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Prof. Dr. Carlos Alberto F. Marlet carlos.fmarlet@anhanguera.com 1º sem./2021 MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Ciclos termodinâmicos de motores: - Ciclos reais = operam com as condições reais, isto é, as condições efetivas do motor que são fornecidas por indicadores de pressão e que podem ser visualizadas através de um diagrama pressão-volume (p)x(V) . - Ciclo padrão a ar - Ciclo Otto - Ciclo diesel - Ciclo misto - Ciclo Brayton Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Indicador mecânico de pressões: Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Indicador mecânico de pressões: O indicador mecânico de pressão é constituído por um pequeno cilindro que é conectado ao cilindro do motor onde é tomada continuamente a pressão. No pequeno cilindro, devido à mola de calibração, o êmbolo do indicador realiza movimentos de translação proporcionais à pressão do cilindro do motor. Esses movimentos são transmitidos ao traçador do gráfico que possui uma ponta que traça um gráfico sobre o tambor; e este realiza um movimento sincronizado com o pistão ou eixo do motor. Por sua vez, o traçado do gráfico dependerá do movimento do tambor que pode realizar um movimento alternativo (vaivém) em torno de seu eixo ou uma rotação contínua. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Gráfico traçado a partir do movimento de vaivém do tambor (representa o diagrama p-V do motor de um único cilindro): Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Gráfico com movimento contínuo do tambor: No caso da rotação, como o tambor gira continuamente, a sincronização é realizada com o eixo do motor, assim cada pressão terá correspondência com o ângulo percorrido pelo virabrequim, em relação à posição de PMI. Nesse caso, o gráfico traçado é denominado p - 𝛼 , que representa um diagrama p - 𝛼 de um Motor de Ignição por Faísca (MIF) de quatro tempos (4T). Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Gráfico com movimento contínuo do tambor: Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagrama p-V real de um motor ciclo Otto a 4T: Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagrama p-V real de um motor ciclo Otto a 4T: (1)–(2) Admissão: o pistão é deslocado do PMS ao PMI com a válvula de admissão aberta, de maneira que o cilindro esteja em contato com o ambiente. A pressão em seu interior se mantém um pouco menor do que a pressão atmosférica e depende da perda de carga no sistema de admissão devido ao escoamento da mistura combustível-ar que é succionada pelo movimento do pistão Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagrama p-V real de um motor ciclo Otto a 4T: (2)–(3) Compressão: é fechada a válvula de admissão e a mistura aprisionada no cilindro é comprimida pelo pistão que se desloca do PMI ao PMS. Nesse trecho, observa-se a diminuição do volume do fluido ativo e ocorre o aumento da pressão. Antes do pistão atingir o PMS ocorre a liberação da faísca no ponto (a), e se observa um aumento rápido da pressão devido à combustão da mistura Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagrama p-V real de um motor ciclo Otto a 4T: (3)–(4) Expansão: após a combustão da mistura, o pistão é empurrado pela força da pressão dos gases, deslocando-se do PMS ao PMI e provocando o aumento do volume do fluido ativo (expansão) e a consequente redução de pressão. É nesse momento que o motor produz trabalho positivo (tempo útil). Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagrama p-V real de um motor ciclo Otto a 4T: (4)–(1) Escape: no ponto (b) é aberta a válvula de escapamento, e os gases, devido à alta pressão, escapam rapidamente até atingir uma pressão próxima a pressão atmosférica. O pistão é deslocado do PMI para o PMS expelindo os gases queimados contidos no cilindro e a pressão é mantida um pouco maior do que a pressão atmosférica. Após alcançado o PMS, o ciclo é reiniciado pelo tempo de admissão. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Relacionando o volume deslocado com a distância para o pistão atingir o PMS: Lembrando que: 𝑥 = 𝑟. 1 − cos 𝛼 + 𝐿. 1 − 1 − 𝑟 𝐿 2 . 𝑠𝑒𝑛 𝛼 Calculamos o volume deslocado: 𝑉𝑑 = 𝑉2 + 𝑥. 𝜋 4 . 𝐷. 𝑝2 Onde: 𝑉𝑑 é o volume deslocado do motor 𝑉2 é o volume morto 𝑥 é a distância do pistão até o PMS 𝐷 é o diâmetro do cilindro 𝑝 é a pressão no cilindro Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagrama p-V real de um motor ciclo diesel a 4T: Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagrama p-V real de um motor ciclo diesel a 4T: (1)–(2) Admissão: ocorre da mesma maneira que no motor ciclo Otto, no entanto, o fluido admitido é apenas ar; (2)–(3) Compressão: análoga ao observado no motor ciclo Otto, sendo que no ciclo diesel a pressão final é mais elevada devido à maior taxa de compressão necessária para ultrapassar a temperatura de autoignição (TAI) do combustível; (3)–(4) Combustão e Expansão: devido à injeção do combustível de maneira controlada, do ponto (a) ao ponto (b) e da expansão simultânea (pela combustão, a pressão deveria aumentar e, devido à expansão, a pressão deveria diminuir), a pressão se mantem aproximadamente constante, formando o patamar do diagrama; (4)–(1) Escape: ocorre exatamente da mesma maneira que no motor ciclo Otto. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagrama p-V real de um motor a 2T: Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagrama p-V real de um motor a 2T: (1) (1) É aberta a janela de admissão do cárter para o cilindro. A mistura comprimida pela parte inferior do pistão é empurrada para a parte superior; (2) (2) o pistão se encontra no PMI; (3) (3) é fechada a janela de admissão do cárter para o cilindro; (4) (4) é fechada a janela de escape; (5) (4)-(5) ocorre a compressão e liberação da faísca ao mesmo tempo em que se abre a janela de admissão para o cárter, onde se admite um nova mistura; (6) (5)-(6) combustão da mistura ar-combustível; (7) (6)-(7) ocorre a expansão e o trabalho positivo do motor. É fechada a janela de admissão do cárter; (8) (7) é aberta a janela de escape e em (9) (1) novamente é aberta a passagem de admissão do cárter para o cilindro Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagramas ciclo Otto: Devido à complexibilidade do fluido ativo, os estudos dos ciclos reais tornam-se difíceis. Dessa forma, associa-se a cada ciclo real um ciclo padrão dentro de algumas hipóteses simplificadoras, que são: 1) 1) O fluido ativo é o ar; 2) 2) O ar é um gás perfeito, ideal; 3) 3) Não ocorre admissão e escape, permitindo a aplicação da primeira lei da termodinâmica; 4) 4) Os processos de compressão e expansão são isoentrópicos, ou seja, adiabáticos e reversíveis; 5) 5) A combustão é substituída pelo fornecimento de calor ao FA por meio de uma fonte quente; 6) 6) É retirado o calor por uma fonte fria em um processo isocórico, para voltar às condições iniciais; 7) 7) Todos os processos são considerados reversíveis Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Adotadas as hipóteses apresentadas, os diagramas p-V e T-S ciclo Otto real são: Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagramas p-V e T-S ciclo Otto real são: Nos diagramas temos que os eixos das abcissas trazem as propriedades termodinâmicas extensivas (volume e entropia), isto é, propriedades que dependem do tamanho do motor, enquanto os eixos das ordenadas trazem as propriedades termodinâmicas intensivas (pressão e temperatura). Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Propriedades intensivas: Relembrando: 𝑃𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑛𝑠𝑖𝑣𝑎 = 𝑃𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠𝑖𝑣𝑎 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 Propriedade Extensiva Propriedade Intensiva Expressão Volume Volume Específico 𝑣 = 𝑉 𝑚 Energia Interna Energia Interna Específica 𝑢 = 𝑈 𝑚 Entropia Entropia Específica 𝑠 = 𝑆 𝑚 Calor Calor por unidade de massa 𝑞 = 𝑄 𝑚 Trabalho Trabalho por unidade de massa 𝑤 = 𝑊 𝑚 Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Interpretação do diagrama p-V ciclo Otto: (1) – (2) Compressão isoentrópica:é uma curva dada pela expressão 𝑝. 𝑉𝑘 = 𝑐𝑡𝑒, onde k é a razão entre os calores específicos Cp e Cv do fluido ativo. Nesse diagrama, a área entre o processo e o eixo dos volumes são proporcionais ao trabalho realizado. Assim, a área 1-2-V2-V1 corresponde ao trabalho de compressão (Wcompr), que é um trabalho negativo. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Interpretação do diagrama p-V ciclo Otto: (2)-(3) Fornecimento de calor: Q2-3 para o processo considerado isocórico e que simula o calor liberado na combustão. (3)-(4) Expansão Isoentrópica: o trabalho positivo de expansão (Wexp) é dado pela área 3-4-V1-V2. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Interpretação do diagrama p-V ciclo Otto: (4) – (1) Retirada do calor do sistema: Q4-1 simula o calor rejeitado nos gases com a abertura da válvula de escape, provocando uma queda brusca da pressão. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Interpretação do diagrama p-V ciclo Otto: (1) – (2) Compressão isoentrópica: a área entre o processo e o eixo dos volumes são proporcionais ao calor trocado, e a área abaixo da curva que representa o processo o adiabático 1-2 é nula, pois não ocorrerá a troca de calor. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Interpretação do diagrama p-V ciclo Otto: (2)-(3) Fornecimento de calor: a área 2-3-S3-S2 é proporcional ao calor fornecido ao sistema, portanto, positiva (3)-(4) Expansão Isoentrópica: não ocorre variação da entropia (4)-(1) Retirada do calor do sistema: a área 1-4-S4-S1 é proporcional ao calor rejeitado Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Outras variáveis obtidas nos diagramas p-V e T-S: Trabalho no ciclo 𝑊𝑐 = 𝑊𝑒𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠ã𝑜 −𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟 Calor útil 𝑄𝑢 = 𝑄2−3 − 𝑄4−1 1ª Lei da termodinâmica 𝑄 −𝑊 = 𝑈𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 − 𝑈𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 2ª Lei da termodinâmica 𝑊𝑐 = 𝑄2−3 − 𝑄4−1 Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Outras variáveis obtidas nos diagramas p-V e T-S: Eficiência térmica 𝜂𝑡 = 𝑊𝑐 𝑄2−3 = 𝑄2−3 − 𝑄4−1 𝑄2−3 = 1 − 𝑄4−1 𝑄2−3 Também pode ser calculada por 𝜂𝑡 = 1− 1 𝑟𝑣 𝑘−1 Onde: 𝑘 é a constante adiabática do material (para ar: 𝑘𝑎𝑟 = 1,4) Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Exemplo: Dado um ciclo Otto padrão ar que tem uma relação de compressão de 9:1, temos que a compressão é iniciada a 32 °C e a pressão é de 100 kPa. Determine a eficiência térmica do ciclo, considerando que k = 1,3. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Exemplo: Dado um ciclo Otto padrão ar que tem uma relação de compressão de 9:1, temos que a compressão é iniciada a 32 °C e a pressão é de 100 kPa. Determine a eficiência térmica do ciclo, considerando que k = 1,3. Resolução 𝜂𝑡 = 1 − 1 𝑟𝑣 𝑘−1 = 1 − 1 9 1,3−1 = 0,483 → 𝜂𝑡 = 48,3 % Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Eficiência térmica máxima: Eficiência térmica do ciclo de Carnot 𝜂𝑐𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡 = 1− 𝑄𝑐 𝑄ℎ = 1− 𝑇𝑐 𝑇ℎ Onde: 𝑇𝑐 e 𝑇ℎ são as temperaturas absolutas das fontes fria e quente respectivamente Pressão média do ciclo (pmc): 𝑝𝑚𝑐 = 𝑊𝑐 𝑉𝑑𝑢 Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Potência do ciclo (Nc): 𝑁𝑐 = 𝑊𝑐 . 𝑛 𝑥 Onde: 𝑛 é a rotação do eixo motor 𝑥 = 1 para motores 2T 𝑥 = 2 para motores 4T Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Eficiência térmica para motores ciclo diesel: No ciclo Diesel a única diferença em relação ao ciclo Otto se refere ao processo de fornecimento de calor ao fluido ativo que é admitido isobárico, ao invés de ser considerado isocórico. Dessa forma, a equação apresenta a eficiência do ciclo-padrão ar com adição de calor e pressão constantes será: 𝜂𝑡 = 1 − 1 𝑘 . 𝑣2 𝑣1 𝑘−1 . 𝑇3 𝑇2 𝑘 − 1 𝑇3 𝑇2 − 1 Para uma mesma taxa de compressão, a eficiência térmica de um ciclo Otto é sempre maior do que a do ciclo diesel, isto é, a combustão que ocorre a um volume constante é mais eficiente do que quando ocorre a pressão constante. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagramas ciclo diesel: Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Eficiência térmica para motores ciclo misto: Na prática, os motores de ignição por faísca e os motores de ignição espontânea não funcionam, respectivamente, com combustão isocórica e combustão isobárica, já que em ambos os casos se observa uma subida rápida da pressão no início da combustão e um pequeno patamar. Assim, o ciclo misto (ou sabathé) considera essas características, tendo a expressão da eficiência térmica igual a: 𝜂𝑡 = 1 − 1 𝑟𝑣𝑘−1 . 𝑝3 𝑝2 . 𝑣4 𝑣2 𝑘 − 1 𝑝3 𝑝2 − 1 + 𝑘. 𝑝3 𝑝2 . 𝑣4 𝑣2 − 1 Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagramas ciclo misto: Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Eficiência térmica para motores ciclo Brayton: O ciclo Brayton representa o ciclo simples da turbina a gás utilizando o compressor, a câmara de combustão e a turbina. Na construção do ciclo padrão a ar considera-se a compressão e a expansão isoentrópicas, a combustão isobárica e no fechamento do ciclo admite-se a existência de mais um processo considerado isobárico. 𝜂𝑡 = 1 − 𝑝2 𝑝1 𝑘−1 𝑘 = 1 − 1 𝑟𝑣 𝑘−1 𝑘 Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Diagramas ciclo Brayton: Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Comparação ciclo Otto padrão ar com o real: Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Comparação ciclo Otto padrão ar com o real: Em A (admissão e escape) esses processos não comparecem no ciclo teórico e a área entre os dois é constituída por um trabalho negativo que é utilizado para a troca do fluido no cilindro. Em caso de dutos de admissão e escapamento bem dimensionados, o motor em plena aceleração deverá apresentar essa área praticamente desprezível. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Comparação ciclo Otto padrão ar com o real: Em B (perdas de calor) no ciclo teórico, os processos de compressão e expansão são tomados como isoentrópicos, enquanto no ciclo real essas perdas de calor são sensíveis. Cabe ressaltar que na compressão não existe uma diferença significativa entre os ciclos teórico e real. Porém, na expansão, se o gradiente de temperatura entre o cilindro e o meio for muito grande, os dois processos se afastarão sensivelmente. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Comparação ciclo Otto padrão ar com o real: Em C (perda por tempo finito de combustão) no ciclo teórico considera-se a combustão instantânea, enquanto no ciclo real a combustão ocorre em um determinado tempo em relação à velocidade do pistão. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Comparação ciclo Otto padrão ar com o real: Em D (perdas pelo tempo finito de abertura da válvula de escapamento) no ciclo teórico o escape é substituído pela expansão isocórica, onde é cedido calor para o reservatório frio, enquanto no ciclo real, na válvula de escapamento, o tempo necessário para a saída dos gases sob pressão é finito, fazendo- se necessário abrir a válvula com antecedência. Estima-se que o trabalho do ciclo real seja da ordem de 80% do trabalho realizado no ciclo padrão a ar correspondente. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Exercício: Atuando como engenheiro em uma indústria automobilística, você é responsável por verificar os motores que são fabricados por uma empresa parceira. Na ficha técnica de um motor, constam as seguintes informações: Motor Otto 4T Vd = 1540 cm 3 a 3200 rpm Wc = 4,7 kJ rv = 8 Ti (compr)= 30 °C pi (compr)= 110 kPa k = 1,3 Seu gestor solicitou que você analise as informações e calcule os valores da eficiência térmica e da potência do ciclo. Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Resolução: Para se calcular a eficiência térmica do ciclo Otto 𝜂𝑡 = 1 − 1 𝑟𝑣 𝑘−1 = 1 − 1 8 1,3−1 = 0,464 → 𝜂𝑡 = 46,4 % Para a potência do ciclo Otto 𝑁𝑐 = 𝑊𝑐. 𝑛 𝑥 = 4,7. 3200 60 2 = 125,3 𝑘𝑊 Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Exercício 1 (valor 100 pontos): Dado um ciclo Otto padrão ar que tem uma relação de compressão de 10:1, temos que a compressão é iniciada a 30 °C e a pressão é de 120 kPa. Determinea eficiência térmica do ciclo, considerando que k = 1,25. Entrega até dia 18/03 através do e-mail carlos.fmarlet@anhanguera.com Marlet MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Exercício 2 (valor 100 pontos): Atuando como engenheiro em uma indústria automobilística, você é responsável por verificar os motores que são fabricados por uma empresa parceira. Na ficha técnica de um motor, constam as seguintes informações: Motor Otto 4T Vd = 1470 cm 3 a 3100 rpm Wc = 4,9 kJ rv = 8 Ti (compr)= 36 °C pi (compr)= 130 kPa k = 1,4 Seu gestor solicitou que você analise as informações e calcule os valores da eficiência térmica e da potência do ciclo. Entrega até dia 18/03 através do e-mail carlos.fmarlet@anhanguera.com Marlet
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