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Leishmaniose

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Pedro Acquaviva Parasitologia Básica
Leishmanioses
Introdução:
→ Doenças causadas por protozoários do
gênero Leishmania sp.
→ Esses protozoárias causam um conjunto de
leishmanioses que possuem manifestações
clínicas diferentes
→ O tipo de leishmaniose adquirida pelo
paciente depende do estado imunológico
deste, juntamente com a espécie de
leishmania envolvida
→ Esses protozoários são da mesma família do
Trypanosoma, podendo causar confusões nos
resultados de testes
→ Doença de caráter tropical negligenciada
pelas grandes farmacêuticas por atingir em
maioria uma população com menor renda
→ Tem como vetor os insetos do gênero
Phlebotomus (“mosquito-palha”)
Características do Gênero:
→ Se apresentam no ambiente na forma
amastigota e promastigota
→-Promastigota: presente no vetor. Apresenta
flagelo
→-Amastigota: presente no vertebrado
infectado
Ciclo Biológico Geral da Leishmaniose:
→-Flebótomo feminino inocula a forma
promastigota metacíclica na pele do homem
→-Macrófagos da pele imediatamente
fagocitam esse parasitas
→ Promastigota inativa o macrófago e passa a
usá-lo como célula hospedeira
→ Nessa célula, os protozoários se transformam
em amastigotas e iniciam a reprodução
→ Rompimento dessas células imunes leva as
amastigotas a infectar novos macrófagos e
repetirem o processo de reprodução
→ Na leishmaniose visceral, o macrófago
infectado migra para o baço, fígado e medula
óssea, enquanto na leishmaniose tegumentar,
eles continuam na pele
Leishmanioses Tegumentares:
→ No Brasil, as principais espécies causadoras
dessa leishmaniose são: L. braziliensis
(localizada e mucosa), L. guyanensis (localizada),
L. amazonensis (localizada e difusa).
→ Leishmania infecta os macrófagos da pele ou
das mucosas (oro-nasais)
→ Roedores, Marsupiais, preguiças, tamanduás
são importantes reservatórios dessas espécies
→ Leishmaniose Tegumentar Cutânea
Localizada:
- Presença de úlcera indolor com bordas
elevadas e fundo limpo, geralmente no
local da inoculação
- Pode conter lesões satélites
- “Benigna”
- Geralmente ocorre uma cura espontânea
em meses
→ Leishmaniose Tegumentar Cutânea Difusa:
- Lesões nodulares com carga parasitária
intensa
- Não forma úlceras
- “Benigna”
- Gerada pela falta de resposta imune
celular (anérgica)
- Difícil tratamento
→ Leishmaniose Tegumentar Mucosa:
- Geralmente é uma lesão secundária a uma
infecção cutânea que foi curada
espontaneamente
- Maligna
- Intensa resposta imune celular causa a
destruição dos tecidos
- Provoca mutilações úlceras de cartilagem,
hiperemia da parte anterior do septo nasal
- Difícil tratamento
Leishmaniose Visceral:
→-No Brasil, esse tipo de leishmaniose é
causada pela espécie L. infantum (L. chagasi está
em desuso por se tratar da mesma espécie).
→ O protozoário infecta macrófagos presentes
no:
- Baço: esplenomegalia
- Fígado: hepatomegalia
- Medula óssea: Aplasia levando anemia,
leucopenia e trombocitopenia
- Rins: Alta dos anticorpos leva a formação
de imunocomplexos que provocam uma
glomerulonefrite
→ Mortalidade maior que 90% em crianças não
tratadas
→ Cães e raposas são reservatórios desse
parasita
→ Cães são muito susceptíveis (mesmo sendo
visceral, causará lesões na pele do animal) a
serem infectados pela Leishmania infantum, e
assim se tornam importantes reservatórios.
Caninos infectados são sacrificados
atualmente
Diagnóstico L. Tegumentar:
→ Testes parasitológicos com os parasitas
presentes na lesão (escarificação, biópsia, etc)
→ Diagnóstico clínico das lesões
→ Testes sorológicos
→ Teste de Montenegro
Diagnóstico L. Visceral:
→ Suspeita Clínica: Hepatoesplenomegalia
→-Teste parasitológico: punção dos órgãos
mais afetados e cultivo do parasita
→ Testes sorológicos
→ Teste Monte Negro negativo
Teste de Montenegro (reação intradérmica
de Montenegro)
→ Inoculação intradérmica de protozoários
mortos
→ Após 48 a 72 horas se mede o tamanho da
reação
→ Semelhante ao teste de hipersensibilidade
(com o controle negativo)
Tratamento
→-Primeira Escolha: Antimoniais
pentavalentes (glucantime e pentostan)
→-Segunda Escolha: Anfotericina B livre e
Pentamidina
→ Terapias alternativas: Crioterapia e
termoterapia. Sem muita eficácia comprovada

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