Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Roteiro consulta ginecológica Resumão das clínicas – Ginecologia e obstetrícia 2 ANAMNESE 1. Queixa Principal Escrita com as próprias palavras do paciente 2. História da Doença Atual De como iniciou até o momento da consulta; Progressão; 3. Antecedentes Menstruais / Pessoais fisiológicos DUM (data da última menstruação): Verificar atraso (SOP, gestação), FREQUÊNCIA (“vem todo mês?”), QUANTOS DIAS (até 8 dias é normal), quantos absorventes troca por dia (3 absorventes = 80mL – normal; mais que isso é metrorragia). Faz uso de anticoncepcional (se sente bem? Enjoa muito? Quanto tempo já usa? Usa algum contraceptivo?) Idosas: quando parou? Tem algum sintoma de menopausa? (calor, frio, secura vaginal, choro, insônia) – pode até sofrer no ato sexual -> hipoestrogenismo (CA endométrio, menopausa, USG + Biópsia) 4. Antecedentes Sexuais Sexarca; Número de parceiros por ano; (se houver mais de 3 parceiros por ano = promiscuidade de acordo com o MS – IST’s). Já fez tratamento ginecológico anterior? (candidíase, HPV, biópsia); usa camisinha? Estado civil, tem orgasmo/prazer/libido (distúrbio hormonal ou emocional), sente dor? Dispareunia (dor intensa durante o ato sexual e após), avaliar se a dor é inicial (vaginismo) ou profunda (tumor, constipação intestinal, infecção). Questionar sobre corrimento (“Tem alguma secreção que suja a calcinha?”) 5. Antecedentes Familiares CA de mama, ovário ou endométrio; tromboembolismo. Se houver CA+ na família = citologia (Papanicolau), colposcopia oncótica (biópsia do colo uterino), exames preventivos. Se endometriose+ = USG transabdominal e endovaginal (investigar espessamento do endométrio), curetagem semiótica. Se CA de mama+ = a partir de 35 anos solicitar: mamografia e USG. Se a paciente tiver prótese mamária: TC, e se houver alterações = RM. 6. Antecedentes Pessoais Patológicos Diabetes (cândida), HAS, tireoide (amenorreia), cirurgias, transfusões. 7. Antecedentes Obstétricos GPA (Número de gestações, número de partos e abortos) Questionar ocorrência de prematuridade, gravidez ectópica, tipos de partos – se transpélvicos (TP) ou cesarianas (CST). Número de abortos – se espontâneos ou provocados, seguidos ou não de curetagem. Anotar idade que ocorreu o primeiro e último parto. Avaliar o aleitamento, o tempo de amamentação de cada filho e se houve fissuras ou mastites. OBS.: Questionar diabetes, hipertensão arterial, hemorragias, restrições de crescimento intraútero e outros. 8. Medicamentos em uso 9. Hábitos de vida 10. Interrogatório sintomatológico EXAME FÍSICO GERAL 1. PA 2. Temperatura Axilar 3. Peso 4. Altura 5. IMC 6. Exame do aparelho cardiovascular – quando a paciente sentar 7. Exame do Trato gastrointestinal (abdome) – quando a paciente deitar 8. Fácies EXAME DAS MAMAS · Solicita-se que a paciente retire o sutiã, coloque a bata e sente. · Palpação dos linfonodos axilares e infraclaviculares (pede-se que a paciente estender o braço e apoiar no seu ombro – palpar do oco axilar até as mamas com as pontas dos dedos) → Avaliar se há adenomegalias presentes? Perguntar sobre dor e examinar mobilidade e consistência; · Musculatura peitoral movimentado com relação ao gradil costal → elevar os braços acima da cabeça para pesquisar depressões e abaulamentos; depois colocar as mãos na cintura e cotovelos para frente (avaliar contração, retração, mobilidade, prótese mamária; Lembrete! Se houver linfonodo(s) palpável(éis) descrever localização, tamanho, consistência (elástica, fibroelástica, pétrea), mobilidade, dor, alterações cutâneas. · Palpar todos os quadrantes da mama com a paciente sentada e depois pede para que ela se deite com a mão atrás da cabeça → palpar desde o oco axilar até os quadrantes e mamilos em sentido horário – com mãos espalmadas apertar as mamas de forma regular; · Expressão de descarga papilar → espremer no sentido crânio-caudal e médio-lateral (descrever o líquido – se é incolor, marrom, etc); · Simetria das mamas, mamas pendulares, retrações, tamanho, aspecto das mamas (em casca de laranja, por exemplo), nódulos, dor à palpação; EXAME GINECOLÓGICO 1. Avaliar a vulva: pilificação (pelos, depilação); triangular ou escamosa – menopausa (hipoestrogenismo); vestíbulo e lábios (lesão de HPV ou outras, hiperemia, verrugas, secreção esverdeada ou esbranquiçada, lábios atrofiados (diminuídos); 2. Toque Vaginal (primeiro o toque caso não for fazer a citologia): posição ginecológica e o examinador de frente; Toque bimanual: mexe o colo uterino e sente dor à mobilização → DIP (doença inflamatória pélvica) ou tumoração; Se ao movimentar o colo e o tumor mexer → CA de útero; se não mexer → tumor anexial; Técnica: dedos fechados para ver o tamanho do colo, superfície; colo ginecológico → consistência da ponta do nariz; colo obstétrico → consistência do lábio. CONSULTA PRÉ NATAL 1. ANAMNESE: Possui quantos filhos? Parto normal ou cesário? Houve abortos? Realizou curetagem? Por que escolheu a cesária? Era gravidez de alto risco? Qual o tipo sanguíneo (Rh +/. , ABO)? A gravidez foi desejada? É tabagista? Etilista? Faz uso de drogas ilícitas? Já sofreu violência doméstica? O pai desejou essa gestação? Houve apoio da parte dele? Quais os seus anseios, sentimentos? O cartão de vacina está em dia? OBS.: SE O PAI ESTIVER NA CONSULTA – Perguntar o tipo sanguíneo dele e se ele possui outros filhos fora do casamento. O número de consultas mínimas → 6 / Variando de 10 a 12. · Até 28 semanas de baixo risco – consulta mensal. · De 28 a 36 semanas – consultas quinzenais. · A partir de 36 semanas – consultas semanais Gravidez de alto risco – consultas quinzenais ou semanal de acordo com a patologia; 2. EXAME FÍSICO: Peso / Altura / IMC Palpação da tireoide Avaliação do aparelho cardiovascular Avaliação das mamas Avaliação do abdome 3. EXAME FÍSICO OBSTÉTRICO: Altura de fundo de útero. 8 semanas de IG – O útero tem o dobro do tamanho. 10 semanas – O útero tem o triplo do tamanho. 12 semanas– O útero ocupou a pelve até a sínfise púbica. 20 semanas – No umbigo, fita métrica – da sínfise até o fundo de útero. 20 a 32 semanas – cada centímetro corresponde a quantidade de semanas. Batimentos cardio fetais (BCF) presente a partir da 6 semana – escutamos na USG. · Se o BCF estiver 120 a 160 – indica sofrimento fetal. Com o sonar escuto de 10 a 12 semanas. Auscuto com pinard de 20semanas Colo uterino aumentado, arroxeado, consistência amolecida, parto é acima de 20 semanas ou 500g do feto – fora isso é inviável.
Compartilhar