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FACULDADE CATÓLICA DE BELÉ3 Antropologiaa

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FACULDADE CATÓLICA DE BELÉM
 CURSO DE TEOLOGIA
 CRISTINA LÚCIA SOSA CAMINO
 ANTROPOLOGIA DA GRAÇA
 
	
 ANANINDEUA
	 2021
 CRISTINA LÚCIA SOSA CAMINO
 ANTROPOLOGIA DA GRAÇA 
	
 Texto apresentado a faculdade católica de Belém, como requisito de avaliação da disciplina de Antropologia Teológica do curso de Teologia. Orientado pelo Pe. Professor e Esp. Francisco Alves de Lima.
 ANANINDEUA
 2021
 
 Antes de adentrar diretamente no assunto específico da Antropologia Sobrenatural ou da Graça do Deus que se revela no homem, há uma necessidade de avançar por águas mais profundas, e mergulhar no Mistério da Santíssima Trindade, nessa relacionalidade de amor que há entre o Deus Uno e Trino, para um melhor entendimento da revelação divina no homem por meio da natureza humana da pessoa de Nosso Senhor jesus Cristo. Pede-se licença ao autor do livro sobre o Tratado da Trindade Professor Padre João Paulo Dantas, e ao mesmo tempo desculpas se algo tiver sido mal interpretado. Ao orientador da disciplina de antropologia da graça II, Pofessor, Padre Francisco Alves Lima, explica-se que serão agregados os questionamentos requeridos tentando satisfatoriamente não perder o foco do assunto específico da disciplina a que se propõe nesta atividade
 O Deus Uno e Trino é o coração da originalidade da fé cristã.
 Em vista de que Desde os inícios, os cristãos sentiram necessidade de debruçar-se a estudar pra assim poder explicar principalmente aos judeus que os chamavam de trideístas e de romper a ortodoxia com o grande dogma do monoteísmo, já que o cristianismo se distinguia dos judeus e de outros povos monoteístas, por admitirem seus fiéis batizando; Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo , três pessoas e uma só divindade. O cristianismo nascente, confrontou-se logo com a filosofia helênica, mesmo estando mergulhada numa sociedade politeísta, tendia para um monoteísmo transcendente, (mesmo que em alguns momentos panteístas) questionava uma visão considerada antropomórfica do Deus pregado pelos cristãos e judeus. Uma reflexão teológica fazia-se necessária, um estudo que chamou atenção dos Padres da Igreja, Teólogos católicos e protestantes. Um só Deus, até aí tudo bem, porém, um conceito mais esclarecedor de pessoa fazia-se necessário, para a explicação de um só Deus em três pessoas, e com esse fim se dão as mãos; Teologia e Filosofia caminhando juntas em busca de uma resposta plausível que pudesse responder aos questionamentos dos judeus e que cientificamente respondesse às inquietudes dos mais fracos na fé. Os quatro primeiros Concílios Ecumênicos fazem parte do estudo sobre o Deus Uno e Trino fizeram revelações dogmáticas que são a base juntamente com os Padres da Igreja sempre fieis à Revelação neotestamentária que com sabedoria traduziam para a linguagem de sua época o mistério. Agostinho de Hipona, Anselmo de Cantuária e Tomás de Aquino que se debruçaram sobre esse fascinante e inesgotável mistério trinitário. Sem excluir aqui a importância do Magistério da Igreja, constituído por Papas e Concílios, já que o próprio Espírito (Paráclito) revelará a verdade para os que a buscam, não se pode deixar de mencionar a contribuição também dos teólogos protestantes e católicos. Portanto á partir de todo o início do cristianismo, pode-se colocar como o centro da crença na Santíssima Trindade, a fé que impulsiona, que busca encontrar cada vez mais a face de Deus. Como diz Santo Agostinho, “Deus é tão inexaurível que quando encontrado ainda falta tudo para encontra-Lo”.
 O imitar a jesus Cristo e o saborear deste amor que habita cá dentro de cada ser, que se transforma em saudade, àquela nostalgia que nada mais é do que o selo que está marcado dentro de cada um, a própria digital do Deus Uno e Trino, o DNA de Jesus Cristo que nos faz Filhos adotivos do Pai, que se revela através do Filho, e que nos ama incondicionalmente, e que não quer que nos percamos na morte eterna, poque nos ama, “a maior graça que poder-se-ia ter recebido”, foi a doação de seu próprio Filho para que a liberdade se tornar-se uma escolha entre a morte e a vida, para um relacionamento com o divino que habita em cada ser. Essa relação de amor precede, porque já estava o ser humano incluído nos projetos de Deus, por isso enviou se Filho Unigênito para nos ensinar, mostrar o caminho da vida e dizer não à morte espiritual, Ele nos libertou e por meio dessa liberdade faz-se a escolha de receber a graça que nos é doada, de dizer sim a ela.
Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nele nos escolheu desde a fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante d’Ele no amor. Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos Conforme o beneplácito da sua vontade, para louvor e glória da sua graça, com a qual ele nos agraciou no amado. (cf. Ef. !-6)
 “ O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã”CIC n. 234
 Incontáveis são os momentos questionados entre o eu e o Deus que habita em cada crente, mais em que se fia um crente senão na fé de que seu diálogo não é monolítico, é que o amor fala, é que o amor é uma pessoa, por isso no estudo da Teologia do Corpo graças a contribuição de Tomás de Aquino e seu modo de definir o conceito de pessoa, São João Paulo II na época também inspirado pela espiritualidade carmelitana chegou a definição de que o corpo fala, portanto em sua Teologia do Corpo, pessoa, é relação é comunhão, nada mais é que o divino faz morada no interior sempre em harmonia como o humano e o divino desde que se diga sim à graça de Deus, desde que essa sintonia, essa comunhão esteja presente, sendo o ser humano convidado a participar desta linda e dançante ciranda de amor entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
 Como nos exorta o Papa Emérito Bento XVI no Porta Fidei “O conhecimento dos conteúdos de fé é essencial para se dar o próprio assentimento, isto é, para aderir plenamente com a inteligência e a vontade a quanto é proposto pela Igreja. O conhecimento da fé introduz na totalidade do mistério salvífico revelado por Deus (PORTAL FIDEI 10)
A Trindade constitui o coração da fé cristã, é o centro do Evangelho
 O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de deus em si mesmo. É, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé e a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na hierarquia das verdades da fé’. “Toda a história da salvação não é senão a história do caminho e dos meios pelos quais o Deus verdadeiro e único, Pai , Filho e Espírito Santo, se revela, reconcilia consigo e se une aos homens que se afastam do pecado”( C.I.C. n. 234)
Na antropologia teológica, Cristo manifesta plenamente o homem ao próprio homem e lhe descobre o caminho da salvação, para isso veio, nos ensinar o caminho. O homem, diz não a Deus a cada instante, mais mesmo não merecendo o seu amor é maior que tudo. “Deus é amor”(1 Jo 4, 16), desse modo o caminho para experimentar Deus é o do Ágape. Ele nos procura a cada momento, e essa felicidade que procuramos só será encontrada ao seu lado. Mesmo não precisando do ser humano Ele sabe o risco de morte eterna que espera àqueles que mantêm diálogo com o pecado, por isso não cessa de chamar, não só criou os seres humanos dotados de alma, portanto diferente dos animais, únicos e especiais, como também adotou paternalmente como filhos adotivos os pecadores dando a oportunidade de chama-lo de Pai (Abba), paizinho, e como um pai que criou seus filhos não os abandona, mais os busca a cada momento para deles cuidar enquanto a tempo, para fazê-los voltar ao caminho desviado. É a experiência com o Espíritoque capacita o ser humano a amar ao pai e ao Filho, já que foi derramado pelo Pai e pelo Filho.
Sem o espírito, não é possível ver o Verbo de Deus; sem o filho não se pode ter acesso ao Pai: pois o conhecimento do Pai e do Filho acontece através do Espírito santo. Doado pelo Filho, a quem e como o Pai deseja. (IRINEU DE LYON)
 
 Sendo o próprio Deus que se revela ao homem como verdadeira imagem, assim como Deus a concebeu e predestinou, um homem cheio da graça, iluminado, transfigurado, e é daí que vem a Antropologia em graça ou sobrenatural.
O CONCEITO DE PESSOA DE TERTULIANO, COMENTADO POR RATIZINGER
Tertuliano escreve em seu Adversus Praxean:
Como pode uma pessoa que vive sozinha dizer o plural “Façamos o homem segundo a nossa imagem e semelhança”?, quando deveria ter dito “Eu quero fazer um homem segundo a minha imagem e semelhança”, como alguém que existe só, sem ninguém mais? Mas também no que segue: Deus teria enganado e brincado com a frase: “Eis que Adão se tornou como um de nós” dita no plural, se Ele tivesse sido só , mas um e existido, sem ser com os outros. Mas ele não estava sozinho, porque estavam associados a Ele o Filho, a sua Palavra e uma terceira pessoa, o Espírito na Palavra. Foi por isso que disse no plural “Façamos” e “Nossa” e “Nós”. Vê-se que como aqui o fenômeno do diálogo intradivino produz a ideia da pessoa que é pessoa em sentido próprio. De modo semelhante, Tertuliano diz, na sua explicação do Salmo 110, versículo 1: “Disse o Senhor ao meu Senhor”. “Nota”, diz ele, “como também o Espírito, “com terceira pessoa, fala do Pai e do Filho”: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos como escabelo dos teus pés”, Do mesmo modo, por Isaías: “Estas palavras diz o Senhor ao meu senhor Cristo”...Por isso precisamente, esses poucos textos expõem claramente a distinção dentro da Trindade. Existe por si mesmo aquele que fala, isto é, o Espírito além disso, o Pai ao qual fala e, finalmente, o Filho do qual fala”. Ratizinger pretende resumir brevemente o que resulta daí para a ideia. de pessoa sem deter-se em pormenores, resumindo: a Bíblia com o seu fenômeno do Deus que está em diálogo, provocou o conceito de pessoa, nesse ponto, as exegeses individuais que os Padres oferecem são certamente casuais ou ultrapassadas como tais, mas o rumo exegético geral pelo qual enveredam apreendeu o rumo da Bíblia, no sentido de que o fenômeno básico perante o qual somos postos na Bíblia e o homem interpelado, o fenômeno básico perante o qual somos postos na Bíblia é o Deus que fala, e o homem interpelado, o fenômeno da parceria do homem chamado por deus para o amor, por meio da Palavra. Mas desse modo aparece o núcleo daquilo que pessoa significa na realidade. Resumindo: o conceito de pessoa atendendo
 à sua origem, exprime a ideia do diálogo e de Deus como sujeito dialógico. Significa a Deus como o ente que vive e existe na palavra com “Eu” “Tu” e” Nós”. À partir desse conhecimento de Deus, tornou-se claro ao homem, de modo novo a sua própria essência.
Cerca de cinquenta anos mais tarde lá pelos séculos IV e V chega-se ao conceito de pessoa como relação, as pessoas em Deus nada mais são do que um ato de relatividade entre si. A pessoa em Deus é pura relatividade. A pessoa em Deus é a pura relatividade do estar voltado um para o outro , ela não se acha no nível da substância, a substância é só uma, mas no nível do diálogo, da relatividade recíproca. Dessa maneira Santo Agostinho pôde tentar tornar compreensível,ao menos a modo de vislumbre a união entre Trindade e unidade: “Em Deus não há coisa acidental, só substância e relação”. “A doutrina de Deus passa para a Cristologia e Antropologia”.
 A teologia sistemática organizou a reflexão teológica em tratados que ajudam a compreender o mistério revelado, esses tratados estão intimamente interligados, nesses tratados estão contidos aspectos do mistério da Revelação um se apoia sobre os outros e ao mesmo tempo os sustenta e conduz aos outros e no estudo de cada tratado não se deve perder o olhar da totalidade do mistério e entre os tratados encontra-se a Antropologia em graça ou sobrenatural. 
 A Constituição Dei Verbum n. 5, apresenta a Fé como um ato livre e consciente de correspondência à Revelação através da Fé, o homem entrega-se total e livremente a Deus.
A comissão Teológica Internacional (CTI) em seu documento Teologia – Cristologia – Antropologia (1982), responde a pergunta sobre a relação existente entre Jesus cristo e a Revelação de Deus [Trindade], afirmando que, para evitar qualquer tipo de confusão ou de separação, é necessário manter sempre uma relação de complementaridade entre a via que “desce” de Deus a Jesus Cristo e a via que “sobe” de Jesus a Deus. 
 Quem é Jesus? Esse Homem Divino que revela Deus a cada ser humano. para que a fé não desfaleça, Esse Jesus que sobe até ao Pai e intercede pela humanidade, apelando por sua misericórdia, esse mediador divino que se transfigura refletindo sua Transcedência e que” livremente “se ofereceu como Cordeiro Imaculado por nossos pecados, veio como Homem para nos ensinar o caminho da salvação, e que ao mesmo tempo ensina que a verdadeira liberdade está em não ser escravo dos prazeres passageiros do mundo, mais despojar-se de si mesmo para que ao fim encontre a felicidade eterna. A maior graça de deus para a humanidade é poder participar da divindade, é poder tê-lo dentro de si e dar os passos, subir os degraus para o céu, amando ao próximo, dizendo não ao pecado, tendo-O como íntimo amigo, como irmão adotivo e imitando-O em sua humanidade; dizer não aos impulsos é graça de Deus, que sendo alimentada vai-se tornando hábito; transmitir essa graça não é fácil, mais possível; Jesus era Deus, veio como Homem e aos poucos à medida que dizia sim a divindade que existia dentro dessa pessoa humana, ia se transfigurando e assim com uma participação cada vez maior na graça divina, inclusive a morte no alto da Cruz, cuspido, maltratado, humilhado sem reclamar, tudo por amor até a ressurreição. Isso é graça, é caminhar com Ele e n’ Ele imitando-O, não é fácil, o caminho é estreito, mais não é solitário, o divino habitante dentro do templo, é o que dá forças, alimenta, edifica, e faz sentir-se amado. Ao pensar que ser livre é fazer o que quer sem regras e sem lei e sem obediência, sem prestar contas, porque aqui acaba tudo; é achar que o deus de si é a própria pessoa, esse é o maior pecado, querer competir com Deus, e não enxergar que é Ele que torna o ser humano livre, é amar a Deus no irmão.
 Há um tipo de “Graça” que nunca será destruída, é a “Graça Existencial Sobrenatural”, no momento em que Deus cria o ser humano é para que tenha uma relação de amor com Ele, segundo os ensinamentos do Padre Libânio, explica a definição de “Karl Rahner” a própria criação do ser humano é “Graça”, Ele nos criou para Ele, para que o homem tivesse um relacionamento de amor com Ele, Deus cria o homem consciente e livre, criou o homem a mulher livres para que tenham a possibilidade de amá-Lo, “Eu lhes dou de Graça esta capacidade de me amar”, “Graça”, e essa capacidade de amar é a própria existência humana, e como o homem não pode arrancar a existência de si mesmo sempre terá essa “Graça”, mesmo que o ser humano tire sua vida, continuará existindo após a morte, portanto essa “Graça” é definitivamente dada por Deus. Mesmo que o homem diga não, Ele continua dando a possibilidade de amá-Lo, porque Ele sempre vai nos amar. Essa “Graça” é um presente dado por Deus, quando se diz não é pecado , mais não destrói a capacidade que o homem tem de dizer sim
 Há uma segunda “Graça”, é dizer sim ao amor de Deus e aí Deus envolve o ser humano, é a “Graça Santificante”, essa “Graça” o ser humano pode perder, e dizer não a ela. Essa “Graça” é a correspondência do amor de Deus, é quando o homem aceita ser amado por Ele na sua fragilidade se recolhe dos braços de Deus, é como um abraço materno e filial de mãe com filho, é deus que abraça o homem e o chama a viverd’Ele e com Ele.
 Há um terceiro conceito de “Graça”, é a “Graça Atual” é todo impulso, todo toque que leva o homem a fazer alguma coisa de bem, é na verdae ir contra os seus impulsos, diante de uma situação que requer paciência, amor, caridade, misericórdia
 A “Graça” é o existir; o deixar-se ser amado por Deus e amá-Lo; e os pequenos impulsos que existe no homem de fazer o bem, Santo Inácio de Loyola dá o nome de moções. A espiritualidade é a capacidade que o homem tem de viver os três níveis da “Graça”
	
 O pecado, é dizer não a Deus, dizer não à oportunidade dada ao ser humano de ser recriado, e de experimentar da sua misericórdia de um dia fazer morada com Ele; Ó como deve ser extasiante esse céu, se uma só gota d’Ele dentro daqueles que crêem já embriagam todo um ser. E quão triste e solitário é a passagem para o inferno, o pecado, a morte espiritual; basta um pouco de falta de amor e caridade ao próximo para que seque essa gota de Céu, não há espaço, é como um abismo, e o pai te dá a mão porque de ti não desiste devido a seu amor, e essa realmente é a grande graça. A graça maior porque não as merece o ser humano, mais o amor é maior que tudo, é nutrido, é criado a cada instante, a cada segundo, porque não desiste do ser amado, por que não esquece sua cria. “Por acaso uma mulher se esquecerá das suas criancinhas de peito? Não se compadecerá do filho de seu ventre? Ainda que as mulheres se esquecessem, eu não me esqueceria de ti (Is. 49, 15).
 Recria o homem por meio da misericórdia, do perdão, em vista do arrependimento do homem; esvaziou-se de si mesmo. Para que outros crescessem.
RELAÇÃO DO PECADO COM A LIBERDADE E A GRAÇA
 O QUE É O PECADO, COM RELAÇÃO A LIBERDAE? 
Não perceber que esta liberdade, foi criada por Deus e para Deus, e o ser humano pensar que ela é só dele, e que portanto não tem nenhuma referência, pecado é quando o ser humano acha que sua liberdae não é dom de ninguém, ela não compromete o ser humano com ninguém, não o relaciona com ninguém. “A liberdade é minha, faço o que quero” “Auto suficiência ou Autonomia Absoluta”, que é no fundo o grande equívoco da modernidade, o homem se crê autônomo, e isso não é “Liberdade” é “Pecado”, a Autonomia Absoluta, o ser humano acha que ele é a lei, a última norma no agir, é pecado porque a liberdade é um dom que Deus abre continuamente no ser humano para que ele se abra ao próximo, o acolha e que o homem se relacione com o outro, portanto completa o professor Libânio “Ateu é àquele que pensa que é Deus”, “ O ser humano toma o lugar de Deus, é auto suficiente, não precisa de ninguém. É a solidão mais terrível, é o silêncio mais silencioso, é a noite mais escura que o homem pode imaginar. É “EU”, E NADA MAIS”, Eu sou absoluto, o senhor da história, o ser humano acha que pode fazer o que quiser, matar, roubar, não importam os mandamentos, nada importa, esse rompe radicalmente com Deus, mais DEUS CONTINUA INSISTINDO. 
A Salvação do “EU” é o “OUTRO”, O CENTRO DE TUDO É A GRAÇA

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