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ANTICONCEPÇÃO A N A L U Í S A U Z Ê D A e S A R A L I A N A D E O L I V E I R A CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE A n á l i s e c l í n i c a d o s m é t o d o s Critérios de Elegibilidade • Eficácia -> Índice de Pearl • Efeitos secundários • Aceitabilidade • Disponibilidade • Facilidade de uso • Reversibilidade • Dupla proteção Fonte: Veja - Saúde (BEREK, 2014; HOFFMAN, 2014) Hormonais Reversíveis Definitivos Barreiras Intrauterinos Comportamentais ou naturais Laqueadura tubária Vasectomia DIU e SIU-LVN, implantes contraceptivos, esterilização feminina e masculina Métodos de barreira e comportamentais* Primeira Linha Segunda Linha Terceira Linha Contraceptivos hormonais orais, injeção intramuscular, adesivos transdérmicos, anéis transvaginais (HOFFMAN, 2014) Quarta Linha Espermicida e coito interrompido* ANTICONCEPCIONAIS DE BARREIRA Diafragma • Barreira mecânica contra os espermatozóides • Décadas de 30-60 – Auge • Diferentes tamanhos, modelos, tipo de borda • Validade: 3 a 5 anos • Semina® (silicone) - único disponível no Brasil • BufferGel Cup e SILCS – em fase de pesquisa • Requer orientação e examinação médica (BEREK, 2014; FINOTTI, 2015) Fonte: Semina; Revista Crescer Diafragma Eficácia Contraindicações • Alto risco ou portadoras de HIV/AIDS • Uso de alguns antirretrovirais • Infecções urinárias e candidíase de repetição • Alergia ao látex *usar de silicone • História de síndrome do choque tóxico • Prolapsos genitais • < 6 meses pós-parto Taxa de gravidez: 6% a 21% Vantagens Desvantagens (BEREK, 2014; FINOTTI, 2015) Diafragma – Instruções de uso • Higiene – corpo e diafragma • Bexiga esvaziada • Inspeção do diafragma ➢ Utilizá-lo com espermicida • Reaplicar a cada 2h, sem retirar diafragma • Manter por 6 a 8 h após ejaculação • Não usar talco ou pós perfumados • Inserir até 8 h antes da relação sexual, ou usar continuamente • Forma contínua: retirar 1 vez ao dia para higienizar • Não deve ser usado durante menstruação (BEREK, 2014; FINOTTI, 2015) Capuz Cervical (FINOTTI, 2015) • Menores que o diafragma • Usar com espermicidas – uma única aplicação • Podem ser utilizados até 48h ou 72h • Difícil acesso, não é comercializado no Brasil • 5 modelos disponíveis + 2 em experimentação • Riscos de lesões • Taxa de gravidez: 9% a 20% em nulíparas; 26% a 40% em multíparas • Mesmas contraindicações do diafragma Fonte: Site Dalton Espermicida • Década de 30 • Nonoxinol-9 (N9) ou octoxinol – espuma, geleia, creme • Imobiliza ou mata os espermatozoides • Efetivo por 1h • Não deve ser usado isoladamente • Parecem ser bem menos eficazes que preservativos e diafragmas • Maiores taxas de lesão genital – elevam o risco de IST’s • Dúvida da possível teratogenicidade – o nonoxinol-9 não é absorvido pela vagina ➢Nonoxinol-9 – tóxico para os lactobacilos • Após regularidade – maior colonização vaginal pela bactéria E. coli (BEREK, 2014; FINOTTI, 2015) Esponja • Today™ - apenas no Canadá • Poliuretano + nonoxinol-9 • Deve ser umedecida com água antes de ser inserida • Descartável • Oferece proteção por 24h após a última ejaculação – retirar após 6h ➢ A eficácia contraceptiva parece variar com a paridade • Taxa de gravidez: 9% a 20% nas nulíparas; 20% a 40% nas multíparas • Ligeiramente mais eficaz que o espermicida (BEREK, 2014; FINOTTI, 2015) Fonte: Site Dicas de Mulher Preservativo feminino • Dupla proteção • Lubrificante à base de silicone (dimeticona) ou nonoxinol (os de látex) • Poliuretano (FC1®), borracha nitrílica ou “látex sintético” (FC2®), borracha natural ou látex (VA®) – em pesquisa • Femidom, Janesway • Ruptura – menos frequente; deslizamento – mais comum • Exposição ao líquido seminal um pouco maior (BEREK, 2014; FINOTTI, 2015) Fonte: Site Sexual Health Tayside Preservativo feminino • Taxas de falha: 5% a 21% • Taxas de insucesso diminuem com o tempo • + eficácia: colocar em seu interior gel à base de água contendo nonoxinol-9 • Exame colposcópico – sem sinais de traumatismo nem de alteração da microbiota • Alergia ao material • Vantagens x Desvantagens (BEREK, 2014; FINOTTI, 2015) Preservativo masculino • Séc. XVIII x Década de 30 • Látex, poliuretano ➢ Lubrificados com silicone, glicerina, gel à base de água ou espermaticida em creme ou gel • × Substâncias derivadas do petróleo, óleo mineral ou vegetal – ex.: vaselina × • Variabilidade dos modelos, amplamente comercializados • Taxa de falha – 3% a 14% no primeiro ano • Riscos de ruptura e deslizamento • Alergia ao látex ou lubrificante (BEREK, 2014; FINOTTI, 2015) + Resistência, durabilidade Poliuretano Látex + Sensibilidade Propriedades de condução do calor Menor custo Amplamente comercializado • Condoms femininos de látex causam menos ruído Preservativos (FINOTTI, 2015) Perfeito Típico Padrões de uso – métodos de barreira DISPOSITIVOS INTRAUTERINOS Dispositivos intrauterinos (DIU´s) DIU TCu380A – de Cobre TCu380S Medicados HormonaisNão Medicados “Frameless” (FINOTTI, 2015) Fonte: Sol medicamentos especiais Dispositivo intrauterino (DIU) • Fio de prata + cobre • Validade: 10-12 anos • Modificações no muco cervical • Resposta inflamatória aumentada com + citocinas citotóxicas • + produção de prostaglandinas, inibe enzimas endometriais • A ovulação não é afetada • Alta eficácia • Associados à redução de câncer de endométrio (BEREK, 214; FINOTTI, 2015) Dispositivo intrauterino (DIU) ➢ Riscos • Perfuração uterina • Infecções (DIP) • Expulsão • Falha contraceptiva • Gravidez ectópica • Inserido em qualquer momento do ciclo menstrual, após exclusão da gravidez • Quando inserido durante a menstruação – taxas de infecção e índices de expulsão podem ser mais altas (BEREK, 2014; FINOTTI, 2015) O DIU não é abortivo! Dispositivo intrauterino (DIU) ➢ Nulíparas Dor e aumento do fluxo menstrual → acomodação uterina Principais razões de remoção – 1° ano de uso ➢ Mulheres pós-parto Podem ser candidatas à inserção imediata (10 a 15 minutos pós dequitação da placenta) Risco mais alto de expulsão e perfuração uterina ➢ Maioria – inserir 4 a 6 semanas pós-parto → involução uterina completa Estudo clínico – 42% das mulheres para inserção tardia não compareceram ➢ Mulheres pós-aborto Podem ser inseridos imediatamente após abortos não complicados (FINOTTI, 2015) Inserção do DIU • AINE – 1h antes, opcional • Exame bimanual e exame especular • Limpeza do cérvix e vagina com antisséptico - clorexidine ou polvidine • Bloqueio anestésico paracervical - nem sempre é necessário • Pinçamento do lábio anterior do colo com Pinça de Pozzi • Histerometria → Histômero – sonda uterina • Na embalagem estéril – DIU + aplicador • Inserir e remover o aplicador • Cortar excesso dos fios (FINOTTI, 2015) Antibioticoprofilaxia Fonte: General Med Remoção do DIU • Pinça fórcipe ou Cheron • Por tração, puxar os fios • Caso os fios não estejam visíveis, usar uma escova citobrush do papanicolau • Por fim, considerar o bloqueio paracervical para manipulação com pinça hartmann “jacaré” ou ainda histeroscopia (FINOTTI, 2015) Fonte: Produtos Médicos; Harte produtos • Gravidez • DIP, IST recente – < 3 meses • Sepse puerperal • Cavidade uterina deturpada • Hemorragia vaginal inexplicada • Câncer cervical ou endometrial • Doença trofoblástica maligna • Alergia ao cobre Absolutas Relativas Contraindicações do DIU (FINOTTI, 2015) • Fator de risco para IST’s • Comprometimento imune • HIV-Positivo • Uso de corticosteroide • 48 horas a 4 semanas pós- parto Câncer ovariano • Doença trofoblástica benigna • Sangramento irregular ou aumento do fluxo – até 65% AINE’s e ácido trenexamico • Dismenorreia Resposta fisiológica, mas outras causas devem ser excluídas Efeitos colaterais do DIU (FINOTTI, 2015) Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG) • Levonorgestrel – progesterona sintética • 52 mg • Validade de 5-7 anos • Taxa de liberação: 20 µg/dia → 12 µg/dia– 14 µg/dia → 11 µg/dia • Mesmo mecanismo de ação do DIU de cobre • Alta concentração de LVN no endométrio, baixa na circulação • Efeito antiproliferativo no endométrio → atrofia → amenorreia ou oligomenorreia • Mantém produção estrogênica → boa lubrificação vaginal • Alta eficácia – ligeiramente maior do que o DIU de cobre Fonte: Clínica Serpas (FINOTTI, 2015) • Gravidez • Distorção uterina severa da cavidade • Infecção aguda ou recente (3 meses) ou recorrente • Cervicite não tratada • Alergia conhecida ao levonorgestrel • Doença hepática aguda ou tumor do fígado Absolutas Relativas Contraindicações do SIU-LNG (FINOTTI, 2015) • Fator de risco para IST’s • Comprometimento imune • HIV-Positivo • História de problemas com anticoncepção intrauterina • Sangramento uterino anormal • Reflexo vasovagal • Intolerância a progestagênios • Aumento da concentração de hemoglobina; previne a anemia • Alternativa para a histerectomia e ablação endometrial • Pode ser utilizado com veículo para terapia de reposição hormonal • Minimiza os efeitos do tamoxifeno sobre o endométrio ➢ Auxílio terapêutico: menorragia, endometriose, hiperplasia endometrial, adenomiose, miomas Benefícios não contraceptivos do SIU-LNG (FINOTTI, 2015) • Expulsão • Dor ou sangramento • Perfuração • Infecções • Gravidez ectópica Efeitos Adversos do SIU-LNG (FINOTTI, 2015) • LVN - 52 mg • Taxa de liberação: 20 µg/dia → 12 µg/dia – 14 µg/dia → 11 µg/dia Mirena® Kyleena® Tipos de SIU-LNG (FINOTTI, 2015; GOLDSTUCK, 2017; GRANDI, 2018) • LVN - 19,5 mg • Tamanho menor • 17,5 mcg → 15,3 mcg Mesmos mecanismos de ação Eficácia praticamente igual Vantajoso para nulíparas e mulheres intolerantes ao LVN jaydess® ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS Anticoncepcionais orais combinados Fonte: Freepik (HOFFMAN, 2014) • Constituídos de estrogênio e progestagênio • Mais utilizado em todo o mundo • Índice de Pearl: 0,2 – 3/100 mulheres Anticoncepcionais orais combinados • Classificação de acordo com a formulação monofásica bifásica trifásica Mesma composição e dose dos comprimidos 2 tipos de comprimidos ativos; Proporções hormonais diferentes 3 tipos de comprimidos ativos; Proporções hormonais diferentes (BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015) Anticoncepcionais orais combinados • Classificação de acordo com dose estrogênica Alta dose Baixa dose Dose acima de 50mcg de etinilestradiol Dose abaixo de 50mcg de etinilestradiol (BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015) Anticoncepcionais orais combinados • Classificação de acordo com a geração de progestagênio Primeira geração Segunda geração Terceira geração >50mcg de EE; Noretisterona, noretindrona, linestrol, dienogeste 35, 30 ou 20mcg de EE; Levonorgestrel ou norgestrel <30mcg de EE; Desogestrel, gestodeno ou norgestimato * AOs não classificado em gerações: EE + acetato de ciproterona ou drospirenona (BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015) Anticoncepcionais orais combinados • Mecanismo de ação: Estrogênio Inibe produção e liberação de FSH Estabiliza endométrio (HOFFMAN, 2014) Anticoncepcionais orais combinados • Mecanismo de ação: Progestagênio Inibe produção e liberação de LH Espessamento do muco cervical Atrofia endometrial (HOFFMAN, 2014) Anticoncepcionais orais combinados • Principais benefícios Diminui risco de anemia ferropriva Reduz risco de cancer de ovário e endométrio Reduz incidência de gravidez ectópica Reduz incidência de DIP Regulação de ciclo menstrual (FEBRASGO, 2015) Anticoncepcionais orais combinados • Principais efeitos adversos Náuseas Cefaleias Sangramento irregular Acne Mastalgia Ganho de peso (FEBRASGO, 2015) Anticoncepcionais orais combinados • Formas de apresentação • Comprimido oral • Cartelas com 21, 22, 24, 28 comprimidos • Esquecimento da pílula: dose dobrada • Início no primeiro dia do ciclo • Início no primeiro domingo • Início no dia da prescrição Fonte: Viva SuaVida (BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015) Anticoncepcionais orais combinados • Formas de apresentação • Adesivo transdérmico • Comodidade • Níveis plasmáticos estáveis • Um por semana durante 3 semanas • Risco de deslocamento é mínimo Fonte: Viva SuaVida (BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015) Anticoncepcionais orais combinados • Formas de apresentação • Anel transvaginal • Anel flexível • Usuária coloca • Apenas uma colocação mensal • Liberação gradual e controlada Fonte: Viva SuaVida (BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015) Anticoncepcionais orais combinados • Formas de apresentação • Injetável mensal • Estrogênio natural: estradiol e valerato de estradiol • Comodidade • Muito eficaz: 0,05 gravidez / 100 mulheres (uso perfeito) Fonte: Viva SuaVida (BEREK, 2014; FEBRASGO, 2015) Pílulas de progestagênio (FEBRASGO, 2015) • Também conhecida como minipílulas • 28 ou 35 pílulas • Utilizado diariamente e sem pausas • Formulações disponíveis Pílulas de progestagênio (FEBRASGO, 2015) • Também conhecida como minipílulas • 28 ou 35 pílulas • Utilizado diariamente e sem pausas • Formulações disponíveis NORETISTERONA (350g) LEVONORGESTREL (30g) LINESTRENOL (500g) DESOGESTREL (75g) Pílulas de progestagênio • Indicações Contraindicação absoluta ou relativa para o uso de estrogênio Presença de efeitos adversos com o uso de estrogênio Durante a amamentação (HOFFMAN, 2014) Pílulas de progestagênio • Mecanismo de ação Dose de progestagênio Nível de FSH é reduzido Sem pico de LH Redução da motilidade tubária Atrofia endometrial (HOFFMAN, 2014) Progestagênio injetável • Acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD) • Dose de 150mg • Intramuscular • Trimestral • Associado a ganho ponderal Fonte: Viva SuaVida (FEBRASGO, 2015) Progestagênio injetável • Principais efeitos adversos Sangramento irregular Mastalgia Ganho ponderal Depressão Acne Cefaleia (FEBRASGO, 2015) Implante subdérmico • Hormônio em um tubo cilíndrico sólido • Liberação constante, lenta e prolongada • Causa disfunção ovulatória • Pode ficar entre 1 a 7 anos Fonte: Viva SuaVida (FEBRASGO, 2015) Implante subdérmico (FEBRASGO, 2015) NORPLANT I Seis cápsulas Levonorgestrel 5 anos de uso NORPLANT II Dois bastões Levonorgestrel 5 anos de uso UNIPLANT Cápsula única Acetato de nomegestrol 1 ano de uso ELCOMETRINA Norprogesterona ST1435 2 anos de uso IMPLANTON 3-ceto-desogestrel (etonogestrel) 3 anos de uso BENEFÍCIOS ADICIONAIS • Usado durante a lactação • Melhora dismenorreia, endometriose e dor pélvica crônica Anticoncepção de Emergência Método de Yuzpe Levonorgestrel isolado • Duas doses de 100mcg de etinilestradiol e 500mcg de levonorgestrel • Intervalo de 12h • Máximo de 72h • Dose única de 1,5mg • Dose fracionada de 0,75mg • Menor efeito adverso • Mecanismo depende da fase do ciclo (FEBRASGO, 2015) MÉTODOS DEFINITIVOS E s t e r i l i z a ç ã o Esterilização feminina e masculina Planejamento familiar: Lei 9.263, artigo 10 • Plena capacidadade civil • Maiores de 25 anos ou com, pelo menos, 2 filhos vivos • Prazo mínimo de 60 dias entre manifestação de vontade e ato cirúrgico • Informação sobre outros métodos e riscos do procedimento • Assinatura de termo de consentimento Critérios (FEBRASGO, 2015) Esterilização feminina • Laqueadura tubária • Técnicas cirúrgicas: • Laparoscopia • Histeroscopia Fonte: Viva SuaSaúde (FEBRASGO, 2015) Esterilização masculina • Vasectomia • Menos invasiva • Anestesia local • Bloqueio definitivo da passagem de espermatozoides Fonte: Viva SuaSaúde (FEBRASGO, 2015) MÉTODOS COMPORTAMENTAIS OU NATURAIS Método de lactação-amenorreia • Sucção do lactente promove inibição da ovulação • Prolactina atua a nível central • Até 6 meses pós-parto • Amamentação deve ser exclusiva (HOFFMAN, 2014) Coito interrompido • Método importante em diversos países • Disponibilidade imediata e custo zero • Baixa eficácia (FEBRASGO, 2015) Consciência corporal• Abstinência periódica • Tabelinha • Muco cervical (método de Bellings) • Método sintotérmico Fonte: Viva SuaSaúde (HOFFMAN, 2014) QUESTÕES Questão 1 Unievangélica de Anápolis – 2018 Paciente com 37 anos, fumante, diabética, hipertensa (controlada com uso de medicações anti-hipertensivas), chega ao consultório e deseja método contraceptivo que ofereça segurança. Qual dos seguintes métodos seria o melhor indicado para essa paciente? a) Injetável combinado mensal b) Combinado oral monofásico c) Tabelinha d) Oral somente com progestágeno Questão 1 Unievangélica de Anápolis – 2018 Paciente com 37 anos, fumante, diabética, hipertensa (controlada com uso de medicações anti-hipertensivas), chega ao consultório e deseja método contraceptivo que ofereça segurança. Qual dos seguintes métodos seria o melhor indicado para essa paciente? a) Injetável combinado mensal b) Combinado oral monofásico c) Tabelinha d) Oral somente com progestágeno Questão 2 Hospital das clínicas da faculdade de medicina de RP da USP – 2018 Adolescente de 17 anos procura atendimento ginecológico para anticoncepção. Refere ter iniciado a vida sexual ativa há seis meses, está em uso regular de condon (preservativo), mas deseja um método mais seguro. Refere ciclos regulares e nega outras queixas. Refere fazer uso de carbamazepina desde a infância devido a crises convulsivas. Nega outras doenças. Ao exame físico: PA=110x80mmHg, IMC=20,5Kg/m². Exame ginecológico: especular, toque. Colo móvel, indolor, útero de volume normal e anexos livres. Qual das alternativas contempla os métodos contraceptivos que podem ser oferecidos a esta paciente? a) Pílula oral de progestagênio, injetável combinado mensal, implante etonogestrel b) Adesivo trandérmico combinado, DIU de cobre, injetável combinado mensal c) DIU de cobre, implante de etonogestrel, acetato de medroxiprogesterona injetável trimestral d) Acetato de medroxiprogesterona injetável trimestral, pílula oral de progestagênio, anel vaginal Questão 2 Hospital das clínicas da faculdade de medicina de RP da USP – 2018 Adolescente de 17 anos procura atendimento ginecológico para anticoncepção. Refere ter iniciado a vida sexual ativa há seis meses, está em uso regular de condon (preservativo), mas deseja um método mais seguro. Refere ciclos regulares e nega outras queixas. Refere fazer uso de carbamazepina desde a infância devido a crises convulsivas. Nega outras doenças. Ao exame físico: PA=110x80mmHg, IMC=20,5Kg/m². Exame ginecológico: especular, toque. Colo móvel, indolor, útero de volume normal e anexos livres. Qual das alternativas contempla os métodos contraceptivos que podem ser oferecidos a esta paciente? a) Pílula oral de progestagênio, injetável combinado mensal, implante etonogestrel b) Adesivo trandérmico combinado, DIU de cobre, injetável combinado mensal c) DIU de cobre, implante de etonogestrel, acetato de medroxiprogesterona injetável trimestral d) Acetato de medroxiprogesterona injetável trimestral, pílula oral de progestagênio, anel vaginal Questão 3 Residência em Enfermagem 2019 - Universidade de Pernambuco A anticoncepção praticada no período logo após o término da gestação merece cuidados particulares, especialmente quando a mulher está amamentando. Considerando a importância das orientações ao planejamento reprodutivo e o uso de anticoncepcionais orais combinados (AOCs) e minipílulas, assinale a alternativa CORRETA. A. Em mulheres que não estão amamentando, para iniciar os anticoncepcionais hormonais, recomendam-se, preferencialmente, as minipílulas após 21 dias de pós-parto ou pós-aborto. B. Mulheres que estão amamentando, exclusivamente ou não, nos primeiros seis meses de pós-parto e que desejam usar anticoncepcionais hormonais devem aguardar seis semanas e iniciar a contracepção com minipílulas e usar método de apoio no primeiro mês C. No caso de pós-aborto (espontâneo ou não), iniciar anticoncepcionais após sete dias de aborto, usar método de apoio no primeiro mês e, nesses casos, preferir sempre as minipílulas. D. Se a mulher tem menos de quatro semanas do parto e deseja começar a usar AOCs, pode iniciar nesse momento (sem necessidade de método de apoio), contudo deve ser informada que se trata de um método pouco eficaz para mulheres que não estão amamentando. E. Os AOCs não são usados nos primeiros seis meses do pós-parto de mulheres que estejam amamentando, porque podem alterar a produção láctea. Questão 3 Residência em Enfermagem 2019 - Universidade de Pernambuco A anticoncepção praticada no período logo após o término da gestação merece cuidados particulares, especialmente quando a mulher está amamentando. Considerando a importância das orientações ao planejamento reprodutivo e o uso de anticoncepcionais orais combinados (AOCs) e minipílulas, assinale a alternativa CORRETA. A. Em mulheres que não estão amamentando, para iniciar os anticoncepcionais hormonais, recomendam-se, preferencialmente, as minipílulas após 21 dias de pós-parto ou pós-aborto. B. Mulheres que estão amamentando, exclusivamente ou não, nos primeiros seis meses de pós-parto e que desejam usar anticoncepcionais hormonais devem aguardar seis semanas e iniciar a contracepção com minipílulas e usar método de apoio no primeiro mês C. No caso de pós-aborto (espontâneo ou não), iniciar anticoncepcionais após sete dias de aborto, usar método de apoio no primeiro mês e, nesses casos, preferir sempre as minipílulas. D. Se a mulher tem menos de quatro semanas do parto e deseja começar a usar AOCs, pode iniciar nesse momento (sem necessidade de método de apoio), contudo deve ser informada que se trata de um método pouco eficaz para mulheres que não estão amamentando. E. Os AOCs não são usados nos primeiros seis meses do pós-parto de mulheres que estejam amamentando, porque podem alterar a produção láctea. BEREK, Jonathan S. Novak & Berek - Tratado de Ginecologia. 15 ed. Guanabara Koogan, 2014. FINOTTI, Marta. Manual de Anticoncepção. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. GOLDSTUCK, ND. Clarification of the role of the Jaydess(Skyla) LNG- IUS 13.5mg and Kyleena LNG-IUS 19.5mg as intrauterine contraceptive systems. Expert Rev Med Devices. 2017 Aug;14(8):593-599. GRANDI G, Farulla A, Sileo FG, Facchinetti F. Levonorgestrel-releasing intra-uterine systems as female contraceptives. Expert Opin Pharmacother. 2018 May;19(7):677-686. HOFFMAN, Barbara L. et al. Ginecologia de Williams. 2 ed. Porto Alegre. Artmed. 2014. Referências OBRIGADA!
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