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CURSO DE ODONTOLOGIA ATIVIDADE REALIZADA: Portfolio Clínico DATA: 04/03 DOCENTE: Renata Vale DISCENTE: Amanda Vieira do Amaral MATRÍCULA: 19.2.000588 TÉCNICAS ANTISSÉPTICAS É o conjunto de medidas usadas para impedir a penetração de microrganismos em um ambiente que não tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. Conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microrganismos ou removê-lo de um determinado ambiente, podendo ou não os destruir, usando para tal fim antissépticos ou desinfetantes. Processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos. Processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetais e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e químicos, toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do artigo para a remoção de detritos. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Tem objetivo de reduzir a microbiota das mãos e a falta de passo favorece a transmissão cruzada de infecções. Como os microrganismos se disseminam? × Contato direto ou indireto × Gotículas de secreções respiratórias × Pelo ar MICROBIOTA MICROBIOTA RESIDENTE: × Estratos mais profundos da camada córnea × Equilíbrio com a defesa do hospedeiro × Baixa patogenicidade × Difícil eliminação MICROBIOTA INFECTANTE OU TRANSITÓRIA × Camada superficial da pele × Contaminação por fontes externas × Fácil remoção Quando devo higienizar as mãos? Sempre que houver umidade ou sujidade visível Quando posso aplicar álcool nas mãos? Só quando as mãos estiverem sem umidade ou sujidade visível. Qual o objetivo da higienização? I. Eliminar microbiota transitória das mãos II. Reduzir a microbiota residente durante o procedimento. III. Manter a multiplicação da microbiota lenta. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS SEGUINDO A RECOMENDAÇÃO DA OMS E ANVISA I - Antes de realizar procedimento limpo/asséptico. II - Após os riscos de exposições a fluidos corporais ou excreções III - Após tocar o paciente IV- Após tocar superfícies próxima ao paciente. V - Antes de tocar o paciente. Para antissepsia das mãos: - Álcool 70% - Clorexidina 2% Degermante - Polivinil pirrolidona iodo (PVPI) Antes de higienizar as mãos: I - Retirar relógio. Pulseiras, anéis e alianças II - Unhas curtas e bem cuidadas III - Esmaltes sem fissuras Lavatório para a higienização das mãos: IV - Lavatórios exclusivos para lavagem das mãos (Pia com pedal para acionamento) V - Pias para lavagem de material VI - Lavabos cirúrgicos. PASSO A PASSO PARA A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS I - Manter o corpo afastado da pia II - Abrir a torneira e molhar as mãos sem tocar na superfície da pia III - Aplicar 3 a 5ml ou o suficiente para cobrir toda a superfície das mãos. IV - Ensaboar as mãos, ficcionando uma na outra por 15 segundos, com objetivo de atingir toda a superfície. V - Friccionar, com especial atenção, os espaços interdigitais, as unhas e as pontas de dedos. VI - Enxaguar as mãos com água corrente, retirando totalmente o sabonete, sem tocar na superfície da pia ou na torneira. VII - Enxaguar as mãos com papel toalha descartável. Após a lavagem das mãos vai ser vestido o pijama cirúrgico com a ajuda de um auxiliar. Evitando ficar com as mãos para baixo e tocar em alguma superfície, manter as mãos voltadas para frente ou para cima. Em seguida, é necessário calçar as luvas que seguem um padrão. PARAMENTAÇÃO DA MESA CIRURGICA É preciso obter uma boa visibilidade com acesso adequado ao material, iluminação adequada e campo cirúrgico livre de fluidos. Além disso, se faz necessário a presença de auxiliar que permite antecipar os passos operatórios. ATOS OPERATÓRIOS Deve ser realizado pelo paciente bochecho utilizando clorexidina a 2% e em seguida o cirurgião dentista deve realizar a antissepsia intra e extra oral com auxílio de uma gaze, fazendo uso de clorexidina a 2% ou PVPI (solução a base de iodo) O cirurgião dentista deve posicionar o campo cirúrgico estéril sobre o paciente de modo que toda a sua face seja visível e seus braços se encontrem por baixo do campo e jamais por cima do mesmo. Tomar mão de instrumentos afastadores para uma melhor visualização da área de trabalho. Fazer uso da seringa carpule com o tubete anestésico. Secar a área que será anestesiada usando gaze, com intuito de aumentar a absorção do anestésico, a gaze também pode ser usada como tração dos tecidos da área. Em seguida, secar a área que será anestesiada usando um anestésico tópico por 1 minuto e em seguida realizar a técnica anestésica adequada para a situação. Momento em que o cirurgião dentista vai usar de instrumentos necessários para realizar uma incisão no tecido. Etapa após a incisão em que o cirurgião dentista vai realizar o deslocamento do tecido da mucosa e expor o tecido ósseo subjacente. Etapa que consiste na luxação para a remoção do elemento dentário específico. Logo após a extração o osso apresenta regiões irregulares, diante disso se faz necessário realizar o processo de regularização do osso fazendo uso de instrumentos para desgaste ósseo. Em alguns casos o dente que foi extraído apresenta cistos periapicais dentre outras patologias, sendo assim necessário a realização da curetagem afim de remover qualquer resquício presente na quele alvéolo. Lavagem do alvéolo usando soro e seringa descartável. Manobras que tem como objetivo cessar sangramentos abundantes. É a fase final do procedimento cirúrgico, que consiste em uma sutura. INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS Usada na antissepsia extra oral para pegar a gaze e embebedar na clorexidina a 2%, são usadas também em tecidos que serão retirados do organismo ou em fixação de musculatura. Usada na antissepsia extra oral. É usada para a apreensão do campo cirúrgico e tem como função de fixar o campo cirúrgico estéreis para a realização da cirurgia. A pinça deve ser prendida na roupa do paciente. Usada para prevenir contra acidentes como mordidas (em caso de atendimento infantil), já em adultos proporciona um conforto, pois, reduz o esforço que é feito pelos músculos abridores da boca já que o paciente vai morder o abridor. Afasta a mucosa para melhor visibilidade da área. Mais usado. Afasta a mucosa para melhor visibilidade da área. Usado para afastar a língua do paciente. – Usado para aspiração dos resíduos da cirurgia. Usado para sugar excesso de saliva, sangue e outros resíduos durante o procedimento cirúrgico. O mais usado na odontologia. Usado para adaptação da lâmina de bisturi. São usados para diérese incisa. – – – – – Usado para incisão de pele e tecidos. Mais usada na dentística proporcionando um corte mais preciso. Lâmina que proporciona cortes mais precisos. Lâmina semelhante à de número 15, porém, é mais delicada e mais usada em cirurgias periodontais. A extremidade é usada para iniciar o procedimento, descolando a papila gengival do dente. Já a extremidade larga e arredondada é usada para dar continuidade ao deslocamento do periósteo do osso. Usada na diérese romba. Usada para apreensão de tecido mole, se trata de uma pinça atraumátia “não machuca” o tecido. Modelo mais usado. Usada para apreensão de tecido mole, ajuda a prender e segurar o tecido com mais firmeza. Usadapara apreensão de tecido mole, se trata de um modelo mais delicado usado para estabilizar o tecido para a sutura. Usada para remoção de tecido ósseo, na caneta é acoplado a broca cirúrgica que promove o desgaste, com a finalidade de regularizar o osso. Usada para remoção de tecido ósseo em momentos em que não é possível fazer uso de caneta de alta rotação. Ex: em casos de paciente com limitação de abertura bucal. Usada para remoção de tecido ósseo. Só é usado quando não é possível o uso de caneta de alta rotação. Usada para remoção do osso. Usada para remoção do osso por meio da raspagem. CIRURGIA Usada para deslocar raízes se alvéolos e luxar dentes. Movimento: CUNHA, ALAVANCA, RODA E EIXO. Empunhadura: DIGITO-PALMAR Usada para luxação e expansão antes da extração do dente. Movimento: RODA E EIXO. Empunhadura: DIGITO-PALMAR Usada para luxação e expansão antes da extração do dente Movimento: RODA E EIXO. Empunhadura: DIGITO-PALMAR Usada para auxiliar na remoção de raízes dentarias. Promove força intensa e se difere da seldin curva pela empunhadura. Usado para a extração de dentes ANTERIORES SUPERIORES, PRÉ MOLARES, CANINOS E INCISIVOS. Empunhadura: Digito – Palmar Movimento: Intrusão, luxação, vestíbulo lingual e extrusão. Usado para a extração de dentes ANTERIORES INFERIORES. PRÉ MOLARES, CANINOS E INCISIVOS. Empunhadura: Digito – Palmar Usado para a extração de INCISIVOS e raízes superiores. Empunhadura: Digito – Palmar Usado para a extração de restos radiculares de dentes inferiores. Empunhadura: Digito – Palmar Usado para a extração de restos radiculares de dentes inferiores e superiores, utilizado com mais frequência em superiores. Empunhadura: Digito – Palmar Usado para a extração de MOLARES INFERIORES de ambos os lados da arcada dentaria. Empunhadura: Digito – Palmar Movimento: Luxação vestíbulo – lingual e tração. – – Usado para a extração de molares inferiores de ambos os lados. Encaixa na região de furca do dente. Empunhadura: Digito – Palmar Movimentos: Pressão apical, luxação vestíbulo – lingual e tração. Usado para a extração de molares superiores direitos. Empunhadura: Digito – Palmar Movimento: Luxação vestíbulo – lingual, intrusão e extrusão. Usado para a extração de molares superior esquerdo. Empunhadura: Digito – Palmar Movimentos: Pressão apical, luxação vestíbulo – lingual e tração. Usada na hemostasia, gerando pressão nos vasos e tecidos. Empunhadura: Digito - Anelar Usado para apreensão de materiais. Empunhadura: Caneta Usada na curetagem do alvéolo após a exodontia Empunhadura: Digito - palmar Usado no toilet da ferida cirúrgica para a lavagem com soro. O ideal é quebrar a ponta da agulha para não machucar o paciente. Usada na fase de síntese. Apresenta ranhuras que proporcionam uma maior estabilidade para a agulha. MESA CIRURGICA Mais firmeza a agulha. Material mais delicado e mais caro. Usada na fase de síntese. Mais usada em cirurgias periodontais. Deve ser organizado de acordo com os passos clínicos a ser seguido no procedimento clínico, a fim de facilitar o trabalho do CD.
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