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Projeções Ortogonais e Perspectiva Isométrica

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Olá! Seja bem-vindo à nossa segunda aula de Desenho Técnico! 
Nessa aula disciplina iremos abordar as projeções ortogonais e vistas em perspectiva isométricas, essas 
técnicas são importantes para a leitura e interpretação do desenho técnico e para a construção de peças 
de equipamentos mecânico. 
Além dos aspectos teóricos, estaremos também abordando diversos problemas práticos para que 
possamos entender melhor onde os conteúdos estudados podem ser aplicados. 
Bons estudos! 
Vamos assistir ao vídeo que o professor Marcelo gravou, nos explicando como será a nossa aula? 
Confira! 
http://vod.grupouninter.com.br/2015/MAR/MT170007-A02-P01.mp4 
 
1º diedro 
A definição de projeção ortogonal, ou projeção ortográfica, pode ser feita no 1° ou 3° diedro, conforme 
a NBR 10209-2 – Desenho Técnico – Norma Geral, norma ABNT. 
No 1° diedro, imaginamos a peça a partir da vista lateral de um dos lados do cone. 
Em seguida tomba-se o cone e teremos a vista frontal, conforme a figura abaixo: 
 
 
 
 
Pela norma, a representação é indicada pelos 
ícones ao lado, geralmente inclusos na legenda 
da folha de desenho. Para memorizar os ícones, 
basta imaginarmos um observador (representado 
por um olho) posicionado do lado da peça. 
Nos desenhos a representação de qualquer peça será feita por sua projeção sobre um plano. A figura a 
seguir mostra o desenho das vistas da peça. 
 
 
No 1º diedro o objeto estará tombado. Na figura abaixo, podemos verificar três vistas ortográficas de 
uma mesma peça e que garantem a representação da peça. 
São denominadas: Vista Frontal (VF), Vista Superior (VS) e Vista Lateral Esquerda (VLE). 
O sistema de projeção no 1º diedro e é conhecido como Método Alemão ou Método Europeu e é adotado 
pela norma alemã DIN (Deutsches Institut für Normung) e também pela ABNT (Associação Brasileira de 
Normas Técnicas). 
 
Vejamos o exemplo das seis vistas ortográficas possíveis de uma peça no 1º diedro: 
 
 
 
 
A princípio é escolhida uma face da peça como uma face principal, no qual será denominada como vista 
frontal. A denominação de frontal pode ser a frente real da peça, ou caso não haja esta referência, a 
vista frontal será a vista que apresentará a peça com mais detalhes. A vista frontal será a parte central 
do desenho, com todas as outras vistas em volta dela. No lado teremos a vista lateral esquerda e 
olhando por cima teremos vista superior, conforme a figura abaixo: 
 
3º diedro 
No 3° diedro, imaginamos a imagem da peça a partir de um dos lados do cubo. 
O desenho da vista será arrastado, ou seja, no 3º diedro o plano de projeção está situado entre o 
observador e o objeto. O sistema de projeção no 3º diedro, conforme a figura abaixo, é conhecido como 
Método Americano e é adotado pela norma americana ANSI (American National Standards Institute). 
 
 
 Projeção de um objeto no 3º diedro 
 
Com relação à vista principal, a vista frontal, as demais vistas são organizadas da seguinte maneira: a 
vista superior fica acima da vista frontal, a vista lateral esquerda da vista fica à esquerda da vista frontal, 
a vista lateral direita fica à direita da vista frontal conforme a figura: 
 
 
 
Para saber se o desenho está representação no 3º diedro, estar identificado na legenda conforme a 
figura abaixo: 
 
 
 
 
A diferença fundamental entre os dois métodos está na posição das vistas, sendo a vista frontal a 
principal. A vista de frente também é chamada de elevação e a superior de planta. 
 
 
 
 
 
Comparação entre as vistas em 1º e 3º diedro 
A vista de frente deve ser a principal, é ela quem comanda a posição das demais. É conveniente que se 
faça uma análise da peça, com o objetivo de escolher a melhor posição para a vista de frente. 
A escolha da vista de frente deve ser feita a partir de alguns critérios: 
 A posição que mostre a forma mais característica da peça; 
 A posição que indique a posição de trabalho da peça, ou seja, como ela é encontrada, isoladamente 
ou num conjunto; 
 Se os critérios anteriores forem insuficientes, escolhe-se a posição que mostre a maior dimensão da 
peça e possibilite o menor número de linhas invisíveis nas outras vistas. 
 
Vamos ver o que mais o professor Marcelo tem para nos dizer sobre as projeções ortogonais de 1° e 3º 
diedro? 
Acompanhe! 
http://vod.grupouninter.com.br/2015/MAR/MT170007-A02-P02.mp4 
Como desenhar as vistas ortogonais 
Vamos conhecer melhor as vistas ortogonais? 
Na peça abaixo, iremos desenhar em três vistas ortogonais do 1º diedro. 
Importante é definir as vistas frontal, superior e lateral. 
 
 
 
Bloco 
Veja que as vistas estão alinhadas, para fazer os batimentos das linhas entre a vista frontal, vista 
superior e vista lateral direita. Observe a figura abaixo, são estabelecidas linhas em baixo de linhas. 
O importante é manter o espaçamento igual entre as vistas frontal com superior e vista frontal com a 
vista lateral esquerda. 
 
Distribuição das vistas 
A peça representada abaixo possui uma face que não é paralela a nenhum dos planos de referência, e, 
portanto, nas suas vistas não aparece a verdadeira grandeza da mesma. Assim, as peças, agora, estão 
sendo representados apenas no 1º diedro. 
 
 
 
 
Peças com superfície inclinada 
Para melhor desenhar a vista superior e vista lateral, temos que primeiro desenhar a vista frontal, e fazer 
os rebatimentos das linhas do plano inclinado conforme a figura abaixo: 
 
 
 
 
Peças com plano inclinado 
A representação do eixo em 2 vistas ortogonais conforme a figura abaixo, ocorre sempre que a peça for 
cilíndrica e não apresentar detalhes, como rasgos ou furos, assim podemos desenhar somente 2 vistas. 
 
 
 
 
Peças cilíndricas 
 
Vamos encerrar este tema, assistindo a videoaula do professor Marcelo. 
Vamos lá! 
http://vod.grupouninter.com.br/2015/MAR/MT170007-A02-P03.mp4 
 
 
 
 
Uso das linhas tracejadas e linhas de centro 
Existem peças com muitos detalhes, que não são vistos normalmente: como detalhes internos, furos, 
roscas, ranhuras; e que precisam ser informados para que a peça seja visualizada corretamente. 
Para isso, são usadas linhas tracejadas, na mesma espessura das linhas principais da peça, que indicam 
que existe um detalhe interno, ou do outro lado da peça, oculto por uma face conforme as figuras: 
 
 
Alguns casos de superfície invisível: 
 
 
 
 
Nos desenhos em que aparecem furos utilizamos um novo tipo de linha, composta de traços e pontos 
que é denominada linha de centro. 
As linhas de centro são usadas para indicar os eixos em corpos de rotação e também para assinalar 
formas simétricas, e são representadas por traços finos separados por pontos. É a partir do cruzamento 
das linhas de centro perpendiculares entre si que se faz a localização de furos, rasgos e partes cilíndricas 
existentes nas peças. 
Veja as aplicações das linhas de centro: 
 
Note que as peças com rasgos simétricos são representadas com linhas de centro, conforme a figura 
abaixo: 
 
 
 
 
Assista ao vídeo a seguir, onde o professor nos fala mais sobreo uso das linhas tracejadas no desenho 
técnico. 
http://vod.grupouninter.com.br/2015/MAR/MT170007-A02-P04.mp4 
 
 
 
 
Desenho de perspectiva isométrica 
A dificuldade de visualização do desenho técnico pode ser amenizada por uma elaboração do esboço em 
perspectiva da peça representada pelas projeções ortogonais. Um dos procedimentos para leitura do 
desenho através do esboço em perspectiva é semelhante à modelagem, a partir de um bloco com cortes 
sucessivos. 
 
Desenha-se inicialmente a origem de uma perspectiva de 
um paralelepípedo, traçando as linhas inclinadas e as linhas 
perpendiculares, conforme a figura. 
 
Origem da Perspectiva 
 
 
Partindo da origem, desenhamos um paralelepípedo que 
contenha as dimensões de comprimento, largura e 
profundidade da peça conforme figura. 
 
 
Dimensão do paralelepípedo 
 
Agora, analisando as vistas da figura abaixo, podemos concluir que o desenho está no 1° diedro, e 
iremos fazer a perspectiva isométrica destas vistas ortogonais sendo a vista 1 como frontal e a vista 2 
como lateral esquerda. 
Olhando para a vista de frente (vista 1) podemos concluir 
com facilidade que refere-se ao pedaço retirado do 
paralelepípedo, mostrado na figura abaixo: 
 
 
 
 
Olhando para a vista lateral esquerda (vista 2) pode-se concluir com facilidade, pela retirada de mais um 
pedaço do paralelepípedo, conforme mostra a figura: 
 
 
 
 
 
Vista perspectiva 
Comparando as vistas dadas com a forma espacial já obtida, podemos concluir pelo corte final, mostrado 
na figura abaixo: 
 
E finalmente chegar na peça representada nesta figura: 
 
A utilização dos esboços em perspectiva facilita a visualização da forma espacial porque permite o 
entendimento da peça. Pela análise das projeções ortogonais, é possível identificar gradativamente as 
formas geométricas simples que compõem a forma espacial da peça. 
Nos desenhos em perspectivas, normalmente, as arestas invisíveis não são representadas, sendo assim, 
não existem linhas tracejadas. 
Na perspectiva isométrica os ângulos sempre estarão alterados. Procure transportá-los sempre em 
relação aos eixos ortogonais, conforme a figura abaixo, desenhar a rampa através das medidas “a”, “b” e 
“c”. 
 
Ângulos em perspectiva isométrica e desenho de arestas inclinadas 
 
Perspectiva cilíndrica 
Na perspectiva de peças cilíndricas temos que desenhar um círculo, que pode ser inscrito em um 
quadrado, indicando qual é a face da peça, como o conforme mostra a figura: 
 
 
 
 
 
 
Na próxima figura, o círculo está disposto na vista superior indicando a posição que deve ser colocado o 
compasso para fazer o raio da peça. 
 
 
 
 
 
 Vista superior 
 
 
Utilizando o esquadro de 60º, o segundo passo é traçarmos uma linha fina partindo do vértice superior: 
 
 Círculo na vista superior 
 
Nos passos três e quatro, viramos o esquadro e traçamos a linha partindo do vértice, fazendo os 
cruzamentos da linha para centralizar o compasso: 
 
 
Centro do circulo 
 
No quinto e no sexto passo, colocamos a ponta seca do compasso, fazemos a abertura do raio e 
traçamos o arco. Nos passos sétimo e oitavo, traçamos o arco correspondente conforme a figura 
abaixo: 
 
Sequência do traçado 
 
 
Adotamos o mesmo procedimento com o esquadro de 60º para traçar as linhas de centro, para fazer a 
elipse nas vistas lateral esquerda e na lateral direita. Veja nas imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
Observe que o círculo inscrito no quadrado em perspectiva tem a forma de 
uma elipse. O desenho do cilindro em perspectiva será obtido traçando-se 
elipses nas faces quadradas e unindo-as com retas tangentes às arestas 
do comprimento do paralelepípedo. 
 
Eixo 
Os passos abaixo, mostram a sequência de elaboração do desenho da elipse que representa o círculo em 
perspectiva. 
 
Já, a figura a seguir, mostra as suas diferentes posições espaciais do cilindro. 
 
 
 
 
Na figura a seguir, podemos ver o exemplo de como fazer raios nas peças, sendo que as linhas devem 
concordar com as linhas do contorno. 
 
 
O desenho em perspectiva de peças que contenham superfícies curvas é elaborado aplicando passo a 
passo, conforme o que vimos até agora. A figura a seguir nos mostra os passos para elaboração de 
esboços em perspectiva de peças com superfícies curvas. 
 
 
Chegamos ao fim de mais uma aula, vamos ver o que mais o professor Marcelo Staff nos mostrará sobre 
os desenhos de perspectiva isométrica. 
Até a próxima aula! 
http://vod.grupouninter.com.br/2015/MAR/MT170007-A02-P05.mp4

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