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Resposta exagerada da suscetibilidade da pele à radiação da luz solar, pela presença local de agentes fotodinâmicos capazes de absorver determinados comprimentos de onda da luz ultravioleta (UV) passam energia extra para as células ao redor: desenvolvem dermatite com liberação de histamina, morte celular local e edema tissular, resultando em lesão. Sensibilização da pele à luz: caracterizada por uma dermatite. Conhecida vulgarmente pelos nomes de "requeima" e "sapeca" Observada na espécie bovina, bubalina ovina Causas - Toxinas: produzidas por fungos, como o Pithomyces chartarum; - Drogas: fenotiazinas, tetraciclinas, tiazinhas e sulfonamidas. - Plantas: principalmente saponinas; Classificação 1 - primária: ingestão de agentes fotodinâmicos, que passam pelo fígado sem causar danos, vão à corrente circulatória periférica, onde, recebendo a luz solar, provocam o quadro clínico de sensibilização. 2 - secundária ou hepatógena: forma mais comum na qual o fígado é lesado por toxinas, causando distúrbio hepático e impedindo-o de fazer a desintoxicação do organismo, causadas por certas substâncias fotodinâmicas que vão se acumular na circulação periférica. Com a incidência da luz solar, instala-se o quadro da fotossensibilização. Acumulo do pigmento clorofila acumula na circulação. Sinais clínicos Variam de acordo com a gravidade. Casos graves: iniciam com inquietação (animal sacode constantemente a cabeça e orelhas) seguidos por edema (inchaço) da barbela e graus variáveis de icterícia, ocorrendo a morte do animal em 2 ou 3 dias, sem que se observem sinais característicos de fotossensibilização. Animais que sobrevivem a esta fase apresentam ressecamento da pele, que assume aspecto quebradiço, predominantemente nas regiões dos flancos, virilha, períneo, vulva, úbere e barbela. As orelhas assumem aspecto característico, apresentando-se contorcidas e com as extremidades voltadas para cima. Posteriormente, há formação de crostas nestes locais, com desprendimento da pele, que pode ser observado no focinho e parte ventral da língua. Outra característica da enfermidade é que os animais procuram a sombra constantemente. Alguns animais podem apresentar lacrimejamento, opacidade da córnea e cegueira. Epidemiologia Acomete principalmente bezerros (próximos ao desmame ou recentemente desmamados) embora possam ser observados casos em bovinos adultos. A B. decumbens é a espécie mais frequentemente envolvida, mas outras espécies de Brachiaria sp, como a B. brizantha podem causar o problema. Na maioria das vezes, a mortalidade é baixa, entretanto em alguns surtos podem ocorrer perdas significativas. Diagnóstico Histórico + sinais clínicos. Confirmação com a realização de necropsias e exames laboratoriais. Tratamento Utilização de protetores hepáticos, anti- histamínicos e hidratantes. A retirada dos animais doentes da pastagem e sempre que possível, deve-se colocá-los à sombra. Nas lesões da pele, podem ser usadas pomadas antissépticas e cicatrizantes.
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