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Apostila Urgência e Emergência

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2 
 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ..................................................................................................... 7 
Conceitos Básicos ....................................................................................................................... 7 
DIFERENÇA ENTRE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ................................................................ 7 
Urgência ...................................................................................................................................... 7 
Emergência.................................................................................................................................. 8 
PRONTO SOCORRO ..................................................................................................................... 8 
SALA DE URGÊNCIA .................................................................................................................. 8 
RECURSOS .................................................................................................................................... 9 
FINALIDADE DE UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA ........................................................... 9 
ESTRUTURA DE UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA ............................................................ 9 
Estrutura Física ......................................................................................................................... 10 
AS RELAÇÕES COM AS DEMAIS UNIDADES FUNCIONAIS ............................................. 11 
PAPEL PROFISSIONAL DA EQUIPE DE SAÚDE, NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA ...... 12 
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA........................... 13 
CONCEITOS BÁSICOS DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS ............................................... 14 
ETIOLOGIA DO TRAUMA ........................................................................................................ 15 
O TRAUMA E TODO O SEU ENVOLVIMENTO ................................................................ 15 
ESTUDO DAS CAUSAS DO TRAUMA .................................................................................... 15 
TRAUMA POR ENERGIA MECÂNICA ................................................................................ 16 
EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMA .............................................................................................. 17 
PROCESSOS QUE DÃO ORIGEM ÀS LESÕES TRAUMÁTICAS ......................................... 17 
ABCD DO TRAUMA .............................................................................................................. 18 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW (ECG) ............................................................................. 18 
Sinais Vitais e Escala de Coma ................................................................................................. 18 
ESCALA DE TRAUMA .............................................................................................................. 19 
Interpretação do Resultado ............................................................................................................ 20 
FRATURAS – LUXAÇÕES – ENTORSES ................................................................................ 20 
FRATURAS .................................................................................................................................. 20 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA HOSPITALIZAÇÃO................................................ 21 
LUXAÇÕES ................................................................................................................................. 22 
SINAIS E SINTOMAS ................................................................................................................. 22 
ENTORSES .................................................................................................................................. 23 
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO .............................................................................................. 23 
Situações de Suspeita ................................................................................................................ 25 
Sinais e Sintomas ...................................................................................................................... 25 
Assistência de enfermagem na hospitalização .......................................................................... 25 
TRAUMA DE FACE .................................................................................................................... 26 
Distribuição por faixa etária do trauma de face ........................................................................ 26 
Assistência de enfermagem na hospitalização .......................................................................... 26 
MEDICAMENTOS UTILIZADOS EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA .............................. 27 
Medicamentos mais utilizados em situações de emergências: .................................................. 27 
Para diluição:................................................................................................................................. 27 
Ação: ......................................................................................................................................... 27 
Indicação: .................................................................................................................................. 28 
SOROS .......................................................................................................................................... 34 
ABORDAGEM AO PACIENTE EM COMA .............................................................................. 34 
Causas de alteração no nível de consciência ................................................................................. 35 
Atendimento hospitalar ................................................................................................................. 35 
Abordagem inicial ......................................................................................................................... 36 
Trauma craniano recente, mesmo leve .......................................................................................... 36 
 
3 
 
Exames complementares ........................................................................................................... 36 
QUEIMADURAS ......................................................................................................................... 37 
ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA DA PELE .......................................................................... 37 
CLASSIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 37 
Quanto a Profundidade.............................................................................................................. 38 
Lesão de Primeiro Grau ............................................................................................................ 38 
Lesão de Segundo Grau ............................................................................................................ 38 
Lesão de Terceiro Grau ............................................................................................................. 39 
QUEIMADURAS QUE DEVEM SER ENCAMINHADAS A UM CENTRO 
ESPECIALIZADO DE QUEIMADOS ........................................................................................ 41 
TRATAMENTO DAS QUEIMADURAS.................................................................................... 42 
PRIMEIRO ATENDIMENTO DO PACIENTE QUEIMADO ................................................ 42 
Exame básico (ATLS) ............................................................................................................... 42 
Cuidados imediatos ................................................................................................................... 43 
Cuidados iniciais .......................................................................................................................43 
Cuidados locais ......................................................................................................................... 43 
Reposição hidro-eletrolítica (Grande Queimado) ..................................................................... 44 
Antibioticoterapia...................................................................................................................... 44 
TRATAMENTO DA LESÃO DO PACIENTE QUEIMADO ..................................................... 44 
Queimadura de Primeiro Grau .................................................................................................. 44 
Queimadura de Segundo Grau .................................................................................................. 44 
Queimadura de Terceiro Grau ................................................................................................... 45 
Atendimento no Centro de Queimados ..................................................................................... 45 
Assistência de enfermagem na hospitalização .......................................................................... 46 
Observações .............................................................................................................................. 46 
INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTOS .............................................................................. 46 
INTOXICAÇÕES POR GASES ................................................................................................... 49 
INTOXICAÇÕES POR ÁCIDOS E ÁLCALIS FORTES ........................................................... 49 
INTOXICAÇÕES POR METAIS ................................................................................................ 50 
INTOXICAÇÕES POR AGROTÓXICOS ................................................................................... 50 
INTOXICAÇÕES POR PLANTAS ............................................................................................. 52 
COMO EVITAR ENVENENAMENTO? .................................................................................... 53 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) ........................................................................... 54 
Etiologia .................................................................................................................................... 54 
Clínica ....................................................................................................................................... 55 
Tratamento ................................................................................................................................ 55 
Sinais de PCR............................................................................................................................ 55 
Material necessário: carro de parada contendo: ....................................................................... 56 
C (Circulation) – Circulação ..................................................................................................... 56 
A (Airways) – Vias aéreas ......................................................................................................... 57 
B (Breath) – Respiração ............................................................................................................ 57 
D (Desfibrillation) – Desfibrilação ........................................................................................... 57 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA ............................................................................................ 59 
Sinais e sintomas mais freqüentemente observados: ................................................................ 60 
Diagnóstico Laboratorial: ......................................................................................................... 61 
Causas de defícit de ventilação: ................................................................................................ 61 
INDICAÇÃO PARA INSTITUIÇÃO DA VIA AÉREA ARTIFICIAL ...................................... 61 
INDICAÇÕES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA PROFILÁTICA: ........................................... 62 
DISTÚRBIOS METABÓLICOS .................................................................................................. 63 
Etiologias .................................................................................................................................. 64 
 
4 
 
Manifestações Clínicas ............................................................................................................. 65 
Tratamento ................................................................................................................................ 66 
Alcalose Metabólica .................................................................................................................. 67 
Etiologias .................................................................................................................................. 67 
Manifestações Clínicas ............................................................................................................. 68 
Diagnóstico ............................................................................................................................... 69 
Tratamento ................................................................................................................................ 69 
ESTADO DE CHOQUE ............................................................................................................... 70 
Classificação ............................................................................................................................. 70 
TIPOS DE ESTADO DE CHOQUE: ........................................................................................... 70 
Sinais e sintomas ....................................................................................................................... 70 
COMO SE MANIFESTA: ............................................................................................................ 72 
COMO PROCEDER: .................................................................................................................... 72 
Ciclo do Estado de Choque ........................................................................................................... 72 
HEMORRAGIAS ..................................................................................................................... 73 
Procedimentos Básicos para PS em Hemorragias: ................................................................... 74 
CLASSIFICAÇÃO DAS HEMORRAGIAS ................................................................................ 76 
Hemorragia Classe I .................................................................................................................. 76 
Hemorragia Classe II ................................................................................................................ 76 
Hemorragia Classe IV ............................................................................................................... 77 
FERIMENTOS.............................................................................................................................. 78 
Classificação das feridas ........................................................................................................... 78 
ATENÇÃO: .................................................................................................................................. 82 
CHOQUE ELÉTRICO .................................................................................................................. 82 
Termos e Conceitos ................................................................................................................... 83 
Efeitos da Corrente Elétrica sobre o Organismo ....................................................................... 83 
EXISTEM TRÊS FORMASDISTINTAS DE OCORRER O CHOQUE ELÉTRICO. .............. 84 
1. O que acontece ...................................................................................................................... 84 
2. Primeiras providências .......................................................................................................... 85 
3. O que fazer ............................................................................................................................ 85 
Orientações para Socorrer a Vítima .......................................................................................... 88 
SÍNCOPE OU DESMAIO ............................................................................................................ 88 
O QUE É? ................................................................................................................................. 88 
SÍNCOPE VASO-VAGAL ....................................................................................................... 89 
O TILT TEST............................................................................................................................ 89 
Pessoa normal ............................................................................................................................... 89 
Pessoa com pré-disposição a sofrer síncope vaso-vagal ............................................................... 89 
DESMAIO SITUACIONAL..................................................................................................... 90 
HIPERSENSIBILIDADE DO SEIO CARÓTIDO ....................................................................... 90 
DOENÇAS CARDÍACAS ........................................................................................................ 90 
TRATAMENTO ....................................................................................................................... 90 
VERTIGEM .............................................................................................................................. 90 
Causas ....................................................................................................................................... 91 
Diagnóstico ............................................................................................................................... 92 
Tratamento ................................................................................................................................ 93 
Vertigem Postural Paroxística Benigna .................................................................................... 93 
Causas comuns .......................................................................................................................... 94 
Condição ambiental................................................................................................................... 94 
Medicamentos ........................................................................................................................... 94 
Problemas circulatórios ............................................................................................................. 94 
 
5 
 
Anormalidades do ouvido ......................................................................................................... 94 
Outras causas............................................................................................................................. 94 
ANIMAIS PEÇONHENTOS ........................................................................................................ 95 
Animais peçonhentos x animais venenosos .............................................................................. 95 
ARTRÓPODES - ESCORPIÕES ............................................................................................. 95 
Sintomatologia (efeitos no homem) .......................................................................................... 96 
ARTRÓPODES – ARANHAS ................................................................................................. 96 
ARTRÓPODES - LACRAIAS ................................................................................................. 97 
Tipos de dentição: ..................................................................................................................... 98 
Tipos de serpentes mais conhecidas: ........................................................................................ 98 
Controle e prevenção ................................................................................................................ 99 
ARTRÓPODES ............................................................................................................................ 99 
SERPENTES ............................................................................................................................... 100 
Acidentes por taturanas ou lagartas ........................................................................................ 100 
CONVULSÃO ............................................................................................................................ 101 
Causas ..................................................................................................................................... 101 
Sinais e Sintomas .................................................................................................................... 101 
Tipos de convulsões ................................................................................................................ 102 
Origem .................................................................................................................................... 103 
Diagnóstico ............................................................................................................................. 104 
Tratamento .............................................................................................................................. 104 
Como atuar .............................................................................................................................. 105 
OBSTETRÍCIA – Emergências Obstétricas ............................................................................... 106 
Estruturas da Gravidez ............................................................................................................ 106 
Situação e apresentação fetal: ................................................................................................. 107 
Assistência ao Parto: ............................................................................................................... 107 
DILATAÇÃO; ........................................................................................................................ 107 
EXPULSÃO: ........................................................................................................................... 107 
SECUNDAMENTO: .............................................................................................................. 108 
PÓS-PARTO IMEDIATO: ..................................................................................................... 108 
RISCOS E COMPLICAÇÕES: .............................................................................................. 108 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ........................................................................................... 109 
ADULTO/ INFANTIL/ NEONATAL; ....................................................................................... 109 
CILINDROS DE OXIGÊNIO (TRANSPORTE) ....................................................................... 110 
CARRINHO DE EMERGÊNCIA .............................................................................................. 110 
MEDICAÇÕES:...................................................................................................................... 110 
MATERIAIS: ..........................................................................................................................110 
TÉCNICAS DE TRANSPORTE DE PACIENTE ..................................................................... 111 
O transporte pode ser intra ou inter-hospitalar. ....................................................................... 112 
FASE PREPARATÓRIA PARA O TRANSPORTE ................................................................. 113 
Coordenação e Comunicação pré-transporte .......................................................................... 113 
EQUIPE DE TRANSPORTE ..................................................................................................... 113 
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O TRANSPORTE ............................................... 114 
FASE DE TRANSFERÊNCIA ................................................................................................... 114 
RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO ............................................................................. 116 
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 118 
 
6 
 
 
 
7 
 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
Conceitos Básicos 
 
A abordagem do tema urgência e emergência éw muito complexa. Para 
entendermos o assunto, este capítulo traz alguns conceitos e noções básicas que 
envolvem o atendimento de enfermagem, de total importância para o entendimento do 
conteúdo estudado no livro. 
 
A organização dos serviços de emergência são complexos e estão ligados ao fato 
de que a assistência ao paciente em risco de vida deve ser prestada em curto espaço de 
tempo. Para ser eficaz, a assistência deve ocorrer no menor tempo possível, ser 
organizada, que possa garantir a prestação de cuidados contínuos e coerentes com as 
suas necessidades. 
Para que o serviço prestado na emergência, seja eficaz alguns fatores devem ser 
observados como: organização como sistema, acessível a toda população, estarem 
organizadas e bem equipadas, acompanhar os avanços tecnológicos, possuir 
profissionais habilitados a prestar assistência imediata, respeitando os valores e crenças 
individuais e regionais. 
A área de urgência e emergência compreende a assistência pré-hospitalar 
realizada nos locais onde a vítima se encontra, exigindo do profissional de enfermagem 
qualificação para oferecer os cuidados imediatos e seguros ao paciente, qualquer que 
seja seu estado. 
Saber diferenciar urgência de emergência é o primeiro passo para planejar o 
atendimento à vítima. 
 
DIFERENÇA ENTRE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
Urgência 
Ocorrência imprevista de danos à saúde, em que não ocorre risco de morte, ou 
seja, indivíduo necessita de atendimento médico mediato. 
Consideramos prioridade moderada de atendimento. Exemplo: 
 Dor torácica sem complicações respiratórias; 
 Alguns tipos de queimaduras; 
 Fraturas sem sinais de choques ou outras lesões mais sérias; 
 
8 
 
 Vômito e diarreia, acompanhados ou não por estado febril abaixo de 39ºC; 
 Sangramentos e ferimentos leves e moderados. 
 
Emergência 
Constatação médica de condições de danos à saúde, que implicam em risco de 
morte, exigindo tratamento médico imediato. Consideramos alta prioridade de 
tratamento de atendimento. Exemplo: 
 Parada cardiorrespiratória (PCR); 
 Dor torácica acompanhada de desconforto respiratório; 
 Politraumatismo em geral; 
 Hemorragias de alta intensidade; 
 Queimaduras extensas; 
 Perda do nível de consciência; 
 Intoxicações em geral; 
 Ferimento por arma de fogo (FAF); 
 Ferimento por arma branca (FAB); 
 Estados de choque; 
 Estado febril acima de 40ºC; 
 Gestações em curso com complicações. 
 
Tanto a urgência como a emergência requerem do profissional de enfermagem 
atenção imediata em suas ações. O conhecimento técnico faz a diferença no final do 
atendimento. 
 
PRONTO SOCORRO 
Local “físico” destinado ao atendimento de urgências e emergências constatadas. 
Geralmente está localizado em um hospital ou próximo a ele. É para o pronto-socorro 
que as vítimas são encaminhadas após o primeiro atendimento, independente deseu 
estado. 
 
SALA DE URGÊNCIA 
 Local destinado e equipado dentro do pronto-socorro para atendimento de 
urgências e emergências, independente de sua procedência. 
 
9 
 
 As salas de urgência e emergência devem estar localizadas em pontos 
estratégicos do pronto-socorro, ser de fácil acesso para entrada de ambulâncias e carros 
de resgate, além de ter pessoal qualificado e disponível para qualquer circunstância. 
 
RECURSOS 
 Humanos – são as equipes de enfermagem e médica que atuam durante as 
urgências e emergências. 
 Materiais – equipamentos e materiais que as salas de urgência devem ter, 
necessários para estabilizar o quadro clínico do paciente. 
 Serviços – todo o pessoal de apoio, como laboratório, banco de sangue, centro 
de imagens. 
 
FINALIDADE DE UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA 
Problemas como: inadequação do espaço para o atendimento, falta de 
protocolos, conflito sobre a autonomia do enfermeiro, a falta de triagem, entre vários 
outros, podem dificultar o atendimento a demanda de pacientes, para isso devem-se 
buscar alternativas que garantam um serviço rápido e com qualidade. 
 
ESTRUTURA DE UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA 
A estrutura da unidade de emergência deve ocupar o andar térreo. O 
planejamento físico da unidade tem alguns propósitos básicos que são: a criação de 
espaços para abrigar equipamentos e permitir livre circulação da equipe de trabalho; a 
eficácia nos atendimentos, através de recursos; a redução de ações improvisadas; a 
assistência será mais completa se aliada a recursos materiais e ambiente físico 
adequado; atendimento com segurança, eficácia no uso do pessoal e equipamento, que 
a unidade pode desenvolver. 
Existem algumas dificuldades inerentes à estrutura e funcionamento da 
emergência como: falta de formação específica dos profissionais, ausência de 
programas de treinamento em serviço, que acarretam alterações na estrutura 
organizacional e no atendimento aos pacientes. 
A sala de atendimento de emergência, deve oferecer recursos materiais e 
humanos para atender pacientes com risco de vida. A sala deve ser ampla, ter 
equipamentos necessários para um atendimento de emergência como, por exemplo, 
aparelho de pressão, bomba de infusão, desfibrilador ou cardioversor, monitor cardíaco, 
 
10 
 
carro de parada, aparelho de ventilação mecânica, ambú, laringoscópio, mandril, tábua 
para reanimação cardíaca saída de oxigênio e vácuo, escada, lixos, hamper... 
 
Estrutura Física 
 Área geográfica distinta dentro do hospital 
 Acesso controlado sem trânsito 
 Acesso direto próximo elevador, UTI, Sala recuperação, Centro Cirúrgico, Unidades 
 Intermediárias e Serviço de laboratório e radiologia. 
 Observação individual e conjunto dos pacientes 
 Espaço suficiente para mobilização de paciente e locomoção de pessoal 
 Tranqüilidade e ambiente agradável 
 Atendimento a pacientes ambos sexos, sem discriminação de grupos etários 
 Boa iluminação(natural e artificial) 
 Canalização de vácuo, oxigênio e ar comprimido 
 Tomadas elétricas em número ideal por leito 
 Revestimento liso não absorvente e lavável 
 Ar condicionado e aquecimento 
 Sanitários: Pacientes e funcionários 
 Sala de reuniões e estudos 
 Rouparia e Expurgo 
 Armazenamento de equipamentos 
 Proporcionar observação contínua do paciente 
 É indicada separação dos leitos por divisórias 
 Proporciona relativa privacidade. 
 
A sobrevivência dos pacientes em um ambiente de emergência pode vir a 
depender não só da disponibilidade da infra-estrutura necessária aos procedimentos, 
como de sua correta localização no edifício hospitalar, já que deste posicionamento 
depende, muitas vezes a rapidez com que são oferecidos os primeiros cuidados a 
pacientes em estado mais grave. 
Em unidades de médio e pequeno porte estas salas podem vir a integrar um 
único ambiente localizadojunto Hall de Emergência, com fácil acesso ao Centro 
 
11 
 
Cirúrgico e a Unidade de Tratamento Intensivo. Um acesso discreto ao necrotério 
também é desejável. 
A sala de politrauma, onde são atendidos pacientes que sofreram acidentes ou 
violências (causas externas) deve ser, preferencialmente, separada da sala de 
emergências, onde são tratados os outros casos de maior gravidade. A separação da 
sala de politrauma dos demais ambientes da unidade é importante para a humanização 
do atendimento, evitando a visão desnecessária das ocorrências que ali se verificam. 
Tanto as salas de Politrauma como de Emergência devem ser dimensionadas 
para atender, ao mesmo tempo, no mínimo dois pacientes. Devem permitir total 
liberdade de circulação para a equipe, recessos para o estacionamento de carrinhos 
com material esterilizado, de anestesia e de ressuscitação, lavabos, bancada com cuba, 
armários com portas de vidro ou prateleiras, que facilitem a visão de equipamentos e 
medicamentos, um nível de iluminamento elevado, pontos de gases medicinais, 
tomadas, inclusive para raios-X transportável, entre outras facilidades e, preferivelmente, 
um posto de enfermagem e área de expurgos exclusivos. 
Atualmente, alguns hospitais de emergência com alta resolutividade, 
principalmente aqueles localizados nos grandes centros urbanos, são dotados de 
Centros de Trauma. Nestes ambientes destinados a atender os casos mais críticos os 
pacientes permanecem apenas por poucos minutos, durante os quais equipes 
especialmente treinadas decidem seu encaminhamento para o Centro Cirúrgico ou para 
a UTI. 
Além destes ambientes, complementam o programa funcional das unidades de 
urgência e emergência uma série de ambientes tais como a Unidade Transfusional, 
onde é feita a guarda e a distribuição de hemocomponentes, rouparia, copa, local para 
a guarda de aparelho de RX transportável, área para guarda de pertences de pacientes, 
sanitários de funcionários, estar e plantão médico, estar e plantão de enfermagem e de 
pessoal de apoio, estacionamento de ambulâncias com estar e sanitário anexo para 
motoristas, salas administrativas, posto policial, cantina, sala de utilidades, depósito de 
material de limpeza (DML), sala de armazenamento temporário de resíduos etc. 
 
 AS RELAÇÕES COM AS DEMAIS UNIDADES FUNCIONAIS 
O posicionamento da Unidade de Urgência e Emergência em relação às demais 
unidades funcionais que integram o edifício hospitalar é fator determinante na geração 
e na própria qualidade dos fluxos hospitalares que entre elas se verificam, influindo 
 
12 
 
fortemente na maior ou menor operacionalidade da unidade, assim como no combate 
à infecção hospitalar. 
Assim a distribuição espacial das unidades funcionais (setorização) e de seus 
respectivos ambientes, devem ser estudadas levando-se em consideração, 
principalmente a adequação dos fluxos hospitalares que delas se originam. 
 
PAPEL PROFISSIONAL DA EQUIPE DE SAÚDE, NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA 
É uma a atuação dinâmica, criativa, técnica, em nível dependente, independente, 
interdependente junto aos demais profissionais da área da saúde, transcendendo a de 
meros 
executores de ordens, para dar assistência de enfermagem ao cliente em risco de vida. 
A importância das condições de trabalho da equipe de saúde, tanto materiais 
quanto ambientais adequados, devido o serviço de emergência oferecer assistência 
imediata a pessoas acometidas de mal súbito ou acidente que possa pôr sua vida em 
perigo ou torná-la inválida. 
Os trabalhadores da emergência, permanecem em constante estado de alerta e 
expectativa de como agir e reagir diante dos desafios impostos pela profissão. Estando 
ainda expostos ao sofrimento dos pacientes, já que esta unidade é muito estressante 
devido ao estado crítico dos pacientes e ao aspecto psicológico dos mesmos. 
Além disso, para trabalhar em uma unidade de emergência o profissional deve 
gostar de estar lá; estar disposto para viver rebuliço; e cuidar da família que está do 
outro lado – aflita, sem saber o que está acontecendo (Figueiredo, 2006). 
O Conselho Federal de Enfermagem, dispõe sobre o apoio legal à assistência de 
enfermagem em unidade de emergência, que encontra-se na Lei nº 7.498, de 25 de 
junho de 1986, p.3, seção I, que define as funções da equipe, são elas: 
“O enfermeiro presta assistência de enfermagem ao indivíduo, à família e à 
comunidade, em situações que requerem medidas relacionadas com a promoção, 
proteção e recuperação da saúde, prevenção de doenças, reabilitação de incapacitados, 
alívio do sofrimento e promoção de ambiente terapêutico, levando em consideração os 
diagnósticos e os planos de tratamento médico e de enfermagem”. 
É papel do enfermeiro(a) gerenciar questões de fluxo e especificidade de 
atendimento, coordenar a equipe de enfermagem, necessitando também de 
conhecimentos científicos, práticos e técnicos, para tomar decisões rápidas e concretas, 
transmitindo segurança à equipe. 
 
13 
 
A a atuação da enfermeiro(a) nas situações de emergência que requer uma 
postura equilibrada, desenvolvendo uma assistência integral e humanizada, 
demonstrando rapidez na tomada de decisões junto à equipe médica e de enfermagem. 
 
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA 
Existem tópicos que fazem parte do cotidiano nos atendimentos em pronto-
socorros que são o sigilo profissional, negligências, imprudências, a morte súbita, os 
direitos da pessoa humana, os valores culturais, as crenças, o direito de decisão, 
procedimentos invasivos. Além de questões como o direito de morrer, o suicídio, 
concepção, aborto, cliente terminal, eutanásia, dizer a verdade ao cliente e à família. 
O direito ao atendimento de emergência é igual ao direito à vida, à educação, ao 
trabalho. Da mesma forma, que assegurar o controle de qualidade profissional de todos 
integrantes do serviço de emergência constitui uma responsabilidade ética (NASI, 2005). 
No que diz respeito à prioridade do atendimento, os casos mais graves devem ter 
prioridade e até mesmo aqueles pacientes mais angustiados. Já com relação ao uso de 
equipamentos, deve ser observada a ordem cronológica da chegada do paciente no 
local de atendimento porque juridicamente, não importa quem tem maiores chances de 
sobreviver. 
Quando falamos em ética não podemos esquecer que este aspecto envolve tanto 
a instituição que presta o serviço de emergência quanto ao paciente que necessita deste 
atendimento. Por isso vale lembrar que os pacientes têm como responsabilidade a 
fidelidade, confidencialidade e veracidade das informações prestadas e que o correto 
encaminhamento diagnóstico e terapêutico depende desses requisitos (NASI, 2005). 
Por outro lado, o direito ao atendimento de emergência é igual ao direito à vida, 
à educação, ao trabalho. Da mesma forma, que assegurar o controle de qualidade 
profissional de todos integrantes do serviço de emergência constitui uma 
responsabilidade ética (NASI, 2005 ). 
No que diz respeito à prioridade do atendimento, os casos mais graves devem ter 
prioridade e até mesmo aqueles pacientes mais angustiados. Já com relação ao uso de 
equipamentos, deve ser observada a ordem cronológica da chegada do paciente no 
local de atendimento porque juridicamente, não importa quem tem maiores chances de 
sobreviver. 
 
 
 
14 
 
CONCEITOS BÁSICOS DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS 
Pronto atendimento: Estabelecimento de saúde que presta assistência a doentes, 
com ou sem risco de vida, cujos agravos à saúde necessitam de atendimento imediato, 
dentro do horário de funcionamento. 
Pronto socorro: é a unidade destinada a prestar assistência a doentes, com ou 
sem risco de vida, cujos agravos à saúde necessitam de atendimento imediato, mas que 
funciona durante as 24h do dia e dispõe de leitos de observação. 
Urgência: significa pressa, rapidez, brevidade ou necessidade imediata. O 
atendimento de urgênciasão ações destinadas à recuperação dos pacientes em 
condições agudas, mas não há perigo iminente de falência de qualquer de suas funções 
vitais. As condições urgentes são graves, mas geralmente não perigosas se o suporte 
médico e o tratamento tiverem uma pequena demora. O tratamento deve ter início 
num período entre 20 minutos e 2 horas. 
Emergência: significa ocorrência perigosa, situação crítica ou necessidade 
imediata. Gomes (1994), conceitua atendimento de emergência como conjunto de 
ações empregadas para a recuperação de pacientes, cujos agravos à saúde necessitam 
de assistência imediata, por apresentarem risco de vida, uma vez que põem em risco 
determinadas funções vitais que, com o passar do tempo, diminuem sua chance de 
eventual recuperação. Jung (2002), destaca a importância da intervenção no serviço de 
emergência. Relata ainda, que apesar do paciente ficar pouco tempo internado nessa 
unidade, é essencial que sua fisiologia seja investigada e esta unidade não seja vista 
como um serviço que serve de passagem para pacientes que procuram atendimento. 
Paciente Crítico: Paciente grave, com comprometimento de 1 ou mais dos 
principais sistemas fisiológicos, com perda de sua auto-regulação, necessitando 
substituição artificial de funções e assistência contínua; 
Paciente potencialmente Crítico: Paciente grave, que apresenta estabilidade 
clínica, com potencial risco de agravamento do quadro e necessidade de cuidados 
contínua; 
Atenção ao paciente Crítico: Atendimento ao paciente de forma humanizada , 
minimizando os riscos decorrentes dos métodos terapêuticos utilizados com relação aos 
benefícios obtidos, visando à garantia de sua sobrevida com qualidade, assim como a 
manutenção da estabilidade de seus parâmetros vitais dentro dos recursos necessários. 
 
 
 
15 
 
ETIOLOGIA DO TRAUMA 
 
O TRAUMA E TODO O SEU ENVOLVIMENTO 
Entendemos por trauma qualquer lesão caracterizada por uma alteração 
estrutural fisiológica resultante da ação de um agente externo, que causa a exposição a 
determinadas energias, como mecânicas, térmicas ou elétricas. 
As mortes por traumas têm destaque na morbidade do País, ocupando a 
segunda posição geral no ranking de morbidade dos países, perdendo apenas para 
doenças cardiovasculares e neoplasias, mas pode ser a maior causa de morte dos 
indivíduos entre 30 e 40 anos. 
Cada vítima tem sua própria característica, sua própria lesão, todavia há métodos 
similares de traumatismos, o que possibilita ao médico socorrista um rápido diagnóstico 
através de métodos visuais e usuais. Entendendo o mecanismo vdo trauma e mantendo 
um grau de suspeita em relação aos traumatizados, o profissional tem aptidão pra 
diagnósticar ferimentos ocultos e investigar a lesão ou trauma se não osuber o que fazer 
após a identificação, por isso a necessidade de se ter pessoal qualificado para tais 
situações. 
 
ESTUDO DAS CAUSAS DO TRAUMA 
As causas do Trauma seguem peculiaridades de cada região ou país, segundo 
suas condições de sobrevivência, políticas, socioeconômicas e culturais. 
 O Trauma é uma lesão caracterizada por alterações estruturais ou desequilíbrio 
fisiológico, decorrente de exposição aguda a várias formas de energia: 
Mecânica, Térmica, Elétrica, Química, Irradiações. 
 Afetam superficialmente as partes moles ou lesa estruturas nobres e profundas do 
organismo. 
 Há também o Trauma não acidental, caracterizado por sua manifestação no 
abuso físico, sexual, maus tratos emocionais, molestação e negligência. 
 A Violência é a maior causa de Trauma. 
 A mortalidade por causas externas predomina no sexo masculino. 
 A violência predomina sobre os mais expostos a ela: Crianças, 
adolescentes,mulheres pobres e idosos. 
 
 
16 
 
As capitais mais violentas do Brasil são: Vitória, Porto Velho, Boa Vista, Rio de 
Janeiro, Rio Branco e Recife. 
Os Agentes Etiológicos do Trauma, de acordo com a lesão provocada, se 
encerram em dois grupos principais: OS FERIMENTOS E AS CONTUSÕES. 
Nas contusões a maior causa é o veículo motorizado, inclui colisão e 
atropelamento. 
Nos Ferimentos predominam a arma de fogo e a arma branca. 
O Trauma é o resultado da permuta de energia entre o objeto em movimento e 
os tecidos, resultando numa lesão proporcional à superfície do ponto de impacto, 
densidade do tecido e velocidade do agente agressor. 
A Lesão que se estabelece nos ferimentos e contusão denomina-se 
CAVITAÇÃO. 
 
TRAUMA POR ENERGIA MECÂNICA 
 Ferimentos 
 Arma de fogo 
 Arma branca 
 Empalamento 
 Contusões 
 Acidente Automobilístico 
 Acidente por motocicleta 
 Acidentes de bicicleta, charrete e carroça 
 Agressão física 
 Quedas 
 Trauma por explosões: Granadas, bombas em geral e implosões 
 Traumas por energia térmica, elétrica e química 
 Térmica Calor: líquidos e sólidos aquecidos 
 Frio: exposição ambiental e traumatizados 
 Elétrica Cabos de alta tensão e relâmpagos 
 Química Ácidos, álcalis e derivados do petróleo 
 Trauma por irradiações: aparelhos de RX, acidentes industriais e detonação nuclear 
 Trauma Biológico: Bactérias, vírus, toxinas, plantas e agentes químicos 
 Traumas de partes moles: facas,vidros,pedras,foices,armas,mordeduras e picadas 
 
17 
 
 Trauma Iatrogênico: Procedimentos Invasivos e falhas cirúrgicas 
 Trauma na Infância: acidentes, afogamentos, incêndios domésticos, abuso sexual e 
homicídio 
 Causas da morte traumática 
 TCE, medula espinhal, hemorragia, asfixia, cardíaca, penumonia, politrauma, sepse 
 
EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMA 
Estuda a freqüência e distribuição do Trauma em uma Comunidade. 
A palavra TRAUMA, vem do grego TRAUMA-TRAUMATOS=FERIDA. 
A palavra Trauma em medicina admite várias significações, todas elas ligadas a 
acontecimentos não previstos e indesejáveis, que de forma mais ou menos violenta, 
atingem indivíduos neles envolvidos produzindo-lhes alguma forma de lesão, dano, 
ferida e/ou alteração. 
A palavra Traumatismo significa lesão provocada por um contato violento, seja 
ele acidental ou infligido, com um objeto físico. 
Traumatologia é o ramo da medicina que trata dos traumatismos. 
Traumatopatia é qualquer condição patológica que resulta de violência ou de 
ferimento. 
Traumatofilia é a ânsia inconsciente ou tendência que a sofre (masoquismo). 
Traumatopira é a febre de origem traumática. 
 
PROCESSOS QUE DÃO ORIGEM ÀS LESÕES TRAUMÁTICAS 
 
 Violência heterodirigida = homicídios, espancamentos, envenenamentos. 
 Violência autodirigida = suicídios, lesões auto-infligidas e intencionais. 
 Desastres naturais = inundações, terremotos, ciclones. 
 Grupo dos acidentes = transporte, trabalho, lazer, doméstico. 
 
MORTALIDADE DO TRAUMA 
PRINCIPAL CAUSA DE ÓBITO NA FAIXA DE 1 A 44 ANOS 
 
Quatro princípios são universalmente aceitos para atendimento inicial: 
► Não causar danos adicionais no paciente; 
 
18 
 
► Tratar o que ameaça a vida, em uma seqüência de prioridades; 
► Diagnóstico preciso não é essencial; 
► Tempo é essencial. 
 
OS TRÊS PICOS DO TRAUMA 
► O primeiro pico ocorre nos primeiros minutos após a lesão, são as 
lacerações cerebrais, medulares, cardíacas e grandes vasos. 
► O segundo pico ocorre entre os primeiros minutos e a primeira hora após o 
trauma, hematomas epi e sub-durais, pneumotórax, lacerações de fígado, baço, 
fraturas pélvicas e outras causas de perda de sangue. 
► Na emergência a vida e a morte estão muito próximas, separadas às vezes, por 
curto intervalo de tempo. Esta visão é fundamental para enfatizar a importância do 
atendimento inicial, pode-se salvar muitas vidas e reduzir significativamente o número 
de seqüelas. 
► O terceiro pico ocorre dias após o trauma, devido infecções generalizadas e 
falência multiorgânica. 
 
ABCD DO TRAUMA 
1º passo Passo A Airway Vias aéreas com controle cervical 
2º passo Passo BBreathing Respiração existente e em sua qualidade 
3º passo Passo C Circulation Circulação com controle de hemorragias 
4º passo Passo D Disability Estado neurológico 
5º passo Passo E Exposure Exposição da vítima para abordagem 
secundária 
 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW (ECG) 
Sinais Vitais e Escala de Coma 
 
 Avaliar pulso, pressão arterial e temperatura. 
 Avaliar e identificar a Escala de Glasgow nas vítimas, as quais são avaliadas na 
abertura dos olhos (AO), na melhor resposta motora (MRM) e na melhor resposta 
verbal (MRV). Para cada item avaliado é dada uma nota, que somadas darão o nível 
de consciência da vítima no momento da avaliação. 
 
 
19 
 
ESCALA DE GLASGOW 
 
Abertura Ocular 
Espontânea 4 
Ao comando verbal 3 
À dor 2 
Ausente 1 
 
 
Resposta Motora 
Obedece a comandos 6 
Localiza à dor 5 
Flexão inespecífica (retirada) 4 
Flexão hipertônica 3 
Extensão hipertônica 2 
Sem resposta 1 
 
 
Resposta Verbal 
Orientado e conversando 5 
Desorientado e conversando 4 
Palavras inapropriadas 3 
Sons incompreensíveis 2 
Sem resposta 1 
 
 
ESCALA DE TRAUMA 
 
 A escala de Trauma é aquela que avalia e leva em consideração o estado geral da 
vítima após todas as etapas de atendimento. São avaliadas a frequência respiratória, a 
pressão sistólica e a escala de coma. Cada item recebe uma nota, uma pontuação de 
zero a quatro e a soma pode variar de 0 a 12. Veja em seguida como funciona a escala 
de trauma. 
Pontuação Freq.. Respiratória Pressão Sistólica Escala 
04 10 a 29 >89 13 a 15 
03 >29 76 a 89 09 a 12 
02 06 a 09 50 a 75 06 a 08 
01 01 a 05 01 a 49 04 a 05 
0 0 0 0 
 
 
 
20 
 
 Interpretação do Resultado 
 Trauma Grave: 0 a 06 
 Trauma Moderado: 07 a 10 
 Trauma Mínimo: 11 a 12 
 
Sempre que na avaliação da Escala de Trauma for obtido resultado menor que 
nove, torna-se necessário o acionamento de suporte avançado. 
 
FRATURAS – LUXAÇÕES – ENTORSES 
 
O esqueleto humano é a estrutura de sustentação do corpo sobre o qual se 
apoiam todos os tecidos. Para que possamos nos mover, o esqueleto se articula em 
vários lugares e os músculos que envolvem os ossos fazem com que estes se movam. 
Esses movimentos são controlados pela vontade e coordenados por nervos específicos. 
 
Existem diferentes formas de lesões nessas estruturas. Os ossos podem quebrar-se 
(fratura), desencaixar-se em alguma articulação (luxação) ou ambos. Os músculos e os 
tendões que os ligam aos ossos podem também ser distendidos ou rompidos. 
 
FRATURAS 
 
Podemos definir uma fratura como sendo a perda, total ou parcial, da 
continuidade de um osso. A fratura pode ser simples (fechada) ou exposta (aberta). Na 
fratura simples não há o rompimento da pele sobre a lesão e nas expostas sim, isto é, o 
osso fraturado fica exposto ao meio ambiente, possibilitando sangramentos e um 
aumento do risco de infecção. 
 
No caso de fraturas, a vítima geralmente irá queixar-se de dor no local da lesão. O 
socorrista poderá identificar também, deformidades, edemas, hematomas, exposições 
ósseas, palidez ou cianose das extremidades e ainda, redução de temperatura no 
membro fraturado. 
 
A imobilização provisória é o socorro mais indicado no tratamento de fraturas ou 
suspeitas de fraturas. Quando executada de forma adequada, a imobilização alivia a 
 
21 
 
dor, diminui a lesão tecidual, o sangramento e a possibilidade de contaminação de uma 
ferida aberta. As roupas da vítima devem ser removidas para que o socorrista possa 
visualizar o local da lesão e poder avaliá-lo mais corretamente. As extremidades devem 
ser “alinhadas”, sem no entanto, tentar reduzir as fraturas expostas. Realize as 
imobilizações com o auxílio de talas rígidas de papelão ou madeira, ou ainda, com 
outros materiais improvisados, tais como: pedaços de madeira, réguas, etc. 
 
Nas fraturas expostas, antes de imobilizar o osso fraturado, o socorrista deverá 
cobrir o ferimento com uma pano bem limpo ou com gaze estéril. Isto diminuirá a 
possibilidade de contaminação e controlará as hemorragias que poderão ocorrer na 
lesão. É importante que nas fraturas com deformidade em articulações (ombros, joelhos, 
etc), o socorrista imobilize o membro na posição em que ele for encontrado, sem 
mobilizá-lo. 
 
A auto-imobilização é uma técnica muito simples, que consiste em fixar o 
membro inferior fraturado ao membro sadio, ou o membro superior fraturado ao tórax 
da vítima. É uma conduta bem aceita em situações que requeiram improvisação. Esta 
técnica é também muito utilizada no atendimento de fraturas nos dedos da mão.Na 
dúvida, imobilize e trate a vítima como portadora de fratura até que se prove o 
contrário. Nas fraturas associadas com sangramentos significativos, o socorrista deverá 
estar preparado para atender também o choque hipovolêmico. 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA HOSPITALIZAÇÃO 
 Transferir a vítima para maca própria. Se já foi detectado que há fratura de 
quadril/bacia, transferir a vítima “em bloco”, ou proteger o membro afetado na hora 
da transferência. 
 Fazer uma análise para verificar o tipo de lesão. 
 Providenciar a retirada das vestimentas. 
 Puncionar acesso venoso de grosso calibre, colher amostra de sangue e manter a 
hidratação conforme orientação médica. 
 Verificar os sinais vitais; atenção especial ao pulso no membro fraturado. 
 Limpar a área com lesão com S.F. 0,9% e manter a lesão coberta até segunda 
orientação. 
 
22 
 
 Manter material de ortopedia, como ataduras de gesso, algodão ortopédico, 
ataduras de crepom,soros de fácil acesso; e aguardar orientação. 
 Se a fratura for aberta e com grande área lesada, seguir as orientaçãoes da equipe. 
 Não fazer nada que não tenha sido orientado pela enfermeira responsável ou 
equipe atuante, pois um “deslize” no atendimento a fraturas pode ser vital para o 
paciente. 
 Providenciar a transferência do paciente da sala de emergência para outro local 
predestinado. 
 
LUXAÇÕES 
A luxação é uma lesão onde as extremidades ósseas que formam uma articulação 
ficam deslocadas, permanecendo desalinhadas e sem contato entre si. O desencaixe de 
um osso da articulação (luxação) pode ser causado por uma pressão intensa, que 
deixará o osso numa posição anormal, ou também por uma violenta contração 
muscular. Com isto, poderá haver uma ruptura dos ligamentos. Os sinais e sintomas 
mais comuns de uma luxação são: dor intensa, deformidade grosseira no local da lesão 
e a impossibilidade de movimentação.Em caso de luxação, o socorrista deverá proceder 
como se fosse um caso de fratura, imobilizando a região lesada, sem o uso de tração. No 
entanto, devemos sempre lembrar que é bastante difícil distinguir a luxação de uma 
fratura. 
Também são traumas graves, paresentam dor, edema e deformidade na região 
lesada e podem estar acompanhados de hematoma local após algumas horas. Os 
cuidados são os mesmos com as fraturas, primeiramente imobilização e depois 
hospitalização para exames de averiguação. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 Dor intensa local, como edema 
 Deformidade 
 Perda completa do movimento 
 Palidez do membro 
 
 
 
 
23 
 
 
ENTORSES 
Entorse pode ser definido como uma separação momentânea das superfícies 
ósseas, ao nível da articulação. A lesão provocada pela deformação brusca, geralmente 
produz o estiramento dos ligamentos na articulação ou perto dela. Os músculos e os 
tendões podem ser estirados em excesso e rompidos por movimentos repentinos e 
violentos. Uma lesão muscular poderá ocorrer por três motivos distintos: distensão, 
ruptura ou contusão profunda.O entorse manifesta-se por um dor de grande 
intensidade, acompanhada de inchaço e equimose no local da articulação.O socorrista 
deve evitar a movimentação da área lesionada, pois o tratamento do entorse, também 
consiste em imobilização e posterior encaminhamento para avaliação médica. Em 
resumo, o objetivobásico da imobilização provisória consiste em prevenir a 
movimentação dos fragmentos ósseos fraturados ou luxados. A imobilização diminui a 
dor e pode ajudar a prevenir também uma futura lesão de músculos, nervos, vasos 
sangüíneos, ou ainda, da pele em decorrência da movimentação dos fragmentos 
ósseos.Se a lesão for recente, esfrie a área aplicando uma bolsa de gelo ou compressa 
fria, pois isso reduzirá o inchaço, o hematoma e a dor. 
 
 
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO 
Se o membro fraturado estiver dobrado, o socorrista não poderá imobilizá-lo 
adequadamente. Deverá então, com muito cuidado, aplicar uma tração manual para 
endireitá-lo, o que impedirá a pressão sobre os músculos, reduzindo a dor e o 
sangramento que estejam ocorrendo no local da lesão.A tração deverá ser aplicada com 
firmeza observando o alinhamento do osso até que o membro fique totalmente 
imobilizado. Se o socorrista puxar em linha reta, não causará nenhuma lesão. No 
entanto, recomenda-se não insistir na manobra caso a vítima informar que a dor está 
ficando muito forte. 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Primeiros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR (TRM) 
Consiste nas lesões apresentadas nas vértebras cervicais C5, C6, C7, torácica T12 
e lombar L1, decorrentes de acidentes e traumas. Essa lesão pode ser desde uma 
concussão transitória até uma transecção completa da medida. Podem ocorrer perda 
sensorial total e paralisia motora abaixo da lesão. 
É também considerado um tipo de lesão que ocorre na medula espeinhal. A 
maioria dessas lesões é causada por acidentes automobilísticos, queda de alturas, 
mergulhos em águas rasas, ou FAF. Pode ocorrer lesão óssea vertebral sem que ocorra 
lesão de medula. 
As lesões em C2 e C3 geralmente são fatais. Nas lesões C4 e acia ocorrem 
dificuldade respiratória e paralisia das quatro extremidades. 
Situações de Suspeita 
 Lesão supraclavicular, existente acima da clavícula. 
 Qualquer vítima com TCE, independente do tipo. 
 Politraumatizado. 
Sinais e Sintomas 
 Dor à estimulação acima da clavícula; 
 Hipotensão e bradicardia; 
 Ausência ou diminuição da sensibilidade dos membros inferiores; 
 Respiração diafragmática; 
 Arreflexia flácida. 
Assistência de enfermagem na hospitalização 
 Remover a vítima para maca própria, em “prancha” para coluna e em “bloco”. 
 Fazer uma análise do que aconteceu. 
 Puncionar acesso venoso de grosso calibre, colher amostras de sangue e manter 
hidratação conforme orientação médica. 
 Verificar sinais vitais, instalar oxímetro de pulso e monitorização. 
 
26 
 
 Manter material para sondagem vesical de fácil acesso, visto que após com lesão 
medular, a bexiga torna-se anatômica, e não se contrai, ocorrendo seu 
hiperestiramento. 
 Dar continuidade ao plano de cuidados traçado pelo enfermeiro responsável e 
pela equipe atuante. 
 Providenciar a transferência do paciente da sala de emergência para outro local 
predeterminado. 
TRAUMA DE FACE 
Trata-se de uma lesão extremamente agressiva, qualquer que seja sua origem. 
Além de estar diretamente ligada às consequências emicionais para a vítima, ocorre a 
possibilidade de deformidades, podendo acometer cérebro, olhos, nariz, boca e dentes. 
As causas podem ser variáveis, entre elas o acidente automobilístico, a violência 
interpessoal, exposição a agentes químicos, queimaduras e outras. 
É comum o trauma de face estar acompanhado de obstrução das vias aéreas, 
hemorragia e lesões de coluna. 
Distribuição por faixa etária do trauma de face 
 De 0 a 15 anos: ligado a quedas, e pouco às outras causas. 
 De 15 a 19 anos: a principal causa é a violência interpessoal, seguida do uso 
abusivo de álcool de drogas, provocando queda. Difere da queda apresentada 
na idade anterior. 
 De 20 a 39 anos: idem à anterior mais a violência doméstica, acidentes 
automobilísticos, FAF e FAB. 
 Acima de 40 anos: incluem todas as anteriores. 
Assistência de enfermagem na hospitalização 
o Remover a vítima para a maca própria. 
o Fazer uma análise do que aconteceu 
o Puncionar acesso venoso de grosso calibre, colher amostras de sangue e manter 
hidratação conforme orientação médica. 
 
27 
 
o Verificar os sinais vitais, instalar oxímetro de pulso e monitorização. 
o Providenciar materiais para pequena cirurgia, sutura e outros. 
o Manter material para entubação e sondagem vesical de fácil acesso. 
o Dar continuidade ao plano de cuidados traçado pelo enfermeiro responsável e 
pela equipe atuante. 
o Providenciar a transferência do paciente da sala de emergência para outro local 
predeterminado. 
MEDICAMENTOS UTILIZADOS EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
Abaixo a lista de medicamentos que devem estar disponíveis na 
unidade de urgência, contemplando medicamentos usados na primeira abordagem dos 
pacientes graves e também 
sintomáticos, antibióticos e anticonvulsivantes, uma vez que alguns pacientes poderão 
permanecer nestas unidades por um período de até 24 horas ou, excepcionalmente, 
por mais tempo se houver dificuldade para internação hospitalar. 
Medicamentos mais utilizados em situações de emergências: 
Para diluição: 
 ABD Ampola com 5ml; 
 ABD Ampola com 10ml; 
 Cloreto de sódio – ampola de 10ml a 20%. 
Aminofilina - Ampola de 10 ml com 240mg (24mg/ml). 
Ação: 
 Dilatação dos brônquios e dos vasos pulmonares, através do relaxamento da 
musculatura lisa; 
 Dilatação das artérias coronárias e aumento do débito cardíaco e da diurese; 
 Estímulo do centro respiratório. 
 Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. 
 Administração intravenosa lenta (10 a 20 min). 
 Não misturar ou infundir no mesmo acesso venoso: 
 
28 
 
 Adrenalina, cálcio, dobutamina, dopamina, fenitoína, prometazina, meperidina, 
morfina, cefalosporinas em geral. 
Atropina - Ampola de 1 ml com 0,5mg. 
Ação: 
 Parassimpaticolítico: aumenta a freqüência cardíaca; 
 Broncodilatação; 
 Midríase; 
 Redução de salivação; 
 Antídoto na intoxicação por organofosforados. 
 Dose máxima em adultos: 2mg/dose. 
 Administração intravenosa: Pode ser feita sem diluir e em bólus rápido. 
 Administração endotraqueal: diluir para 3 a 5ml em soro fisiológico. 
Bicarbonato de sódio - Ampola de 10ml a 8,4%. 
Indicação: 
 Acidose metabólica; 
 Hipercalemia; 
 Hipermagnesemia; 
 Intoxicações por antidepressivos tricíclicos, cocaína ou bloqueadores dos canais 
de cálcio. 
Na emergência: Diluir a ampola a 1:1 com ABD e administrar a dose em, no mínimo, 
2 minutos, direto na veia. 
Fora das emergências: Correr em 1-2 horas em bomba de infusão. 
Lavar o acesso venoso com 3 a 5ml de SF imediatamente antes e imediatamente depois 
da administração em bólus. 
Acesso venoso exclusivo. 
 
 
29 
 
Cloreto de potássio (KCl) - Ampola de 10 ml a 10%. 
Indicação: 
 Reposição e prevenção de deficiência. 
 Deve ser diluído antes de administrar. 
Diazepam - Ampola de 1 ml com 10 mg; Ampola de 2 ml com 10 mg. 
Ação: 
 Sedativo de ação longa (sem efeito analgésico); 
 Ansiolítico; 
 Anticonvulsivante; 
 Miorelaxante esquelético. 
 Bólus ou EV contínua; 
 Não administrar IM; 
 Não misturar com nenhuma droga na mesma seringa; 
 Na infusão contínua, trocar a solução de 4/4h; 
 Não infundir junto com adrenalina, bicarbonato, dexametasona, dobutamina, 
fentanil, furosemida, heparina, hidrocortisona, isoproterenol, lidocaína, meperidina, 
vitaminas. 
 EV: ter material de suporte ventilatório. 
Dopamina - / Revivan Ampola de 10 ml com 50mg (5mg/ml). Catecolamina endógena; 
Ação: 
 Inotrópica; 
 Vasoconstritora sistêmica (pressora em doses altas); 
 Vasodilatadora renal (em doses baixas). 
 Geralmente usada diluindo-se uma ampola de 10ml com 5mg/ml em 240ml de 
SGI. 
 Paciente de 60 kg: infusão de 60 gotas/minuto = 180 ml/hora. 
 Pode ser misturada na mesma solução com dobutamina, adrenalina, 
noradrenalina, lidocaína,vecurônio ou atracurônio. 
 
30 
 
 Não infundir junto com bicarbonato. 
Epinefrina / Adrenalina - Ampola 1mg/1ml. 
Ação: 
 Inotrópico (aumenta a contratilidade miocárdica); 
 Cronotrópico (aumenta a freqüência cardíaca); 
 Aumenta a resistência vascular periférica; 
 Aumenta a PA (melhorando a perfusão coronariana). 
 EV: 1 ampola por dose a cada 3 minutos. 
 Preferencialmente em veia central em acesso exclusivo; 
 Não associar com bicarbonato na mesma via. 
Hidantal / Fenitoína sódica - Ampola de 5ml a 5% (50mg/ml). 
Ação: 
 Anticonvulsivante; 
 Antiarrítmico. 
 Não infundir junto com glicose, amicacina, aminofilina, bicarbonato, dobutamina, 
cálcio, heparina, hidrocortisona, lidocaína, morfina. 
 Diluir em SF para 1 a 10mg/ml para evitar flebite; 
 Infundir em 20 a 30 minutos; 
 Após a infusão, lavar equipo e cateter com SF; 
 Usar em 1 hora após diluição. 
Amiodarona / Ancoron - Ampola de 3 ml com 150mg (50mg/ml). 
Ação: 
 Antiarrítmico. 
 EV: preferir fazer em bólus direto, lento (5 minutos), e evitar correr em equipo 
(devido a liberação de substância tóxica em contato com plásticos). 
 Não misturar ou infundir no mesmo acesso: Aminofilina, Bicarbonato de sódio, 
cefazolina, cloreto de sódio e heparina. 
 
31 
 
Fentanil - Frasco de 10 ml com 0,0785 mg/ml. 
Ação: 
 Analgésico opióide 100 vezes mais potente que a morfina. 
 EV: bólus lento (3 minutos). Injeção muito rápida pode provocar rigidez torácica e 
muscular, broncoconstrição ou laringoespasmo. 
 Não misturar na mesma seringa ou na mesma linha com fenobarbital ou 
pentobarbital. 
Gardenal / Fenobarbital - Ampola de 1 ml com 200mg. 
Indicação: 
 Profilaxia e tratamento das crises tônico-clônicas generalizadas, crises parciais 
simples. 
 EV: infusão lenta (1mg/kg/min); 
 Diluir em qualquer tipo de soro. 
 Verificar se a apresentação é para uso EV. 
Furosemida / Lasix - Ampola de 2ml com 20mg (10mg/ml). Diurético de alça. 
Indicações: 
 ICC; 
 Hipertensão; 
 Hipervolemia; 
 Edema por insuficiência renal. 
 EV sem diluir ou diluída a 1mg/ml. 
 Não misturar com cálcio, cefalosporinas, dopamina, dobutamina, hidrocortisona, 
gentamicina, midazolan, morfina. 
 
 
 
 
32 
 
Prometazina / Fenergan - Ampola de 2 ml com 50mg. 
Ação: 
- Anti-histamínico H1 com ação antialérgica, antivertiginoso, antiemético e 
sedativo hipnótico; 
- Uso EV: infundir sem diluir em 3 minutos sem deixar extravasar (necrose de 
subcutâneo). Injeção acidental em artéria causa lesão grave na extremidade 
Cedilanide / Lanatosídeo C - Ampola de 2ml (0,2 mg/ml). 
o Digitálico de ação curta; 
o Uso EV. 
Sulfato de magnésio - Ampola de 10ml a 50%. 
 Anticonvulsivante; 
 Uso EV ou IM. 
Hidrocortisona / Solu-cortef - Frasco-ampola com 500mg + diluente (2ml). 
Ação: 
 Glicocorticóide. Usado na asma grave, reposição hormonal na insuficiência supra 
renal e doenças inflamatórias; 
 Uso EV; 
 Não esquecer de realizar desinfecção na tampa com fricções de álcool 70%. 
Heparina / Liquemine - Frasco 5 ml; 
 Ampola de 0,25ml com 500UI. 
 Anticoagulante; 
 Uso subcutâneo: recomenda-se não aspirar e não massagear o local da aplicação 
para evitar trauma do tecido. 
Midazolan / Dormonid - Ampola de 3 ml com 15mg. Ampola de 1 ml com 5mg. 
 Agente indutor do sono, sedativo e anticonvulsivante; 
 
33 
 
 Uso EV contínua (bomba de infusão) ou bólus lento em 2 a 3 min; pode ser IM 
quando o paciente estiver sem acesso venoso. 
Haldol / Haloperidol - Ampola de 1ml com 5mg. 
 Antipsicótico, neuroléptico incisivo; 
 Uso IM ou EV lenta. 
Adalat / Nifedipina - Cápsula sublingual 10mg 
 Anti-hipertensivo e antiarrítmico; 
 Uso sublingual: Deve-se furar a cápsula, colocar na boca e morder devagar para 
expelir o conteúdo, deixá-la debaixo da língua e depois engolir. 
Isordil - Cápsula sublingual 10mg. 
 Vasodilatador coronariano; 
 Uso sublingual: não mastigar. 
Gluconato de cálcio - Frasco-ampola com 10ml a 10% (100mg/ml). 
Na parada cardiorespiratória tem importância secundária e deve ser usado só nos 
casos com hipocalcemia. Uso EV por bólus: deve ser lenta no máximo de 0,5ml/min. 
Não deve ser infundido ou diluído com bicarbonato, pois precipita. Lavar com soro 
fisiológico a via antes e depois de se infundir;Se infiltrar provoca esclerose da veia e 
necrose tecidual. 
Glicose hipertônica - Ampola de 20ml a 50%. 
A glicose é importante na reanimação e nas emergências como choque, parada 
cardíaca, coma e insuficiência respiratória grave e durante convulsões; É preferencial 
que seja realizada uma glicemia capilar antes de se administrar a glicose. 
Uso EV por bólus: diluir a glicose em igual volume de ABD. O uso de soluções 
acima de 25% em bólus ou de 12,5% em infusão contínua por tempo prolongado pode 
levar a esclerose e trombose de veias. 
 
34 
 
Cloridrato de lidocaína / Xylocaína 
 Anestésico local. 
 Antiarrítmico. 
SOROS 
 Glicosado 5%: é uma solução isotônica; 
 Fisiológico: também é uma solução isotônica; 
 Ringer lactato: solução isotônica, tendo como função diluir o sangue em casos onde 
a hemorragia para evitar o choque hipovolêmico. 
ABORDAGEM AO PACIENTE EM COMA 
Coma é definido ausência completa ou quase-completa de resposta a estímulos, 
com impossibilidade de se induzir uma resposta propositada. 
Representa falência global da função cerebral. Existem muitas causas de coma, 
muitas delas reversíveis. A responsabilidade do médico cuidando de um paciente em 
coma é garantir respiração e circulação, determinar a causa do coma e tratar 
apropriadamente as causas reversíveis. 
O estado de coma está interligado ao nível de consciência do ser humano e suas 
alterações, que podem variar desde uma confusão mental por um período 
indeterminado de tempo até o coma profundo. 
O diagnóstico inicial sobre o estado de consciência de um paciente é sindrômico 
e não etiológico. Independente da etiologia a presença de alteração da consciência é 
sempre indicativa de gravidade. 
Dois componentes da consciência devem ser analisados: o nível (relacionado ao 
grau de alerta) e o conteúdo (relacionado a funções cognitivas e afetivas). O conteúdo 
relaciona-se à função do córtex cerebral sendo alterado por lesões restritas a estas 
estruturas. 
É importante que o profissional conheça as subcategorias das alterações do nível 
de consciência, conforme apresentado em seguida. 
 
35 
 
Confusão mental: incapacidade que a vítima tem de manter uma linha de raciocínio ou 
pensamento com coerência. Perda da noção detempo e espaço. 
Sonolência: é a dificuldade que a vítima apresenta em se manter alerta. 
Esturpor: é a dificuldade de despertar, não responde adequadamente a estímulos 
verbais e dolorosos. 
Coma superficial: as respostas motoras estão desorganizadas e não apresenta resposta 
ao estímulo de despertar. 
Compra profundo: ausência de resposta a qualquer estímulo 
 Causas de alteração no nível de consciência 
 Primárias: ocorrem em nível cerebral e podem ser por traumas, por acidente 
vascular cerebral (AVC), por infecções comop meningites e encefalites, por 
neoplasias e convulsões. 
 Secundárias: ocorrem por algum distúrbio meta bólico – hipoglicemia, 
cetoacidose; por encefalopatias hipóxias, como doença pulmonar obstrutiva 
crônica (DPOC); por intoxicações por drogas, álcool e outros; por causas físicas e 
ambientais, como a insolação ou hipotermia e até mesmo por estados carenciais 
de determinadas vitaminas. 
Atendimento hospitalar 
 Colher as informações de quem socorreu primeiramente a vítima e fazer uma 
rápida avaliação do caso. 
 Verificar sinais vitais. 
 Observar o hálito da vítima – álcool, drogas, cetoacidose diabética. Qualquer um 
desses fatores possui características próprias, que podem ser detectadas por 
qualquer um dos profissionais envolvidos. 
 Se houve trauma, verificar as causas, e os aspectos do trauma que pode ter 
sofrido avítima para entrar em coma. 
 
36 
 
 Fazer um rápido exame físico, observando sinais do trauma, pulso, pupilas, nível 
de respiração e outros aspectos importantes para que a conduta tomada seja 
eficiente. 
 O profissional de enfermagem deve estar preparado para atender a vítima 
inconsciente, pois tudo se torna mais difícil. 
 Manter as vias aéreas livres. 
Abordagem inicial 
A avaliação do paciente comatoso deve ser idêntica a qualquer outro paciente 
em atendimento de emergência. 
 A prioridade inclui ABC inicial, monitorização, acesso venoso e oxigênio. 
 Manter estabilização cervical quando não se pode afastar trauma. 
 Vários artigos sugerem a administração empírica de tiamina, glicose e 
naloxona. 
Uma detalhada história deve ser obtida de familiares ou acompanhantes. Os 
pontos cruciais são os seguintes: 
Trauma craniano recente, mesmo leve 
 Uso de drogas (incluindo álcool) atual ou anterior (pergunte por embalagens vazias 
de medicamentos) 
 História de convulsão, diabete, hipertensão, cirrose ou doenças neurológicas prévias 
 Comportamento e atividades antes do início do coma (cefaléia, confusão mental) e 
início súbito ou gradual 
 Obtenção imediata de sinais vitais 
 Monitorização do ritmo cardíaco para identificação e tratamento de arritmias 
potencialmente letais 
Exames complementares 
 Eletrólitos, escórias nitrogenadas, gasometria, oximetria de pulso, 
hemograma completo e EAS 
 
37 
 
 Tomografia não contrastada de crânio deve ser obtida em pacientes nos 
quais não se identifica uma causa metabólica para o coma 
QUEIMADURAS 
 Queimaduras são lesões dos tecidos orgânicos em decorrência de trauma de 
origem térmica resultante da exposição a chamas, líquidos quentes, superfícies quentes, 
frio, substâncias químicas, radiação, atrito ou fricção. 
ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA DA PELE 
 A pele funciona como um tecido, e é considerado o maior órgão do corpo humano. 
 É composta de duas camadas: a epiderme, camada mais externa, destituída de 
vasos sanguíneos, funciona como uma barreira de proteção contra o meio 
ambiente. É constantemente renovada pela descamação das células. A outra é a 
derme, camada mais interna, constituída de vasos sanguíneos, folículos, glândulas 
sebáceas e terminações nervosas. 
 Abaixo da pele encontra-se o tecido subcutâneo, constituído por tecido fibroso, 
elástico e gorduroso. 
 A pele reveste toda a superfície externa do corpo humano. 
 As principais funções: barreira protetora contra qualquer tipo de agente, regulação 
da temperatura corporal, sensibilidade. 
As principais alterações fisiológicas que ocorrem num processo de queimadura são: 
aumento de permeabilidade capilar e edema. A lesão térmica determina a exposição do 
colágeno no tecido afetado levando à liberação de histamina. A histamina juntamente 
com outras cininas ativa o sistema do ácido arquidônico liberando prostaglandinas. 
Todos esses mediadores inflamatórios aumentam a permeabilidade capilar aos líquidos 
com conseqüente edema. 
CLASSIFICAÇÃO 
As queimaduras se classificam de acordo com a causa: agente causador, 
profundidade, extensão, localização e gravidade. 
 
 
38 
 
Quanto a Profundidade 
Classificam-se conforme a profundidade da lesão. Esse tipo de classificação 
direciona o atendimento pré-hospitalar que a vítima vai ter, e também a continuidade 
de tratamento nos centros especializados. 
Estão subdivididas em: 
 1º grau: a lesão atinge e epiderme, apresenta vermelhidão na área e é 
acompanhada de dor; 
 2º grau: a lesão atinge a epiderme e a derme, apresenta vermelhidão na área, é 
acompanhada de dor e aparecimento de bolhas; 
 3º grau: a lesão atinge todas as camadas da pele, chegando ao tecido 
subcutâneo. É a forma mais grave. As lesões se presentam esbranquiçadas, secas, 
com aspecto carbonizado, acompanhada de dor intensa. 
Lesão de Primeiro Grau 
 Atinge a epiderme (camada mais externa) e não provoca alterações na 
hemodinâmica. Clinicamente caracteriza-se por eritema e dor local sem a presença de 
bolhas ou flictenas. Um bom exemplo é a queimadura solar. 
Lesão de Segundo Grau 
 Queimadura que atinge tanto a derme quanto a epiderme. A característica 
mais marcante é a presença de bolhas. 
 Lesão de Segundo Grau Superficial: Atinge epiderme e superfície da derme 
apresentando lesões bolhosas eritematosas. 
 Lesão de Segundo Grau Profunda: Acomete também uma porção mais 
profunda da derme. As bolhas apresentam fundo de coloração violácea ou 
esbranquiçada. O diagnóstico diferencial principal é com a lesão de terceiro grau ( 
queimaduras de segundo grau são dolorosas e as de terceiro grau não costumam doer). 
Como exemplo figuram as leões por escaldadura (líquido superaquecido). 
 
 
39 
 
Lesão de Terceiro Grau 
 É uma queimadura que acomete todas as camadas da pele e pode atingir 
também outros tecidos (subcutâneos músculos e ossos). A lesão característica 
apresenta-se com aspecto duro, inelástico, esbranquiçado ou 
marmóreo, perda de sensibilidade no local e presença de vasos 
trombosados. As queimaduras de terceiro grau podem ter causa 
elétrica ou térmica. 
 
Queimadura de terceiro grau com escarotomia realizada em 
tórax 
Quanto à Extensão 
 É a porcentagem da área da superfície corporal queimada. É a própria extensão 
da queimadura, que determina a gravidade da lesão e a conduta a ser tomada. 
SUPERFÍCIE CORPORAL TOTAL QUEIMADA (SCTQ) 
Regra dos Nove: 
ÁREA ADULTO CRIANÇA 
Cabeça e Pescoço 9% 18% 
Membro superior 
D 
9% 9% 
Membro superior E 9% 9% 
Tronco anterior 18% 18% 
Tronco posterior 18% 18% 
Genitália 1% 1% 
Coxa D 9% 4,5% 
Coxa E 9% 4,5% 
Perna e Pé D 9% 4,5% 
Perna e Pé E 9% 4,5% 
 
40 
 
- De maneira prática, considera-se a palma da mão do paciente como equivalente 
a 1% de SCTQ. 
Grande Queimado 
 Podemos considerar um paciente portador de “grande queimado” quando: 
 Adultos: > 55 anos, com 10% de área corporal lesada/queimada de acordo com a 
“regra dos noves”. 
 Crianças: < 10 anos, também com 10% de área corporal lesada/queimada de 
acordo com a “regra dos noves”. 
 Demais faixas etárias, ou seja, entre 10 e 55 anos, apresentando 20% ou mais de 
área corporal lesada/queimada de acordo com a “regra dos noves”. 
Avaliação das Queimaduras 
 Críticas 
 Queimaduras de I grau maiores que 75% da superfície corpórea 
 Queimaduras de II grau e maiores que 25% da superfície corpórea 
 Queimaduras de III grau maiores que 10% da superfície corpórea 
 Queimaduras acompanhadas de fraturas ou lesões de partes moles 
 Queimaduras em idosos com patologias de base jáexistente 
Moderadas 
 Queimadura de I grau entre 50 a 75% da superfície corpórea 
 Queimadura de II grau entre 15 a 25% da superfície corpórea 
 Queimadura de III entre 2 a 10% da superfície corpórea 
Leves 
 Queimadura de I grau menor que 50% da superfície corpórea 
 Queimadura de II grau menor que 15% da superfície corpórea 
 Queimadura de II grau com menos de 2% da superfície corpórea 
 
 
41 
 
Quanto ao Agente causador 
 Queimadura térmica: causada por líquido (água é o mais comum) em 
temperatura extremamente alta, fogo e vapor. 
 Queimadura solar ou radiação: causada por radiação solar em excesso. 
 Queimadura elétrica: causada por fonte de energia elétrica, tanto de baixa como 
alta tensão. 
 Queimadura radioativa: causada por agente radioativo como césio e cobalto. 
 Queimadura química: causada por ácidos e materiais do gênero. 
Quanto à Localização 
 Área crítica: face, mãos, que envolvam vias aérea e genital. 
 Área semicríticas: todas as demais áreas corpóreas. 
Quanto à Gravidade 
 A gravidade da queimadura está diretamente ligada a todos os fatores estudados 
anteriormente. 
 Profundidade 
 Extensão 
 Envolvimento das áreas críticas 
 Idade da vítima 
 Presença de lesão pulmonar 
 Presença de outras lesões associadas, como fraturas ou outras traumas 
 Doenças

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