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Av2 - Educação e Diversidade

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1)
Trabalhar com as ideias de Foucault nos faz pensar que não se deve buscar soluções, mas sim produzir problemas, pois assim ao problematizar as práticas cotidianas, podemos pensar o que estamos fazendo de nós. Não é a ideia de que tudo é ruim, mas sim, de que há algumas relações perigosas. E são relações de poder, sendo o poder não algo que se possui, mas que se exerce a partir de práticas dadas em toda a extensão da sociedade. Não parte de um lugar somente ou específico, mas é capilarizado por todas as tramas que se constroem em nossas relações. Quanto menos visível, mais o poder se torna poderoso e sua governabilidade intermeia por toda a sociedade. Assim sendo, o poder é uma estratégia, mais que uma propriedade, e não é algo violento, pois que positivamente produz regulações, como em nosso interesse, até sobre a sexualidade.
A partir do olhar de Michel Foucault, filósofo francês, a sexualidade:
Alternativas:
· a)
atua como um dispositivo histórico onde institui a partir de relações de poder, saberes e verdades que incitam e disciplinam para estabelecer a ordem sobre os corpos e sujeitos no que concerne a sua sexualidade.
Alternativa assinalada
· b)
institui-se como parâmetro de correta conduta sexual permitindo organizar a natureza humana de maneira a controlar por meio da repressão tudo aquilo que não condiz com o que já está estabelecido há tempos.
· c)
trabalha com a ideia da "hipótese repressiva", considerando que a sociedade ocidental teria suprimido a sexualidade desde o século XVII até meados do século XX.
· d)
após inserir-se no no ocidente entre os séculos XVIII e XIX, cada vez mais foi se dissociando da identidade das pessoas.
· e)
é entender melhor como deve ser o homem e seu lugar na sociedade e estabelecer também o lugar da mulher para que a sociedade possa funcionar normalmente.
2)
"Penso que deveríamos nos interessar pela história tanto dos homens como das mulheres, e que não deveríamos tratar somente do sexo sujeitado, assim como um historiador de classe não pode fixar seu olhar apenas sobre os camponeses. Nosso objetivo maior é compreender a importância dos sexos, isto é, dos grupos de gênero no passado histórico. Nosso objetivo é descobrir o leque de papéis e de simbolismos sexuais nas diferentes sociedades e períodos, é encontrar qual é seu sentido e como eles funcionavam para manter a ordem social ou para mudá-la" (DAVIS, 1976, p. 90).
 
(DAVIS, Natalie Zamon. Women´s history in transition: the European case. Feminist Studies, n. 1, p. 83-103, 1976)
Segundo a historiadora feminista Natalie Davis (1976), ao se pensar sobre gênero, devemos considerar:
Alternativas:
· a)
construir uma história com as mulheres, que seja um campo específico das feministas, pois é uma área que os homens não dominam.
· b)
produzir uma história de mulheres apenas segmenta e separa o sentido de produzir história e em nada afeta a sociedade como está organizada, pois não dá para simplesmente alterar os fatos só porque algumas estudiosas começaram a "recriar" a historiografia.
· c)
falar de gênero não é falar de mulheres, mas é entender homens e mulheres dentro de um contexto social, por isso uma abordagem histórica que perceba ambos para entender diferentes processos em diferentes épocas dessas relações estabelecidas.
Alternativa assinalada
· d)
a história das mulheres é diferente, porque diz respeito ao sexo e à família, por isso ser separada de uma história política e econômica, que estaria mais próxima da vida pública reservada aos homens.
· e)
a história não precisa ser reescrita, basta achar exemplos de mulheres que fizeram algo de significativo em algum tempo ou mulheres virtuosas e incluir no livro didático, por exemplo, e assim cuidaremos de ter uma história que fale de homens e mulheres.
3)
"O gênero é uma das referências recorrentes pelas quais o poder político tem sido concebido, legitimado e criticado. Ele não apenas faz referência ao significado da oposição homem/mulher; ele também o estabelece. Para proteger o poder político, a referência deve parecer certa e fixa, fora de toda construção humana, parte da ordem natural ou divina. Desta maneira, a oposição binária e o processo social das relações de gênero tornam-se parte do próprio significado de poder; por em questão ou alterar qualquer de seus aspectos ameaça o sistema inteiro" (SCOTT, 1995, p. 92).
 
(SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, 1995)
 
Sobre a relação de gênero e poder político proposto pela historiadora feminista Joan Scott, considere V para Verdadeiro e F para Falsa, nas assertivas abaixo:
 
(   ) nessa relação, por exemplo, pode se pensar na Revolução Francesa, onde as sans culottes eram vistas como "megeras do inferno", vis e desnaturalizadas em oposição a "feminilidade" de Maria Antonieta, que escapa à multidão, procurou refúgio na servidão a um rei, seu marido e cuja beleza inspirou o orgulho nacional, desenhando qual o papel apropriado ao dito feminino na política.
 
(   ) Louis de Bonald em 1816, quando da discussão sobre o divórcio  na legislação da Revolução Francesa, ponderou que a democracia permite ao povo enquanto parte fraca da sociedade se voltar contra o poder; enquanto o divórcio, permitira às esposas, como parte fraca, rebelar-se contra a autoridade do marido, por isso da mesma forma que se mantinha o Estado longe do povo, deveria se manter a família fora do poder das esposas.
 
(   ) ainda há que se estudar a conexão entre os regimes autoritários e o controle das mulheres, como durante a tomada hegemônica dos jacobinos na Revolução Francesa, ou quando Stalin se apoderou do controle da autoridade na ex. URSS e mesmo na implementação da política nazista a Alemanha ou no triunfo do Ayatolá Komehini no Irã, onde todos utilizaram a autoridade e o poder como dominante masculinos, tratando no feminino os inimigos, forasteiros e subversivos, traduzindo em leis e códigos que proibiram as mulheres de participar da vida política, abortar, códigos de vestuários e tantas outras ações de controle.
 
(Adaptado de Scott (1995))
 
 
Assinale a alternativa que elenca corretamente a sequência entre verdadeiro e falso:
Alternativas:
· a)
V - V - F.
· b)
F - F- V.
· c)
V - V - V.
Alternativa assinalada
· d)
V - F - V.
· e)
V - F - F.
4)
Analise as asserções a seguir e suas relações:
 
"Os usos da diversidade cultural, de seu estudo, sua descrição, sua análise e sua compreensão, têm menos o sentido de nos separarmos dos outros e separarmos os outros de nós, a fim de defender  a integridade grupal e manter a lealdade do grupo, do que o sentido de definir o campo que a razão precisa atravessar, para que suas modestas recompensas sejam alcançadas e se concretizem. O terreno é irregular, cheio de falhas súbitas e passagens perigosas, onde os acidentes podem acontecer e de fato acontecem, e atravessá-lo ou tentar atravessá-lo contribui pouco ou nada para transformá-lo numa planície nivelada, segura e homogênea, apenas tornando visíveis suas fendas e contornos" ( GEERTZ, 2001, p. 81)
 
Porque
"[...] a noção de diversidade das culturas humanas não deve ser concebida de uma maneira estática. Esta diversidade não é a mesma que é dada por um corte de amostras inerte ou por um catálogo dissecado" (LEVI-STRAUSS, 1975, p. 17).
(GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001 e LEVI-STRAUSS, Claude. Raça e história. Lisboa: Presença, 1975)
Pensando esse conceito de diversidade na escola, é correto afirmar sobre as asserções que:
Alternativas:
· a)
as duas são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
Alternativa assinalada
· b)
as duas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.
· c)
a primeira é uma afirmativa falsa; e a segunda, verdadeira.
· d)
a primeira é uma afirmativa verdadeira; e a segunda, falsa.
· e)
as duas são falsas, e a segunda não complementaria a primeira.
5)
O sentido de diversidade ou diferença dentro das políticas públicas governamentais sobre a Educação ganharamforte impulso, principalmente a partir de 1997, com a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o qual indicava essa discussão como tema transversal. A pesquisadora Elizabeth Macedo (2009), faz uma importante crítica sobre a questão da diferença nessa proposta:
 
"Minha denúncia das estratégias utilizadas pelas cadeias universalistas no sentido de continuar garantindo sua hegemonia nada tem a ver com a defesa do particularismo. Em outra direção, entendo que o caminho para um currículo centrado na diferença é desconstruir a dicotomia entre particular e universal, percebendo este último como lugar vazio preenchido temporariamente por articulações hegemônicas. [...] analisar como as cadeias universalistas veem buscando garantir sua hegemonia nos currículos é uma forma de ação política, na medida em que nos permite indagar sobre como constituímos as estruturas do poder por intermédio do posicionamento de sujeitos no interior contestado dessas estruturas" (MACEDO, 2009, p. 105).
 
(MACEDO, Elizabeth. Como a diferença passa do centro à margem nos currículos: o caso dos PCN. Educação e Sociedade, v. 30, n. 106, p. 23-43, 2009)
Assinale a alternativa correta quanto à discussão da diferença nos PCN:
Alternativas:
· a)
a escola possui um caráter universal, que deve ser para todos, mas na elaboração dos PCN e mediante essa dificuldade do universal, procurou-se valorizar o particular, o que acaba por incorrer a escola em funcionar apenas para um grupo e não para esse todo universal ao qual ela deveria ser.
· b)
a autora corrobora que os PCN trouxeram uma nova abordagem sobre a diversidade, algo que não existia nas políticas educacionais anteriores da década de 1990, porém ela salienta para a importância de não particularizar demais de modo que o todo da escola seja esquecido, haja vista ser um espaço amplo, de contínua rotação e imprevisibilidade.
· c)
os PCN são documentos que estão distantes da realidade da escola, não dialogam com os (as) professores (as) justamente por esse caráter universalizador, que acaba por desconsiderar as experiências e vivências que professores (as) e alunos (as) têm dentro desse espaço, caracterizando assim uma abordagem que não dá conta de toda essa trama social que circula dentro da própria escola.
· d)
a matriz curricular, ao se balizar com os PCN institui a diversidade com o propósito de entender a escola como o lugar do diverso, desde que seja homogeneizado até mesmo as particularidades, sem que com isso se esqueça desse caráter mais geral do espaço escolar.
· e)
a principal crítica da autora se refere a um caráter universalizante, portanto, homogeneizador do que se entende por diferença e o desdobramento nas relações de poder que posicionam esses sujeitos à margem, quando consideram estes como uma particularidade e não o todo, viabilizando o discurso de que a escola deve ser para atender uma maioria, sem considerar as especificidades.
Alternativa assinalada
1)
 
Trabalhar com as ideias de Foucault nos faz pensar que não se deve buscar soluções, 
mas sim produzir problemas, pois assim ao problematizar as práticas cotidianas, 
podemos pensar o que estamos fazendo de nós. Não é a ideia de que tudo é ruim, 
mas sim, de q
ue há algumas relações perigosas. E são relações de poder, sendo o 
poder
 
não algo que se possui, mas que se exerce a partir de práticas dadas em toda 
a extensão da sociedade. Não parte de um lugar somente ou específico, mas é 
capilarizado por todas as tram
as que se constroem em nossas relações. Quanto 
menos visível, mais o poder se torna poderoso e sua governabilidade intermeia por 
toda a sociedade. Assim sendo, o poder é uma estratégia, mais que uma propriedade, 
e não é algo violento, pois que positivament
e produz regulações, como em nosso 
interesse, até sobre a sexualidade.
 
A partir do olhar de Michel Foucault, filósofo francês, a sexualidade:
 
 
Alternativas:
 
·
 
a)
 
atua como um dispositivo histórico onde institui a partir de relações de poder, 
saberes e verdades que incitam e disciplinam para estabelecer a ordem sobre 
os corpos e sujeitos no que concerne a sua sexualidade.
 
Alternativa assinalada
 
·
 
b)
 
institui
-
se como p
arâmetro de correta conduta sexual permitindo organizar 
a natureza humana de maneira a controlar por meio da repressão tudo 
aquilo que não condiz com o que já está estabelecido há tempos.
 
·
 
c)
 
trabalha com a ideia da "hipótese repressiva", considerando que a 
sociedade ocidental teria suprimido a sexualidade desde o século XVII até 
meados do século XX.
 
·
 
d)
 
após inserir
-
se no no ocidente entre os séculos XVIII e XIX, cada vez mais 
foi se dissociand
o da identidade das pessoas.
 
·
 
e)
 
é entender melhor como deve ser o homem e seu lugar na sociedade e 
estabelecer também o lugar da mulher para que a sociedade possa funcionar 
normalmente.
 
2)
 
"Penso que deveríamos nos interessar pela história tanto dos homens
 
como das 
mulheres, e que não deveríamos tratar somente do sexo sujeitado, assim como um 
historiador de classe não pode fixar seu olhar apenas sobre os camponeses. Nosso 
objetivo maior é compreender a importância dos sexos, isto é, dos grupos de gênero 
no 
passado histórico. Nosso objetivo é descobrir o leque de papéis e de simbolismos 
1) 
Trabalhar com as ideias de Foucault nos faz pensar que não se deve buscar soluções, 
mas sim produzir problemas, pois assim ao problematizar as práticas cotidianas, 
podemos pensar o que estamos fazendo de nós. Não é a ideia de que tudo é ruim, 
mas sim, de que há algumas relações perigosas. E são relações de poder, sendo o 
poder não algo que se possui, mas que se exerce a partir de práticas dadas em toda 
a extensão da sociedade. Não parte de um lugar somente ou específico, mas é 
capilarizado por todas as tramas que se constroem em nossas relações. Quanto 
menos visível, mais o poder se torna poderoso e sua governabilidade intermeia por 
toda a sociedade. Assim sendo, o poder é uma estratégia, mais que uma propriedade, 
e não é algo violento, pois que positivamente produz regulações, como em nosso 
interesse, até sobre a sexualidade. 
A partir do olhar de Michel Foucault, filósofo francês, a sexualidade: 
 
Alternativas: 
 a) 
atua como um dispositivo histórico onde institui a partir de relações de poder, 
saberes e verdades que incitam e disciplinam para estabelecer a ordem sobre 
os corpos e sujeitos no que concerne a sua sexualidade. 
Alternativa assinalada
 
 b) 
institui-se como parâmetro de correta conduta sexual permitindo organizar 
a natureza humana de maneira a controlar por meio da repressão tudo 
aquilo que não condiz com o que já está estabelecido há tempos. 
 c) 
trabalha com a ideia da "hipótese repressiva", considerando que a 
sociedade ocidental teria suprimido a sexualidade desde o século XVII até 
meados do século XX. 
 d) 
após inserir-se no no ocidente entre os séculos XVIII e XIX, cada vez mais 
foi se dissociando da identidade das pessoas. 
 e) 
é entender melhor como deve ser o homem e seu lugar na sociedade e 
estabelecer também o lugar da mulher para que a sociedade possa funcionar 
normalmente. 
2) 
"Penso que deveríamos nos interessar pela história tanto dos homens como das 
mulheres, e que não deveríamos tratar somente do sexo sujeitado, assim como um 
historiador de classe não pode fixar seu olhar apenas sobre os camponeses. Nosso 
objetivo maior é compreender a importância dos sexos, isto é, dos grupos de gênero 
no passado histórico. Nosso objetivo é descobrir o leque de papéis e de simbolismos

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