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Dermatofilose • Doença infectocontagiosa causada pela bactéria Dematophilus congolensis pode atingir muitas espécies animais, entre elas, podem-se destacar os bovinos. • Caracterizada por uma dermatite exsudativa e proliferativa, podendo apresentar-se sob a forma aguda ou crônica, ocorrendo geralmente sob a forma de surtos. • Principais sinais clínicos: presença de crostas secas associadas a tufos de pelos difundidos pela superfície corpórea do bovino, especialmente na região dorsolateral. • As manifestações clínicas ocorrem, na maioria das vezes, quando fatores ambientais alteram a barreira protetora da epiderme, ou seja, em situações onde os animais são expostos a chuvas ou umidade excessivas por longos períodos ou após banhos acaricidas, assim como lesões mecânicas e químicas no tecido epitelial do bovino, como por exemplo a presença de ectoparasitas (principalmente carrapatos). Desnutrição e imunossupressão também favorecem o surgimento da doença. • A presença de animais carreadores assintomáticos é um importante fator de risco para o surgimento e disseminação da doença no rebanho. • A infecção é transmitida pelo contato direto entre animais a partir da pele, assim como por contato direto com crostas do ambiente e fômites contaminados, ou contato indireto através de artrópodes, especialmente os carrapatos. • O diagnóstico da dermatofilose é realizado rapidamente a partir da observação do agente etiológico em crostas de lesões fixadas e coradas com Giemsa, no entanto, o diagnóstico definitivo requer o isolamento e identificação da bactéria ou técnicas moleculares como a PCR. Lesão de Dermatofilose em bovino • Fonte: https://www.redalyc.org/pdf/2890/289050563014.pdf Dermatofitose • Doença fúngica cutânea de caráter contagioso causada por um grupo de fungos patogênicos chamados dermatófitos. • Tem como agentes etiológicos principalmente as espécies de Microsporum sp, Trichophyton sp e Epidermophyton sp, que infectam várias espécies animais. • Determinam de modo geral, lesões secas, arredondadas e, comumente, não pruriginosas que se distribuem nos tecidos queratinizados da pele (a camada celular córnea da epiderme, pêlos e potencialmente as unhas, cascos e chifres), levando à autólise das estruturas fibrosas. • A lesão clássica é uma área circular de alopecia com pêlos grossos na margem e quantidades variáveis de descamação. Pode observar-se eritema e hiperpigmentação. • O prurido geralmente é mínimo ou ausente, é comum a invasão bacteriana secundária dos folículos pilosos. As lesões comumente se localizam na cabeça, pescoço, ombros e paredes laterais do tórax. • A transmissão ocorre comumente de animal a animal por contato direto, ou indiretamente através de fômites como: instrumentos de tratamento do exterior dos animais, esporas, estabulação, cercas, comedouros, cama, os arreios, as raspadeiras e os cobertores. • Os esporos podem viver sobre a pele sem causar lesões, e este tipo de “animais portadores” pode agir como importante fonte de infecção. • O diagnóstico baseia-se na evidência da infectividade, na aparência das lesões características e na presença de micélios ou esporos do fungo, com o uso de culturas fúngicas, sendo ideal a utilização de pêlos quebrados na periferia das lesões. Lesão de Dermatofitose em bovino • Fonte: https://pt.slideshare.net/iaavila/dermatofitose-x-dermatofilose
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