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Forma de qualificar os serviços de qualquer ponto de atenção (básica e de urgência) O trabalho da regulação precisa estar alinhado com os princípios do SUS 3 ferramentas que são mais utilizadas no contexto brasileiro: - Uma para atenção primária - Uma para atenção especializada - Ambas Para Atenção Primária (PCA tour) - Ferramenta destinada a avaliação por profissionais ou usuários (sejam adultos ou crianças) - Questionário baseado nos atributos da atenção primária (coordenação do cuidado/longitudinalidade) Para Atenção Especializada (PNAS) - Avaliar hospitais, CEOS - Nem todos os critérios são para avaliar a odontologia, mas o serviço como um todo Para ambos (PMAC) - Voltado também para infraestrutura - Satisfação do usuário - Pode ser para atenção primária ou especializada - Dividido em ciclos de avaliação - Mais frequente para avaliar os serviços públicos em odontologia **Para a prova: pelo menos uma questão de cada situação Rede de Atenção à Saúde – RAS Objetivo: promover a integração sistemática, de ações e serviços de saúde com provisão de atenção continua, integral, de qualidade, responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho do sistema em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária e eficiência econômica. - Cuidado multiprofissional - Atenção continua e integral - Relações horizontais entre os pontos com a APS - Compartilhamento de objetivos e compromissos Cenário geral - 47 Unidades Básicas de Saúde - 2 Centros de especialidades odontológicas - Unidade de pronto atendimento - Convênio com Fortaleza para Atenção Terciária - A oferta de atendimento especializado com muito tempo de espera; Falta de fluxo para os serviços especializados e pouca integração da rede - Escala de plantões odontológicos da UPA incompleta - Falta de cumprimento de carga horária - Falta de computadores e rede de internet em todas as unidades de saúde entre outras inúmeras carências e incongruências funcionais - Serviços de diagnóstico por imagem (Raios-X) indisponível Cenário Atenção Secundária - Nível de Atenção: Secundária - Tipo: Serviço Ambulatorial Odontológico - Modelo de Gestão: Consórcio Público - Classificação do Ministério da Saúde: Tipo 3-11 consultórios - Atendimento Eletivo através de regulação - Conta com 25 funcionários e um corpo clínico de 20 dentistas Tópicos relevantes Rede de Atenção à Saúde Bucal do Município Responsabilidade da Auditoria em Saúde Bucal Responsabilidade Rede de Atenção à Saúde Bucal Desafios atuais na Auditoria em Saúde Bucal Proposta para superação de desafios da Auditoria em Saúde Bucal Política Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde O que é Auditoria? É um exame sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor, que tem o objetivo de averiguar se elas estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas. Auditoria – Marcos Legais - A Lei Orgânica n. 8.080/1990, que regulamenta o SUS, prevê a criação do Sistema Nacional de Auditoria (SNA) (esse sistema se arrasta nos estados e municípios desde então) - O Decreto n. 1.651, de 28 de setembro de 1995, regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria. Todas as esferas de governo devem organizar e implantar seus componentes do SNA (cada município tem que ter um setor voltado para auditoria, deve estar cadastrado no sistema de SNA e precisa ter comunicação através de relatórios) - Decreto n. 7.135/2010 cria o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), representado em todos os estados da Federação e no Distrito Federal (criação de um departamento fresponsável pela auditoria no SUS, composto pela verificação e trabalhos juntos aos entes federais de estados e munícios, além do distrito federal) Sistema Nacional de Auditoria Cabe ao SNA implantar metodologias capazes de avaliar o impacto das ações e serviços e do sistema de saúde sobre as condições de saúde da população, priorizando o enfoque epidemiológico e a permanente seleção das prioridades na alocação e de recursos. Competências do Departamento Nacional de Auditoria do SUS I. Auditar e fiscalizar a regularidade da aplicação dos recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Saúde, bem como os procedimentos técnico-científicos, contábeis, financeiros e patrimoniais praticados por pessoas físicas e jurídicas, no âmbito do SUS (verifica a compatibilidade de gastos, se estão sendo aplicados nos fins de seus objetivos; Juntando notas fiscais, comprovantes de pagamento, etc) II. Verificar a adequação, a qualidade e efetividade dos procedimentos e serviços de saúde disponibilizados à população (Quantidade de procedimentos que devem ser realizados; quantos foram realizados de fato) III. Estabelecer diretrizes, normas e procedimentos para a sistematização e a padronização das ações de auditoria, inclusive informatizadas, no âmbito do SUS IV. Promover o desenvolvimento, a interação e a integração das ações e procedimentos de auditoria entre as três esferas de gestão do SUS V. Promover, em sua área de atuação, cooperação técnica com órgãos e entidades federais, estaduais e municipais, com vistas à integração das ações dos órgãos que compõem o Sistema Nacional de Auditoria (SNA) com órgãos integrantes dos sistemas de controle interno e externo VI. Emitir parecer conclusivo e relatórios gerenciais para: VI.1 Instruir processos de ressarcimento ao Fundo Nacional de Saúde de valores apurados em seus relatórios de auditoria; e VI.2 Informar à autoridade superior sobre os resultados abtidos por meio das atividades de auditoria desenvolvidas pelas unidades integrantes do componente federal do SNA VII. Orientar, coordenar e supervisionar, técnica e administrativamente, a execução das atividades de auditoria realizadas pelas unidades integrantes do componente federal do SNA VIII. Apoiar as ações de monitoramento e avaliação da gestão do SUS (acompanhar as qualificações) IX. Viabilizar e coordenar a realização de estudos e pesquisa visando à produção do conhecimento no campo da auditoria no SUS Onde se aplica a Auditoria Sistemas de saúde Serviços de saúde Programas de saúde Um projeto Uma política Um plano Ou a qualquer outra atividade organizada Sobre a aplicação de recursos financeiros, que é transversa a tudo (Tudo isso cabe a um auditor avaliar) Instrumentos aplicados a Auditoria conforme objeto auditado Informações de saúde: estatísticas vitais, informações epidemiológicas e dados de morbidade, indicadores de saúde e informações demográficas e socioeconômicas disponibilizadas pelo Datasus e que poderão servir de subsídios para a análise objetiva da situação de saúde; Legislação atualizada: Leis, Decretos, Portarias, Normas, Resoluções; Instrumentos aplicados a Auditoria conforme objeto auditado - Orientações técnicas: roteiros, manuais, protocolos clínicos e operacionais - Sistemas informatizados e relatórios dos sistemas de informações nacionais do SUS: SAI, SIH, Siab, SIM, Apac, CNES, Hiperdia, Sisprenatal, Siops e outros disponibilizados pelo Datasus - Tabelas de procedimentos do SUS: listagem de procedimentos ambulatoriais e hospitalares do SUS e seus respectivos valores - Informações provindas do processo de gestão do sistema municipal de saúde, tais como plano municipal de saúde, relatório de gestão, programação pactuada integrada da atenção a saúde (PPI), recursos disponíveis para a saúde, gastos no setor saúdem os contratos/convênios de prestadores de serviços, informações dos diversos setores da Secretaria Municipal Instrumentos essenciais do exercício das funções de auditoria Competências do auditor - Para Sá (2002), o auditor observa a exatidão, a integralidade e a autenticidadedos registros e documentos - Os auditores respondem não só perante a administração da organização a que prestam serviço, mas também perante os usuários, motivo pelo qual esse profissional deve ter independência, soberania, imparcialidade, objetividade, conhecimento técnico, capacidade profissional, atualização dos conhecimentos técnicos, zelo profissional, comportamento ético, sigilo e discrição. - Devem, também, constituir uma instância de mediação, conciliação e solução de conflitos, os quais podem surgir nas relações entre profissionais, pacientes, parentes, instituições. - Além disso, a auditoria deve ser um sistema de caráter preventivo do erro profissional e reparador deste, sem cunho de ordem penal. Finalidades Auditoria - Aferir a preservação dos padrões estabelecidos e proceder ao levantamento de dados que permitam conhecer a qualidade, a quantidade, os custos e os gastos da atenção à saúde - Avaliar os elementos componentes dos processos da instituição, serviço ou sistema auditado, objetivando a melhoria dos procedimentos, por meio da detecção de desvios dos padrões estabelecidos Rede de atenção Atenção Primária Atenção Secundária Atenção Terciária Rede de Urgência e Emergência Responsabilidades Auditoria Física e Funcional Processo Resultados Recursos humanos e materiais estrutura física Responsabilidade da Rede Estrutura e Funcionalidade das Unidades Humanização do Atendimento – Saúde e Segurança do paciente Avaliações de auditoria - Fase analítica (analisar documentalmente aquilo que foi planejado) - Fase operativa (a equipe de saúde vai a campo para fazer a coleta de documentos que a fase analítica se propôs a verificar) Analítico: Conjunto de procedimentos especializados, que consiste na análise de relatórios do sistema de informações, processos existentes e documentos diversos, com a finalidade de avaliar se os serviços e os sistemas de saúde atendem às normas e padrões previamente definidos, delineando o perfil da assistência à saúde e seus controles Operativo: Conjunto de procedimentos especializados que consiste na verificação in loco do atendimento aos requisitos legais ou normativos, que regulamentam os sistemas, serviços ou atividades relativas à área da saúde, por meio do exame direto de fatos, documentos e situações Verificações na Atenção Básica Registro de atendimentos e composição da equipe Duração das consultas Condição de radioativos e instrumentais Compatibilidade de sexo, idade e diagnóstico Planejamento Ações de educação em saúde bucal e procedimentos coletivos (15% a 20% da carga horaria do dentista deve ser dedicada a procedimentos coletivos e essa frequência deve ser verificada) Ações para demanda espontânea Ações de referência Verificações na Atenção Especializada - Se a área de abrangência está em consonância com Plano Diretor de Regionalização (PDR) e com a identificação da população coberta - Se cumpre o disposto na Portaria MS/GM no 1.570/04 quanto às características das modalidades de CEO e LRPD - Se há um cumprimento, pelos LRPD, do limite máximo de cobrança de procedimentos/mês (duzentos e quarenta e dois procedimentos), cobrados mediante apresentação da Autorização de procedimentos de Alta Complexidade (Apac) - Radiodiagnóstico e laudos (a quantidade de laudos tem que ser compatível com a quantidade de tomadas - Cumprimento das pactuações em relação aos procedimentos Política Nacional – Etapas do Processo Apresentação da equipe/reunião de abertura Recebimento dos documentos solicitados Análise da documentação (fase analítica) Visita às unidades/setores/usuários Acompanhamento ou monitoramento do desenvolvimento dos trabalhos Reunião de encerramento (Após receber e analisar a documentação) Objetivos de análise: Relatório da auditoria Notificação dos responsáveis Apresentação das justificativas Encerramento da auditoria Encaminhamentos e acompanhamentos das recomendações (a partir do que foi verificado para a melhoria do serviço) Desafios atuais Para o momento, inexiste programação regular de Auditoria para ações de Saúde Bucal Como desafios, assim com o sistema nacional, têm-se a reconstrução e expansão da qualificação do quadro de profissionais auditores e ampliação o caráter preventivo e orientador das auditorias junto aos gestores de saúde
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