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FACULDADE DE SÃO VICENTE - UNIBR CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO E METODOLOGIA EM HISTÓRIA E GEOGRÁFIA COMPARAÇÃO ENTRE O ESPAÇO TEMPO DAS TECNOLOGIAS ENTRE 1920 A 2019 VITOR MATHEUS BERARDI CHINISKI MONTES CLAROS - MG 2019 FACULDADE DE SÃO VICENTE - UNIBR CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO E METODOLOGIA EM HISTÓRIA E GEOGRÁFIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de São Vicente – Unibr, como requisito básico para obtenção do título de pós-graduado Metodologia de Ensino de História e Geográfia Área de Concentração: DOCÊNCIA Orientador: Prof. Sandro Takeshi Munakata da Silva. Montes Claros - MG 2019 VITOR MATHEUS BERARDI CHINISKI COMPARAÇÃO ENTRE O ESPAÇO TEMPO DAS TECNOLOGIAS ENTRE 1920 A 2019 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de São Vicente – Unibr, como requisito básico para obtenção do título de pós graduado em ensino e metodologia de História e Geográfia. Orientador: Prof. Sandro Takeshi Munakata da Silva. Área de concentração: DOCÊNCIA Data de defesa: de de Resultado: ____________________________. BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Julgamento: __________________________Assinatura:___________________________ Prof. Dr. Julgamento: __________________________Assinatura:___________________________ Prof. Dr. Julgamento: __________________________Assinatura:___________________________ COMPARAÇÃO ENTRE O ESPAÇO TEMPO DAS TECNOLOGIAS ENTRE 1920 A 2019 RESUMO O presente trabalho possui o objetivo de explica sobre a importância de novas metodologias de ensino de História e Geografia, e a importância de metodologias aplicáveis a partir do cotidiano vivido pelos alunos. O texto discorre sobre atividade desenvolvida no contra turno escolar, nas aulas de informática e Cidadania no Instituto Sorrir, localizado em Itajaí, Santa Catarina, a atividade se refere em cartas elaboradas pelos estudantes, comparando as ferramentas tecnológicas presentes no cotidiano dos mesmo, em relação ao ano de 1920, de modo fictício os alunos explicaram uma pessoa da espoca como as tecnologias estão trabalhando na atualidade. Palavras-chave: Ensino e Metodologia. História e Geografia, Tecnologias 1 - Instrodução 2.1 História 2.2 Geográfia 3.1 ensino e metodologia de história 3.2 ensino e metodologia de geografia 4.1 Cartas 4.2 Descrição das cartas 5.1 Conclusão 6.1 Referencias Sumário VITOR MATHEUS BERARDI CHINISKI ..................................................... 3 1.1 Introdução ....................................................................................................... 8 2.1 História .......................................................................................................... 10 2.2 Geografia .................................................................................................. 14 3.1 Metodologia de História ............................................................................... 17 3.2 Metodologia de Geografia ....................................................................... 21 4.1 Descrição da atividade desenvolvida ......................................................... 24 5.1 Cartas ............................................................................................................ 29 5.2 Descrição das cartas ............................................................................... 33 6.1 Conclusão ..................................................................................................... 35 7.1 Referência ..................................................................................................... 38 1.1 Introdução Existem inúmeras formas de aprender e ensinar História e Geografia, destes mais variados formatos existentes, será apresentado métodos contemporâneos de metodologias de ensino de História e Geografia, com o intuito de transformar o ambiente e o processo de ensino aprendizagem mais atrativos para os alunos emergidos no processo. Para a melhorar compreensão do que é História e o seu papel no mundo, autores da Nova Escola foram tidos como referencias, Bloch, Hobsbawm. Tais autores tratam enfatizam a pluralidade dos referenciais historiográficos, quebrando com a escrita tradicional, trabalhando com uma História escrita por todos, sobre todos, não elitizada. As metodologias de ensino de História encabeçadas por Bittencourt e Ciampi englobam a inovação na abordagem da História como disciplina, quebrando a prática tradicional e ultrapassada enraizada nas escolas brasileiras desde sempre. No âmbito geográfico, o brasileiro Milton Santos é o pilar principal, juntamente com Ganimi, com abordagens reflexivas, ambos estendem o leque da Geografia por âmbitos jamais pensados e trabalhados, pondo a Geografia além do espaço físico, mas no cultural, financeiro, e como fermenta de caracterização de determinados povos. Os autores Callai e Oliveira abordam o ensino e metodologia de Geografia como parte fundamental da compreensão de mundo, sendo assim, parte importantíssima na vida dos alunos, não há como viver sem compreender o que se passa, e as consequência ao seu redor. A metodologia de ensino, quando compatível com a realidade dos anos, é primordial para o sucesso de processo de ensino aprendizagem, sendo assim, é necessário levar em consideração o espaço, e o período temporal que o discente está inserido. Nessas condições o professor e o aluno exercem um diálogo com o mesmo idioma, sem interrupções. Em caráter pratico na sala de aula, a atividade desenvolvido aborda a relação entre o espaço vivido pelos alunos, local onde habitam, características, particularidades, e o período temporal dos quais pertencem, relacionando as tecnologias existem atualmente, no ano de 2019, sendo assim analisando as necessidades e dependências que as novas tecnologias causam nas pessoas, no entanto, as crianças relacionara através da confecção de uma carta, de modo fictício 9 para o ano de 1924, explicando as novas ferramentas tecnológicas presentes hoje, que no passado não existiam, englobando as mais variadas formas tecnológicas 2.1 História A ciência do tempo, tem como metamorfose a sua principal característica, conforme os séculos vão passando sua materialização e leitura se modificam, não se atendo em formato exclusivo ao passado, mas o rementindo para elucidar o presente e prontificar-se ao próximos passando em direção ao futuro. Tal leitura do tempo é concebida por pensadores e historiadores com idealizações contemporâneas, quebrando o paradigma de História concretizada, e sem nenhum espaço para mudanças e contrapontos, onde a mesma abrange vários pontos de vistas, não apenas um ponto cego e fixo, que almeja apenas um único e isolado ponto de discurso e reflexão, deste modo: Em primeiro lugar, a história não seria mais entendida como uma “ciência do passado”, uma vez que, segundo Bloch, “passado não é objeto de ciência”. Ao contrário, era no jogo entre a importância do presente para a compreensão do passado e vice-versa que a partida era, de fato, jogada. (BLOCH, p5, 2001) A História ao passar dos anos, passou por inúmeras metamorfoses, desde o seu significado, até mesmo o seu papel, segundo Déa Fenelon (1987, p. 31), ela afirma que fazer História significa lidarcom a sociedade, objeto dinâmico que está em constante transformação, aprender a reconhecer seus próprios condicionamentos sociais e sua posição como agentes e sujeitos da História, lendo e interpretando a História neste formato, temos em nossas mãos uma ferramenta com enorme potencial em sala de aula e na vida, segundo Marc Bloch (2001), a História tem por objeto o homem e por isso ela é a ciência que estuda os homens no tempo. É primordial que as pessoas entendam e se identifiquem como parte da História, pois tal ciência, existe exclusivamente para observar os mesmos, seres humanos comuns, como eu e você, não apenas presidentes, imperadores, papas, entre outros poderosos, como a abordagem da História totalitária e tradicional. Em vão o positivismo pretendeu eliminar da ciência a ideia de causa. Querendo ou não, todo físico, todo biólogo pensa através de ‘por quê?’ e de ‘ porque’. Os historiadores não podem escapar a essa lei comum do espírito” (BLOCH, p155, 2001) 11 Por muitos, e muitos anos, a História foi exclusivamente escrita por, e sobre indivíduos castas altas, pessoas poderosas, com alto poder aquisitivo e influência social, deixando de lado a História das grandes massas, Dosse (2003). A história se profissionaliza adquirindo: método, ritos e modos particulares de reconhecimento atrelados a concepção positivista de ciência, mirando apenas o acontecimento, como algo isolado e sem contexto. Ao debruçarmos sobre o Catolicismo, recordando que, a história da Igreja Católica se confunde com a história do pensamento ocidental, Paiva diz (2010), foram abordados somente os poderosos representantes de Deus na Terra, o povo era excluído da escrita, por ser a grande massa e a base da pirâmide, se abordados e quando raramente dissertados, eram descritos de forma generalizadas e genéricas, sem maiores detalhes. Sendo assim, a História foi escrita pelas mãos de poucos, primordialmente pela dificuldade de se saber escrever, o único meio de gravar a História, eternizar a História, era exclusivamente por meio da escrita, sendo utilizadas técnicas como a litografia ou mesmo em papiros, é sempre pontual recordar, que ter educação é algo que exige investimento e tempo, realidade não muito diferente hoje. A ampliação de versões, visões e pontos de vista relativos a fatos e acontecimentos; a repetição à exaustão de propagandas de caráter político, econômico e cultural, separados ou entremeados; enfim, a pluralidade informativa de progressão geométrica exige dos receptores o desenvolvimento de habilidades e competências provenientes da racionalidade histórica. Analisar diferentes informações da cultura histórica provoca a necessidade de desenvolver caminhos cognitivos que possibilitem testar a(s) narrativa(s) apresentada(s) a respeito de determinado assunto por meio de processo de interpretação que rejeite ou referende esta ou aquela versão, ou mesmo, crie novas perspectivas a respeito do objeto estudado. (ALVES, p3, 2013) Tratando da recepção do ato e fato histórico, é de caráter primordial a capacidade de desenvolver a leitura dos fatos, criando assim a capacitação do pensar o que é de serventia, ou o que é construindo com caráter impróprio ou malintencionado, não aceitando ou concordando com qualquer informações obtida, sendo assim, não se tornando refém do conteúdo alheio, mas independente através da própria reflexão história emancipada. Tratando-se de um marco histórico, não podemos ignorar a datação e o local que o fato na História ocorreu, ambas as opções são necessárias para a localização no tempo, e a eternização do acontecido, entretanto, não são dados exclusivos, temos que nos ater em mais elementos para complementar, tais como contexto da ocorrência e as consequências, antecedentes, durantes e depois a concepção do momento histórico. A história é uma arte, a história é literatura. Frisa: a história é uma ciência, mas uma ciência que tem como uma de suas características, o que pode significar sua fraqueza, mas também sua virtude, ser poética, pois não pode ser reduzida a abstrações, a leis, a estruturas. (BLOCH, p14, 2001) Contraponto as ciências exatas, a história tem suas facetas, variações feitas de acordo com a necessidade de quem a rege, a história não é uma coluna de concreto rígida, que pela eternidade terá a mesma função, a mesma aparência e os mesmo fins, tal ciência tem o poder adaptação semelhante a água, conforme o formato do jarro, a água vai ganhando o novo formato, sendo cilíndrico, quadro, ou da mais variada forma, a questão é saber interpreta-la e usufruir, para ter as corretas e lucidas interpretações não equivocadas,, tem o discernimento de beber de tal fonte. O resultado da história é dependente da narrativa historiográfica adotada, se a economia for analisada aos olhos de Cal Marx, o resultado será o antônimo das referências e resultados finais se o embasamento referencial teórico por Adam Smith, sendo assim: A história trabalha com narrativas. Nossas convenções instituem oral e nós trabalhamos sobre esta construção. Nossas representações/i interpretações traduzem nossas experiências. O que está em jogo é a linguagem como mediadora/passagem entre as ações e suas representações/interpretações. As ações simbólicas são configuradas como textos a serem lidos ou linguagens a serem decodificadas. (CIAMPI, P9, 2003) Por ser hibrida, como a literatura, a História não tem sua configuração somente como textos ou documentações, esta pluralidade se constitui em vários meios de fontes históricas, imagens, fotos, que podem e dizem mais que mil palavras, o cinema, marcando gerações e suas mensagens como por exemplo o cinema nazista, utilizado para propagar as propagandas e o interesses do Terceiro Reichs, sendo assim, é possível prover e interpreta-la por vários meio, Ferro afirma, (1992) Assim como todo produto cultural, toda ação política toda indústria, todo filme tem uma história que é História, reafirmando, a pluralidade das fontes, é essencial abusar das mesmas, quanto mais divergente os meios e as fontes históricas, consistirá em maior riqueza o trunfo final. 13 A ciência do tempo é composta por fragmentos, porque, como um telefone sem fio, a mensagem de partida vai se modificando conforme o tempo, variando das vozes que levam a mensagem, tendo variantes das mãos que escrevem a História, metamerizando conforme o cunho que a discorre, é de necessidade cautela ao trabalhar com tal quebra cabeças, as peças caso danificadas, não poderão mais ter seu encaixe perfeito, ou mesmo encaixar de forma irresponsável em partes não originais, mudando totalmente o seu sentindo, ou seja deturbando o conteúdo e as informações oriundas do passado. Pois os textos ou os documentos arqueológicos, mesmo os aparentemente mais claros e mais complacentes, não falam senão quando sabemos interroga-los (…) Em outros termos, toda investigação histórica supõe, desde seus primeiros passos, que a busca tenha uma direção (…) (BLOCH, p. 79, 2001). Portar o discernimento de conversar com as fontes históricas tem como princípio fundamental na ciência do tempo, não vale de nada ter fontes importantes, por mais esclarecidas que ela forem, se o interrogador, historiador, pesquisador, não ter o pensamento esclarecido sobre o que ele realmente quer. Ter o pensamento moldado em relação a perguntas chaves ao conteúdo é de dever, e tem por consideração o primeiro passo para a realização da pesquisa de cunho histórico. Não há como achar respostas sem perguntas, não tem como procurar algo sem saber o que realmente é de desejo, é o método que a procura irá ocorrer, procurar uma peça de plástico com um detector de metal é inútil, cada fonte de pesquisa, tem seus métodos de interrogatório.2.2 Geografia Entender e elucidar o mundo é complexo, é um ato de reflexão, e demanda esforço, a Geografia é uma das principais aliadas para tal compreensão, associando concepções e saberes. A Geografia trabalha em âmbitos universais, moedas, demografias como todo o conjunto, englobando a localização espacial, e onde são estabelecidas as relações humanas. Assim, a Geografia busca apreender os eventos humanos em sua dinâmica de espacialidade: onde ocorrem, como ocorrem e por que ocorrem, na concretude de lugar e mundo, Carneiro (1993). A compreensão do universo é de relevância brutal para as pessoas, primordialmente aos alunos, que se localizam em meio ao processo de ensino aprendizagem, sendo assim, a partir do momento que os mesmos começam a detectar e compreender o espaço, anexo a História, o tempo, a leitura das particularidades e singularidades de cada espaço no universo entra em evidencia. Milton Santos (1986) nos ensina que se queremos encontrar os fundamentos filosóficos da geografia no momento da sua construção como ciência entre o final do século XIX e início do XX, temos que buscá-los em Descartes (1596 - 1650), Kant (1724 – 1804), Darwin (1809 – 1882), Comte (1789 – 1857), Hegel (1770 – 1831) e Marx (1818 – 1883). Os escritores anteriormente citados, são os principais autores clássicos, juntamente com o grande brasileiro Milton Santos, que fundamentam a Geografia como ciência, tais homens que discorrem sobre economia, evolução das espécies, até o pensar positivista, o leque geográfico é extenso, abrangendo áreas das mais variadas reflexões e visões sobre o mundo em que vivemos. A ciência do espaço tem por seu fundamento, compreender o mundo em que a humanidade está inserida, pela epistemologia da palavra Geo= Terra, grafia= escrita, sendo assim, a Geografia a grosso modo é a ciência que estuda o planeta Terra. Lacoste (1988) descreve a Geografia como, também acentua que a Geografia deve ser considerada em “tudo” que pode receber descrição numa carta cartográfica/mapa, ou seja, que a cartografia é o instrumento primordial de um 15 geógrafo, então, tal ciência ganha o papel de reconhecimento do espaço físico, identificando as particularidades do terreno, como costas, montanhas e terrenos acidentados, atuando como forte aliada ao lado dos conquistadores, detentores de métodos cartográficos. Diante da marca triunfante do imperialismo, os geógrafos dividiram seus pontos de vista. De um lado, aqueles que lutavam pelo advento de um mundo mais justo onde o espaço seria organizado com o fim de oferecer ao homem mais igualdade e mais felicidade [...]. Por outro lado, aqueles que preconizam claramente o colonialismo e o império do capital e aqueles, mais numerosos, que se imaginando humanistas não chegaram a construir uma ciência geográfica conforme a seus generosos anelos. (SANTOS, 1986 p. 14) Com o conhecimento da planície terrestre nas mãos de poucas pessoas com poderio social, e principalmente militar, a Geografia teve papel impar na exploração de novos terrenos, novos horizontes para conquistadores, a sua força foi utilizada de acordo com seus ideais e interesses, uma grande força para impor soberania aos povos considerados menos desenvolvidos pelas potencias imperialistas, ao modo de exploração do solo. O grande exemplo a ser levado é a exploração que a potenciais europeias fizeram e fazem ainda com o continente africano, a exploração de petróleo, matéria prima da gasolina, matéria mais que importante para o mercado capitalista, além do mercado sangrento das pedras preciosas, como diamante, nióbio, ouro entre outros, retirados dos seus países de origem a preço de banana, e negociados nos países exploradores com estimativas de preciosidades. Com as Américas não foi diferente, a divergência ocorre nas datas, mas a intenção de explorar, e aniquilar tudo o que não fosse branco e cristão, são de caráter idêntico, desde Cristóvão Colombo até Pedro Alvares Cabral, as consequência foram de exclusivo abuso aos moradores oriundos do Novo Mundo, incluindo as riquezas naturais, como na África, a exploração passava desde alimentos nativos como peixes e frutas, trocas de espelhos por toneladas de ouro, e a servidão escravas dos nativos. A história mundial da tinturaria no século XVIII foi marcada pela prevalência do uso do pau-brasil de Pernambuco, citou Dias (2018). No caso do Brasil de configura a exploração em massa do Pau Brasil, árvore nativa brasileira utilizada na fabricação de caravelas portuguesas, e tinta. [...]— Portugal, Espanha, França, Holanda e Inglaterra — [...]. Eles também buscavam o fortalecimento da unidade nacional e maiores riquezas. Estava se instituindo o modo de produção capitalista. Todo esse período teve grande importância e trouxe alteração econômica, política escultural para os povos. O maior intercâmbio entre o Ocidente e o Oriente, as viagens acrescidas de 58 estudiosos que aperfeiçoavam a cartografia e deixavam escritos, com valiosas descrições de lugares e hábitos de populações, mais uma vez contribuíram para o incremento da Geografia. Esse ramo do saber se enriquecia com a expansão do espaço conhecido e o real domínio da configuração terrestre e suas características. (GANIMI, p.38, 2003). Os mais variados locais foram agregados ao territorialíssimo ocidental, isto engloba da cultura até o território, o propósito central era o mercado a potencialização politicam no entanto tal ação ocasionou graves consequências, levando em conta que todos os recursos naturais são finitos, se um lado da balança fica muito pesado, o outro ficará a mingua, causando o desequilíbrio. Atualmente, em decorrência a exploração ocidental durante séculos na África, podemos notar a instabilidade após a exploração europeia nos outros continentes pelo IDH, (índice de desenvolvimento humano) O IDH, é a ferramenta criada para levantamentos de dados, dentre os indicadores, os principais são, saúde e renda, o índice é medido de 0 a 1, quanto mais próximo ao 1, maior o desenvolvimento humano no país. De acordo com a Organização das Nações Unidas, os maiores indicadores são Noruega (0,949), Austrália (0,939), Suíça (0,939), Alemanha (0,926) e Dinamarca (0,925). Entre os menores IDHs, estão em Burundi (0,404), Burkina Faso (0,402), Chade (0,306), Níger (0,353) e República Centro-Africana (0,352). O Brasil figura na posição 79ª, com um IDH de 0,754. Com os números ficou claro que os países da África têm o IDH menor, alguns quase que zero, enquanto os europeus imperialistas chegam a bater na tampa do um, consequência de quem é o explorador e o explorado. Na Geografia existem outros formatos de datação e levantamento de dados, conforme o tema abordado, e a profundida do assunto, a datação é modificada. A Geografia engloba desde o céu, a terra, através dela, podemos diferenciar as camadas da atmosfera, A atmosfera é constituída por cinco camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera; que servem como proteção, cada camada é composta por gases divergentes, sendo divergentes também a sua composição e quantidades, seu papel é de proteção, que vai desde raios oriundos do sol, até mesmo asteroides em rota de colisão com a Terra. A ciência do espaço é a área de conhecimento com maior adesão de conteúdo, sua interdisciplinaridade é o seu marco, e principal característica de sua identidade, 17 o seu uso no ensino e metodologia no processo de ensino aprendizagem pode ser utilizado de maneira isolada e agrupada com outras disciplinas e ciências, de modo a agregar conhecimento para a Geografia ou complementar assuntos as demais áreas do conhecimento. 3.1 Metodologia de História Discorrendo brevemente, durante o século XIX, a História foi elaborada como disciplina escolar obrigatória no Brasil, momento de reafirmação identitária, apósa recém independência da república brasileira, no ano de 1822. Segundo Abud (2005, p.50). No entanto, quase ao mesmo tempo em se expandiam as escolas secundárias, que introduziram o conhecimento histórico como disciplina escolar. A partir do momento que a História se torna disciplina titular na grade das escolas brasileiras, a disseminação das individualidades brasileiras, começava a ganhar força e notoriedade, anexa as raízes lusas colonizadoras. O ensino e metodologia de História, assim como a própria História como ciência, tem suas mudanças. Marcada com o passar do tempo, a narrativa que a história era repassada aos alunos, era totalmente depende dos interesses e asseios dos quais o poder pertencia, no caso brasileiro, a ideia ilusória de raízes europeias e católicas, uma tentativa forçada e cheia de preconceito de criar uma Europa no continente americano, ignorando a familiarização afro e indígena. Sempre houve a tentativa da criação de heróis cristãos e brancos, em virtude da confirmação da fé, e submeter a História e seu ensino a um caráter cada vez mais branco e cristão, em nome de Cristo e da coroa portuguesa. O ensino de História se destaca por mudanças marcantes em sua trajetória escolar que a caracterizavam, até recentemente, como um estudo mnemônico sobre um passado criado para sedimentar uma origem branca e cristã, apresentada por uma sucessão cronológica de realizações de “grandes homens” para uma “nova” disciplina constituída sob paradigmas metodológicos que buscam incorporar a multiplicidade de sujeitos construtores da nação brasileira e da história mundial (BITTENCOURT,p7, 2017) Levando em conta o passado colonial do brasileiro, sua matriz, Portugal, com sua religião oficial, o Catolicismo, obteve a preocupação de ter um departamento especializado, e com enfoque total em trabalhar com a educação, tal catequização por meio de santos e do Deus cristão, se dava para tornar lúdico e clara a soberania do Deus e divindades europeias sobre as crianças indígenas. Os padres jesuítas, foram atarefados de catequisar os indígenas no Brasil, trabalhando com eles a educação e a escrita, e claro, transformando os não crentes e novos fiéis católicos, propagando os ideias cristãos e disseminando suas ditas verdades aos novos descobertos, tendo sempre a Bíblia, o livro sagrado cristão, como fonte de todas as verdades, o referencial dogmático. A Ordem dos Jesuítas é produto de um interesse mútuo entre a Coroa de Portugal e o Papado. Ela é útil à Igreja e ao Estado emergente. Os dois pretendem expandir o mundo, defender as novas fronteiras, somar forças, integrar interesses leigos e cristãos, organizar o trabalho no Novo Mundo pela força da unidade lei-rei-fé. (RAYMUNDO, p. 43, 1998) O trabalho dos jesuítas foi tão bem estruturado e feito, que até hoje nas escolas, é utilizado o modelo jesuíta, desde a organização estrutural em sala, das mesas e posicionamento dos alunos, até mesmo a didáticas utilizadas, ainda em pleno século XVI, existem professores, e não são poucos, trabalhando com um livro didático grosso, desatualizados, empurrando goela a baixo dados ultrapassados aos alunos, fazendo uma catequização contemporânea. É primordial que os professores busquem outros meios de mediador o processo de ensino aprendizagem, não somente ficar falando em frente aos alunos, fazendo do ensino decoreba a sua metodologia de ensino. Assim como os jesuítas, a força estatal sempre esteve presente junto com a educação, a pasta da educação é responsável em disseminar os ideais do estado, ou seja, espargimento para propaganda estatal. Atualmente, através das escolas, o estado envia as suas diretrizes, sendo regras socais e convívio, ou disciplinas do seu interesse, sendo palitadas assuntos como meio ambiente, combate e prevenção de DST’s, ou até mesmo a historiografia que o governante quer que as escolas adotem, como nos anos 90 a disciplina de Moral e Cívica, que por ventura, tratava de respeito ao pais e as obrigações do cidadão perante ao Estado. Atualmente o governo vigente brasileiro, a pauta alarmante levantada pelo presidente é a doutrinação dos alunos efetuados pelos professores da área das humanidades, especificamente de História, uma grande falácia, que ao passar dos anos será considerado uma piada de mal gosto, e ato de radicalismo, ao longo da história do Brasil. 19 Retomando o assunto norteador do texto, Ciampi (2003) enfatiza que o desinteresse dos alunos com a disciplina vincula-se ao ensino positivista, narrativo, burocrático e repetitivo. Nota-se que o desestimulo atrela-se a falta de inovação na forma de transmitir o conhecimento histórico, uma vez que, os alunos se mantem em contato com um mundo moderno que dispõe de inúmeras formas de tecnologia. Na atualidade tudo é mais interessante que a escola, o sistema de ensino parou no tem, as mesma metrologias que os jesuítas utilização, são utilizadas em nossas escolas, o sistema de distribuição das carteiras, cada um olhando a nuca do colega da frente, todos postos em linha reta. Considerado por muitos no mundo da educação, o professor é aquele que professa a verdade e é de conhecimento popular que isso é uma mentira, com os novos meios de pesquisa e os crescentes meio de comunicação que vem surgindo nos últimos anos, os alunos tem contato e oportunidades de novas fontes de conhecimento e pesquisa, a internet é um prato cheio para os jovens, assim são todas as outras tecnologias, desde o computador, até o smartphones. Com tantas ofertas mais ludibriadoras que a escola, é claro que o desinteresse escolar cresce, a escola é tida como uma velha rabugenta que não compreende os jovens, mas que os obriga a ficarem o mínimo quatro horas por dia sentados, aparentemente amordaçados, contatos os segundos para sair do local. Partindo da realidade escolar atual, ultrapassa, chata, desestimulante e desinteressante, o desafio diário do professor é fermentado, e dia após dia ele cresce sem precedentes, ainda mais o professor de História que tem a função de contextualizar o passado com o presente do aluno. Fonseca (2003) cita, A história tem como papel central a formação da consciência histórica dos homens, possibilitando a construção de identidades, a elucidação do vivido, a intervenção social e praxes individual e coletiva, tal formação de consciência histórica torna-se cada vez mais complicada de emergir, o aluno não está estimulado em aprender e participar do processo de ensino aprendizagem, o mesmo não tem interesse em ir para o ambiente escolar. O trabalho árduo de criação de uma identidade histórico social, encontrará barreiras, como a falta d estimulo dos familiares a continuidade ao estudo, o professor deve instigar o aluno a pesquisar. O autor Piaget (1973) escreve que, o que é desejado é que o professor deixe de ser um expositor satisfeito em transmitir soluções prontas; o seu papel deveria ser aquele de um mentor, estimulando a iniciativa e a pesquisa. A metodologia de ensino deve ser refletida em tirar os estudantes da zona de conforto, os mesmo não devem apenas usar as mãos para copiar os textos do quadro negro, mas também devem usar suas mentes para efetuar pesquisas, é necessário que o docente elabore estratégias, desta maneira para desafiar os alunos a crescer mentalmente de maneira reflexiva e instigar a independência de pensamentos dos mesmo. O professor de História pode ensinar o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias; o saber-fazer, o saberfazer-bem, lançar os germes do histórico. Ele é o responsável por ensinar o aluno a captar e a valorizar a diversidade dos pontos de vista. Ao professor cabe ensinar o aluno a levantar problemas e a reintegrá-los num conjunto mais vasto de outros problemas em problemáticas. (SCHMIDT, 2004, p.57) A metodologia de História deve serpautada em pesquisa, isso se o professor tiver o intuito de instigar a reflexão dos seus alunos, quebrando a metodologia dogmática tradicional. A apresentação de dados tem grande valor, sendo assim, os alunos conseguem obter a leitura do conteúdo, porém levar uma problemática pronta e bater somente nesta tecla, pode ser um problema. O conteúdo deve ser problematizado, mas o mesmo sempre terá de ser expandido, em toda via, com a tentativa de reunir o máximo de informações, intencionadas em agregar dados para a problematização dos alunos. Ao abordar a vinda da família real em 1807, não podemos ler a ocasião como um fato histórico isolado, se o ocorrido for lido assim, parecerá que a família real veio para o Brasil passar férias, uma viagem turísticas, ao contextualizar a situação da Europa na ocasião, e a pressão de Napoleão sobre a coroa portuguesa, tudo faz mais sentido, de viagem turística para o Novo Mundo, para uma fuga as pressas para o outro lado do Oceano Atlântico. O contexto faz toda a diferença, além de Alves (2013), o deslocamento foi uma estratégia protagonizada por Portugal com vistas à manutenção de seu reino, para os alunos brasileiros, esse protagonismo também existe. O autor Alves ainda traz a questão da manutenção do poder português, transformando o Brasil como trono, ao ampliar o leque de visão e agregando dados, o aluno consegue ampliar o conteúdo proposto pelo professor e ainda o contextualizar, onde compreender que tudo é consequência e fruto de algo, alguma circunstâncias levou a acontecer tal questão. Toda ação, há uma reação, e com a ciência de tempo não é nada diferente. 21 Em meio a tal âmbito da ciência do tempo se amarra por total com a constituição e estruturação da cidadania interligando-se ao saber do do diferente, do que ainda é distinto do saber comum e individual como ser e agente histórico permitindo estabelecer vínculos o amarrando o homem como ser social, a cultura, a elaboração moral, em relação onde está inserido, enfatizando a realidade vivida, como regra, partindo o cotidiano, englobando a vivencia e buscando através de pesquisas e explicações, por meio como interseção de abordagens históricas 3.2 Metodologia de Geografia A educação geográfica diz respeito a: ensinar Geografia para quê?” A autora chama a atenção para a finalidade, pois, segundo ela, se o ensino de Geografia for somente para cumprir carga horária, como “um rol de conhecimentos específicos”, ou apenas para preencher o currículo, não há necessidade de se ensinar Geografia. (CALLAI, p 73, 2012) A metodologia de ensino de Geografia, não pode ficar apenas no âmbito do currículo escolar, preso a burocracias e formas tradicionais de ensino, desprezando o cotidiano e o contexto dos alunos. O ensino e metodologia de Geografia deve abranger o espaço como um todo, abordando as múltiplas características do mesmo, caracterizando-o fisicamente, e aspectos culturais, não palpáveis, com o intuito de caracterizar um povo. Levando a questão para o mundo da informática, as propriedades analisadas seriam tanto o hardware quanto o software. O ensino da Geografia deve focar o espaço em suas múltiplas dimensões: econômica, política e cultural. Através da análise do espaço geográfico, que compreende tudo e todos enquanto “um conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações” (SANTOS, p11, 2006) Ao adentrar no universo geográfico, temos que prestar atenção nos mínimos traços com o objetivo de compreensão do espaço como um todo, uma construção concreta do objeto de estudo. Para compreender, utilizaremos o Brasil como exemplo. O Brasil fica no continente americano, mais precisamente na América do Sul, sendo o maior pais da sul-americano, quinto maior quintal do mundo, sua extensão é tão grande que o território brasileiro tem 26 estados e um distrito federal, onde se localiza a capital, Brasília o Brasil faz fronteira com Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Isso quer dizer que faz fronteira com quase todos os países desse subcontinente americano, menos com dois países o Chile e o Equador. A Geografia não se trata só de divisões políticas, o seu leque é maior, então já caracterizados fisicamente o país, e suas divisões administrativa, podemos dar mais traços, como o clima e o relevo. Temos em mente que não devemos nos ater em características físicas, o ensino e metodologia engloba a leitura da economia, moeda, comércio, estrutura política, e as demais feições. O processo de ensino aprendizagem, norteado pelo ensino e metodologia de Geografia tem por si, acontecimento sistematizados através da história, em meio ao processo educativo responsável pela construção da formação humana. A geografia escolar, assim como a ciência geográfica, tem a função de estudar, analisar e buscar explicações para o espaço produzido pela humanidade. Enquanto a matéria de ensino cria as condições para que o aluno se reconheça como sujeito que participa do espaço em que vive e estuda, compreendendo que os fenômenos que ali acontecem são resultado da vida e do trabalho dos homens em sua trajetória de construção da própria sociedade demarcada em seus espaços e tempos. (CALLAI 2010, p. 17) A elucidação do espaço do qual o aluno convive é como tirar uma cortina de fumaça da sua frente, é primordial a sua compreensão de tudo que ocorre ao seu redor, sem tal neblina em sua frente o aluno consegue enxergar o anseio do seu espaço, assim sendo um agente de transformação no seu espaço, não apenas mais um ser respirando e concordando com tudo que vê, sem autocríticas e olhar dissertativo, através da educação, as pessoas devem se tornas melhores, nos mais variados. âmbitos na perspectiva de uma educação libertadora capaz de contribuir para que o educando se torne agente de seu próprio desenvolvimento, presente da presença orientadora que tem o mediador. Segundo Oliveira, (2008) o ensino de Geografia escolar exige muito mais do professor que o ensino da Geografia enquanto ciência, pois esta, requer atenção redobrada, e, habilidades bastante peculiares, que se fazem necessários mostrar ao aluno o objeto de estudo dessa disciplina, e, ainda instrumentalizá-lo para a leitura crítica do espaço geográfico atual. A transformação da Geografia de mais uma disciplina escolar para ferramenta de elucidação, ocorre de modo gradativo, conforme 23 os alunos vão conhecendo mais de tal ciência, decodificando a mesma, e compreendendo os conceitos, tanto dos conteúdos quanto da própria Geografia, ela vai ganhando formado e significado, sendo assim, de mais fácil uso e leitura dos alunos. O pensar geográfico contribui para a contextualização do próprio aluno como cidadão do mundo, ao contextualizar espacialmente os fenômenos ao conhecer o mundo em que vive desde a escala local à regional, nacional e mundial. O conhecimento geográfico é, pois, indispensável à formação de indivíduos participantes da vida social, à medida que propicia o entendimento do espaço geográfico e do papel desse espaço nas práticas sociais. (CAVALCANTI, p. 11, 2002) É de caráter principal da Geografia a emancipação do pensamento das pessoas, sendo assim, uma Geografia pronta sem ênfase em pesquisas não serve para nada, somente para preencher livros didáticos, as metodologias de ensino devem buscar a pesquisa, retirar tanto os alunos quantos os professores das zonas de confortos metodológicas. Levando em consideração a vivencia do aluno, não é papel do professor ou da metodologia utilizada pelo professor decidir se as influencias ou a inserção social que o aluno está é positiva ou negativa, o papel do ensino e metodologia de Geografia é a apresentação de dados, e capacitar o aluno a interpretação, do seu meio, e dar a ele opoder de decisão sob sua vida e escolhas, o tornando protagonista das sua vida, não refém de acontecimentos e escolhas alheias. No ensino de Geografia é fundamental identificar o que é realmente significativo para o estudante, o que vai auxiliá-lo a se situar no seu meio social, conhecendo e interpretando os fenômenos sociais, políticos e econômicos que regem a sociedade, [...]. É preciso ter clareza da realidade, e como isso reflete no nosso dia-a-dia como educadores na(s) nossa(s) escola(s). (Sales,2007, p. 157) Partir da realidade do mundo do aluno, é meio caminho andado para o sucesso da metodologia, ao falar a mesma língua da criança e do adolescente conteúdo fica mais fácil, é idealizada com melhor compreensão. Através de uma metodologia de ensino mais eficaz, questões como economia, ganha mais forma na cabeça do aluno, ao explicar as moedas utilizadas no mundo, e o aluno for residente do Brasil, é importante iniciar o conteúdo a partir da moeda atual brasileira, o Real, desde o Plano Real, até o valor de mercado. Além de partir do que é do dia a dia do estudante, é primordial entender o mesmo, e notar o que mais chama atenção deles, utilizar abordagem desatualizada e com assuntos não atraentes. A utilização de assuntos que estão em alta, que a mídia está abordando no momento é essencial, atualmente um dos assuntos mais falados é o aquecimento global, prato cheio para uma abordagem metodológica de Geografia. Com um mundo cada vez mais acelerado, as metodologias devem acompanhar a velocidades do resto do mundo, a Geografia por analisar assuntos matérias e imateriais, deve ser como um leque, ampliando seu alcance metodológico para a melhor compreensão, de nada serve a sua abrangência, se a sua compreensão não tem êxito. 4.1 Descrição da atividade desenvolvida O Instituto Sorrir oferece cursos em diversas áreas, educação como Informática, entalhe de madeira, digitação, logística e reforço escolar, no âmbito da saúde, atendimentos pediátricos, fisioterápicos, odontológicos, na área cultural cursos de violão, teclado, fanfarra, jazz, dança de rua, canto e balé, no esporte e lazer, futebol, vôlei, tênis de mesa, entre outros, sendo construídos trabalhos com formato individual e coletivo, abraçando todos os membros componentes das famílias, crianças, adultos e idosos, localizados na região do bairro da Murta em Itajaí, Santa Catarina. O bairro da Murta é caracterizado por ser um bairro periférico, ou seja, com grandes défices nos serviços oferecidos em caráter público, principalmente saúde e educação, com raízes rurais, situa-se na terceira curva da foz do maior rio da região do Vale do Itajaí, o Rio Itajaí-Açu. O bairro em questão, é um desmembrado do maior bairro da cidade, o Cordeiro, para muitos residentes do bairro. O curso de Informática e Cidadania, uma parceria entre o Instituto Sorrir e o CPDI (Comitê de Democratização de Informática), é oferecido nos turnos matutino e vespertino, ambos ocorrem no horário do contraturno escolar, trabalhando com adolescentes de 12 a 17 anos. O projeto objetiva ensinar informática, tecnologias e internet, de forma racional e também reflexiva, segundo o patrono da educação brasileira, Paulo Freire (1996): Uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo. É partilhando deste pensamento, que as aulas são elaboradas, abordando temas presentes no cotidiano dos alunos, sempre com a 25 tecnologia como diretriz, fazendo que os mesmos exercitem a sua reflexão sobre o dia a dia, e em relação ao contexto social do qual estão imergidos. Caracterizado o campo de atuação da instituição, o mesmo não se distingue do resto do Brasil, de modo que necessita das mesmas demandas da área de educação e tecnologia, de várias outras periferias localizadas no território brasileiro, tratando a tecnologia como ferramenta para compreensão do presente dos alunos, e claro, como metodologia para tornar o futuro das crianças de modo mais palpável e significativo, sendo assim utilizando a metodologias para inserir a tecnologia na vida das crianças e adolescentes. Tecnologia educacional, mais do que estratégia na busca de soluções para os difíceis problemas de educação, reveste-se, hoje, em situação inteiramente dicotômica, de características neo-humanísticas. E o pensar filosófico do educador do futuro, preocupado em saber que resultados alcançar; como acelerar o processo de ensino sem perda da realidade; como submeter à tirania dos meios tecnológicos de forma não mecanicista, respeitando o homem em sua essência e em seus anseios. (NISKIER, 1993, p.67). Conforme o contexto social e temporal que as pessoas se encontram inseridas, as necessidades tecnológicas divergem, pois, o modo de vida, a cultura, os costumes, as profissões entre outras diferenças. Para uma criança do século XVI, isso é quase que imperceptível, pois inundados a várias tecnologias, em torno a novidades futurísticas, o passado e suas relações ficam de lado, não por falta de vontade, mas por falta de uma metodologia de ensino mediadora para a compreensão dos conteúdos. Em um mundo onde Santos (1993), o espaço se globaliza, mas não é mundial como um todo senão como metáfora. Todos os lugares são mundiais, mas não há um espaço mundial. Quem se globaliza mesmo são as pessoas, sendo assim, a tecnologia globalizada existente atualmente, traz consigo meio tecnológicos que não existiam há vinte, trinta, quarenta anos atrás, moradores dos locais mais remotos que podemos imaginar, tem acessos aos mais variados formatos tecnológicos, mas o contato com a tecnologia não é algo recente, tal amizade vem muito antes da existência do conceito. Desde os primórdios do homem, a pelos menos 350 mil anos atrás, aqueles chamados de homo neandertais, ao decorrer da evolução da espécie humana, até os dias contemporâneos, os homo sapiens sapiens, a humanidade progride anexamente as suas ferramentas, e juntamente as tecnologias, por mais rústicos que tais instrumentos eram, começando por ossos de outros animais e/ou pedras ponte agudas, aperfeiçoando e modernizando-as atualmente há grandes ferramentas tecnológicas como facas de inox, inclusive grandes aparatos conforme submarinos nucleares, Os autores DUCASSÉ, (1987); VERASZTO, (2004). Citam: Com o fogo, o homem foi capaz de cozer alimentos pela primeira vez, assim como garantir mais uma forma de abrigo em relação às forças naturais. Suas noites tornaram-se aquecidas a partir de então, e os animais ferozes puderam ser afugentados dos antigos abrigos dos nossos antepassados. Temos ainda que considerar que a tecnologia é concebida em função de novas demandas e exigências sociais e neste processo modificando todo o conjunto de costumes, e valores e, por fim, agrega-se à cultura. Uma definição exata e precisa da palavra tecnologia fica difícil de ser estabelecida tendo em vista que ao longo da história o conceito é interpretado de diferentes maneiras, por diferentes pessoas, embasadas em teorias muitas vezes divergentes e dentro dos mais distintos contextos sociais (GAMA, 1987) Reafirmando, por mais rustica que seja, uma faca de metal, uma pedra lascada, até mesmo um computador e um smartphones, são todos partes da tecnologia. Com o passar dos anos, as necessidades para ter uma vida com mais conforto foi se alterando, desde a presença de ar condicionado, até armas nucleares para proteção, tal evolução tecnológica pode ser confusa para as crianças, mas pode ser percebida como simples ato de observar a familiarização dos avós com a tecnologia. Com a intenção de elucidar a questão aos alunos, houve a utilização em sala de aula do cotidiano do meu avô Joaquim Chiniski, o mesmo viveu em meados dos anos de 1920, tendo ao menos quase cemanos de diferenças dos dias atuais. Segundo Eric Hobsbawn (1998) enfatiza que ser membro da comunidade humana é situar-se com relação a seu passado. Sendo assim os alunos foram incitados a refletir sobre a diferença entre as tecnologias presentes na vida do meu avô, e quais tecnologias surgiram e quais suas funções no cotidiano atual dos discentes, oportunizando a mediação entre o passado e o presente das tecnologias presente na vida do homem 27 No primeiro momento, foram apresentados aos alunos, características do espaço em que eles vivem, descrito como uma zona periférica em relação ao centro da cidade, entretanto, a distância da zona central não os distancia, ou os proíbe de acessar as tecnologias existentes no mundo, como ar como ar condicionado, televisão, internet, celular, objetos tecnológicos que os alunos convivem e já nasceram com tais ao seu lado. Para compreender a evolução da tecnologia eles foram convidados a refletir sobre o avanço da tecnologia a partir da realidade de uma pessoa mais velha, que viveu a quase cem anos atrás, de modo lúdico escolhi o meu avô. O meu avô viveu em Reserva, no estado do Paraná, por volta de 1920, a cidade nos dias de hoje é considerada pequena e rural, na sua época, era um pequeno vilarejo, sua ocupação provinha da agricultura e plantio de hortaliças, o acesso a tecnologias contemporâneas era mínimo, eletricidade em casa não existia, a energia era oriunda da bateria do trator, nem banho com agua quentes a família tinha acesso, telefones em casa nem pensar, existia um que era compartilhado pelo vizinhança, pois ainda era considerado caro e de tecnologia avançada. Pareando as duas realidades, do meu avô em 1920, e dos alunos em 2019, os alunos foram instigados a reflexão sobre a realidade deles, levando em consideração a diferença temporal entre as crianças e o meu avô, e também o espaço em que eles estão inserindo, descrevendo as diferentes necessidades, que as duas realidades apresentam. As crianças tiveram a opção entre trabalhar em duplas, ou individual, sendo assim, escreveram cartas para o meu avô, descrevendo as novas tecnologias que ele não conheceu, tecnologias que no seu tempo não existiam, fazendo a todo momento a relação presente e passado, além da comparação entre as diferenças dos espaços vividos. A aula abordou os avanços da tecnologia em inúmeros âmbitos, e o impacto que a mesma causou na vida das pessoas. 29 5.1 Cartas Figura 1 Carta: Felipe Siqueira Muniz Figura 2 Carta: Julya Biajone Matos 31 Figura 3 Carta: Francyne Garcia - 33 5.2 Descrição das cartas Na prmiera carta do aluno Filipe Siqueira Muniz, o aluno descreve a disseminação das tecnologias, segundo ele, os computadores aora são presentes em todas as casas, os celulares estão em todos os bolsos, ou seja as ferramentas tecnoligicas estão embutidos no cotidiano das pessoas, salientando as mesmas como ferramentas de pesquisas e aprendizado, apontando como pontos chaves para o seu processo de ensino aprendizagem do aluno, indo diretamente na contra mão da realidade escolar. O mesmo aluno ainda fala sobre um impacto causado pelos computadores e celulares, dentro dos lares, descrito como culpados pelo distanciamento entre as familias, as tecnologias estão sendo mais interessantes que que as pessoas,ou seja, as pessoas atualmente estão preocupados em atualizar suas vidas nas redes sociais, do que prover a socialização em suas vidas, ponto improtante e interessante salientado pelo aluno Filipe Siqueira Muniz. A aluna Julya Biajone Matos, escreve sobre o ar condicionado, mencionando que o mesmo deixa os ambientes com temperaturas mais agradáveis, independente do lado de fora estar 45 graus, dentre do ambiente climatizado estará 18 graus, tornando os dias de verão mais agradáveis e aconchegantes, impacto simples e pontual observado pela menina. Ainda trabalhando com a segunda carta, a aluna observa que no ano de 2019, ela tem aulas de informática, diferenciando a realidade de 1920, que sequer existia tal ferramenta tecnológica, sendo assim, ela finaliza a carta descrevendo o impacto das aulas de informática em sua vida, enfatizando a importância de dominar a tecnologia, e o diferencial no currículo dela para conseguir um bom emprego futuramente. A terceira carta destacada foi da aluna Francyne Garcia, ela já começa destacando os meios de comunicação, no ano de 1920 o principal meio de comunicação de disseminação era o Jornal impresso, competindo apenas com o rádio, que dependendo da localização suas ondas sonoras não alcançavam. Atualmente temos em nossas mãos a informação em tempo real, se acontece um terremoto no Japão, ficamos sabendo quase que em tempo real de todos os detalhes, sendo feitas atualizações a todo momento. A mesma ainda enfatiza a questão a questão dos aparelhos eletrônicos no processo de ensino aprendizagem e como ferramenta de pesquisa. Novamente as crianças destacam a questão do distanciamento familiar e das pessoas em geral, entendemos que o século XVI está sendo marcado pelo desinteresse pelas pessoas, e o culto as novas tecnologias. 35 6.1 Conclusão A partir do trabalho discorrido, concluidos que para efetuar a diferença na educação brasileira, necessitamos de metodologias de ensino diversificadas e atualizadas, compativeis com a atualidades dos alunos, não há como manter o dialogo se a escola, o professor e os alunos não se comunicarem através da mesma lingua, o cotidiano adotado pela escola não é compativel com o dia a dia dos alunos, criando grande desentrozamento entre todas as partes. Na atualidade, o ensino e metodologia carece de reflexos com a realidade dos alunos, no papel é algo, na pratica é totalmente divergente. A escola tem o mesmo formato a mais de 300 anos atras, desde a distribuição das mesas em sala, a té a metodologia de ensino utilizada em sala, tratando os alunos como seres identicos, sem nenhuma diversidade ou experiencias vividas anteoriormente ou fora do ambito escolar, tal modelo da Companhia de Jesus não comporta mais a educação, e deve ser datado com passado, e não mais aplicável nas escolas. É notório o esforço para atrair a atenção e o interesse do aluno para a sala de aula, mas para isso devemos criar novas estratégias metodologicas de ensino, quebranco com os paradigmas tradicionais. Ao inicar o conteudo, é primordial que o start seja do cotidianos do aluno, o contextualizando e o deixando a par, sendo assim, o mesmo se sente parte do conteúdo, ou seja, os novos conhecimentos adquiridos fazem parte da vida dos deles, sendo entendidos como conhecimentos importantes e integrados na vida, não conteudos soltos, que sequer a compreensão de sua serventidas ocorrem. Com o mundo globalilizado e a escola engessada,tudo chama mais atenção que a escola, as tecnolgias estçao em pleno vapor em relação a evolução e ao acesso as mesmas, e é papel da escola ensinar a utilização conciente das tecnologias, o que adianta ter um celular nas mãos se os alunos não sabem utilizalo com consciencia? Tal ferramenta os dá acesso a internet, e o mundo virtual lhes da inumeras fontes de pesquisas, assim diversificando narrativas e quebrando a ideia de verdade absoluta. No entanto, não é apenas papel da escola ensinar a conviver com consciencia com as novas tecnoligias, mas é também denotar como foi o processo de evolução, e como elas tem o formato da atualidade, como tudo na vida, desde seres humanos, a maquinas, existem etapas, e como tais patamares ocorreram para termos o produto final atual em nossas vidas O desenvolvimento da atividade teve enfoque exlusivamente no ensino e metodologia de História e Geográfia,sendo assim, atuando nas duas areas, com o objetivo de elucidar o espaço em que os alunos são inseridos, e fazem parte do cotidiano dos mesmo, e tempo, as diferenças tecnologicas e as necessidades que as pessoas adquirem ao passar dos anos. Tal reflexão é primordial para a leitura critica de mundo dos dicentes, tornando-os agentes de mudanças na comunidade em que residem. É de conheciemnto comum a dependencia das pessoas na atualidade, da presença massiva da tecnologia no mundo, causando um ciclo vicioso nas pessoas. Atualmente temos ferramentas tecnoligcas para deixar a temperatura dos ambientes mais aconchegantes, com o ar condicionado, temos tecnologias atuais para falar com outra pessoa, localizada no outro lado do mundo, em tempo real, através dos celulares e a internet, entre outras atntas tecnoloigias presentes no mundo contemporâneo,e cada vez mais globalizado. A confecção reflexivas das cartas teve o proposito de compreender o cotidiano das pessoas no mundo, por volta de 1920, sendo assim, entender como era o cotidiano, as tecnoloigias existentes, se as tecnologias que existiam eram acessiveis ou algo elitizado, se as pessoas realmente tinham dependencia dos meio tecnologicos, ou viviam sem nenhum acesso, e qual o impacto das ferramentas tecnologicas no cotidiano das pessoas da época. Os aluno tiveram a oportunidade em entender sobre as mudanças dos meios de comunicação, comprotamento social e as necessidades das pessoas ao decorrer dos anos, utilizando como metodologia de ensino de História e Geografia o presente, partindo de suas vidas e passeando pelo passado, levando em conta o meio do cotidianos dos alunos, considerando o abismo temporal de quase cem anos, separando a data cronologica escolhida para o trabalho e a data dos alunos. Ao convida-los a refletir sobre o passado, e ao espaço em que eles estão inseridos, os alunos começam a entender como a realidade deles é composta, sobre as caracteristicas que o seu meio tem, compreendendo a diferença entre espaços fisicos, e espaço tempo. O exercicio de reflexão é importissimo para a formação de 37 agentes pensantes nas comunidades, criando assim cidadão que refletem em relação a tudo que compões o seu redor, discrodo, aceitando, opinando, descontentando, enfim, participando ativamentede tudo o que acontece ao ser redor, sendo responsável pelas próprias decisões. 7.1 Referência ACEVEDO DÍAZ, J. A. Cambiando la práctica docente en la enseñanza de las ciencias a través de CTS. Biblioteca Digital da OEI (Organização de Estados Iberoamericanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, 1996. Disponível em < http://www.campus-oei.org/salactsi/acevedo2.htm >. Acesso em 17 out. 2002. ABUD, K. Combates pelo Ensino de História. In: Dez anos de Pesquisa em Ensino de História. NETO, José Miguel Arias (org.) Londrina: AtrioArt, 2005. _____. ALVES, Ronaldo Cardoso. A transferência da família real portuguesa para o Brasil: explicação histórica em estudantes brasileiros e portugueses. Antíteses, [s.l.], p.1- 26, 16 mar. 2013. 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