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Resumão - Glicólise

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A glicose tem a seguinte fórmula: C6H12O6. Isto quer dizer que a glicose é formada de uma cadeia de 6 carbonos ligados à átomos de hidrogênio e oxigênio. É justamente nas ligações entre estes átomos que está armazenada a energia dessa molécula. Logo, o objetivo de todo o processo de respiração celular, inclusive da glicólise, é “quebrar” essas ligações para liberar energia na forma de ATP (ocorre uma transferência de energia).
 A glicólise, também chamada de via glicolítica, ocorre no citoplasma e é um processo anaeróbio, pois nesta etapa a célula não utiliza oxigênio. Para começar a quebra da glicose, a célula irá fazer um investimento de 2 ATPs. Porque, para começar esta quebra é necessário investir uma energia de ativação! Mas a energia liberada ao fim dessa fase (e principalmente ao fim de todo o processo de respiração celular) compensam este pequeno gasto.
Então, com o gasto de 2 ATPs a molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de 3 carbonos cada – o ácido pirúvico (C3H4O3). Parte da energia liberada por essa quebra forma 4 ATPs. A outra parte da energia liberada é captura pelos NAD+ (uma coenzima que ajuda a carregar elétrons).
 Sendo assim, a molécula de NAD+ desidrogena -oxida- (retira hidrogênios) as moléculas resultantes da quebra da glicose, formando duas moléculas de piruvato e ficando carregadas com energia na forma de elétron.
 Após este processo, estas coenzimas passam a ser chamadas de NADH. Após a finalização da glicólise, as moléculas de piruvato e os NADH formados vão para dentro da mitocôndria, onde ocorrerão as outras etapas da respiração celular.
 A partir da Oxidação de NAD, temos liberação de Co2 e formação de Acetil_CoA.
Ao fim da glicólise temos um saldo positivo de 2 ATPs. Lembre-se que foram liberados 4 ATPs com a quebra da glicose, mas foram utilizados 2 para ativar a molécula. Além desse saldo de energia, temos também a energia dos NADH que será utilizada nas próximas etapas da respiração celular para produzir mais ATPs.

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