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Bradicinina e Tratamento da Enxaqueca - Farmacologia Medicina

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Humberto Azzi
3P - Medicina
FCMS/JF
Bradicinina
Revisões desse duais, reações alérgicas, infecções virais e outros fenômenos inflamatórios ativa 
uma série de reações que geram bradicinina e outro componentes na circulação e nos tecidos 
causando dor, vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular. Grande parte de sua 
atividade decorre da estimulação da liberação de potentes mediadores como as prostaglandinas, 
NO ou fator hiperpolarizante derivado do endotélio.
Receptores: B1 e B2
Ações da Bradicinina:
Dor: A bradicinina excita os neurônios sensoriais primárias e provoca liberação de 
neuropeptídeos, como a substancia P, por exemplo. O receptor B1 está relacionado a dor da 
inflamação crônica, enquanto o receptor B2 medeia a dor aguda.
Inflamação: As cininas participam de vários distúrbios inflamatórios. As cininas plasmáticas 
aumentam a permeabilidade da microcirculação que causa edema.
Doença respiratória: As cininas foram aplicadas nas doenças alérgicas das vias respiratórias, 
como a asma e a rinite. A inalação ou injeção intravenosa de cininas causa broncoespasmos em 
pacientes asmáticos. Esses broncoespasmos são bloqueados por anticolinérgicos, mas não por 
anti-histamínicos ou por inibidores da COX. Do mesmo modo, a exposição nasal a bradicinina É 
seguido por espirros em tensa secreção glandular nos pacientes com rinite alérgica. Um 
antagonista do receptor B2 melhorou afincoa pulmonar dos pacientes com asma grave e atenuou 
os sintomas de rinite alérgica.
Sistema cardiovascular: A infusão de bradicinina causa vasodilatação por ativação do seu 
receptor B2 nas células endoteliais, resultando na síntese de NO e etc, e reduz a pressão arterial 
(efeito cardioprotetor: a evidências que este efeito é potencializado pelos IECAs devido a 
bradicinina). Além disso, está relacionada à capacidade de aumentar a captação dele cose pelos 
tecidos, e liberação de fatores que contribuem para a defesa contra alguns eventos 
cardiovasculares (isquemia/IAM). A estimulação de B1 e B2 produza efeitos cardioprotetores 
depois do IAM.
Rim: As cininas renais atual regulando o volume e a composição da urina através do fluxo renal e 
da natriurese (inibe a reabsorção de sódio no ducto coletor)
As cininas também medeia a formação de edema e a contração dos músculos lisos, também 
afetam o SNC, porque rompem a BHE e facilitam a penetração.
Uso terapêutico
A bradicinina contribui para muitos dos efeitos dos inibidores da ECA. Os IECAs são amplamente 
usados no tratamento de hipertensão e reduzir a mortalidade dos pacientes. Eles bloqueiam a 
conversão da angiotensina 1 em angiotensina 2, um potente vasoconstrictor. O uso de IECAs 
diminui a degradação de bradicinina em induz a hipersensibilização dos receptaores (aumentando 
a capacidade de ação da bradicinina) e os efeitos relacionados incluem: angioedema, tosse seca 
e broncoespasmo
Humberto Azzi
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Fármacos relacionados
Inibidores da Clicreína (precursora da bradicinina):
Aprotidina: apresentação anti inflamatório. Foi retirada do mercado devido ao elevado risco de 
nefropatias.
Ecalantida: utilizada para a inibição de angioedema/angioedema hereditário.
Antagonistas do Receptor B2:
Icatibanto: usado no tratamento de angioedema hereditário.
Fisiopatologia da Enxaqueca
- Liberação sucessiva de serotonina, bradicinina, prostaglandina, noradrenalina que vão gerar 
uma vasodilatação que resulta em edema e compressão de nervos no paciente gerando dor. 
Além da vasodilatação pode ocorrer hipoxia em outras regiões.
- Geralmente precedido de uma Aura.
Humberto Azzi
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- Aura: o paciente sente algum sintomas e ele acaba identificando esse sintoma de tanto que tem 
enxaqueca. Por exemplo 24h antes de desenvolver enxaqueca o paciente desenvolve diarreia 
ou fica mais ansioso ou mais ansioso ou fotofobia e etc. 
Tratamento
Alguns podem vir acompanhada de náuseas ou vômitos. Portanto, além das medicações para 
tratar enxaqueca outros fármacos serão associados para tratar os sintomas de náuseas ou 
vômitos (antieméticos). Alguns pacientes apresentam sintomas mais brandos ou moderados, 
somente a dor de cabeça, e podem ser tratados com analgésicos (AINES) e, geralmente 
associados a cafeína, apresenta o seu poder aumentado. Alguns pacientes apresentam sintomas 
mais graves apresentando uma dor mais intensa, nesse caso deverá ser associado com drogas 
opiódes. Triptanas e Ergotaminas são fármacos específicos para a enxaqueca, usados em casos 
mais graves. Essas drogas irão inibir a ação da serotonina e, consequentemente, irão evitar as 
manifestações das crises de enxaqueca. Então, por exemplo, elas vão ativar os receptores 
inibitórios da serotonina (são agonistas da serotonina) e isso vai inibir a liberação de 
prostaglandinas e cininas o que vai diminuir a crise da enxaqueca.
Humberto Azzi
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Profilaxia
Envolve também o uso de outros medicamentos, pois ela tem uma fisiopatologia muito 
interessante como, por exemplo, alguns beta-bloqueadores podem ser utilizados para a profilaxia 
(propanolol, tinolol e etc). Anti depressivos também podem ser usados com o mesmo intuito, por 
exemplo, a amitriptilina. Antagonistas 5-HT2 que são antagonistas da serotonina, o que vimos 
anteriormente são agonistas. Estes são antagonistas de receptores contrateis, por exemplo, 
metsergina, AINES. Verapamil pode ser usado, é um bloqueador de canal de cálcio para inibir a 
musculatura lisa dos vasos. O ácido valpróico também pode ser usado para sua profilaxia.

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