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A psicologia no contexto do novo coronavírus (sars-cov-2) Equipe 3! ANALINE SANTOS RAFAEL RENOVATTO JOÃO VICTOR VALDINETE SANTOS 2 DESCRITORES UTILIZADOS 3 Covid19; Psicologia; Saúde Mental; Pandemia . TEMAS MAIS FREQUENTES 4 Impactos na saúde mental dos profissionais de saúde; Saúde mental e atenção psicossocial na pandemia covid-19 1. Terminalidade, morte e luto na pandemia de COVID-19: demandas psicológicas emergentes e implicações práticas CREPALDI et al., 2020 A doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) tem sido considerada uma grave crise sob o ponto de vista epidemiológico e, também, psicológico. Além das perdas em massa em curto espaço de tempo, as dificuldades para realização de rituais de despedida entre pessoas na iminência da morte e seus familiares, bem como de rituais funerários, podem dificultar a experiência de luto. (CREPALDI et al., 2020) 6 “ OBJETIVO Estruturar conhecimentos relacionados aos processos de terminalidade, morte e luto no contexto da pandemia de Covid-19, buscando caracterizar demandas psicológicas procedentes e discutir implicações para a prática. 7 METODOLOGIA Por meio de revisão narrativa da literatura, foram sumarizadas experiências relatadas em diferentes países durante a pandemia. 8 PARTICIPANTES DA PESQUISA Profissionais da área e saúde e psicologia. 9 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Em linhas gerais, dadas as múltiplas perdas, principalmente de pessoas da rede socioafetiva, considera-se esperado o luto no contexto de pandemias. O luto consiste em um processo normativo de adaptação às perdas, abrangendo emoções, cognições, sensações físicas e mudanças comportamentais. 10 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Interações face a face são consideradas importantes nos chamados “rituais de despedida”, isto é, processos de despedida realizados entre pessoas na iminência da morte e seus familiares. A pandemia de COVID-19, portanto, impõe desafios adicionais aos rituais de despedida nos casos de terminalidade. O fato de muitas pessoas na iminência da morte estarem isoladas, sem a possibilidade de estabelecer interações face a face, pode dificultar as conversações no final da vida. 11 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Porém, quando disponíveis, recursos como smartphones ou computadores vêm sendo utilizados, de forma a possibilitar a manutenção de contato com a rede socioafetiva, por meio de telefonemas, mensagens de texto, áudio e vídeo. Apesar disso, nesses casos há poucas oportunidades para a comunicação não verbal, e mesmo a comunicação verbal pode ser prejudicada, sobretudo quando as pessoas na iminência da morte estão entubadas ou sedadas. 12 RESULTADOS Destacou-se a importância do reconhecimento de que os processos de terminalidade, morte e luto são experienciados de forma singular, potencialidades e recursos familiares devem ser enfatizados pelo psicólogo, ao invés das perdas unicamente na perspectiva do fortalecimento das redes socioafetivas, do compromisso e da solidariedade entre as pessoas, o que parece ser essencial para enfrentar desafios tanto durante, quanto após a vigência da pandemia 13 7. O que precisa ser investigado ou ampliado para as investigações futuras Ampliar as pesquisas relacionadas aos processos de terminalidade, morte e luto no contexto pandêmico no Brasil, de forma que seja possível conhecer como esses processos estão sendo experienciados e propor intervenções conforme às especialidades das demandas do cenário nacional. 14 2. Impactos na Saúde Mental e Intervenções Psicológicas diante da Pandemia do Novo Corona Vírus (COVID- 19) Schmidt et al., 2020 A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) é a maior emergência de saúde pública que a comunidade internacional enfrenta em décadas. Além das preocupações quanto à saúde física, traz também preocupações quanto ao sofrimento psicológico que pode ser experienciado pela população geral e pelos profissionais da saúde envolvidos. (SCHMIDT et al., 2020) 16 “ OBJETIVOS O objetivo da presente pesquisa foi sistematizar os estudos sobre impactos na saúde mental e intervenções psicológicas diante da pandemia do novo corona vírus 17 METODOLOGIA Realizou-se revisão de literatura-técnico científica produzida em diferentes países, na perspectiva de sumarizar desenvolvimentos recentes ligados a COVID -19. 18 PARTICIPANTES DA PESQUISA Profissionais da saúde incluindo psicólogos. 19 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Estudos têm sugerido que o medo de ser infectado por um vírus potencialmente fatal, de rápida disseminação, cujas origens, natureza e curso ainda são pouco conhecidos, acaba por afetar o bem-estar psicológico de muitas pessoas. 20 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Sintomas de depressão, ansiedade e estresse diante da pandemia têm sido identificados na população geral (Wang et al., 2020) e, em particular, nos profissionais da saúde (Zhang et al., in press). Ademais, casos de suicídio potencialmente ligados aos impactos psicológicos da COVID-19 também já foram reportados em alguns países (ex., na Coreia do Sul, Jung; Jun, 2020; na Índia, Goyal; Chauhan; Chhikara; Gupta; Singh, 2020). 21 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Afora os impactos psicológicos diretamente relacionados à COVID-19, medidas para contenção da pandemia também podem consistir em fatores de risco à saúde mental. Em revisão de literatura sobre a quarentena, Brooks et al. (2020) identificaram que os efeitos negativos dessa medida incluem sintomas de estresse pós-traumático, confusão e raiva. Preocupações com a escassez de suprimentos e as perdas financeiras também acarretam prejuízos ao bem-estar psicológico. 22 RESULTADOS Compreendeu-se que a Psicologia pode oferecer contribuições importantes para o enfrentamento das repercussões da COVID-19, a qual vem sendo considerada a maior emergência da saúde pública que a comunidade internacional enfrenta em décadas. Essas contribuições envolvem a realização de intervenções psicológicas durante a vigência da pandemia, para minimizar impactos negativos e promover saúde mental, bem como em momentos posteriores, quando as pessoas precisarão se readaptar e lidar com perdas e transformações 23 O que precisa ser investigado ou ampliado para as investigações futuras Sugere-se levantamentos sobre impactos na saúde mental diante da pandemia e sobre intervenções psicológicas alinhadas às necessidades do contexto brasileiro, considerando as características de diferentes populações atingidas pela COVID-19 e, em particular, de pessoas e grupos em maior vulnerabilidade socioeconômica. 24 REFERÊNCIAS CREPALDI et al. Terminalidade, morte e luto na pandemia de COVID-19: demandas psicológicas emergentes e implicações práticas. Estud. psicol. Campinas, vol. 37, n. 1, p. 1-12. jun. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v37/1982-0275-estpsi-37-e200090.pdf. Acesso em: 18 mar. 2021. SCHMIDT et al. Saúde mental e intervenções psicológicas diante da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Estud. psicol. Campinas, vol. 37, n. 18, p. 1-13. maio. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v37/1678-9865-estpsi-37-e200063.pdf. Acesso em 18 mar. 2021. 25 26 OBRIGADO! Alguma dúvida?
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