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EQUIDEOCULTURA Cavalos são muito sensíveis a micotoxinas. Classificação dos Equideos: Filo Chordata, Classe Mammalia, Ordem Perissodactyla, Sub-ordem Hippoidea, Família Equidae, Gênero Equus. Espécies: Cavalo doméstico – Equus caballus, Asnos – Equus asinus, Zebras – Equus Burqueli, Equus grevy, Equus quagga. Utilidades históricas: transporte, caçadas, guerras, tração, correios. Origem: - Eohippus: período Eoceno – 55 milhões de anos; Dorso arqueado, nariz em forma de focinho, semelhante a cães com quatro dedos funcionais dianteiros e três dedos funcionais traseiros. - Mesohippus: 35 milhões de anos, 50 cm de altura com pernas compridas e finas e 3 dedos, sendo o do meio mais longo. - Miohippus: 30 milhões de anos, Período oligoceno, altura de 60 a 70cm, com 3 dedos funcionais sendo o médio mais forte. - Merychippus: 26 milhões de anos, período mioceno, 1m de altura, três dedos sendo os laterais não funcionais, arcada dentária adaptada para consumo de folhas tenras. Alimentação: pastagens. - Pliohippus: 5 milhões de anos, período plioceno, um dedo, rudimentos (castanhas), arcada dentária para consumo de folhas. Przewalski: Equus ferus przewalski, cavalo selvagem da Mongólia com 1,30m. Tarpan: Equus gmelini, ancestral dos cavalos orientais. Cavalo da floresta e cavalo de Tundra: Equus cabalus ocidentalis. Originou os cavalos fleumáticos e pesados para tiro usados na Europa central. Os dedos laterais se transformaram em ossos laterais das patas e deixaram com que o casco central, grande e robusto, sustentasse o peso do animal. Houve influência da temperatura, clima, altitude, solo e alimentação. Domesticação dos Equinos: Jumento no Egito e Ásia – antes do cavalo. Representações datando de 2000 a.C. Cavalo de sela (a partir do E. gmelini) desenvolvido na Pérsia e Mesopotâmia, usado como montaria a partir de 750 a.C. Árabes foram os primeiros a formar uma raça aperfeiçoada de cavalos domésticos e até hoje é utilizada para imprimir características em outras raças, como energia, nobreza, inteligência e boa conformação. 1534 – Martin Afonso de Souza – Brasil – província de São Vicente (SP); 1535 – Coelho Duarte – Pernambuco; 1549 – Tomé de Souza, Bahia; 1541 – Cavalos abandonados por Pedro de Mendonza na Argentina povoam o RS; Manadas semi-selvagens são domesticadas pelos índios GUAIACURUS no Paraguai e Mato Grosso. As raças desenvolvidas no Brasil, através do ALTER: REAL: Mangalarga e Campolina. CARACTERÍSTICAS DOS EQUINOS Temperatura corporal: 37,5 – 38,5°C. Frequência cardíaca: 32 – 44 batimentos/min. Respiração normal movimentos por min (animal em descanso): 8-16 min. Altura de 0,66m (pônei Shetland) a 1,74 (Kladruber) Peso médio de 60 a 1200kg. Tempo de vida médio de 30 anos e de vida útil de 4 a 20 anos. Gestação de 11 meses ou 336 dias. Alimentação: forragens, grãos e ração. Tamanho médio, cabeça fina e alongada, pescoço musculoso e pernas delicadas. Olhos grandes e vivos, orelhas pontudas e móveis, narinas muito abertas. Corpo bastante arredondado, pelos curtos e lisos, alongando-se na cauda e crina. São animais gregários (de bando) e se mostram ativos durante o dia. Casco único constituído de 3 camadas superpostas de diferente qualidade. Possuem 6 incisivos na mandíbula e no maxilar, 2 centrais (pinças), 2 intermediários (os medianos) e 2 laterais (cantos), isso permite avaliar a idade do animal. Possuem estômago simples, pequeno em relação ao tamanho do animal, variando a capacidade entre 12-14 litros no animal adulto. Ceco volumoso, com capacidade de aproximadamente 30 litros e até 1,25m de comprimento. São representados hoje por um pequeno número de espécies, sendo os cavalos, os jumentos, as zebras e os seus híbridos. Espécies: - Caballus (cavalo doméstico), Asinus (jumento) e zebra (zebra). Bardoto híbrido de espécies diferentes como Equus asinus x Equus caballus; estéril Zebróide híbrido de zebra; zebra cruzada com qualquer outro animal do gênero Equus. ESTUDO DO EXTERIOR DOS EQUINOS Ezoognósia é a parte da zootecnia que trata da conformação exterior e das aptidões do animal. Utilizada em resenhas para fins de julgamento das aptidões de cada raça. Beleza ou Harmonia relaciona-se com o sentido utilitário. Desempenho do trabalho que se exige. - Absoluta: quando desejável em qualquer animal, sem importar sua aptidão, raça ou idade. Requisito essencial para todos os casos. Ex.: visão e aprumos. - Relativa: quando desejável somente em certos casos. Ex.: pescoço pesado para animais de tração, boa andadura nos cavalos de sela, para demais raças não precisa. Defeito é antagônico à harmonia, também pode ser absoluto ou relativo. - Absolutos: são os defeitos que não se compensam, inutilizando o animal sob muitos aspectos. Ex.: membros defeituosos, garupa estreita, etc. - Relativos: são os defeitos que se compensam, segundo a utilização do animal e prejudicam somente num aspecto secundário. - Congênitos: defeitos hereditários que se manifestam ao nascer ou logo após que prejudicam o animal sob o ponto de vista reprodutivo e de produção. Ex.: hérnia umbilical, cascos deformados, etc. - Adquiridos: adquiridos no decurso de sua vida. Ex.: taras ósseas (taras - sinais externos de lesão que deprecie o animal; taras ósseas ocorrem nos ossos longos dos membros com protuberâncias ósseas) Saúde: atitudes firmes e vivacidade são sinais de saúde. A temperatura, pulsação e respiração também mostram sinais de saúde (temp. 37,5-38,5°C, 32-44 bpm, 8- 16resp.min) Constituição: resulta do conjunto e das relações mútuas entre as suas partes. Depende do comportamento do indivíduo diante das condições do ambiente. O animal que suporta condições adversas possui boa constituição, caso contrário sua constituição é má. Boa constituição Robusta: cabeça larga, olhos expressivos, focinho grande, ventas bem abertas. Pescoço, tórax e peito amplos. Musculatura desenvolvida. Ossatura forte e seca. Seca: notável refinamento, regiões, ossos e articulações delicadas, secas, leves, elegantes, porém fortes. Aprumos regulares. Movimentos fáceis, vivos, enérgicos e elegantes. Má constituição Grosseira: olhos encovados e pálpebras grossas, ossos volumosos e articulações mal definidas, falta de harmonia, movimentos pouco energéticos. Débil: cabeça estreita, olhos apagados e orelhas finas, pescoço longo e fraco, ossatura débil, articulações salientes, aprumos irregulares, pele fina e pelos mal assentados, má simetria. Temperamento: condição de organização nervosa, que se traduz na sua reação psíquica às condições do ambiente. Característica de alta herdabilidade. - Sanguíneo, vivo ou enérgico: animal vivo, bom animal de sela. - Linfático ou calmo: animal lento, bom animal de tiro. - Nervoso: agitado, animal sanguíneo muito acentuado, animais de corrida. - Indolente: calmo em demasia, linfático em grau exagerado. Disposição: indica a índole do animal. Revelada pelo seu comportamento, pode ser boa ou má. Qualidade: dada pela estrutura do organismo, apreciada através do refinamento geral do indivíduo. Estrutura: acusada pelo desenvolvimento ósseo e muscular do animal. Engloba a constituição, qualidade, forma e tamanho. Um cavalo com boa estrutura possui peso e tamanho de acordo com a sua raça e idade. Corpo forte e bem delineado. Tipo: conjunto de caracteres morfológicos do animal em relação à sua finalidade produtiva. Conformação: dada pela relação das diversas regiões do corpo e pelo seu conjunto, abrangendo proporções, dimensões e relações entre diversas partes. Estilo: envolve as atitudes do animale a estética de suas partes e de seu conjunto. Atitudes imponentes, andamentos brilhantes, linhas elegantes, aparência de força e energia. Simetria: resulta do equilíbrio entre as diferentes regiões e das proporções do corpo, dando ao conjunto uma aparência atraente, equilibrada e harmônica. Condição: estado geral do indivíduo em relação ao fim a que se destina por ocasião da sua apreciação. Aparência geral: soma dos diversos atributos do animal: altura, peso, conformação, estado de saúde, condição, estilo e qualidade. Tipo racial: atributos que caracterizam as raças: perfil, peso, proporção, conformação, altura, pelagem, etc. Tipo sexual: evidenciado pela integridade e normalidade dos órgãos genitais, assim como pela presença de caracteres secundários bem definidos, dos quais resultam aparência feminina ou masculina. Desempenho ou performance: correta execução dos andamentos, com precisão e desembaraço, com a cabeça, pescoço e corpo conduzidos de modo adequado. Rendimento: tempo que o animal leva para executar determinada tarefa. Integridade: ausência de taras e defeitos. Sangue: conjunto de qualidades morais próprias de um sistema nervoso gradualmente excitável, tais como: vigor, coragem, fogosidade, brio, nobreza, energia e resistência. Tara: qualquer sinal externo de lesão que deprecie o animal. Ex.: cavalo pisado de sela. Vício: defeito de ordem moral. Ex.: morder, escoicear, bolear, cabecear. Vícios redibitórios: anormalidades graves ocultas capazes de tornar um animal impróprio ao fim que se destina. Todas as doenças, defeitos e vícios que possam ser encobertos enganosamente. Ex.: enfisema pulmonar, asma, hérnia inguinal, esterilidade. CABEÇA Os olhos devem ser límpidos, grandes, expressivos e no entanto, calmo, o que significa boa visão, inteligência e coragem. Olhos muito pequenos – chamados de olhos-de-porco são muitas vezes sinal de estupidez, indocilidade e perversidade. Olhos grandes demais – olhos à flor da pele, inquietos, indicam quase sempre um caráter nervoso e assustadiço. As orelhas, seus movimentos e sua implantação, conformação e direção fornecem igualdade excelentes indicações sobre o temperamento e as aptidões do animal. A ausência dessa mobilidade é muitas vezes sinal de indolência. Mobilidade exagerada indica emotividade e nervosismo demasiado, e também pode indicar visão insuficiente, que o animal tenta compensar com o ouvido. Orelhas dispostas para trás são sempre sinal de perversidade ou dissimulação. Narinas: bem abertas para facilitar a entrada do ar. Boca: Integridade da boca, língua e dentes. Os padrões mais característicos visto de perfil são: - Retilínea: característica de raças como Mangalarga, Mangalarga Marchador, Raças de hipismo. - Sub-convexilínea: também chamado de encarneirado. Raças como Lusitano, Campolina e Crioulo. - Sub-concavilínea: raças como o Árabe. Pescoço: quanto à direção, observa-se o posicionamento em relação ao tronco e à cabeça: - Diagonal: direção que o pescoço forma 90° com ca cabeça e 45° com a linha do horizonte do chão. - Vertical: ângulo do pescoço com a horizontal é maior que 45°. Indesejável, pois sobrecarrega o peso sobre os membros posteriores. - Horizontal: ângulo do pescoço com a horizontal é menor que 45°. Indesejável, pois sobrecarrega o peso sobre os membros anteriores. O pescoço pode ser classificado como tendo a implantação alta ou baixa. Quanto ao seu comprimento, pode ser longo ou curto. Quando a sua forma geral, normal ou reto. Quando é arqueado na parte superior, temos o pecoço de cisne agilidade em saltos + equilíbrio. Se côncavo, chamamos de pescoço de cervo dificuldade. Se chato, grosso e musculoso = pescoço de porco – tiro e tração. Tronco: não deve ser longo demais, e sim robusto. Mais arredondado do que achatado. O mais amplo possível – profundidade – acomoda bem coração e pulmões. Tronco - Face dorsal ou superior: cernelha, dorso, lombo, garupa. - Face cranial ou anterior: peito, inter-axilar, axilas. - Faces laterais: costados, flancos, ancas e virilhas. - Face ventral ou inferior: cilhadouro, ventre. - Face caudal ou posterior: cauda, ânus, órgãos genitais e nádegas. - Órgãos genitais: machos – bainha, bolsas escrotais e verga; fêmea – vulva e mamas. Cernelha: protuberância situada entre pescoço e dorso. Deve ser longa e proeminente. Importante nos galopes e saltos – movimentos regulados do pescoço. Ponto mais elevado do tronco. Deve ultrapassar de 4-6cm a altura dos quartos traseiros. Cernelha cortante e arqueada: Dorso: deve ser quase horizontal, de comprimento médio, musculoso e tão amplo quanto o possível. Mais cômodo quando curto. Mais flexível e propício à realização de performances quando é longo. Dorso carpado ou de mula: provoca uma pressão forte na sela. Dorso selado ou cilhão: indício de fraqueza: Dorso curto: Lombo: prolongamento do dorso, devendo ser horizontal, curto, forte e largo. Lombo comprido não é vantajoso em cavalo de sela, mas em cavalos de tiro, quando associado a uma boa musculatura. Às vezes é côncavo ou arqueado. Quando muito arqueado, também é chamado de lombo de carpa. Garupa: vem imediatamente após o lombo e se estende até a cauda. Importante nos movimentos do cavalo e em particular na força propulsora da região posterior. Deve ser longa e ampla, a fim de poder comportar músculos longos e bem desenvolvidos, e terminar em ligeiro declive da extremidade posterior. Em nenhum caso deve ser mais elevada na parte posterior. Garupa cortante e horizontal (velocidade): Garupa dupla (assimétrica) e caída (indesejável): Inclinada é propícia à tração e ao salto. Oblíqua é admissível em animais de carga e de tração pesada. Peito: formado pelos músculos peitorais, pelas costelas e pelo interaxila, o espaço situado entre os membros anteriores. O peito e o dorso formam a caixa torácica, na qual se encontram o pulmão e o coração. Quanto maior for o espaço de que dispuserem esses órgãos, mais desenvolvidos eles se tornam e melhor é seu funcionamento. A medida da circunferência do tórax deve ultrapassar de 15-20 cm da altura do cavalo, tomada a partir da cernelha. Pode ser estreito (o que é pouco recomendado), médio ou largo. Peito de leão: peito de dimensões muito amplas ou de largura anormal que prejudique o andamento. Conformação ideal para cavalo de Sela: Membros: cada movimento depende da forma absoluta das possibilidades que tem os seus membros de se moverem, e essas possibilidades resultam da constituição física dos membros. Os membros anteriores sustentam cerca de 55% do peso do animal – responsáveis pela sustentação e amortecimento. Os membros posteriores sustentam os outros 45% do peso – responsáveis pela sustentação e impulsão. Membros anteriores > carga – maior chance de lesões. O jarrete é como se fosse a mola mestra de todos os movimentos do animal, determina sua força, seu desembaraço e sua ligeireza. Deve ser grande e bem desenvolvido. Aprumo: direção que os raios ósseos dos membros apresentam na sustentação do corpo animal. - Regulares: são os que proporcionam ao cavalo bom equilíbrio, firme sustentação, forte impulsão, batidas apoios normais e andamentos perfeitos. - Irregulares ou defeituosos: quando os aprumos fogem da vertical e determinam dificuldades à estação e à locomoçãotornando os andamentos irregulares e deselegantes. Raça Conjunto de indivíduos que apresentam características de conformação e funcionalidade semelhantes, que se transmitem por hereditariedade. Podemos reconhecer uma raça quando existe a fixação e a uniformização de características transmissíveis. Associação de raças uniformização dos animais conforme o padrão racial. Distribuição de eqüídeos no Brasil por raça CAVALOS DE SELA Enquadrado em um quadrado perfeito comprimento do corpo = altura QUARTO DE MILHA O cavalo mais popular do mundo, cavalo compacto com músculos fortes. Podem correr distâncias curtas mais rapidamente do que nenhuma outra raça. Extrema docilidade, adaptabilidade e versatilidade. Grande capacidade de mudar de direção, paradas bruscas e partidas rápidas e enorme habilidade de girar sobre si mesmo. Obedece aos comandos na rédea. Pelagens aceitas: Alasão tem uma crista branca na face, o preto não. Restrições para registro Animais com defeitos ou anomalias. Filhos de pais não registrados. Pampa, pintado, branco em todas as variedades: Filhos de pais com estas pelagens, mesmo com pelagem regulamentar, não são registrados. Filho(a) de pai e mãe alazão que não seja alazão. Tordilho que não tenha pelo menos um genitor tordilho. CRIOULO Nativo da República Argentina - Chimarrões – cavalos que voltaram a ser selvagens. RS 1634 (jesuítas) Abandono ou fuga aumento grande de animais Dispersão rebanhos selvagens Mesteños Mexico Mustangs EUA Cimarrones Ilhas e América Central Cabeça curta, ampla na base e fina na ponta. Fronte larga, bem desenvolvida, com chanfro curto e largo. Maxilares fortes, bem desenvolvidos. Garupa de mediano comprimento e largura, musculosa, forte, bem desenvolvida, levemente inclinada. Orelhas pequenas móveis bem afastadas na base. Silhueta harmônica e equilíbrio perfeito. Peso varia entre 400 e 450 quilos. Medidas: Pelagens: somente não serão aceitas as pelagens pintadas e albina total. Temperamento: vivo, ativo, inteligente, corajoso e bondoso. Características impeditivas de inscrição no Registro Definitivo: notável atipicidade racial (tamanho, etc), prognatismo (proeminência dos dentes em relação ao plano da face mandíbula, dificuldade na apanha de alimento e mastigação), criptorquidismo ou monorquidismo (sem 1 ou 2 testículos) CAVALO CAMPEIRO Pelagens principais: castanho, baio e tordilho, em todas as suas variações. É permitido qualquer pelagem, exceto pampa e albino. Aptidões: indicado para passeio e lazer em longos percursos. É próprio para as lidas do campo, apresenta bom desempenho em esportes rurais, principalmente em disputas de laço. Chama a atenção por sua inteligência, docilidade e destreza. CAMPOLINA Raça formada em Minas Gerais por Cassiano Campolina a partir do garanhão Monarca. Filho de uma égua cruzada com o garanhão Puro Sangue Lusitano. Infusão de sangue Marchador, Puro Sangue Inglês, Andaluz, Anglo Normando. Aparência ativa, com linhas finas e bem harmoniosas, não deixando de possuir constituição forte e vigorosa. Basicamente marchadores – andamento. Podem ser utilizados para sela, serviço e lazer. Muito utilizado em cavalgadas e provas de marcha. Pelagens: são admitidas todas as pelagens e particularidades. Medidas: Altura min 1,54m para machos (1,62 ideal) Altura mín 1,45 fêmeas (1,56 ideal) Peso médio de 500K MANGALARGA MARCHADOR Surgiu há 200 anos na Comarca do Rio das Mortes (MG) Cruzamento de Alter com cavalos da região mineira. Desenvolvido para o trabalho com o gado e para caçadas. Origem do nome: Cavalos da Fazenda Mangalarga (SP), Marchador foi acrescentado devido a sua andadura. Características comportamentais: temperamento ativo e dócil, resistência, inteligência, rusticidade. Características morfológicas: Estrutura leve, mas sem deixar de ser forte e musculoso. Cabeça leve e triangular, pescoço piramidal. Tronco forte. Altura mín 1,47m e Max 1,57m (1,52m ideal) NORDESTINO Originado diretamente do Berbere. A primeira introdução desta raça em nosso país é em 1549. Desenvolvida para enfrentar condições difíceis de sobrevivência – escassez de água e alimentos de qualidade, terrenos quentes e pedregosos. Finalidade: animais, resistentes, rústicos, bem conformados. Ideais para a lida no campo, esporte, cavalgadas e carga leve. Muito usado para a produção de muares. Aparência geral: Pelagem: qualquer pelagem exceto a albina. Altura: máx1,50m para ambos os sexos Mín 1,35 para machos e 1,30 para fêmeas. Temperamento: demonstrando vivacidade com expressão ativa e dócil. PANTANEIRO Região do Pantanal MS. Semelhante ao Crioulo do Sul. Altura mín de 1,40m para machos, mín 1,35m para fêmeas. Membros relativamente altos. Cascos duros e resistentes à umidade. ÁRABE Adaptado ao deserto. Selecionados e desenvolvidos pelos baduínos. Grande raçador (superioridade hereditárias, nobreza). Resistência nos esportes, cosmopolita. Adaptações ao deserto: olhos grandes e salientes (excelente visão), Narinas que se dilatam ao correr (maior captação de ar), Normalmente cemi-cerradas (reduzir a poeira). Tamanho e grande separação entre os maxilares (espaço para a passagem de ar). Carregamento de cabeça: muito mais alto do que outra raça. Facilita a passagem do aro, abrindo as flexíveis narinas e alongando a traquéia. Maior número de células vermelhas: captação de oxigênio de ar. Focinho pequeno e cônico, lábio finos e ágeis. Crina: pelos finos e longos. Topete longo na testa – reflexo a poeira. Pele: negra por debaixo dos pelos – proteção. Fina – transpiração. Pescoço de cisne. Irrigação sanguínea: saltam à flor da pele após grande esforço físico. Estrutura óssea: Cinco vértebras lombares – pequeno lombo. Grande habilidade em carregar grandes pesos. Carregamento da cauda: menor número de vértebras. Primeira vértebra da cauda inclinada para cima. ANDALUZ Puro Sangue Espanhol, Puro Sangue Português, Puro sangue lusitano. Não é veloz, possui agilidade, destreza e força. Perfil acarneirado, crina e cauda abundantes e longas. Utilizado para touradas na Espanha, devido a sua extrema inteligência. Pelagem cinzenta ou alazã. PURO SANGUE LUSITANO PSL – Portugal Pura Raça Espanhola – Espanha Mais antigo cavalo de sela da civilização ocidental. Potência digestiva: se mantém em condições precárias de alimentação. PAINT HORSE Originado do Quarto de Milha, mesmas conformações e habilidades. Pelagens admitidas: overo, tobiano, tovero. Altura média 1,50m e peso médio 500Kg. Tovero manchas na parte ventral do corpo, tobiano manchas maiores por todo corpo, overo manchas menores por todo corpo APPALOOSA Pelagem mosqueada, terceiro registro mais numeroso do mundo. Mais troncudo do que longilíneo, apresentando sólida ossatura. Reprodutor animal de competição (corrida e salto), notável pela resistência, vigor e boa índole (fácil trato). Dócil, ágil e vigoroso, excelente de lida (trabalho). CAVALOS DE ESPORTE Enquadrado num retângulo, com base maior que a altura e altura menor que o comprimento. PURO SANGUE INGLÊS O cavalo mais rápido e valioso do mundo. Cavalo forte, resistente e de traços grosseiros, empregado para montaria, carga, tração, agricultura. Cruzamento com normandos e árabes proporcionou leveza e agilidade para o esporte. Destreza e vigor, perfeição física e grande precocidade (atinge suas caract. Rápido) melhorador de raças, Temperamento nervos –corrida. Pelagens: alazão (tostado ou ruão), Castanho (claro, escuro ou pinhão), Preto, Tordilho (escuro, vinagre ou rosilho). Altura de 1,62 – 1,67m. ANGLO-ÁRABE Introdução do sangue Árabe no PSI, Mais resistente para esportes amadores (salto) e reduz o temperamento nervoso. Perda de velocidade. BRASILEIRO DE HIPISMO (RAÇA) Origem – SP. Cruzamento de diversas raças. Salto, adestramento e concurso completo de equitação. Todas as pelagens são aceitas. Altura média de 1,68m machos e 1,65m fêmeas. Peso médio de 600Kg machos e 550Kg fêmeas. POLO ARGENTINO Raça desenvolvida exclusivamente para o esporte POLO. Cruzamento de cavalos argentinos com PSI. Início do desenvolvimento da raça em 1970. Desenvolvida no Brasil, Uruguai e Argentina. Altura média de 1,56m. Peso médio de 400-500Kg. Temperamento sanguíneo. CAVALOS DE TRAÇÃO Enquadrado em um retângulo com base menor que altura e altura maior que o comprimento. BRETÃO Cavalo de tração de porte médio, com temperamento dócil e de fácil manejo. Raça de tração mais difundida no Brasil. Brasil possui o 2º maior plantel de Bretões no mundo. Nativo da França. Trazido para o Brasil pela artilharia do exército. Funções: Atrelagem: lazer, trabalho ou esporte (adestramento, maneabilidade, maratona, tração). Sela (mestiços): volteio, equoterapia de adultos e pilares à cavalo doma. Formador de mestiços. Égua ama de leite: alta produção de leite (25L/dia) e alta habilidade materna. Égua receptora em transferência de embriões: qualidade e quantidade de leite e útero maior. Potros com 5-10cm de altura na cernelha. Pelagens: alazã, castanha e rosilha e suas variações. Não são admitidas nos animais puros as pelagens tordilha, pampa e pseudo-albina. Altura: 1,52-1,70m (1,58m ideal). Mín 1,52 machso e 1,47 fêmeas. Peso: média de 650Kg fêmeas e 850Kg machos, podendo chegar a 1100Kg. PERCHERÃO Cavalo de batalha, carruagem, campo e montaria. Esportes: competições de carruagens, paradas de circo, desfiles. Boa conformação para tração (cavalos compactos de comprimento médio a grande, constituição robusta, ossatura forte), tratável e dócil, ativo e vigoroso. Padrão da raça: pelagens aceitas são a preta e tordilha. Altura média 1,66m. Mín permitida 1,58m e Max 1,72m. Peso médio de 900Kg no adulto.
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