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Métodos Contraceptivos: Diafragma e Preservativos

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ANTICONCEPÇÃO
A N A L U Í S A U Z Ê D A e S A R A L I A N A D E O L I V E I R A
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE 
A n á l i s e c l í n i c a d o s m é t o d o s
Critérios de Elegibilidade
• Eficácia -> Índice de Pearl
• Efeitos secundários
• Aceitabilidade
• Disponibilidade
• Facilidade de uso
• Reversibilidade
• Dupla proteção
Fonte: Veja - Saúde
(BEREK, 2014; HOFFMAN, 2014)
Hormonais
Reversíveis Definitivos
Barreiras
Intrauterinos
Comportamentais ou
naturais
Laqueadura tubária
Vasectomia
DIU e SIU-LVN, implantes contraceptivos, 
esterilização feminina e masculina
Métodos de barreira e comportamentais*
Primeira Linha
Segunda Linha
Terceira Linha
Contraceptivos hormonais orais, injeção
intramuscular, adesivos transdérmicos, anéis 
transvaginais
(HOFFMAN, 2014) 
Quarta Linha
Espermicida e coito interrompido*
ANTICONCEPCIONAIS 
DE BARREIRA 
Diafragma
• Barreira mecânica contra os espermatozóides
• Décadas de 30-60 – Auge 
• Diferentes tamanhos, modelos, tipo de borda
• Validade: 3 a 5 anos
• Semina® (silicone) - único disponível no Brasil
• BufferGel Cup e SILCS – em fase de pesquisa
• Requer orientação e examinação médica
(BEREK, 2014; FINOTTI, 2015)
Fonte: Semina; Revista Crescer
Diafragma
Eficácia
Contraindicações
• Alto risco ou portadoras de HIV/AIDS
• Uso de alguns antirretrovirais 
• Infecções urinárias e candidíase de repetição
• Alergia ao látex *usar de silicone
• História de síndrome do choque tóxico
• Prolapsos genitais
• < 6 meses pós-parto
Taxa de gravidez: 6% a 21% 
Vantagens Desvantagens
(BEREK, 2014; FINOTTI, 2015)
Diafragma – Instruções de uso
• Higiene – corpo e diafragma
• Bexiga esvaziada
• Inspeção do diafragma
➢ Utilizá-lo com espermicida
• Reaplicar a cada 2h, sem retirar diafragma
• Manter por 6 a 8 h após ejaculação
• Não usar talco ou pós perfumados
• Inserir até 8 h antes da relação sexual, ou usar continuamente 
• Forma contínua: retirar 1 vez ao dia para higienizar 
• Não deve ser usado durante menstruação
(BEREK, 2014; FINOTTI, 2015)
Capuz Cervical
(FINOTTI, 2015)
• Menores que o diafragma
• Usar com espermicidas – uma única aplicação 
• Podem ser utilizados até 48h ou 72h 
• Difícil acesso, não é comercializado no Brasil
• 5 modelos disponíveis + 2 em experimentação
• Riscos de lesões
• Taxa de gravidez: 9% a 20% em nulíparas; 26% a 40% em multíparas 
• Mesmas contraindicações do diafragma
Fonte: Site Dalton
Espermicida
• Década de 30
• Nonoxinol-9 (N9) ou octoxinol – espuma, geleia, creme
• Imobiliza ou mata os espermatozoides
• Efetivo por 1h
• Não deve ser usado isoladamente
• Parecem ser bem menos eficazes que preservativos e diafragmas
• Maiores taxas de lesão genital – elevam o risco de IST’s
• Dúvida da possível teratogenicidade – o nonoxinol-9 não é absorvido pela vagina
➢Nonoxinol-9 – tóxico para os lactobacilos 
• Após regularidade – maior colonização vaginal pela bactéria E. coli
(BEREK, 2014; FINOTTI, 2015)
Esponja
• Today™ - apenas no Canadá
• Poliuretano + nonoxinol-9
• Deve ser umedecida com água antes de ser inserida
• Descartável
• Oferece proteção por 24h após a última ejaculação – retirar após 6h
➢ A eficácia contraceptiva parece variar com a paridade
• Taxa de gravidez: 9% a 20% nas nulíparas; 20% a 40% nas multíparas
• Ligeiramente mais eficaz que o espermicida
(BEREK, 2014; FINOTTI, 2015)
Fonte: Site Dicas de Mulher
Preservativo feminino
• Dupla proteção
• Lubrificante à base de silicone (dimeticona) ou nonoxinol (os de látex)
• Poliuretano (FC1®), borracha nitrílica ou “látex sintético” (FC2®), borracha 
natural ou látex (VA®) – em pesquisa
• Femidom, Janesway
• Ruptura – menos frequente; deslizamento – mais comum
• Exposição ao líquido seminal um pouco maior 
(BEREK, 2014; FINOTTI, 2015) Fonte: Site Sexual Health Tayside
Preservativo feminino
• Taxas de falha: 5% a 21%
• Taxas de insucesso diminuem com o tempo
• + eficácia: colocar em seu interior gel à base de água contendo nonoxinol-9
• Exame colposcópico – sem sinais de traumatismo nem de alteração da 
microbiota
• Alergia ao material
• Vantagens x Desvantagens 
(BEREK, 2014; FINOTTI, 2015)
Preservativo masculino
• Séc. XVIII x Década de 30
• Látex, poliuretano
➢ Lubrificados com silicone, glicerina, gel à base de água ou espermaticida em 
creme ou gel
• × Substâncias derivadas do petróleo, óleo mineral ou vegetal – ex.: vaselina ×
• Variabilidade dos modelos, amplamente comercializados
• Taxa de falha – 3% a 14% no primeiro ano
• Riscos de ruptura e deslizamento
• Alergia ao látex ou lubrificante
(BEREK, 2014; FINOTTI, 2015)
+ Resistência, 
durabilidade
Poliuretano Látex
+ Sensibilidade
Propriedades de 
condução do calor 
Menor custo
Amplamente
comercializado
• Condoms femininos de látex 
causam menos ruído
Preservativos
(FINOTTI, 2015)
Perfeito Típico
Padrões de uso – métodos de barreira
DISPOSITIVOS 
INTRAUTERINOS
Dispositivos intrauterinos (DIU´s)
DIU TCu380A – de Cobre
TCu380S
Medicados HormonaisNão Medicados
“Frameless”
(FINOTTI, 2015)
Fonte: Sol medicamentos especiais
Dispositivo intrauterino (DIU)
• Fio de prata + cobre
• Validade: 10-12 anos
• Modificações no muco cervical
• Resposta inflamatória aumentada com + citocinas citotóxicas
• + produção de prostaglandinas, inibe enzimas endometriais 
• A ovulação não é afetada
• Alta eficácia
• Associados à redução de câncer de endométrio
(BEREK, 214; FINOTTI, 2015)
Dispositivo intrauterino (DIU)
➢ Riscos
• Perfuração uterina
• Infecções (DIP)
• Expulsão
• Falha contraceptiva
• Gravidez ectópica
• Inserido em qualquer momento do ciclo menstrual, após exclusão da gravidez 
• Quando inserido durante a menstruação – taxas de infecção e índices de 
expulsão podem ser mais altas
(BEREK, 2014; FINOTTI, 2015)
O DIU não é abortivo!
Dispositivo intrauterino (DIU)
➢ Nulíparas
Dor e aumento do fluxo menstrual → acomodação uterina 
Principais razões de remoção – 1° ano de uso
➢ Mulheres pós-parto 
Podem ser candidatas à inserção imediata (10 a 15 minutos pós dequitação da placenta) 
Risco mais alto de expulsão e perfuração uterina
➢ Maioria – inserir 4 a 6 semanas pós-parto → involução uterina completa
Estudo clínico – 42% das mulheres para inserção tardia não compareceram 
➢ Mulheres pós-aborto
Podem ser inseridos imediatamente após abortos não complicados
(FINOTTI, 2015)
Inserção do DIU
• AINE – 1h antes, opcional
• Exame bimanual e exame especular
• Limpeza do cérvix e vagina com antisséptico - clorexidine ou polvidine
• Bloqueio anestésico paracervical - nem sempre é necessário
• Pinçamento do lábio anterior do colo com Pinça de Pozzi
• Histerometria → Histômero – sonda uterina
• Na embalagem estéril – DIU + aplicador
• Inserir e remover o aplicador
• Cortar excesso dos fios
(FINOTTI, 2015) Antibioticoprofilaxia
Fonte: General Med
Remoção do DIU
• Pinça fórcipe ou Cheron
• Por tração, puxar os fios
• Caso os fios não estejam visíveis, usar uma escova citobrush do papanicolau
• Por fim, considerar o bloqueio paracervical para manipulação com pinça 
hartmann “jacaré” ou ainda histeroscopia
(FINOTTI, 2015) Fonte: Produtos Médicos; Harte produtos 
• Gravidez
• DIP, IST recente – < 3 meses
• Sepse puerperal
• Cavidade uterina deturpada
• Hemorragia vaginal inexplicada
• Câncer cervical ou endometrial
• Doença trofoblástica maligna
• Alergia ao cobre 
Absolutas Relativas
Contraindicações do DIU
(FINOTTI, 2015)
• Fator de risco para IST’s
• Comprometimento imune 
• HIV-Positivo
• Uso de corticosteroide 
• 48 horas a 4 semanas pós-
parto Câncer ovariano
• Doença trofoblástica benigna
• Sangramento irregular ou
aumento do fluxo – até 65%
AINE’s e ácido trenexamico
• Dismenorreia
Resposta fisiológica, mas outras 
causas devem ser excluídas
Efeitos colaterais do DIU
(FINOTTI, 2015)
Sistema intrauterino liberador de 
levonorgestrel (SIU-LNG)
• Levonorgestrel – progesterona sintética
• 52 mg
• Validade de 5-7 anos
• Taxa de liberação: 20 µg/dia → 12 µg/dia– 14 µg/dia → 11 µg/dia
• Mesmo mecanismo de ação do DIU de cobre
• Alta concentração de LVN no endométrio, baixa na circulação
• Efeito antiproliferativo no endométrio → atrofia → amenorreia ou 
oligomenorreia
• Mantém produção estrogênica → boa lubrificação vaginal
• Alta eficácia – ligeiramente maior do que o DIU de cobre
Fonte: Clínica Serpas
(FINOTTI, 2015)
• Gravidez
• Distorção uterina severa da 
cavidade 
• Infecção aguda ou recente (3 
meses) ou recorrente 
• Cervicite não tratada 
• Alergia conhecida ao 
levonorgestrel
• Doença hepática aguda ou tumor 
do fígado
Absolutas Relativas
Contraindicações do SIU-LNG
(FINOTTI, 2015)
• Fator de risco para IST’s
• Comprometimento imune 
• HIV-Positivo
• História de problemas com 
anticoncepção intrauterina
• Sangramento uterino 
anormal
• Reflexo vasovagal
• Intolerância a progestagênios
• Aumento da concentração de hemoglobina; previne a anemia 
• Alternativa para a histerectomia e ablação endometrial 
• Pode ser utilizado com veículo para terapia de reposição hormonal 
• Minimiza os efeitos do tamoxifeno sobre o endométrio
➢ Auxílio terapêutico: menorragia, endometriose, hiperplasia 
endometrial, adenomiose, miomas
Benefícios não contraceptivos do SIU-LNG
(FINOTTI, 2015)
• Expulsão 
• Dor ou sangramento
• Perfuração 
• Infecções
• Gravidez ectópica 
Efeitos Adversos do SIU-LNG
(FINOTTI, 2015)
• LVN - 52 mg
• Taxa de liberação: 20 µg/dia → 12 
µg/dia – 14 µg/dia → 11 µg/dia
Mirena® Kyleena®
Tipos de SIU-LNG
(FINOTTI, 2015; GOLDSTUCK, 2017; GRANDI, 2018)
• LVN - 19,5 mg
• Tamanho menor
• 17,5 mcg → 15,3 mcg
Mesmos mecanismos de ação
Eficácia praticamente igual
Vantajoso para nulíparas e mulheres 
intolerantes ao LVN
jaydess®
ANTICONCEPCIONAIS 
HORMONAIS 
Anticoncepcionais orais combinados
Fonte: Freepik
(HOFFMAN, 2014)
• Constituídos de estrogênio e progestagênio
• Mais utilizado em todo o mundo
• Índice de Pearl: 0,2 – 3/100 mulheres
Anticoncepcionais orais combinados
• Classificação de acordo com a formulação
monofásica bifásica trifásica
Mesma composição e 
dose dos comprimidos
2 tipos de 
comprimidos ativos;
Proporções hormonais
diferentes
3 tipos de comprimidos
ativos;
Proporções hormonais
diferentes
(BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015)
Anticoncepcionais orais combinados
• Classificação de acordo com dose estrogênica
Alta dose Baixa dose
Dose acima de 50mcg 
de etinilestradiol
Dose abaixo de 
50mcg de etinilestradiol
(BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015)
Anticoncepcionais orais combinados
• Classificação de acordo com a geração de progestagênio
Primeira geração Segunda geração Terceira geração
>50mcg de EE;
Noretisterona, 
noretindrona, linestrol, 
dienogeste
35, 30 ou 20mcg de EE;
Levonorgestrel ou
norgestrel
<30mcg de EE;
Desogestrel, gestodeno
ou norgestimato
* AOs não classificado em gerações: EE + acetato de ciproterona ou drospirenona
(BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015)
Anticoncepcionais orais combinados
• Mecanismo de ação:
Estrogênio
Inibe produção e liberação de FSH
Estabiliza endométrio
(HOFFMAN, 2014)
Anticoncepcionais orais combinados
• Mecanismo de ação:
Progestagênio
Inibe produção e liberação de LH
Espessamento do muco cervical
Atrofia endometrial
(HOFFMAN, 2014)
Anticoncepcionais orais combinados
• Principais benefícios
Diminui risco de anemia ferropriva
Reduz risco de cancer de 
ovário e endométrio
Reduz incidência de gravidez
ectópica
Reduz incidência de DIP
Regulação de ciclo menstrual
(FEBRASGO, 2015)
Anticoncepcionais orais combinados
• Principais efeitos adversos
Náuseas
Cefaleias
Sangramento irregular
Acne
Mastalgia
Ganho de peso
(FEBRASGO, 2015)
Anticoncepcionais orais combinados
• Formas de apresentação
• Comprimido oral
• Cartelas com 21, 22, 24, 28 comprimidos
• Esquecimento da pílula: dose dobrada
• Início no primeiro dia do ciclo
• Início no primeiro domingo
• Início no dia da prescrição
Fonte: Viva SuaVida
(BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015)
Anticoncepcionais orais combinados
• Formas de apresentação
• Adesivo transdérmico
• Comodidade
• Níveis plasmáticos estáveis
• Um por semana durante 3 semanas
• Risco de deslocamento é mínimo
Fonte: Viva SuaVida
(BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015)
Anticoncepcionais orais combinados
• Formas de apresentação
• Anel transvaginal
• Anel flexível
• Usuária coloca
• Apenas uma colocação mensal
• Liberação gradual e controlada
Fonte: Viva SuaVida
(BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015)
Anticoncepcionais orais combinados
• Formas de apresentação
• Injetável mensal
• Estrogênio natural: estradiol e valerato de estradiol
• Comodidade
• Muito eficaz: 0,05 gravidez / 100 mulheres (uso perfeito)
Fonte: Viva SuaVida
(BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015)
Pílulas de progestagênio
(FEBRASGO, 2015)
• Também conhecida como minipílulas
• 28 ou 35 pílulas 
• Utilizado diariamente e sem pausas
• Formulações disponíveis 
Pílulas de progestagênio
(FEBRASGO, 2015)
• Também conhecida como minipílulas
• 28 ou 35 pílulas 
• Utilizado diariamente e sem pausas
• Formulações disponíveis 
NORETISTERONA (350g)
LEVONORGESTREL (30g)
LINESTRENOL (500g)
DESOGESTREL (75g)
Pílulas de progestagênio
• Indicações
Contraindicação absoluta ou relativa para o uso de estrogênio
Presença de efeitos adversos com o uso de estrogênio
Durante a amamentação
(HOFFMAN, 2014)
Pílulas de progestagênio
• Mecanismo de ação
Dose de progestagênio
Nível de FSH é reduzido
Sem pico de LH
Redução da motilidade tubária
Atrofia endometrial
(HOFFMAN, 2014)
Progestagênio injetável
• Acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
• Dose de 150mg
• Intramuscular
• Trimestral
• Associado a ganho ponderal
Fonte: Viva SuaVida
(FEBRASGO, 2015)
Progestagênio injetável
• Principais efeitos adversos
Sangramento irregular
Mastalgia
Ganho ponderal
Depressão
Acne
Cefaleia
(FEBRASGO, 2015)
Implante subdérmico
• Hormônio em um tubo cilíndrico sólido
• Liberação constante, lenta e prolongada
• Causa disfunção ovulatória
• Pode ficar entre 1 a 7 anos
Fonte: Viva SuaVida
(FEBRASGO, 2015)
Implante subdérmico
(FEBRASGO, 2015)
NORPLANT I
Seis cápsulas
Levonorgestrel
5 anos de uso
NORPLANT II
Dois bastões
Levonorgestrel
5 anos de uso
UNIPLANT
Cápsula única
Acetato de nomegestrol
1 ano de uso
ELCOMETRINA
Norprogesterona ST1435
2 anos de uso
IMPLANTON
3-ceto-desogestrel
(etonogestrel)
3 anos de uso
BENEFÍCIOS ADICIONAIS 
• Usado durante a lactação 
• Melhora dismenorreia, 
endometriose e dor pélvica 
crônica 
Anticoncepção de Emergência
Método de Yuzpe Levonorgestrel isolado
• Duas doses de 100mcg de 
etinilestradiol e 500mcg de 
levonorgestrel 
• Intervalo de 12h
• Máximo de 72h
• Dose única de 1,5mg 
• Dose fracionada de 0,75mg 
• Menor efeito adverso
• Mecanismo depende da fase
do ciclo
(FEBRASGO, 2015)
MÉTODOS DEFINITIVOS 
E s t e r i l i z a ç ã o
Esterilização feminina e masculina
Planejamento familiar: 
Lei 9.263, artigo 10 
• Plena capacidadade civil
• Maiores de 25 anos ou com, pelo menos, 2 filhos vivos
• Prazo mínimo de 60 dias entre manifestação de vontade e ato
cirúrgico
• Informação sobre outros métodos e riscos do procedimento
• Assinatura de termo de consentimento
Critérios
(FEBRASGO, 2015)
Esterilização feminina
• Laqueadura tubária
• Técnicas cirúrgicas:
• Laparoscopia
• Histeroscopia
Fonte: Viva SuaSaúde
(FEBRASGO, 2015)
Esterilização masculina
• Vasectomia
• Menos invasiva
• Anestesia local
• Bloqueio definitivo da passagem
de espermatozoides
Fonte: Viva SuaSaúde
(FEBRASGO, 2015)
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS 
OU NATURAIS 
Método de lactação-amenorreia
• Sucção do lactente promove inibição da ovulação
• Prolactina atua a nível central
• Até 6 meses pós-parto
• Amamentação deve ser exclusiva
(HOFFMAN, 2014)
Coito interrompido
• Método importante em diversos países
• Disponibilidade imediata e custo zero
• Baixa eficácia
(FEBRASGO, 2015)
Consciência corporal• Abstinência periódica
• Tabelinha
• Muco cervical (método de Bellings)
• Método sintotérmico
Fonte: Viva SuaSaúde
(HOFFMAN, 2014)
QUESTÕES
Questão 1
Unievangélica de Anápolis – 2018
Paciente com 37 anos, fumante, diabética, hipertensa (controlada com uso de medicações 
anti-hipertensivas), chega ao consultório e deseja método contraceptivo que ofereça 
segurança. Qual dos seguintes métodos seria o melhor indicado para essa paciente?
a) Injetável combinado mensal
b) Combinado oral monofásico 
c) Tabelinha
d) Oral somente com progestágeno
Questão 1
Unievangélica de Anápolis – 2018
Paciente com 37 anos, fumante, diabética, hipertensa (controlada com uso de medicações 
anti-hipertensivas), chega ao consultório e deseja método contraceptivo que ofereça 
segurança. Qual dos seguintes métodos seria o melhor indicado para essa paciente?
a) Injetável combinado mensal
b) Combinado oral monofásico 
c) Tabelinha
d) Oral somente com progestágeno
Questão 2
Hospital das clínicas da faculdade de medicina de RP da USP – 2018
Adolescente de 17 anos procura atendimento ginecológico para anticoncepção. Refere ter iniciado 
a vida sexual ativa há seis meses, está em uso regular de condon (preservativo), mas deseja um 
método mais seguro. Refere ciclos regulares e nega outras queixas. Refere fazer uso de 
carbamazepina desde a infância devido a crises convulsivas. Nega outras doenças. Ao exame 
físico: PA=110x80mmHg, IMC=20,5Kg/m². Exame ginecológico: especular, toque. Colo móvel, 
indolor, útero de volume normal e anexos livres. Qual das alternativas contempla os métodos 
contraceptivos que podem ser oferecidos a esta paciente? 
a) Pílula oral de progestagênio, injetável combinado mensal, implante etonogestrel
b) Adesivo trandérmico combinado, DIU de cobre, injetável combinado mensal
c) DIU de cobre, implante de etonogestrel, acetato de medroxiprogesterona injetável trimestral
d) Acetato de medroxiprogesterona injetável trimestral, pílula oral de progestagênio, anel vaginal
Questão 2
Hospital das clínicas da faculdade de medicina de RP da USP – 2018
Adolescente de 17 anos procura atendimento ginecológico para anticoncepção. Refere ter iniciado 
a vida sexual ativa há seis meses, está em uso regular de condon (preservativo), mas deseja um 
método mais seguro. Refere ciclos regulares e nega outras queixas. Refere fazer uso de 
carbamazepina desde a infância devido a crises convulsivas. Nega outras doenças. Ao exame 
físico: PA=110x80mmHg, IMC=20,5Kg/m². Exame ginecológico: especular, toque. Colo móvel, 
indolor, útero de volume normal e anexos livres. Qual das alternativas contempla os métodos 
contraceptivos que podem ser oferecidos a esta paciente? 
a) Pílula oral de progestagênio, injetável combinado mensal, implante etonogestrel
b) Adesivo trandérmico combinado, DIU de cobre, injetável combinado mensal
c) DIU de cobre, implante de etonogestrel, acetato de medroxiprogesterona injetável trimestral
d) Acetato de medroxiprogesterona injetável trimestral, pílula oral de progestagênio, anel vaginal
Questão 3
Residência em Enfermagem 2019 - Universidade de Pernambuco
A anticoncepção praticada no período logo após o término da gestação merece cuidados particulares, 
especialmente quando a mulher está amamentando. Considerando a importância das orientações ao 
planejamento reprodutivo e o uso de anticoncepcionais orais combinados (AOCs) e minipílulas, assinale a 
alternativa CORRETA.
A. Em mulheres que não estão amamentando, para iniciar os anticoncepcionais hormonais, recomendam-se, 
preferencialmente, as minipílulas após 21 dias de pós-parto ou pós-aborto.
B. Mulheres que estão amamentando, exclusivamente ou não, nos primeiros seis meses de pós-parto e que
desejam usar anticoncepcionais hormonais devem aguardar seis semanas e iniciar a contracepção com
minipílulas e usar método de apoio no primeiro mês
C. No caso de pós-aborto (espontâneo ou não), iniciar anticoncepcionais após sete dias de aborto, usar
método de apoio no primeiro mês e, nesses casos, preferir sempre as minipílulas.
D. Se a mulher tem menos de quatro semanas do parto e deseja começar a usar AOCs, pode iniciar nesse
momento (sem necessidade de método de apoio), contudo deve ser informada que se trata de um método
pouco eficaz para mulheres que não estão amamentando.
E. Os AOCs não são usados nos primeiros seis meses do pós-parto de mulheres que estejam amamentando,
porque podem alterar a produção láctea.
Questão 3
Residência em Enfermagem 2019 - Universidade de Pernambuco
A anticoncepção praticada no período logo após o término da gestação merece cuidados particulares, 
especialmente quando a mulher está amamentando. Considerando a importância das orientações ao 
planejamento reprodutivo e o uso de anticoncepcionais orais combinados (AOCs) e minipílulas, assinale a 
alternativa CORRETA.
A. Em mulheres que não estão amamentando, para iniciar os anticoncepcionais hormonais, recomendam-se, 
preferencialmente, as minipílulas após 21 dias de pós-parto ou pós-aborto.
B. Mulheres que estão amamentando, exclusivamente ou não, nos primeiros seis meses de pós-parto e que
desejam usar anticoncepcionais hormonais devem aguardar seis semanas e iniciar a contracepção com
minipílulas e usar método de apoio no primeiro mês
C. No caso de pós-aborto (espontâneo ou não), iniciar anticoncepcionais após sete dias de aborto, usar
método de apoio no primeiro mês e, nesses casos, preferir sempre as minipílulas.
D. Se a mulher tem menos de quatro semanas do parto e deseja começar a usar AOCs, pode iniciar nesse
momento (sem necessidade de método de apoio), contudo deve ser informada que se trata de um método
pouco eficaz para mulheres que não estão amamentando.
E. Os AOCs não são usados nos primeiros seis meses do pós-parto de mulheres que estejam amamentando,
porque podem alterar a produção láctea.
BEREK, Jonathan S. Novak & Berek - Tratado de Ginecologia. 15 ed. Guanabara Koogan, 2014.
FINOTTI, Marta. Manual de Anticoncepção. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia 
(FEBRASGO), 2015.
GOLDSTUCK, ND. Clarification of the role of the Jaydess(Skyla) LNG- IUS 13.5mg and Kyleena LNG-IUS 19.5mg as intrauterine 
contraceptive systems. Expert Rev Med Devices. 2017 Aug;14(8):593-599. 
GRANDI G, Farulla A, Sileo FG, Facchinetti F. Levonorgestrel-releasing intra-uterine systems as female contraceptives. Expert 
Opin Pharmacother. 2018 May;19(7):677-686. 
HOFFMAN, Barbara L. et al. Ginecologia de Williams. 2 ed. Porto Alegre. Artmed. 2014.
Referências
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