na reanimação cardíaca e arritmias; 
 Eficazes na anafilaxia; 
 Para controle de vias aéreas; 
 Para controle de psicose aguda. 
 
 
23 
 
É de responsabilidade do enfermeiro o devido acondicionamento e controle dos 
medicamentos controlados por lei, tais como psicotrópicos. 
 
CONTROLE DE QUALIDADE 
 
O controle de qualidade dos serviços prestados na UTI deve ser também uma 
preocupação. Para tanto, compete a cada serviço de tratamento intensivo prover os 
meios necessários para monitoramento e prevenção dos riscos de natureza química, 
física e microbiológica inerentes ao tratamento, assim como o registro de dados de 
relevância para controle de qualidade do serviço, devendo este dispor de um relatório 
mensal dos seguintes indicadores, calculados especificamente para cada UTI: 
 Taxa de procedimentos para ventilação mecânica, traqueostomia, métodos 
dialíticos, nutrição parenteral, monitoração hemodinâmica invasiva, pressão 
intracraniana e acesso venoso profundo; 
 Taxa de mortalidade geral; 
 Taxa de mortalidade institucional; 
 Média de permanência; 
 Índice de intervalo de substituição; 
 Média de cliente por dia; 
 Taxa de complicações ou intercorrências; 
 Taxa de infecção hospitalar. 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 
 
OXIGÊNIOTERAPIA 
 
Indicações e finalidades 
A maioria dos pacientes com Irpa requer suplementação de oxigênio. A passagem 
do oxigênio do gás alveolar para o sangue ocorre por difusão. Esta passagem de 
oxigênio através da membrana alvéolo-capilar é determinada pelo gradiente de pressão 
parcial de O2 entre a PAO2 e a PO2 do sangue do capilar pulmonar. Em alguns casos de 
Irpa, a PAO2 pode ser aumentada com o uso de oxigênio suplementar, aumentando o 
gradiente através da membrana e melhorando a PAO2. 
 
 
 
24 
 
DISPOSITIVOS PARA SUPLEMENTAÇÃO DE O2: 
 
 Cateter nasal: É um sistema de baixo fluxo, que não fornece oxigênio suficiente 
para suprir um volume inspiratório completo. O oxigênio oferecido é de 
100%,mas o fluxo irá variar de 0.5 a 5.01/min. Pode ser usado o cateter 
nasofaríngeo (sonda de nelaton) ou cateter nasal. É confortável e bem tolerado 
por muitos pacientes em Irpa, nos quais o controle da FIO2 não é necessário. É 
um dispositivo de baixo fluxo e baixa concentração de O2. 
 
 Máscara facial de Venturi: Oferece oxigênio a 100% através de um dispositivo de 
mistura (ar-Oxigênio) que aumentando a velocidade de oxigênio, causa a 
aspiração controlada de ar ambiente. A FIO2 pode ser bem controlada de 0.24
a 
0.5(24-50%) durante alto fluxo, pela troca de diferentes dispositivos e pelo ajuste 
do fluxo de O2. Úteis em pacientes com DPOC, que necessitam de algum grau de 
hipoxemia para manterem o estímulo respiratório. É um dispositivo de alto fluxo 
e concentração controlada de 02. 
 
 Máscara facial de aerossol: Combina concentrações variáveis de oxigênio e fluxos 
moderados. A máscara apresenta aberturas laterais grandes e é conectada a um 
tubo largo ligado a um nebulizador que mistura oxigênio a 100% e ar ambiente 
para oferecer o nível de FIO2 desejado. Adequação do fluxo pode ser adequada 
avaliando o paciente durante a respiração espontânea. Se a névoa do aerossol 
desaparece durante a inalação fluxo inspiratório que o paciente demanda é 
maior. É um dispositivo de fluxo moderado e concentração variável de O2. 
 
 Máscara facial com reservatório: Esse tipo incorpora uma bolsa reservatório na 
qual o paciente respira. Esse reservatório é preenchido com O2 a 100% vindo da 
fonte de suprimento. É um dispositivo de alta concentração e alto fluxo de O2. 
 
 Unidade de Reanimação ou AMBU: Geralmente não é considerado como 
dispositivo de suplementação de O2. Mas esse costuma estar sempre disponívelna emergência. Quando a máscara é firmemente aplicada sobre a face, a entrada 
de ar ambiente é praticamente excluída. Se o fluxo de O2 para a bolsa é mantido 
 
25 
 
elevado (> que 15L), um alto suprimento de O2 é oferecido, a um fluxo suficiente. 
O AMBU não precisa ser comprimido para suplementar O2. É um dispositivo de 
altas concentrações de O2 e de alto fluxo; 
 
 Umidificadores e nebulizadores: Fundamentais para manter a umidificação das 
vias aéreas, usar sempre água destilada esterilizada; 
 Toxicidade de O2. Se oferecido em altas concentrações sem necessidade causa 
distúrbios visuais e oculares, podendo levar a morte por hiperóxia; 
 Aerosolterapia: Indicado para fluidificar e auxiliar na mobilização das secreções. 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 Avaliar a necessidade de O2 observando os sinais de hipóxia e comunicar: 
Taquipnéia, taquicardia ou arritmias, alteração do nível de consciência. A cianose 
é um sinal tardio (PO2 < 45). Observar o esforço respiratório e o estresse 
miocárdico; 
 Administrar oxigênio na quantidade adequada (concentração); 
 Monitorar a resposta com monitoramento da oximetria e gasometria; 
 Aumentar ou diminuir a concentração de O2 conforme indicado. 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM USO DE ACESSÓRIOS DE VIAS 
AÉREAS 
 
A ventilação adequada de um paciente depende da livre movimentação de ar 
através das vias aérea superiores e inferiores. Em muitas condições, a via aérea se torna 
estreitada ou bloqueada em consequência do processo patológico, bronco-constrição, 
corpo estranho ou secreções. A manutenção de uma via aérea patente é obtida através 
de meticuloso controle das vias aéreas, quer numa situação de emergência ou em longo 
prazo. 
O paciente com nível de consciência, de qualquer etiologia está sob risco de 
obstruir a via aérea superior, porque ele perde os reflexos protetores (tosse e deglutição) 
e o tono dos músculos faríngeos, fazendo com que a língua bloqueie a via aérea. 
Em situações de emergência podemos lançar mão de alguns acessórios como: 
cânula de Guedell, tubo Orotraqueal ou até mesmo de um “abocath” em caso de se 
 
26 
 
precisar fazer uma Cricotiroidotomia. Para manutenção permanente temos a cânula de 
traqueostomia. 
 
ACESSÓRIOS PARA VIAS AÉREAS 
Cânula Orofaríngea 
 A cânula orofaríngea é um acessório semicircular que mantém a língua afastada 
da parede posterior da faringe. A cânula orofaríngea facilita a aspiração da faringe e 
evita que o paciente morda, ocluindo assim, um tubo endotraqueal. As cânulas mais 
frequentemente utilizadas são de material plástico e descartável. Os dois tipos mais 
comuns são o Guedell e o Berman. O Guedell é tubular e o Berman possui canais ao 
longo de suas laterais. 
 
Técnica de inserção: 
Deve-se remover as secreções, sangue ou vômitos, da boca e faringe utilizando-se 
um cateter de aspiração faríngea. Um método que facilita a introdução da cânula na via 
aérea é rodá-la, a fim de que seja inserida com a parte côncava voltada para cima, 
conforme penetra na boca. Quando a cânula atravessa a cavidade oral e se aproxima 
da parede posterior da faringe o operador deve fazer uma rotação da cânula para sua 
posição adequada. Outro método utilizado compreende o afastamento da língua, com 
uma lâmina depressora, antes da inserção da cânula. Se a cânula está na posição 
correta e tem o tamanho adequado, pode-se auscultar ruídos respiratórios claros nos 
pulmões, durante a ventilação. Mesmo com esse acessório deve-se manter o 
posicionamento adequado da cabeça. 
 
Cânula Endotraqueal 
Está indicada para: 
 Proteção das vias aéreas contra possíveis contaminações seja de conteúdo 
gástrico, conteúdo brônquico ou pulmonar contralateral, principalmente 
em pacientes com depressão do nível de consciência, incapazes de deglutir 
ou de tossir; 
 Manutenção de via aérea permeável em pacientes com obstruções altas ou 
baixas das mais diversas origens (aspiração de corpo estranho, hipotonia de 
nasofaringe e língua, trauma de vias aéreas, etc); 
 
27 
 
 Aspiração de secreções pulmonares em pacientes em que a abundância de 
secreções, muitas vezes de origem infecciosa, impede a oxigenação e a 
ventilação adequadas; a aspiração frequente é de fundamental importância; 
 Ventilação com pressão positiva nos casos de insuficiência respiratória de 
diversas etiologias; 
 Manutenção de oxigenação e ventilação adequadas por meio de uma 
oferta de fração inspirada de oxigênio conhecida, bem como de parâmetros 
ventilatórios adequados para eliminação de gás carbônico. 
 
CÂNULA DE TRAQUEOSTOMIA 
 
Permite acesso permanente ás vias aéreas para ventilação e oxigenação. A 
abertura e inserção de um tubo de traqueotomia são feitas por meio de técnica 
cirúrgica, não sendo um procedimento adequado para situações de urgência, tais como 
obstrução das vias aéreas ou paradas cardíacas. 
Atualmente é um procedimento indicado com os seguintes objetivos: 
 Aliviar obstruções das vias aéreas superiores; 
 Oferecer suporte ventilatório prolongado; 
 Reduzir o espaço morto; 
 Facilitar a limpeza brônquica por aspiração; 
 Permitir um “desmame” mais rápido; 
 Diminuir os riscos de lesões laríngeas; 
 Diminuir os riscos de lesões estenóticas da traqueia. 
 
ASPIRAÇÃO TRAQUEOBRÔNQUICA 
 
Um cateter faríngeo é utilizado para remoção de secreções, coágulos 
sanguíneos e outros materiais estranhos da boca e faringe. O cateter de aspiração 
traqueobrônquico é utilizado para remover secreções através do tubo endotraqueal 
ou nasofaringe. Altas pressões de aspiração são necessárias para aspiração faríngea 
(não ultrapassando 120 mmHg). O cateter de aspiração deve ser de tal maneira que: 
 Produza mínimo traumatismo à mucosa, tenha extremidades moldadas e 
orifícios laterais; 
 
28 
 
 Seja longo o suficiente para passar através da extremidade do tubo 
endotraqueal; 
 Tenha resistência friccional mínima durante a inserção através do tubo 
endotraqueal; 
 Seja estéril e descartável. 
 
A Técnica de Aspiração Consiste em: 
 Utilizar técnica estéril, introduzindo o cateter, com fluxo de vácuo 
interrompido, aproximadamente ao nível da Carina. 
 A aspiração é feita intermitentemente, liberando o fluxo do vácuo, enquanto 
o cateter é retirado com movimentos de rotação. 
 A aspiração não deve ser aplicada por mais de 15 segundos. 
 O paciente deverá ser ventilado com oxigênio a 100% por 30 segundos entre 
as aspirações. 
O ritmo eletrocardiográfico do paciente deve ser monitorizado. Caso estejam 
presentes arritmias ou bradicardia, a aspiração deverá ser interrompida e o paciente 
ventilado e oxigenado manualmente. 
 Proceder à aspiração orotraqueal na ordem-cânula, nariz e boca. 
 
AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
 
Alguns aspectos devem ser observados durante a utilização de vias aéreas 
artificiais: 
Paciente com tubo endotraqueal: 
1. Verificar simetria da expansão torácica; 
2. Estabelecer elevada umidificação; 
3. Administrar a concentração de oxigênio de acordo com a prescrição; 
4. Fixar o tubo à face do paciente, de modo a não feri-lo e marcar a extremidade 
proximal para a manutenção da posição; 
5. Higiene oral rigorosa para evitar infecções (3x ao dia) ou SOS; 
6. Aspirar orofaringe, sempre que necessário; 
7. Inspecionar bem a pele do nariz e boca; 
8. Monitorar a pressão do Cuff a cada período (Manter Cuff entre 10 –20); 
 
29 
 
9. Método usado para infiltrar o balão é denominado VOM (volume ocluído 
mínimo), o ar é injetado lentamente durante a inspiração pelo ventilador. 
Durante esse período auscultar sobre a traqueia. Quando oronco rude não for 
mais audível ou estiver sendo administrado o volume corrente prescrito, foi 
atingido o VOM, o balão do tubo está ocluindo a via aérea sem pressão 
excessiva sobre a traqueia, e não acrescentar mais ar; 
10. Observar padrão ventilatório e a saturação de O2. 
 
Para a extubação são necessários alguns cuidados: 
1. Explicar o procedimento ao paciente; 
2. Ter máscara e ambos prontos para os casos de emergência; 
3. Aspirar árvore traqueobrônquica e a orofaringe; 
4. Retirar a fixação, desinsuflar o balonete; 
5. Retirar o tubo, e iniciar oxigenoterapia (por mascara ou cateter); 
6. Monitorizar frequência respiratória, e a qualidade das incursões respiratórias 
(observar estridor, alteração da coloração e modificações do nível de 
consciência e comportamento.); 
7. Solicitar que o paciente inspire lentamente e no momento da inspiração 
máxima retirar delicadamente a cânula; 
8. Orienta-lo a tossir e expectorar; 
9. Em caso de dieta, interromper 30 minutos antes e após; 
10. Instalar O2 apropriado; 
11. Avaliar FR, saturação, gasometria, tosse excessiva, uso de musculatura 
acessória; 
12. Orientar sobre a dificuldade da fala e orientar repouso nas primeiras 24hs; 
13. Solicitar fonoaudióloga para avaliação. 
 
Paciente com traqueostomia: 
1. Fazer curativo frequentemente 
2. Em caso de cânula de metal, retirar a mesma e lavar o seu interior com solução 
salina estéril diariamente. 
3. Trocar os cadarços de fixação sempre que estiverem sujos, observando se há 
sinais de ulceração local. 
 
 
30 
 
Paciente com cânula de Guedell: 
 
1. Laringe, produzindo obstrução completa da via aérea; 
2. Só deve ser utilizada em pacientes inconscientes, devido à probabilidade de 
induzir vômitos e laringoespasmo; 
3. Usar uma cânula de tamanho adequado, pois uma cânula muito longa poderá 
pressionar a epiglote contra a entrada da deve-se assegurar de que os lábios e 
a língua não estejam entre os dentes e a cânula, para se evitar traumatismos. 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM VENTILAÇÃO MECÂNICA 
 
INDICAÇÕES 
 
Anormalidades da ventilação: Disfunção da musculatura respiratória, Doença 
neuromuscular, estímulo (drive) ventilatório diminuído e resistência aumentada da via 
aérea ou obstrução ou por anormalidades da oxigenação: hipoxemia refratária, 
necessidade de Peep ou trabalho respiratório excessivo. 
Classificação da ventilação mecânica: A maioria é ciclado a volume. 
Modos: 
 Ventilação mecânica controlada (CMV): A CMV dispara os movimentos 
respiratórios do ventilador a uma frequência predeterminada até atingir um 
volume corrente (VT) predeterminado ou um pico de pressão da via aérea 
também predeterminada; 
 
 Ventilação assisto-controlada (AC): A ventilação AC é tipicamente deflagrada em 
ventilação ciclada a volume. Um VT predeterminado é oferecido com uma 
frequência respiratória (FR) predeterminada; 
 
 Ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV): A SIMV deflagra um VT 
predeterminado numa frequência pré-estabelecida. Como vantagem adicional, o 
paciente pode, a qualquer momento, acessar o reservatório de gás para 
respirações espontâneas, gerando um VT próprio; 
 
 Ventilação com pressão de suporte (PSV): PSV é uma forma de ventilação com 
pressão positiva (PPV) idealizada para prover uma assistência respiratória. Essa 
 
31 
 
assistência respiratória é planejada para ajudar o paciente a vencer a resistência e 
o trabalho respiratório aumentados pela doença pulmonar, tubo endotraqueal, 
válvulas inspiratórias e outros aspectos mecânicos do suporte ventilatório. O valor 
da PSV escolhida aumenta o movimento respiratório gerado pelo paciente; 
 
 Ventilação com pressão controlada (PCV): A PCV é um modo de ventilação 
ciclado a tempo que permite a limitação do pico de pressão inspiratório. No 
modo PCV, como no mundo PSV, o médico estabelece um valor de pressão que é 
rapidamente alcançado no início da inspiração e se mantém durante todo o ciclo 
inspiratório; 
 
AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
 
Monitorar complicações: 
 Obstrução das vias aéreas 
 Lesão da traqueia 
 Infecção pulmonar 
 Barotrauma 
 Diminuição do débito cardíaco 
 Atelectasia 
 Alteração na função G. I. 
 Alteração na função renal 
 Alteração do estado cognitivo 
 
Aspiração: 
 Quando vistas ou auscultados ruídos, após fisioterapia, após tratamento com 
broncodilatadores, após um aumento brusco da pressão máxima na via aérea e nos 
achados radiográficos; 
 
 Explicar sobre o procedimento de ventilação mecânica; 
 Após auxiliar na intubação, observar pressão do Cuff e verificar se os movimentos 
respiratórios estão adequados com o modo e frequência; 
 Monitorar e comunicar problemas nos alarmes; 
 Mobilização no leito de 2/2 hs ou conforme indicação; 
 
32 
 
 Manter decúbito elevado; 
 Realizar exercícios passivos de amplitudes de movimentos; 
 Medir pressão do Cuff a intervalos; 
 Monitorar função cardiovascular; 
 Monitorar a presença de infecção pulmonar; 
 Monitorar a saturação de O2; 
 Monitorar e comunicar alterações dos SSVV e balanço hídrico; 
 Avaliar o refluxo gástrico em pacientes com nutrição enteral; 
 Restringir membros superiores dos pacientes confusos; 
 
Peep (pressão positiva expiratória final), CPAP (pressão positiva contínua nas vias 
aéreas), BIPAP. 
 Verificar o fluxo de O2 oferecido 
 Comunicar em caso de distensão abdominal 
 Observar fluxo urinário 
 Realizar higiene oral 4x/dia 
 
Desmame 
 Certificar de que o paciente esteja consciente, com bom padrão respiratório 
espontâneo e hemodinamicamente estável. 
 Esse procedimento deverá ser realizado pelo fisioterapeuta ou enfermeiro: 
 Iniciar o desmame de manhã; 
 Orientar o procedimento; 
 Avaliar valores da oximetria e gasometria; 
 Observar e avaliar padrão respiratório; 
 Fazer tabelas para desmame; 
 Extubar conforme descrito. 
 
Complicações relacionadas à Ventilação mecânica 
Diminuição do débito cardíaco / sobrecarga volêmica 
 
Ventilação mecânica sob pressão positiva  pressão intratorácica  pré-carga 
ventricular D  débito cardíaco 
 
33 
 
 
 Administrar fluidos corretamente 
 Pesar e anotar 
 Realizar balanço hídrico de 2/2hs 
 Monitorar Sinais e sintomas de hipóxia e comunicar alterações 
 
Alcalose respiratória aguda 
 Tranquilizar o paciente ou sedar 
 Avaliar nível de consciência 
 Diminuir o espaço morto conforme indicado 
 
Elevação da PIC 
 Monitorar a PIC 
 Se a PIC aumentar comunicar 
 
Meteorismo 
 Introdução de SNG 
 
PNEUMONIA 
 
 Lavar as mãos antes e após manipulação do paciente; 
 Manter cabeceira elevada; 
 Usar técnica asséptica de aspiração; 
 Tocar curativo de traqueostomo; 
 Trocar fixação da cânula endotraqueal e traqueostomia; 
 Evitar pós ou cremes no local da traqueostomia; 
 Monitorar a curva térmica; 
 Observar o aspecto da secreção (cor, volume, consistência); 
 Promover desinfecção de alto nível ou esterilização dos circuitos de VM; 
 Utilizar tubos ou traqueóstomos descartáveis; 
 Descartar sempre cateteres de aspiração; 
 Proceder à aspiração na ordem-tubo, traqueia, nariz e boca; 
 Fazer culturas das águas dos umidificadores; 
 
34 
 
 Preferir filtro se tiver; 
 Trocar filtro a cada 24h; 
 Proteger o circuito do respirador ao desconectar do paciente; 
 Usar luvas para montar o sistema; 
 
ATELECTASIAS: INTUBAÇÃO SELETIVA, PRESENÇA DE ROLHAS NO TUBO OU NAS 
VIAS AÉREAS E HIPOVENTILAÇÃO. 
 
 Mudança de decúbito de 2/2hs 
 Monitorara oxigenação, SSVV. 
 Avaliar nível de consciência e comunicar 
 
BAROTRAUMA: PNEUMOTÓRAX, ENFISEMA SUBCUTÂNEO. 
 
 Evitar volumes ou pressões muito elevadas para pacientes de risco (DPOC) 
 Monitorar a oxigenação, SSVV. 
 Avaliar nível de consciência 
 Monitorar sinais e sintomas de pneumotórax: das pressões das vias aéreas, 
desconforto respiratório, MV, presença de enfisema subcutâneo, expansão 
pulmonar unilateral. 
 Providenciar Raios X de tórax 
 Tranquilizar o paciente 
 Providenciar o material para drenagem torácica 
 
HIPÓXIA 
 Monitorar sinais de hipóxia: agitação, taquicardia, hipertensão arterial, arritmias, 
midríase e cianose. 
 Avaliar nível de consciência 
 Observar alterações do padrão ventilatório 
 
ALARMES DO VM 
 
 Observar montagem do circuito e testar antes do uso. 
 Monitorar os parâmetros estabelecidos 
 Detectar vazamento nos circuitos, com checagem a cada período. 
 
35 
 
 Verificar funcionamento do circuito de umidificação e regulagem de temperatura 
 Verificar funcionalidade dos alarmes 
 Providenciar troca de circuito ou do ventilador em caso de disfunção 
 Esvaziar H2O condensada nos circuitos, pois aumenta a resistência para entrada 
de ar. 
 
 HIPOTONIA MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Posicionamento adequado do paciente no leito 
 Mobilização no leito 
 Movimentação passiva no leito 
 Sentar o paciente em poltrona se possível 
 
DISFUNÇÃO G. I/NUTRICIONAL 
 Verificar rotinas de nutrição enteral 
 Observar a aceitação da dieta por sonda e comunicar 
 Avaliar complicações 
 Avaliar hematócrito 
 Avaliar hidratação do paciente 
 
COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO USO DE TUBOS ENDOTRAQUEAIS OU 
TRAQUEÓSTOMOS 
 
 Extubação acidental 
 Lesões de pele ou lábios/boca 
 Trocar a fixação da COT ou Traqueostomo 
 Mudar posição do tubo a cada 12 hs 
 Amortecer contato entre tubos e lábios com gazes 
 Manter tubo ou traqueostomo alinhados a traqueia 
 Manter a pele limpa e seca ao redor do COT 
 Trocar curativo da traqueostomia SOS 
 Observar lesões de ângulo labial e ao redor do estoma traqueal, fazendo 
curativos diários. 
 
 
 
36 
 
 Lesões traqueais 
 Usar tubos e balonetes de pressão  
 Controlar pressão do Cuff de 12/12 s 
 Observar presença de fissuras 
 
 Obstrução das vias aéreas 
 Aspiração SOS 
 Usar guedell SOS 
 Observar se o circuito tem dobras 
 Monitorar sinais e sintomas de broncoespasmo 
 Comunicar alterações da oximetria 
 
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA BÁSICA 
 
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 
 
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA CONTÍNUA 
 
A monitorização cardíaca permite observar as alterações do ritmo, propiciando 
o diagnóstico de arritmias. O rodízio dos eletrodos previne lesões da pele. 
Cada batimento cardíaco é o resultado de um estímulo elétrico o qual se origina 
no nodo sino atrial até as células de Purkinge. Essa mesma força elétrica se espalha 
também para fora do coração e alcança a superfície do coração onde pode ser 
detectada através dos eletrodos fixados na pele. O propósito do monitor cardíaco é o de 
captar os sinais elétricos gerados pelo coração e mostrá-los numa tela de osciloscópio, 
sob forma de um eletrocardiograma contínuo. Analisando-se os formatos das ondas 
eletrocardiográficas, pode-se identificar qualquer distúrbio na frequência, ritmo ou 
condução cardíaca. 
 
TIPOS DE MONITORIZAÇÃO: SISTEMA DE TRÊS ELETRODOS 
 
a. Convencional: 
Os monitores que exigem três eletrodos usam eletrodos positivos, negativos e 
terra. 
 
37 
 
O posicionamento dos eletrodos na parede do tórax anterior na posição 
convencional é: o eletrodo direito é colocado no lado direito do externo, abaixo da 
clavícula. O eletrodo esquerdo é colocado ao nível da última costela palpável na linha 
axilar anterior esquerdo. E o eletrodo terra é colocado na área mais inferior da caixa 
torácica direita, oposto ao lado esquerdo. Esta colocação geralmente produz as mais 
altas ondas "R" (complexos ventriculares). 
 
 
 
 
 
 
 
 
b. Modificado: 
O eletrodo direito (ED) é colocado no quarto espaço intercostal, no bordo 
direito do esterno, o esquerdo (EE) é colocado no ombro esquerdo e o terra colocado 
no ombro direito. O eletrodo direito (+) poderá ser colocado no quinto espaço 
intercostal na linha média axilar esquerda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de Quatro e Cinco 
 
O sistema de quatro ou cinco eletrodos aumenta a capacidade acima do de três 
eletrodos. O monitor de quatro eletrodos exige um eletrodo na perna direita que é o 
terra para todos os eletrodos descritos do sistema de três eletrodos. 
 
 
 
38 
 
Monitor de cinco eletrodos adiciona um eletrodo torácico explorador que permite 
obter qualquer uma das seis derivações torácicas modificadas, bem como as 
derivações padrões de membros. 
 
EQUIPAMENTOS DE MONITORAÇÃO 
 
Estas ondas originais são muito pequenas para serem vistas na tela do monitor, e 
por esta razão elas passam através de um amplificador, a onde suas amplitudes serão 
aumentadas mil vezes. 
O monitor conta cada batimento cardíaco e mostra a média da freqüência 
cardíaca por minuto, num medidor de freqüência. 
Integrado ao medidor de freqüência encontramos um sistema de alarmes qual 
emite um sinal áudio e visual, todas as vezes que a freqüência cardíaca cai ou excede os 
níveis pré fixados, o monitor é acionado com alarmes. 
 
AJUSTE DO MONITOR: 
 
A não obtenção de sinais claros é devida, na maioria dos casos, as falhas técnicas 
durante os dois primeiros passos da monitorização, ou a interferência elétrica externa. 
Mesmo com o emprego das mais apuradas técnicas da colocação e conexão dos 
eletrodos é necessária a realização de três ajustes no monitor: aumentar ou diminuir a 
luminosidade; centrar as ondas obtidas e ajustar a amplitude das ondas vistas no 
osciloscópio. 
 
TÉCNICA DE MONITORIZAÇÃO CARDÍACA: 
 
A monitorização cardíaca se processa em quatro etapas: colocação e ajustamentos 
dos eletrodos à parede torácica do paciente; conexão dos fios dos eletrodos ao monitor 
através do chamado cabo do “paciente”; ajustamento do monitor até obter uma 
imagem nítida E.C.G; fixação do sistema de alarme tanto para baixo quanto para alta 
freqüência. 
Proceda a tricotomia, se necessário. Limpe os locais da pele para a colocação dos 
eletrodos com álcool a 70%. A pele deve estar isenta de gordura, descamação e 
umidade para que não haja alterações dos impulsos elétricos que chegam até os 
eletrodos; coloque os eletrodos no tórax do paciente de acordo com a opção escolhida, 
pressionando-os ao longo da borda para melhor fixá-los a pele. 
 
39 
 
 
Problemas com a Monitorização Cardíaca e Intervenções de Enfermagem. 
 
Diagnóstico de Enfermagem 
 
Alarmes falsos de taquicardia: 
 Intervenção de Enfermagem 
 
 Um método simples de se reduzir a interferência 
destes potenciais de músculo, é não colocar os 
eletrodos diretamente sobre grandes massas 
musculares. Ex: músculo grande peitoral ou 
músculos dos ombros; 
 Verificar se o filtro está ligado ou não. 
 
Alarmes falsos de bradicardia: 
 
 Este problema pode ser corrigido quer pelo 
aumento da amplitude dos complexos, quer pela 
mudança de posição dos eletrodos. 
 
 
Falsos alarmes: 
 
 Ajustar os limites do alarmes corretamente e não 
em grandes extremos. Ex: quarenta e cento e 
oitenta. 
 Tentar correção do monitor e não desligar 
mecanismo de alarmes. 
 
Interferência elétrica: 
 
 Verificar se o contato do eletrodo

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