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PROPOSTA DE MELHORIAS NA QUALIDADE DO FLUXO DE INFORMAÇÕES EM UM PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

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PROPOSTA DE MELHORIAS NA QUALIDADE DO FLUXO DE INFORMAÇÕES 
EM UM PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS 
Matilde Velasco Espejo 
Silvana Bárbara Gonçalves da Silva 
 
RESUMO 
Quando se pretende entregar um produto ou serviço a um cliente, é necessário realizar um 
trabalho com processos, que são atividades que formam uma entrada, adiciona um valor, e 
fornece uma saída aos clientes. Também é importante considerar que muitos processos são 
repetitivos e envolvem muitas pessoas dentro de uma empresa, fazendo com que ocorram 
problemas no fluxo de informações. Por esta razão, é fundamental que as empresas 
empreguem métodos adequados para gerenciar as relações e as seqüências destas 
informações, sendo também um requisito para o sistema de gestão da qualidade. Desta forma 
é que se apresenta o mapeamento de processos, com suas técnicas para representação das 
atividades, sendo que uma das mais utilizadas é a ferramenta da qualidade denominada 
Fluxograma. Trata-se de uma técnica para registrar um processo de forma simples e objetiva, 
para melhorar a compreensão das informações. 
O objetivo deste trabalho é propor melhorias na qualidade das informações num processo de 
projeto, para aprimorar os resultados no desenvolvimento de produtos. Para tanto, foi 
realizado um estudo de caso em um órgão de uma empresa pública que trabalha com APL’s 
(Arranjos Produtivos Locais), e os dados foram obtidos através de entrevistas e análise de 
documentos. Uma pesquisa bibliográfica foi realizada com o intuito de enriquecer os 
conhecimentos sobre qualidade, mapeamento de processos, estrutura de fluxogramas e 
desenvolvimento de produtos. 
Como resultado, espera-se com a aplicação destas melhorias, que as informações contribuam 
para as pesquisas em desenvolvimento de produto, com um processo produtivo voltado às 
limitações do objeto de estudo e produtos industriais, com valor agregado. 
 
Palavras-chave: Qualidade; Mapeamento de Processos; Fluxo de informações; 
Desenvolvimento de produtos. 
 
1. Introdução 
 A qualidade na área de produtos e serviços é o que as empresas buscam para aumentar 
a competitividade e conquistar a confiança dos clientes. Desta forma, muitas medidas são 
tomadas para o alcance das mesmas, através de estratégias e algumas ferramentas da 
qualidade destinadas para determinadas situações. 
 Segundo Paladini (2010), a qualidade é um conceito que se altera ao longo do tempo. 
O autor afirma que, no caso do produto, a fixação da qualidade já enfatiza ele próprio, 
concentrando esforços ao ser apresentado ao usuário / consumidor. Numa próxima fase, a 
gestão da qualidade no processo passou a dar ênfase às linhas de produção e a forma como os 
produtos são fabricados. E vem crescendo cada vez mais a associação da qualidade fixada 
também ao projeto. É desta forma que surge a idéia da qualidade desde o projeto. Isto está 
relacionado ao empenho de produzir qualidade no produto considerando-se o projeto e o 
processo de produção como partes fundamentais no todo da ação (PALADINI, 2010). 
 Mas para gerenciar um processo, primeiro é necessário visualizá-lo e isto é possível 
através de técnicas de análise de processo. De acordo com Mello apud Mello e Salgado 
(2005), estas técnicas permitem detectar falhas e oportunidades de melhoria, destacando as 
tarefas críticas, que não agregam valor ou que são duplicadas, tentando levar a organização 
para um patamar diferente do atual e igual aquele que a direção deseja. Para Mello e Salgado 
(2005), o mapeamento é realizado pela utilização de uma técnica para representar as diversas 
tarefas necessárias, na seqüência em que elas ocorrem, para a realização e entrega de um 
produto ou serviço. 
 Dentro de um processo, é imprescindível ter um fluxo de informações bem elaborado, 
para se reduzir, por exemplo, gargalos, desperdícios e retrabalhos. Para traçar este fluxo de 
informações, existe uma ferramenta da qualidade muito aplicada e simples, denominada 
Fluxograma. Segundo Campos (1992), a elaboração de um fluxograma é fundamental par a 
padronização e entendimento de um processo. O autor completa, afirmando que esta 
ferramenta facilita a visualização ou identificação dos produtos produzidos, dos clientes e 
fornecedores internos e externos dos processos, das funções, das responsabilidades e dos 
pontos críticos. 
 O objetivo principal desta pesquisa é propor melhorias na qualidade das informações 
analisadas num processo de projeto, com a finalidade de aprimorar os resultados no 
desenvolvimento de produtos da empresa estudada. Os objetivos específicos são: apresentar a 
importância em se estudar e aplicar ferramentas de qualidade em um projeto; apresentar a 
ferramenta fluxograma identificando sua estrutura e lacunas existentes; elaborar o fluxograma 
de informações na empresa estudada, apontando os pontos problemáticos; propor um novo 
fluxograma de informações. 
2. Metodologia 
 Quanto ao propósito, a pesquisa tem caráter exploratório com o objetivo de entender o 
contexto da situação e obter o conhecimento necessário sobre o funcionamento do fluxo de 
informações do processo no desenvolvimento de produtos. 
 Quanto à natureza, trata-se de uma pesquisa qualitativa, sendo que as técnicas 
utilizadas foram: entrevistas formais não-estruturadas individuais e em grupo, e análise de 
documentos. 
 Com relação à forma ou delineamento, trata-se de uma pesquisa não-experimental 
denominada estudo de caso. Este foi realizado num órgão de uma empresa pública destinada a 
serviços sociais, e que, dentro deste parâmetro trabalha com desenvolvimento e produção de 
produtos para geração de trabalho e renda. Tem como necessidade melhorar o processo de 
desenvolvimento de produtos através de um projeto e fluxo de informações bem elaborado e 
sistematizado. Para a realização desta pesquisa, foram utilizadas referenciais teóricos 
pertinentes na área de qualidade em projetos, mapeamentos, fluxos de informações e 
desenvolvimento de produtos, bem como entrevistas e análise documental. 
2.1. Análise de documentos 
 A empresa procura trabalhar com projetos bem delineados, e isto pôde ser percebido 
na documentação apresentada. Nestes documentos, são informados como era realizado o 
processo de desenvolvimento de produto e como era a seqüência de informações para chegar 
a um resultado final. Não há um fluxograma representando as atividades do processo, mas 
fica evidenciado que as informações seguem a Metodologia CEFE, com todas as suas etapas, 
as quais foram adaptadas para o projeto, e que serão discorridas neste trabalho. A análise da 
documentação foi um ponto importante para o delineamento do fluxo de informações. 
2.2. Entrevistas 
 Como a documentação forneceu dados pertinentes para o entendimento do processo, 
optou-se pela elaboração de entrevistas não-estruturadas com os responsáveis pelo projeto 
dentro do órgão da empresa. Como estes responsáveis já tinham interesse em estabelecer 
parcerias com institutos de pesquisas e Universidades, apresentaram suas justificativas para 
investir em melhorias nos seus projetos. Foi realizada uma entrevista individual com um 
representante do projeto e mais duas em grupo, para tirar pequenas dúvidas que ainda 
restaram. 
2.3. Análise dos dados 
 Finalizando esta etapa inicial da coleta de dados, foi identificado o funcionamento do 
fluxo de informações de projeto de desenvolvimento de produtos e apontadas algumas falhas 
já visíveis. Depois do levantamento bibliográfico, foram analisadas mais profundamente as 
lacunas das informações no processo, que acarretavam em gargalos, desperdícios e 
retrabalhos. Também foram evidenciadas que a falta de pesquisas, tecnologia e 
desconhecimento do uso de materiais estavam comprometendo o desempenho do 
desenvolvimento dos produtos. 
 Diante disto, foi identificada oportunidade onde este estudo poderia intervir, na busca 
de melhorar o processo. Foi então realizado doisfluxogramas: o primeiro de como era antes 
realizado o fluxo de informações e o segundo, de como está sendo o novo processo, com a 
implantação de melhorias para atingir a qualidade. 
3. Qualidade em Projetos 
 Segundo Gitlow (1990) a qualidade é um julgamento feito pelos clientes ou usuários 
de um produto ou serviço; é o grau em que os clientes sentem que o produto ou serviço 
excede suas necessidades e expectativas. A qualidade também inclui a melhoria contínua de 
processo expandido, no que se refere à expansão de uma empresa. Inicia-se o processo com a 
comunicação das necessidades do consumidor à organização, sendo a satisfação do cliente o 
objetivo fundamental. De acordo com Crosby (1979), também se define a qualidade como a 
conformidade com os requisitos do projeto. 
 Qualidade, enquanto conceito, é um valor conhecido por todos e, no entanto, é 
definido de forma diferenciada por diferentes grupos ou camadas da sociedade. A percepção 
dos indivíduos é diferente em relação aos mesmos produtos ou serviços, em função de suas 
necessidades, experiências e expectativas (Juliano, 1996) . 
 Como afirma Paladini (2010), os produtos e serviços podem ser analisados em termos 
de projeto, o qual determina suas características básicas, e do processo de produção, que 
viabiliza o projeto que foi estruturado. Para este autor, “qualidade em projeto” é a análise que 
se faz do produto, com relação à qualidade, a partir da estruturação de seu projeto. Levando 
em consideração que a qualidade representa a adequação ao uso, esta análise representa a 
avaliação de como os requisitos do mercado estão sendo atendidos, de acordo com as 
especificações do projeto. Há uma forma simples de avaliar a qualidade do projeto: se 
compara as diferentes formas de apresentação e as características funcionais de um mesmo 
produto ou de similares, nos quais as diferenças aparecem por alterações realizadas nos 
respectivos projetos. (PALADINI, 2010). 
Um fator muito importante com relação à qualidade, é a cultura. Segundo Oakland 
(2007), a cultura de uma organização é constituída por diversos componentes: 
- Comportamentos baseados em interações de pessoas; 
- Normas resultantes de grupos de trabalho; 
- Valores dominantes adotados pela organização; 
- Regras do jogo para progredir; 
- O clima. 
 A cultura em qualquer negócio pode então ser definida como o conjunto de crenças 
difundidas pela organização sobre como conduzir as atividades, como os empregados devem 
comportar-se e como devem ser tratados (OAKLAND, 2007). 
Segundo Oakland (2007), a qualidade de projeto é uma medida da adequação do 
projeto do produto ou serviço para atender aos requisitos outrora levantados. O aspecto mais 
importante do projeto, com relação à obtenção de qualidade, é a especificação. Especificações 
devem também existir nas interfases dos fornecedores/clientes internos, na busca da qualidade 
na empresa como um todo. O que o cliente efetivamente recebe deve estar de acordo como o 
projeto, e os custos operacionais firmemente vinculados ao nível de conformidade conseguida 
(OAKLAND, 2007). 
Para tanto, é importante entender bem o que é um processo. Segundo Oakland (2007), 
o processo é a transformação de um conjunto de inputs que podem incluir ações, métodos e 
operações, em outputs que satisfazem as necessidades e expectativas do cliente na forma de 
produtos, informações, serviços, e de um modo geral, resultados. Assim, o autor completa que 
tudo que se faz é um processo. 
Segundo Miron (2002), o processo de projeto se inicia no planejamento e vai até o 
uso, servindo para reduzir a incerteza do empreendimento através do tempo. O processo do 
projeto é normalmente voltado para redução de custos, junto com a geração de valor. 
De acordo com Oakland (2007), para uma organização ser realmente eficaz, cada um 
de seus setores deve trabalhar em conjunto de maneira adequada. Cada setor, cada atividade, 
cada pessoa da organização afeta e é afetada pelos outros. Se todos os empregados devem 
participar do esforço para o sucesso da empresa ou organização, eles devem ser treinados nos 
fundamentos de gestão disciplinada. Como afirma Oakland (2007), os funcionários devem ser 
treinados para: 
- Evaluate (Avaliar): a situação e definir seus objetivos. 
- Plan (Planejar): para realizar inteiramente estes objetivos. 
- Do (Fazer): isto é, implementar os planos. 
- Check (Verificar): se os objetivos estão sendo atingidos. 
- Amend (Aperfeiçoar): isto é, executar ações corretivas se eles não estiverem. 
 A ferramenta da qualidade denominada Fluxograma, será utilizada nesta pesquisa com 
a finalidade de se obter uma melhora na qualidade do projeto de produto no caso estudado. 
Mesmo que a definição de qualidade varie de um indivíduo para outro, um produto deve 
apresentar requisitos que satisfaçam necessidades comuns numa determinada amostra de 
pessoas pesquisadas. Uma melhora no fluxo de informações busca a qualidade em projetos na 
medida que as informações devem fluir dentro de um processo, com redução de retrabalhos, 
excesso de informações, gargalos e outros desperdícios que possivelmente podem ocorrer. 
 
4. Mapeamento de Processos 
 Antes de se falar em mapeamento, primeiramente é necessário entender o que é um 
processo. Segundo Davenport (1994), a palavra processo quer dizer uma ordenação específica 
das atividades de trabalho no tempo e no espaço, tendo um começo e um final. Também 
apresenta inputs e outputs muito bem identificados, ou seja, uma estrutura para a ação. Para 
Harrington (1993), processo é definido como sendo um grupo de tarefas interligadas de forma 
lógica, as quais utilizam os recursos da organização para gerar os resultados definidos, 
apoiando os objetivos. Johansson et al. (1995) afirma que processo é o conjunto de atividades 
relacionadas que recebem um insumo (input) e o transformam na criação de um resultado 
(output). Segundo este autor, a transformação ocorrida deve adicionar valor e criar um 
resultado que seja mais útil e eficaz a quem recebe, seja acima ou abaixo da cadeia produtiva. 
 Os autores Rummler e Brache apud Villela (2000), denominam processo como uma 
série de etapas criadas para produzir um produto ou serviço, no qual se inclui funções e 
abrange o “espaço em branco” entre os quadros do organograma, sendo visto como uma 
“cadeia de agregação de valores”. 
 Para Villela (2000), um processo dispõe de inputs, outputs, tempo, espaço, ordenação, 
objetivos e valores que, de forma lógica, interligam-se e irão resultar numa estrutura para 
fornecer produtos ou serviços aos clientes. A compreensão do que é um processo é importante 
para ajudar na busca do sucesso de um negócio, sendo que uma organização é tão efetiva 
quanto os seus processos, pois eles são responsáveis pelo que será ofertado ao cliente 
(VILLELA, 2000). 
 Com relação a conferir competitividade e valor aos processos, Johansson et al.(1995), 
afirma que, basicamente, há três razões possíveis para a organização alterar um processo: 
redução de custos, renovação de competitividade e domínio competitivo. 
 De acordo com Villela (2000), ao analisar um processo, a equipe de projeto deve partir 
da perspectiva do cliente, tanto interno quanto externo. Isto deve acontecer de forma a atender 
às necessidades e preferências, o processo começa e termina no cliente, como sugerido na 
abordagem derivada da filosofia TQM (Total Quality Management). Dentro desta linha, cada 
etapa do processo deve agregar valor para o cliente, caso contrário será considerado 
desperdício, gasto, excesso ou perda, fatos que representariam redução da competitividade e 
justificaria uma alteração no processo. 
 Adair e Murray apud Villela (2000), corroboram que na tentativa de mudança, se o 
intuito for maximizar o valor do cliente, deve-se intervir nos processos, na estrutura da 
empresa e nas variáveis referentes a pessoal, clima e liderança. Os autores continuam eafirmam que, se o desejo for viabilizar o valor máximo ao cliente, então a intervenção deverá 
se dar na visão, imperativos de negócios e estratégia organizacional. 
 Depois destas definições e teorias relevantes sobre processos, entra-se mais 
precisamente no que diz respeito ao mapeamento de processos. Cheung e Bal (1998), definem 
mapeamento de processos como a técnica de se colocar em um diagrama o processo de um 
setor, departamento ou organização, para orientação em suas fases de avaliação, desenho e 
desenvolvimento. De acordo com Mello e Salgado (2005), para se gerenciar um processo é 
necessário visualizá-lo. Nisto também concordam Tseng, Quinhai e Su (1999), afirmando que 
o mapeamento de processos deve ter uma linguagem gráfica que permita: expor os detalhes 
do processo de modo gradual e controlado; descrever com precisão; focar a atenção nas 
interfaces do mapa de processo; fornecer uma análise de processos consistente com o 
vocabulário do projeto. Para Villela (2000), quando os processos já se encontram no mapa de 
processos, pode-se partir para mudanças na forma como a organização os gerencia para 
atender aos seus objetivos estratégicos. 
 O mapeamento de processos tem um papel essencial ao desafiar os processos já 
existentes e aplicados dentro de uma empresa, criando oportunidades de melhoria do 
desempenho organizacional ao identificar interfaces críticas, criando as bases para 
implantação de novas e modernas tecnologias de informação e de integração na organização 
(DATZ, MELO e FERNANDES apud OLIVEIRA, MARINS e ALMEIDA, 2010). 
 Mas além do mapeamento de processos servir como base para implementação de 
ações de melhorias nas empresas, há outras finalidades, como as especificadas por Vernadat 
apud Bremer e Lenza (2010), que seguem abaixo: 
- Melhorar a representação e compreensão de como a empresa trabalha; 
- Racionalizar e assegurar o fluxo de informações; 
- Armazenar o conhecimento adquirido e o know how da empresa, para usar posteriormente; 
- Determinar uma base para análises econômicas e organizacionais; 
- Simular o comportamento de partes da empresa; 
- Prover uma base para tomada de decisões organizacionais e operacionais; 
- Controlar, coordenar e monitorar alguns setores e processos da empresa. 
 Desta forma, o mapeamento de processos de negócios torna-se relevante pois a partir 
dele, é possível construir uma única visão de aspectos comportamentais e organizacionais, e 
esta visão deve ser compartilhada por toda a empresa. Para que isto aconteça, o mapeamento 
deve conter diferentes representações, ser expressado por um formalismo, permitindo que, 
com um certo grau de abstração de atividades, informações, recursos e a estrutura da empresa 
possam ser representadas através de uma linguagem (VERNADAT apud BREMER e 
LENZA, 2010). 
 As linguagens utilizadas para o mapeamento podem ser definidas através de símbolos 
gráficos, textos ou linguagem matemática, dependendo do formalismo a ser empregado 
(BREMER e LENZA, 2010). 
 Com relação às técnicas de mapeamento, a literatura apresenta muitos tipos, com 
enfoques diferentes, para identificar a técnica adequada para cada situação. Conforme Pinho 
et al. (2007), as principais técnicas de mapeamento de processos são as seguintes: 
- Fluxograma: Técnica de mapeamento que permite o registro de ações de algum tipo e pontos 
de tomada de decisão que ocorrem no fluxo real. 
- Mapa de Processo: É uma técnica para registrar, de forma compacta, um processo, através 
de alguns símbolos padronizados; 
- Mapofluxograma: Representação do fluxograma do processo em uma planta de edifício ou 
na própria área na qual é desenvolvida a atividade; 
- Blueprint: Mapa ou fluxograma de todas as transações integrantes do processo de prestação 
de serviço; 
- IDEF3: Diagramas utilizados para representar a rede de “comportamentos” do cliente; 
- UML: Tipo de fluxograma que enfatiza a atividade que ocorre ao longo do tempo; 
- DFD: Trata-se de um fluxo de informações entre diferentes processos em um sistema. 
 No presente trabalho, será utilizada a técnica Fluxograma para representar as 
melhorias propostas no fluxo de informações da empresa estudada. Foi selecionada esta 
técnica por se tratar de uma ferramenta da qualidade, que, como se pode observar, serve de 
base para as outras técnicas. O mapeamento de processos através do fluxo de informações 
deverá representar, de forma simples e clara, o porquê das alterações no processo 
informacional da empresa, respeitando os inputs e outputs, com foco no cliente. 
 
5. Fluxograma 
 O fluxograma é a representação gráfica de atividades em um processo. Um processo é 
uma combinação de equipamentos, pessoas, métodos, ferramentas e matéria prima, que gera 
um produto ou serviço (SEBRAE, 2005) 
Segundo Schmenner apud Melo e Salgado (2005), o fluxograma descreve a seqüência 
do trabalho envolvido no processo. O autor afirma que esta ferramenta mostra o que é 
realizado em cada etapa, os materiais ou serviços que entram ou saem do processo. É 
importante registrar bem as seqüências de eventos e atividades de maneira que possam ser 
facilmente compreendidos. Desta forma, as descrições dos processos precisam ser precisas, 
claras e concisas, sendo que tipos diferentes de operação são designadas por diferentes 
símbolos (SCHMENNER apud MELO e SALGADO, 2005). 
Trata-se de uma ferramenta de análise e de apresentação gráfica do método ou 
procedimento envolvido no processo. O Fluxograma de Conhecimento, como seu nome o 
indica, representa o fluxo de informações de um processo (SEBRAE, 2005) 
Os fluxogramas são considerados na maioria das empresas como um dos principais 
instrumentos na realização de métodos e sistemas, já que permite a visualização das 
atividades não necessárias e verifica se a distribuição de trabalho está equilibrada. Ajuda a 
analisar as etapas de trabalho, com o fim de melhorá-las e incrementar a existência de 
sistemas de informação para a administração (SEBRAE, 2005). 
Pinho et al. (2007), explana que um fluxograma traça o fluxo de informação, pessoas, 
equipamentos ou materiais, através das etapas do processo. Os autores completam, afirmando 
que fluxogramas são traçados com caixas contendo uma breve descrição do processo e com 
linhas que mostram a seqüência das atividades. Os retângulos são muito utilizados nas caixas 
de fluxogramas, pois representam uma operação, independente de agregar ou não valor à 
etapa seguinte. Mas outras figuras geométricas são utilizadas para fazer a diferenciação das 
atividades. Também cores e sombreados podem ser utilizados para chamar a atenção em 
diferentes tipos de atividades, como aquelas mais importantes no processo. Muitas 
representações são aceitas, mas é necessária uma padronização do sistema utilizado, para que 
o fluxograma seja de fácil entendimento (PINHO et al., 2007). 
Um fluxograma pode ser criado para diferentes níveis na organização. No nível 
estratégico, por exemplo, eles poderiam mostrar os processos centrais e suas interações. Neste 
caso específico, o fluxograma não teria muitos detalhes, mas daria uma visão geral do 
processo (PINHO et al., 2007). 
 
5.1. Características do fluxograma 
Para melhor compreensão do fluxograma o processo tem que ser resumido em poucas 
folhas, já que quando são muito extensos dificulta sua compreensão e deixam de ser práticos. 
Segundo Cejas (1997) o fluxograma permite observar todos os passos de um sistema ou de 
um processo e os detalhes principais, sem a necessidade de ler textos extensos. 
 A simbolização tem que ser bem feita de modo que permita uma fácil compreensão e 
interpretação dos analistas e dos trabalhadores (CEJAS, 1997). 
 
5.2. Simbologia do fluxograma 
O fluxograma utiliza um conjunto de símbolos para representar as etapas do processo, que 
são:Quadro 1 – Símbolos utilizados na representação de um fluxograma 
Fonte: Manual de Ferramentas da Qualidade 2005. 
 
 O fluxograma é utilizado para: 
- Entender um processo e identificar oportunidades de melhoria (situação atual) 
- Desenhar um novo processo, já incorporando as melhorias (situação desejada) 
- Facilitar comunicação entre as pessoas envolvidas no mesmo processo. 
- Disseminar informações sobre o processo. 
 A grande vantagem do uso do fluxograma é que permite identificar os passos de 
atividades do processo, também permite identificar variações no processo quando este é 
executado por pessoas o equipes diferentes (SEBRAE 2005). 
A aplicação do fluxograma como ferramenta de qualidade dentro deste estudo, deverá 
facilitar o entendimento do fluxo de informações num processo de desenvolvimento de 
produto. O intuito é identificar o que é realizado em cada etapa, para analisar se as atividades 
Símbolo Nome Descrição 
 
Operação 
 
Indica uma etapa do processo, a execução de uma atividade de 
um passo do processo. 
 
 
Decisão 
 
Decisão representa um ponto do processo em que uma decisão 
deve ser tomada, em função do valor de alguma variável ou da 
concorrência de algum evento. 
 
 
Resposta 
 
Representa a resposta a uma decisão. 
 
 
Sentido do fluxo 
 
Indica o sentido e a seqüência das etapas do processo 
 
Inicio e fim 
 
Indica os pontos de inicio ou de conclusão de um processo. 
 
Documento 
Representa a elaboração de documentos (projetos, fichários), 
importantes para o processo. 
 
Arquivo 
Representa o arquivamento de dados que no momento do 
processo não se teve sucesso. 
estão em conformidade com o processo. O que se procura é mostrar as atividades de forma 
que as pessoas que tiverem contato compreendam bem como funciona o processo. Como não 
existem fluxogramas certos ou errados, a busca por apresentar as etapas de forma clara deve 
ser levado em consideração. 
 
6. Desenvolvimento de Produtos 
 Uma das definições mais clássicas de processo de desenvolvimento de produtos é de 
Clark e Fujimoto apud Araújo, Andrade e Amaral (2007), que afirmam: “é o processo a partir 
do qual as informações sobre o mercado são transformadas nas informações e bens 
necessários para a produção de um produto com fins comerciais”. Para Araújo, Andrade e 
Amaral (2007), esta definição marca o início da utilização da abordagem de processos na área 
de gestão de desenvolvimento de produto. Segundo estes autores, até então o 
desenvolvimento eficiente de um produto era visto como uma responsabilidade dos setores 
de engenharia. E isto desconsiderava a integração entre as atividades de planejamento, 
marketing e introdução dos produtos na fábrica. 
 À partir da década de 2000, a definição de PDP (Processo de Desenvolvimento de 
Produto) se expandiu, ao incluir as atividades de planejamento estratégico proposto por 
Wheelwright e Clark apud Araújo, Andrade e Amaral, 2007). E também Rozenfeld et al. 
(2006), afirmam que processo é um conjunto de atividades que são realizadas em uma 
seqüência lógica, com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tenha valor para um 
grupo específico de clientes. Trata-se das atividades de acompanhamento da produção e 
retirada do produto do mercado. Estes mesmos autores analisam o que é uma atividade, e 
pode-se fazer uma associação nesta mesma linha. Para eles, as atividades são compostas por 
uma seqüência de tarefas. A palavra tarefa é definida como um trabalho, algo a ser realizado. 
Trata-se das atividades de acompanhamento da produção e retirada do produto do mercado 
(ROZENFELD et al., 2006). 
 Para Bonner, Ruekert e Walker (2002), tarefa é aquilo que deve ser realizado em cada 
atividade, algo a ser concluído com prazo e parâmetros para dar andamento à próxima 
atividade. 
 Desta forma, pode-se observar que desenvolver produtos não é um processo simples. 
Segundo Baxter (2000), este processo envolve muitos tipos de interesses, conforme o perfil 
do profissional envolvido, sendo que: 
- Consumidores desejam novidades, melhores produtos, apreços razoáveis; 
- Vendedores desejam diferenciações e vantagens competitivas; 
- Engenheiros buscam simplicidade na fabricação e facilidade de montagem; 
- Designers procuram experimentar novos materiais e soluções formais; 
- Empresários querem poucos investimentos e retorno rápido de capital. 
 Há algumas características que tornam o processo de desenvolvimento de produtos 
diferente dos outros processos, as quais Almeida e Miguel apud Suarez, Jung e Caten (2009), 
citam as que consideram mais relevantes. Estas estão listadas abaixo: 
- Decisões importantes devem ser tomadas no início do processo, quando as incertezas são 
maiores; 
- Dificuldade de alterar as decisões iniciais; 
- As atividades têm um ciclo interativo, como: projetar, construir, verificar, otimizar; 
- Manipulação e geração de alto volume de informações; 
- As informações e atividades são oriundas de diversas fontes e áreas da empresa e da cadeia 
de suprimentos; 
- Multiplicidade de requisitos a serem atendidos pelo processo, considerando todas as fases do 
ciclo de vida do produto e seus clientes. 
 O desenvolvimento de produtos passou a ser considerado com relevância pelas 
empresas, de forma sistemática por ocasião da possibilidade e obtenção de soluções para 
problemas de engenharia. Mas com o passar do tempo, os demais setores das empresas 
também foram se interessando por estes processos metodológicos no desenvolvimento de 
novos produtos. Uma importante integração que ocorreu ao longo do tempo foi a do 
marketing com a engenharia, que incorporaram aspectos do mercado, como demanda e 
comportamento do usuário/consumidor ao desenvolvimento dos produtos (HANSEN apud 
SUAREZ, JUNG e CATEN, 2009). 
 Como afirmam Borges e Rodrigues (2010), fica claro que os produtos devem ser 
desenvolvidos com atenção especial à sua utilização por parte dos consumidores. Isto se deve 
pela responsabilidade que as empresas têm sobre aquilo que disponibilizam no mercado, por 
zelo de sua imagem ou pela busca de um processo contínuo de evolução no desenvolvimento 
de seus produtos. Rozenfeld et al. (2006) corroboram com esta visão pois, para eles, o 
desenvolvimento de produtos é considerado como um processo composto de muitas fases. À 
medida que estas fases transcorrem, o nível de detalhamento deste processo é aumentado de 
forma considerável, o que requer decisões para diminuir o número de alternativas para 
materializar o objeto mostrado no desenho (ROZENFELD et al., 2006). Para Pahl et al. 
(2005), todas estas fases passam por um procedimento para desenvolvimento de boas 
soluções, que seja planejável, flexível, otimizável e verificável. Frisam que tudo isto se deve a 
importância do desenvolvimento de um produto no momento certo e que desperte interesse 
por parte do mercado. 
 Sintetizando o que já foi descrito, Baxter (2000), corrobora que o processo de 
desenvolvimento de produtos exige a utilização de métodos sistemáticos os quais necessitam 
de uma abordagem interdisciplinar e multidisciplinar. Esta abordagem, segundo o autor, deve 
envolver métodos de marketing, engenharia de métodos e a aplicação de conhecimentos sobre 
estética e estilo. 
 Como num projeto de produto há muitas informações que ocorrem dentro do processo, 
um fluxo de informações mal resolvido compromete o resultado do produto final. As 
informações precisam ser muito bem colocadas desde o início, com a identificação das 
necessidades dos clientes, até a entrada do produto no mercado. Neste artigo, espera-se que o 
mapeamento do fluxo de informações e as propostas de melhorias do mesmo, possam 
contribuir para que se realize corretamente um PDP (Processo de Desenvolvimento de 
Produto), tendo como conseqüência melhorias na qualidade dos produtos. 
 
7. Estudo de caso 
 O estudo de caso foi realizado na FAS (Fundação de Ação Social), órgão pertencenteà 
Prefeitura Municipal de Curitiba, o qual desenvolve um projeto de geração de renda por 
inserção produtiva. Os participantes deste projeto têm suas famílias assistidas pelos CRAS 
(Centros de Referência em Assistência Social). 
 De acordo com as informações levantadas, o projeto realizado nos CRAS, tem a 
expectativa de atender 5.000 famílias, reunindo várias comunidades pertencentes à regionais 
de Curitiba. Primeiramente, estas famílias são resgatadas através de ações sócio-educativas 
para desenvolver em cada membro características empreendedoras e se tornar um agente de 
produção. Depois desta etapa, vem a qualificação, através de cursos onde se consegue 
identificar o comportamento empreendedor individual para a geração de trabalho e renda 
através do desenvolvimento e comercialização de produtos. Algumas pessoas das 
comunidades também têm a oportunidade de se tornarem instrutoras. O trabalho nos grupos 
aumenta o potencial empreendedor, possibilitando um grande aprendizado e fazendo com que 
os participantes alcancem metas. Os produtos desenvolvidos e produzidos são vendidos em 
lojas específicas, feiras livres da cidade, espaços pré-determinados de locais da prefeitura 
(como o Clube da Gente) e encomendas. Esta última é uma iniciativa de geração de renda 
vinda dos próprios participantes do projeto. O empreendedorismo também é desenvolvido na 
medida em que se precisa encontrar o cliente (público-alvo) para o tipo de produto 
desenvolvido (escola, armarinhos, Lojas 1,99, etc). Os produtos temáticos, vendidos para 
presentear em datas comemorativas, são vendidos nas feiras, e, neste caso, o espaço é somente 
destinado ao projeto. Há também a possibilidade de exposição destes produtos. 
 Os produtos desenvolvidos pelas comunidades concorrem a nível de igualdade com os 
demais artesãos da cidade e com este ganho, os agentes de produção já podem ajudar nas 
despesas da família. Esta é umas das razões pela qual se deve ter um processo de qualidade no 
desenvolvimento de produtos, desde o mapeamento de processos. Deve-se buscar a 
competitividade e foco no cliente. As pessoas destas comunidades desenvolvem produtos que 
podem ser comercializados, e há a necessidade de produtos mais industriais. Também há o 
desenvolvimento de dois projetos pilotos junto à Proteção Social Básica (população de rua). O 
que muitos participantes dos grupos têm necessidade é de mais lojas para comercializar seus 
produtos, por isto está sendo estudada a possibilidade de uma loja em parceria com o IPCC 
(Instituto Pró-Cidadania de Curitiba). Há oportunidades de participação em importantes 
feiras, como a Feira de Artesanato Art Kraft em dezembro de 2010, a qual as comunidades 
têm presença garantida. Devido a estas atividades, se aumenta a demanda e os CRAS buscam 
novas parcerias, inclusive com Universidades. Em 2009, as 223 famílias que foram 
contempladas com as atividades nos CRAS, concluíram todas as etapas. Isto mostra a 
determinação e dedicação dos membros dos grupos. Os produtos desenvolvidos têm um nível 
de qualidade reconhecido por concursos, prêmios e outros programas, e a FAS deseja 
aumentar ainda mais este potencial. 
 Os agentes de produção são impulsionados por etapas de trabalho bem estruturadas, 
sendo: 
- Produção e comercialização; 
- Aperfeiçoamento e gestão: negócios, custos, vendas, atendimento ao cliente; 
- Qualificação e capacitação; 
- Sensibilização; 
- Diagnóstico. 
 As comunidades trabalham seguindo a metodologia CEFE (Competências Econômicas 
através da Formação de Empreendedores). Esta metodologia foi desenvolvida na Alemanha 
na década de 1970, e foca seus trabalhos dentro de três temas: planejamento, realização e 
competição. Também dá importância ao conhecimento, habilidade e atitude. A metodologia 
CEFE trabalha o empreendedorismo através de tarefas lúdicas, com pessoas de diferentes 
níveis de escolaridade. O foco principal é o aprendizado pela vivência, onde se desenvolvem 
características empreendedoras e se vivenciam experiências encontradas no dia-a-dia de uma 
empresa. 
 As comunidades selecionadas para este projeto são preparadas para seguir as 
características CEFE, as quais são: definir metas, buscar informações, planejar 
sistematicamente, ter iniciativa, persistência, autoconfiança, qualidade e eficiência, cumprir 
contratos, correr riscos e criar redes de apoio. Mas é importante destacar que, dentro dos 
grupos, os valores estão em primeiro lugar. Por se tratar, então, de comunidades muito bem 
preparadas no método de trabalho, desenvolvimento e produção, se destacaram entre muitas, 
tornando-se um diferencial. 
 Nos cursos ofertados aos agentes de produção as funções principais são: desenvolver o 
perfil empreendedor, trabalhar com os diversos materiais disponibilizados e processos de 
desenvolvimento e fabricação de produtos. São realizados grupos de pessoas para fazer os 
cursos para trabalhar com determinados materiais, sendo que no final, cada grupo fica 
responsável por desenvolver produtos com cada um dos materiais apresentados. O projeto tem 
parcerias para conseguir o material utilizado, os quais devem sempre estar relacionados ao 
desenvolvimento sustentável. Mas muitas vezes, os materiais ficam a cargo da Prefeitura. 
 Os funcionários da FAS que trabalham diretamente com os agentes de produção 
participam de um curso de capacitação, pois precisam ser orientados para saber se aproximar 
de pessoas que apresentam, muitas vezes, sérios problemas sociais, como violência, falta de 
dinheiro para suprir o necessário, descaso dos familiares, baixa escolaridade e falta de 
qualificação profissional. Neste curso são abordados temas como praticidade e dinâmica, que 
faz com que haja o envolvimento entre as duas partes. 
 
8. Fluxo de informações 
 O projeto da FAS já realizava um desenvolvimento de produtos, mas não era 
empregado um fluxograma para mapear o processo através do fluxo de informações. Desta 
forma, depois dos dados coletados sobre o funcionamento do processo, desde o resgate das 
pessoas até a comercialização dos produtos, foi elaborado um fluxograma para detectar 
possíveis lacunas, desperdícios, gargalos e retrabalhos, os quais podem aumentar os custos do 
projeto e reduzir a competitividade com relação à comercialização dos produtos. 
 No processo antes utilizado, inicialmente as famílias eram convidadas pela FAS a 
participar de ações sócio-educativas, com a finalidade de sensibilizar e desenvolver 
características empreendedoras pessoais. Se as pessoas da comunidade aceitavam participar 
desta atividade, elas iriam para o resgate, caso contrário, os dados das mesmas irão para 
arquivamento, para futuras propostas. O resgate é realizado através da abordagem da 
oportunidade de crescimento e geração de trabalho e renda através de desenvolvimento de 
produtos. Então se formavam os grupos com as pessoas, com o objetivo de que elas 
participem de uma qualificação realizada pelos instrutores. Também nesta etapa, as pessoas 
tomavam uma decisão, representada pelo losango: se aceitassem continuar no projeto depois 
do resgate, faziam o curso, onde se propõem novos desafios e oportunidades no mercado. 
Caso não aceitassem, os dados dos envolvidos iriam para o arquivamento. Além da 
qualificação, os instrutores em seguida sensibilizavam e faziam o diagnóstico. Depois de 
selecionada a matéria-prima e tipo de produto, se dava o início do desenvolvimento do 
mesmo e, sendo aprovado, passava para a etapa de produção. Com a comercialização se fecha 
o ciclo de dependência do agente de produção, quando este ganha autonomia e emancipação 
dos CRAS. Segue o fluxograma de informações deste processo antes empregado: 
 
Figura 1 – Mapeamento do fluxo de informações: modelo antes utilizado 
Fonte: As autoras 
 
9. Proposta de melhoria no processo 
 Como já foi mencionado no item sobre mapeamento de processos, também nas 
informações há entrada esaída, que devem ser mapeados. Desta forma, foram mapeadas as 
informações de entrada em cada uma das atividades analisadas e as informações de saída 
identificadas. Foram analisadas as informações que agregam valor para a próxima etapa 
(devem ser mantidas), as que não agregam valor mas são necessárias (mínimo de informações 
possíveis) e as que não agregam valor, que devem ser eliminadas. Como também já foi 
analisado no referencial teórico, as informações precisam fluir, sem que haja paradas 
(gargalos), retrabalhos, excesso de processamento das informações. 
 Segundo Cabrini, Maestrelli e Vanalle (1998), um processo deve garantir a qualidade 
assegurada, onde cada etapa deve estar em conformidade com a capacidade do processo. Estes 
autores informam que a qualidade deve ser vista como um processo intermediário contínuo no 
fluxo, ou seja, deve ser verificada a cada operação. 
 O conceito de qualidade das informações também foi utilizado, nesta proposta de 
melhoria, para evitar retrabalhos, onde a informação de entrada deve chegar sem ruídos ou 
falhas pela etapa anterior e ter como resposta a saída para a próxima atividade, também sem 
falhas. 
 Com relação às atividades, a maioria agrega valor para a próxima etapa. Observou-se 
que o principal problema não está em acúmulo de atividades que não agregam valor, mas sim 
pelo fato de que algumas etapas não estão em conformidade com o processo, como é o caso 
das atividades de formação de grupos e qualificação dos agentes de produção. Da forma 
como era realizado o fluxo das informações, estas atividades não estavam agregando valor, 
mas são necessárias para o processo. Isto acontecia porque deveriam ser realizadas depois de 
uma definição dos materiais utilizados e produtos que seriam desenvolvidos. São etapas 
fundamentais do processo, mas que da forma como estava sendo feito, comprometia a 
produção dos produtos. No caso da formação dos grupos, foi identificado gargalo, pois como 
ainda não se sabe quais materiais serão realmente utilizados e quais produtos serão 
desenvolvidos, o projeto estaciona por um tempo. Com relação ao curso de qualificação, 
ocorre retrabalho, pois é aplicado mais de uma vez, devido a falta de seleção de materiais. 
Também é necessário uma nova seleção destes, caso os pré-selecionados não derem certo. 
 No quadro que se segue estão os desperdícios identificados através do fluxo de 
informações do processo: 
Atividade Entrada (input) Saída (output) Desperdício 
Convidar pessoas 
Chamada às famílias 
das comunidades para 
participar do projeto 
Resgate através de 
ações sócio-educativas 
Não identificado 
Fazer resgate 
Desenvolvimento de 
características 
empreendedoras para 
se tornar agente de 
produção 
Formação de grupos Não identificado 
Formar grupos 
Preparação para a 
qualificação 
Qualificação e 
capacitação 
O projeto estaciona por 
não haver uma 
definição de quais 
materiais serão 
utilizados e produtos 
desenvolvidos, 
formando gargalo. 
Qualificar e capacitar 
Cursos com propostas 
de novos desafios e 
oportunidades no 
mercado 
Sensibilização 
Retrabalho por falta de 
uma seleção bem 
definida dos materiais a 
serem utilizados. Falta 
de pesquisa de 
materiais. Alternativas 
de produtos que não 
serão utilizadas geram 
lotes de informação. 
Sensibilizar 
Amenizar problemas 
sociais 
Diagnóstico Não identificado 
Diagnosticar 
Análise dos resultados 
dos cursos 
Desenvolvimento e 
produção de produtos 
Os agentes de produção 
terminam a fase de 
diagnóstico sem saber 
como realizar 
corretamente o 
processo de fabricação, 
pois isto não foi 
realizado antes. 
Excesso de 
processamento de 
informações. 
Quadro 2 - Atividades e desperdícios identificados no processo 
Fonte: As autoras 
 
 Por este quadro, observa-se o principal problema não está em acúmulo de atividades 
que não agregam valor, mas sim pelo fato de que algumas etapas não estão em conformidade 
com o processo, como é o caso das atividades de formação de grupos e qualificação dos 
agentes de produção. Da forma como era realizado o fluxo das informações, estas atividades 
não estavam agregando valor porque deveriam ser realizadas depois de uma definição dos 
materiais utilizados e produtos que seriam desenvolvidos. São etapas fundamentais do 
processo, mas que da forma como estava sendo feito, comprometia a produção dos produtos. 
No caso da formação dos grupos, ocorre gargalo, pois como ainda não se sabe quais materiais 
serão realmente utilizados e quais produtos serão desenvolvidos, o projeto estaciona por um 
tempo. Com relação ao curso de qualificação, ocorre retrabalho, pois é aplicado mais de uma 
vez, devido a falta de seleção de materiais. Também é necessário uma nova seleção de 
materiais, caso estes pré-selecionados não derem certo. 
 O que pode-se analisar sobre isto é que o processo antes realizado, não estava 
garantindo a qualidade assegurada, pois as etapas não estavam em conformidade. Também a 
falta de documentação de todo o processo faz com que se perca muita informação. Importante 
ressaltar que a falta de pesquisa de materiais pode levar a gargalos e retrabalhos, pois geram 
falhas as quais seguem pertinentes para a próxima atividade. 
 Através da necessidade de se buscar parcerias para um trabalho em conjunto, um 
grupo de pesquisa da UFPR (Universidade Federal do Paraná), ocorreu a proposta de 
melhorias no fluxo de informações do processo. Desta forma, a Universidade irá oferecer 
linhas de produtos que poderão ser replicados pelos agentes de produção. 
 
10. Análise dos resultados 
 Com a parceria formada pela FAS e a UFPR, as etapas e atividades foram alteradas, a 
fim de melhorar o fluxo de informações do processo. Abaixo se encontra o fluxograma de 
mapeamento do novo processo, seguido das explicações das melhorias de cada etapa, com o 
objetivo de se chegar a uma melhor qualidade nas informações: 
Desenvolver/produzir 
Desenvolvimento e 
produção dos produtos 
Comercialização 
Retrabalho para ajustes 
de especificações de 
materiais. As falhas no 
fluxo de informações 
comprometem o 
produto final. 
Comercializar Aperfeiçoamento em 
negócios, custos, 
vendas, atendimento ao 
cliente 
Documentação de 
resultados; 
independência dos 
agentes de produção 
Por ocasião dos 
desperdícios 
identificados no 
decorrer do processo, 
não houve renovação 
da competitividade e 
domínio competitivo 
com relação à 
qualidade dos produtos. 
 
Figura 2 – Novo mapeamento do fluxo de informações 
Fonte: As autoras 
 
- Solicitação de materiais: Como início do processo, a FAS solicita novas oportunidades de 
materiais e tecnologia para o desenvolvimento e produção de produtos. 
- Pesquisa de materiais: A equipe da Universidade realizará uma pesquisa com o intuito de 
encontrar possíveis materiais e indústrias que possam doar os mesmos. Cada aluno irá 
desenvolver um tipo de produto, com o material pesquisado e pré-determinado, respeitando 
alguns critérios: a escolha do material é livre, mas deve ser sustentável; os produtos também 
são livres, mas devem ter valor agregado e foco no cliente. Sendo esta a primeira etapa, há 
conformidade nas atividades neste início de projeto. As pesquisas realizadas têm o intuito de 
evitar futuros gargalos e retrabalhos. 
- Seleção de materiais: Os materiais são selecionados de acordo com a sustentabilidade que 
oferecem, possibilidade de desenvolver um produto viável e facilidade de encontrar 
fornecedores. Isto é feito para se evitar esperas ou paralização do desenvolvimento de 
determinado produto. 
- Desenvolver produtos / fazer curso: Todo o projeto de produto é realizado pela equipe da 
UFPR. Em conjunto com o projeto de produto, a equipe da UFPR realiza um curso de 
Empreendedorismo Social, para capacitação com relação ao trabalho em projetos sociais. 
- Formar grupos: Depois dos produtos desenvolvidos, estes sãoavaliados com relação a sua 
viabilidade. Depois de selecionados os produtos que serão produzidos, é que a FAS irá formar 
os grupos para os cursos de qualificação, através de um contato prévio com os materiais. Com 
esta definição de materiais e produtos, não há mais espera até a próxima atividade (gargalo). 
Como os grupos não serão mais formados aleatoriamente, mas sim pela facilidade e 
habilidade no manuseio do material, há redução de retrabalhos. 
- Desenvolver processo de produção: Como já apresentado, faz parte de um bom processo 
de desenvolvimento de produto chegar à resolução dos processos de fabricação. A FAS teve a 
necessidade de passar esta atividade para a equipe da UFPR, por ocasião dos estudos na área 
realizados. A entrega de material documentado sobre o processo produtivo tem o intuito de 
evitar retrabalhos com relação ao ajustes de especificações dos produtos e materiais. 
- Qualificar e capacitar: No mesmo tempo em que a Universidade realiza o processo 
produtivo, os agentes de produção são qualificados/capacitados, para a fabricação dos 
produtos, aprimorando o uso de materiais e enfatizando o uso dos equipamentos. Como já está 
sendo definido até o processo de produção, se reduz retrabalhos. Também não ocorrem mais 
lotes de informação devido ao acúmulo de alternativas não selecionadas. 
- Sensibilizar: Continua sendo realizada para amenizar problemas sociais. 
- Diagnosticar: Agora nesta fase, os agentes de produção já estão à par do processo produtivo 
e não há muitas informações perdidas. 
- Preparar para a produção: Depois da entrega da documentação do projeto até a conclusão 
do processo produtivo à FAS, começa o preparo para produzir o produto final. 
- Produzir: Com a produção realizada a partir de uma documentação do projeto, pretende-se 
evitar desperdícios com informação perdida, retrabalhos e gargalos. 
- Comercializar: O fluxo de informações foi alterado com o intuito de promover maior 
qualidade ao produto final. Para se ter sucesso, um produto precisa representar as 
necessidades dos clientes, as quais são pesquisadas e documentadas nas etapas iniciais do 
PDP (Processo de Desenvolvimento de Produtos). Para que os produtos desenvolvidos 
tenham sucesso nas vendas, buscou-se a competitividade através da qualidade dos produtos. 
 
11. Considerações Finais 
 A elaboração do mapeamento de como era o fluxo de informações realizado no 
processo de desenvolvimento de produtos da FAS, permitiu visualizar e identificar os 
desperdícios que estavam ocorrendo, como retrabalhos, gargalos, bem como custos e 
problemas na competitividade. Desta forma foi possível a proposta de melhorar a qualidade 
no fluxo de informações, na busca do sucesso dos produtos finais. 
 A ferramenta está sendo aplicada e, até o momento, os resultados estão sendo 
satisfatórios, pois já está sendo evidenciado que o processo de desenvolvimento de produtos 
está mais completo, contemplando as etapas importantes neste tipo de processo. Apesar de 
que o uso de um fluxograma às vezes não se torna ideal para mostrar detalhes e descrições das 
etapas, no caso está sendo eficiente, pois como foi pesquisado sobre as características desta 
ferramenta, ela precisa ser objetiva, demonstrando as atividades com clareza. 
 Quanto à qualidade de projetos, a empresa, até o momento, está com expectativas de 
que, com esta parceria, haja conformidade nas informações e conseqüente respeito aos 
requisitos do projeto. Como já foi explorado nesta pesquisa, os produtos e serviços são 
analisados também a partir de seu projeto, quando ainda está no papel. Deve-se garantir uma 
estrutura de qualidade desde o início do processo de projeto e, desta forma, as informações 
trocadas são muito importantes, bem como seu bom uso, sem excesso de processamento de 
informações. 
 Este estudo de mapeamento de processos com utilização de fluxogramas buscou 
atingir os objetivos do trabalho, conseguindo as seguintes realizações: 
- Entendimento de como a empresa trabalhava no projeto, para proposta de alterações; 
- Aproveitamento do conhecimento da empresa para realização de um novo fluxo de 
informações; 
- Melhoramento da disposição das atividades, as quais estavam muito centradas na FAS, 
resultando num acúmulo de atividades para o órgão; 
- Redução de desperdícios; 
- Uso de novas tecnologias e materiais. 
 O trabalho pode ser continuado, a partir da fase de produção de produtos, com o 
mapeamento de fluxo de materiais. Isto seria importante para evidenciar os resultados do 
fluxo de informações do processo de desenvolvimento de produtos aqui proposto. 
 De maneira geral, pode-se ter bons rendimentos deste trabalho, e sua metodologia 
pode ser explorada em outros estudos direcionados ao desenvolvimento de produtos em 
APL’s. 
 
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