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Cavalos - EQUIDEOCULTURA 1

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EQUIDEOCULTURA 
 
 
 
Cavalos são muito sensíveis a micotoxinas. 
Classificação dos Equideos: 
Filo Chordata, Classe Mammalia, Ordem Perissodactyla, 
Sub-ordem Hippoidea, Família Equidae, Gênero Equus. 
Espécies: Cavalo doméstico – Equus caballus, Asnos – 
Equus asinus, Zebras – Equus Burqueli, Equus grevy, 
Equus quagga. 
 
Utilidades históricas: transporte, caçadas, guerras, 
tração, correios. 
 
Origem: 
- Eohippus: período Eoceno – 55 milhões de anos; Dorso 
arqueado, nariz em forma de focinho, semelhante a cães 
com quatro dedos funcionais dianteiros e três dedos 
funcionais traseiros. 
 
 
- Mesohippus: 35 milhões de anos, 50 cm de altura com 
pernas compridas e finas e 3 dedos, sendo o do meio 
mais longo. 
 
 
 
 
- Miohippus: 30 milhões de anos, Período oligoceno, 
altura de 60 a 70cm, com 3 dedos funcionais sendo o 
médio mais forte. 
 
 
- Merychippus: 26 milhões de anos, período mioceno, 
1m de altura, três dedos sendo os laterais não 
funcionais, arcada dentária adaptada para consumo de 
folhas tenras. Alimentação: pastagens. 
 
 
- Pliohippus: 5 milhões de anos, período plioceno, um 
dedo, rudimentos (castanhas), arcada dentária para 
consumo de folhas. 
 
 
Przewalski: Equus ferus przewalski, cavalo selvagem da 
Mongólia com 1,30m. 
 
 
Tarpan: Equus gmelini, ancestral dos cavalos orientais. 
 
 
 
Cavalo da floresta e cavalo de Tundra: Equus cabalus 
ocidentalis. Originou os cavalos fleumáticos e pesados 
para tiro usados na Europa central. 
 
 
Os dedos laterais se transformaram em ossos laterais 
das patas e deixaram com que o casco central, grande e 
robusto, sustentasse o peso do animal. Houve influência 
da temperatura, clima, altitude, solo e alimentação. 
 
Domesticação dos Equinos: 
Jumento no Egito e Ásia – antes do cavalo. 
Representações datando de 2000 a.C. 
Cavalo de sela (a partir do E. gmelini) desenvolvido na 
Pérsia e Mesopotâmia, usado como montaria a partir de 
750 a.C. 
Árabes foram os primeiros a formar uma raça 
aperfeiçoada de cavalos domésticos e até hoje é 
utilizada para imprimir características em outras raças, 
como energia, nobreza, inteligência e boa conformação. 
 
 
 
 
 
1534 – Martin Afonso de Souza – Brasil – província de 
São Vicente (SP); 
1535 – Coelho Duarte – Pernambuco; 
1549 – Tomé de Souza, Bahia; 
1541 – Cavalos abandonados por Pedro de Mendonza na 
Argentina povoam o RS; 
Manadas semi-selvagens são domesticadas pelos índios 
GUAIACURUS no Paraguai e Mato Grosso. 
 
As raças desenvolvidas no Brasil, através do ALTER: 
REAL: Mangalarga e Campolina. 
 
 
CARACTERÍSTICAS DOS EQUINOS 
Temperatura corporal: 37,5 – 38,5°C. 
Frequência cardíaca: 32 – 44 batimentos/min. 
Respiração normal movimentos por min (animal em 
descanso): 8-16 min. 
Altura de 0,66m (pônei Shetland) a 1,74 (Kladruber) 
 
 
 
Peso médio de 60 a 1200kg. 
Tempo de vida médio de 30 anos e de vida útil de 4 a 20 
anos. Gestação de 11 meses ou 336 dias. 
Alimentação: forragens, grãos e ração. 
Tamanho médio, cabeça fina e alongada, pescoço 
musculoso e pernas delicadas. Olhos grandes e vivos, 
orelhas pontudas e móveis, narinas muito abertas. 
Corpo bastante arredondado, pelos curtos e lisos, 
alongando-se na cauda e crina. São animais gregários 
(de bando) e se mostram ativos durante o dia. 
Casco único constituído de 3 camadas superpostas de 
diferente qualidade. 
Possuem 6 incisivos na mandíbula e no maxilar, 2 
centrais (pinças), 2 intermediários (os medianos) e 2 
laterais (cantos), isso permite avaliar a idade do animal. 
Possuem estômago simples, pequeno em relação ao 
tamanho do animal, variando a capacidade entre 12-14 
litros no animal adulto. 
Ceco volumoso, com capacidade de aproximadamente 
30 litros e até 1,25m de comprimento. 
São representados hoje por um pequeno número de 
espécies, sendo os cavalos, os jumentos, as zebras e os 
seus híbridos. 
 
Espécies: 
- Caballus (cavalo doméstico), Asinus (jumento) e zebra 
(zebra). 
 
 
 
 
 
Bardoto híbrido de espécies diferentes como Equus 
asinus x Equus caballus; estéril 
 
 
 
Zebróide híbrido de zebra; zebra cruzada com qualquer 
outro animal do gênero Equus. 
 
ESTUDO DO EXTERIOR DOS EQUINOS 
Ezoognósia é a parte da zootecnia que trata da 
conformação exterior e das aptidões do animal. 
Utilizada em resenhas para fins de julgamento das 
aptidões de cada raça. 
 
Beleza ou Harmonia relaciona-se com o sentido 
utilitário. Desempenho do trabalho que se exige. 
- Absoluta: quando desejável em qualquer animal, sem 
importar sua aptidão, raça ou idade. Requisito essencial 
para todos os casos. Ex.: visão e aprumos. 
- Relativa: quando desejável somente em certos casos. 
Ex.: pescoço pesado para animais de tração, boa 
andadura nos cavalos de sela, para demais raças não 
precisa. 
 
Defeito é antagônico à harmonia, também pode ser 
absoluto ou relativo. 
- Absolutos: são os defeitos que não se compensam, 
inutilizando o animal sob muitos aspectos. Ex.: membros 
defeituosos, garupa estreita, etc. 
- Relativos: são os defeitos que se compensam, segundo 
a utilização do animal e prejudicam somente num 
aspecto secundário. 
- Congênitos: defeitos hereditários que se manifestam 
ao nascer ou logo após que prejudicam o animal sob o 
ponto de vista reprodutivo e de produção. Ex.: hérnia 
umbilical, cascos deformados, etc. 
- Adquiridos: adquiridos no decurso de sua vida. Ex.: 
taras ósseas (taras - sinais externos de lesão que 
deprecie o animal; taras ósseas ocorrem nos ossos 
longos dos membros com protuberâncias ósseas) 
Saúde: atitudes firmes e vivacidade são sinais de saúde. 
A temperatura, pulsação e respiração também mostram 
sinais de saúde (temp. 37,5-38,5°C, 32-44 bpm, 8-
16resp.min) 
 
Constituição: resulta do conjunto e das relações mútuas 
entre as suas partes. Depende do comportamento do 
indivíduo diante das condições do ambiente. O animal 
que suporta condições adversas possui boa constituição, 
caso contrário sua constituição é má. 
 
Boa constituição 
Robusta: cabeça larga, olhos expressivos, focinho 
grande, ventas bem abertas. Pescoço, tórax e peito 
amplos. Musculatura desenvolvida. Ossatura forte e 
seca. 
 
 
Seca: notável refinamento, regiões, ossos e articulações 
delicadas, secas, leves, elegantes, porém fortes. 
Aprumos regulares. Movimentos fáceis, vivos, enérgicos 
e elegantes. 
 
 
 
Má constituição 
Grosseira: olhos encovados e pálpebras grossas, ossos 
volumosos e articulações mal definidas, falta de 
harmonia, movimentos pouco energéticos. 
 
Débil: cabeça estreita, olhos apagados e orelhas finas, 
pescoço longo e fraco, ossatura débil, articulações 
salientes, aprumos irregulares, pele fina e pelos mal 
assentados, má simetria. 
 
Temperamento: condição de organização nervosa, que 
se traduz na sua reação psíquica às condições do 
ambiente. Característica de alta herdabilidade. 
- Sanguíneo, vivo ou enérgico: animal vivo, bom animal 
de sela. 
- Linfático ou calmo: animal lento, bom animal de tiro. 
- Nervoso: agitado, animal sanguíneo muito acentuado, 
animais de corrida. 
- Indolente: calmo em demasia, linfático em grau 
exagerado. 
 
Disposição: indica a índole do animal. Revelada pelo seu 
comportamento, pode ser boa ou má. 
 
Qualidade: dada pela estrutura do organismo, apreciada 
através do refinamento geral do indivíduo. 
 
Estrutura: acusada pelo desenvolvimento ósseo e 
muscular do animal. Engloba a constituição, qualidade, 
forma e tamanho. Um cavalo com boa estrutura possui 
peso e tamanho de acordo com a sua raça e idade. 
Corpo forte e bem delineado. 
 
Tipo: conjunto de caracteres morfológicos do animal em 
relação à sua finalidade produtiva. 
 
Conformação: dada pela relação das diversas regiões do 
corpo e pelo seu conjunto, abrangendo proporções, 
dimensões e relações entre diversas partes. 
 
Estilo: envolve as atitudes do animale a estética de suas 
partes e de seu conjunto. Atitudes imponentes, 
andamentos brilhantes, linhas elegantes, aparência de 
força e energia. 
 
Simetria: resulta do equilíbrio entre as diferentes regiões 
e das proporções do corpo, dando ao conjunto uma 
aparência atraente, equilibrada e harmônica. 
 
Condição: estado geral do indivíduo em relação ao fim a 
que se destina por ocasião da sua apreciação. 
 
Aparência geral: soma dos diversos atributos do animal: 
altura, peso, conformação, estado de saúde, condição, 
estilo e qualidade. 
 
Tipo racial: atributos que caracterizam as raças: perfil, 
peso, proporção, conformação, altura, pelagem, etc. 
 
Tipo sexual: evidenciado pela integridade e normalidade 
dos órgãos genitais, assim como pela presença de 
caracteres secundários bem definidos, dos quais 
resultam aparência feminina ou masculina. 
 
Desempenho ou performance: correta execução dos 
andamentos, com precisão e desembaraço, com a 
cabeça, pescoço e corpo conduzidos de modo 
adequado. 
 
Rendimento: tempo que o animal leva para executar 
determinada tarefa. 
 
Integridade: ausência de taras e defeitos. 
 
Sangue: conjunto de qualidades morais próprias de um 
sistema nervoso gradualmente excitável, tais como: 
vigor, coragem, fogosidade, brio, nobreza, energia e 
resistência. 
 
Tara: qualquer sinal externo de lesão que deprecie o 
animal. Ex.: cavalo pisado de sela. 
 
Vício: defeito de ordem moral. Ex.: morder, escoicear, 
bolear, cabecear. 
 
Vícios redibitórios: anormalidades graves ocultas 
capazes de tornar um animal impróprio ao fim que se 
destina. Todas as doenças, defeitos e vícios que possam 
ser encobertos enganosamente. Ex.: enfisema pulmonar, 
asma, hérnia inguinal, esterilidade. 
 
CABEÇA 
Os olhos devem ser límpidos, grandes, expressivos e no 
entanto, calmo, o que significa boa visão, inteligência e 
coragem. 
Olhos muito pequenos – chamados de olhos-de-porco 
são muitas vezes sinal de estupidez, indocilidade e 
perversidade. 
Olhos grandes demais – olhos à flor da pele, inquietos, 
indicam quase sempre um caráter nervoso e 
assustadiço. 
 
As orelhas, seus movimentos e sua implantação, 
conformação e direção fornecem igualdade excelentes 
indicações sobre o temperamento e as aptidões do 
animal. 
A ausência dessa mobilidade é muitas vezes sinal de 
indolência. 
Mobilidade exagerada indica emotividade e nervosismo 
demasiado, e também pode indicar visão insuficiente, 
que o animal tenta compensar com o ouvido. 
Orelhas dispostas para trás são sempre sinal de 
perversidade ou dissimulação. 
Narinas: bem abertas para facilitar a entrada do ar. 
Boca: Integridade da boca, língua e dentes. 
 
Os padrões mais característicos visto de perfil são: 
- Retilínea: característica de raças como Mangalarga, 
Mangalarga Marchador, Raças de hipismo. 
 
 
 
- Sub-convexilínea: também chamado de encarneirado. 
Raças como Lusitano, Campolina e Crioulo. 
 
 
 
- Sub-concavilínea: raças como o Árabe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pescoço: quanto à direção, observa-se o posicionamento 
em relação ao tronco e à cabeça: 
- Diagonal: direção que o pescoço forma 90° com ca 
cabeça e 45° com a linha do horizonte do chão. 
- Vertical: ângulo do pescoço com a horizontal é maior 
que 45°. Indesejável, pois sobrecarrega o peso sobre os 
membros posteriores. 
- Horizontal: ângulo do pescoço com a horizontal é 
menor que 45°. Indesejável, pois sobrecarrega o peso 
sobre os membros anteriores. 
 
O pescoço pode ser classificado como tendo a 
implantação alta ou baixa. Quanto ao seu comprimento, 
pode ser longo ou curto. Quando a sua forma geral, 
normal ou reto. 
Quando é arqueado na parte superior, temos o pecoço 
de cisne  agilidade em saltos + equilíbrio. 
Se côncavo, chamamos de pescoço de cervo  
dificuldade. 
Se chato, grosso e musculoso = pescoço de porco – tiro e 
tração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tronco: não deve ser longo demais, e sim robusto. Mais 
arredondado do que achatado. O mais amplo possível – 
profundidade – acomoda bem coração e pulmões. 
 
 
 
Tronco 
- Face dorsal ou superior: cernelha, dorso, lombo, 
garupa. 
- Face cranial ou anterior: peito, inter-axilar, axilas. 
- Faces laterais: costados, flancos, ancas e virilhas. 
- Face ventral ou inferior: cilhadouro, ventre. 
- Face caudal ou posterior: cauda, ânus, órgãos genitais 
e nádegas. 
- Órgãos genitais: machos – bainha, bolsas escrotais e 
verga; fêmea – vulva e mamas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cernelha: protuberância situada entre pescoço e dorso. 
Deve ser longa e proeminente. Importante nos galopes e 
saltos – movimentos regulados do pescoço. Ponto mais 
elevado do tronco. Deve ultrapassar de 4-6cm a altura 
dos quartos traseiros. 
 
 
Cernelha cortante e arqueada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dorso: deve ser quase horizontal, de comprimento 
médio, musculoso e tão amplo quanto o possível. Mais 
cômodo quando curto. Mais flexível e propício à 
realização de performances quando é longo. 
 
Dorso carpado ou de mula: provoca uma pressão forte 
na sela. 
 
 
 
Dorso selado ou cilhão: indício de fraqueza: 
 
 
 
Dorso curto: 
 
 
 
Lombo: prolongamento do dorso, devendo ser 
horizontal, curto, forte e largo. Lombo comprido não é 
vantajoso em cavalo de sela, mas em cavalos de tiro, 
quando associado a uma boa musculatura. Às vezes é 
côncavo ou arqueado. Quando muito arqueado, 
também é chamado de lombo de carpa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Garupa: vem imediatamente após o lombo e se estende 
até a cauda. Importante nos movimentos do cavalo e em 
particular na força propulsora da região posterior. Deve 
ser longa e ampla, a fim de poder comportar músculos 
longos e bem desenvolvidos, e terminar em ligeiro 
declive da extremidade posterior. Em nenhum caso deve 
ser mais elevada na parte posterior. 
 
 
 
Garupa cortante e horizontal (velocidade): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Garupa dupla (assimétrica) e caída (indesejável): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inclinada é propícia à tração e ao salto. Oblíqua é 
admissível em animais de carga e de tração pesada. 
 
Peito: formado pelos músculos peitorais, pelas costelas 
e pelo interaxila, o espaço situado entre os membros 
anteriores. O peito e o dorso formam a caixa torácica, na 
qual se encontram o pulmão e o coração. Quanto maior 
for o espaço de que dispuserem esses órgãos, mais 
desenvolvidos eles se tornam e melhor é seu 
funcionamento. A medida da circunferência do tórax 
deve ultrapassar de 15-20 cm da altura do cavalo, 
tomada a partir da cernelha. 
Pode ser estreito (o que é pouco recomendado), médio 
ou largo. 
Peito de leão: peito de dimensões muito amplas ou de 
largura anormal que prejudique o andamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conformação ideal para cavalo de Sela: 
 
 
 
Membros: cada movimento depende da forma absoluta 
das possibilidades que tem os seus membros de se 
moverem, e essas possibilidades resultam da 
constituição física dos membros. 
Os membros anteriores sustentam cerca de 55% do peso 
do animal – responsáveis pela sustentação e 
amortecimento. 
Os membros posteriores sustentam os outros 45% do 
peso – responsáveis pela sustentação e impulsão. 
Membros anteriores > carga – maior chance de lesões. 
O jarrete é como se fosse a mola mestra de todos os 
movimentos do animal, determina sua força, seu 
desembaraço e sua ligeireza. Deve ser grande e bem 
desenvolvido. 
 
 
 
Aprumo: direção que os raios ósseos dos membros 
apresentam na sustentação do corpo animal. 
- Regulares: são os que proporcionam ao cavalo bom 
equilíbrio, firme sustentação, forte impulsão, batidas 
apoios normais e andamentos perfeitos. 
- Irregulares ou defeituosos: quando os aprumos fogem 
da vertical e determinam dificuldades à estação e à 
locomoçãotornando os andamentos irregulares e 
deselegantes. 
 
 
 
Raça 
 Conjunto de indivíduos que apresentam 
características de conformação e funcionalidade 
semelhantes, que se transmitem por hereditariedade. 
 Podemos reconhecer uma raça quando existe a 
fixação e a uniformização de características 
transmissíveis. 
Associação de raças  uniformização dos animais 
conforme o padrão racial. 
Distribuição de eqüídeos no Brasil por raça 
 
 
CAVALOS DE SELA 
 
Enquadrado em um quadrado perfeito  comprimento 
do corpo = altura 
 
QUARTO DE MILHA 
 
 
O cavalo mais popular do mundo, cavalo compacto com 
músculos fortes. Podem correr distâncias curtas mais 
rapidamente do que nenhuma outra raça. 
Extrema docilidade, adaptabilidade e versatilidade. 
Grande capacidade de mudar de direção, paradas 
bruscas e partidas rápidas e enorme habilidade de girar 
sobre si mesmo. Obedece aos comandos na rédea. 
Pelagens aceitas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alasão tem uma crista branca na face, o preto não. 
Restrições para registro 
Animais com defeitos ou anomalias. Filhos de pais não 
registrados. 
Pampa, pintado, branco em todas as variedades: 
Filhos de pais com estas pelagens, mesmo com pelagem 
regulamentar, não são registrados. 
Filho(a) de pai e mãe alazão que não seja alazão. 
Tordilho que não tenha pelo menos um genitor tordilho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRIOULO 
 
 
Nativo da República Argentina 
- Chimarrões – cavalos que voltaram a ser selvagens. 
RS  1634 (jesuítas) 
Abandono ou fuga  aumento grande de animais 
Dispersão  rebanhos selvagens 
Mesteños  Mexico 
Mustangs  EUA 
Cimarrones  Ilhas e América Central 
 
 
 
Cabeça curta, ampla na base e fina na ponta. Fronte 
larga, bem desenvolvida, com chanfro curto e largo. 
Maxilares fortes, bem desenvolvidos. Garupa de 
mediano comprimento e largura, musculosa, forte, bem 
desenvolvida, levemente inclinada. Orelhas pequenas 
móveis bem afastadas na base. 
Silhueta harmônica e equilíbrio perfeito. Peso varia 
entre 400 e 450 quilos. Medidas: 
 
 
Pelagens: somente não serão aceitas as pelagens 
pintadas e albina total. 
Temperamento: vivo, ativo, inteligente, corajoso e 
bondoso. 
Características impeditivas de inscrição no Registro 
Definitivo: notável atipicidade racial (tamanho, etc), 
prognatismo (proeminência dos dentes em relação ao 
plano da face mandíbula, dificuldade na apanha de 
alimento e mastigação), criptorquidismo ou 
monorquidismo (sem 1 ou 2 testículos) 
 
CAVALO CAMPEIRO 
 
 
Pelagens principais: castanho, baio e tordilho, em todas 
as suas variações. É permitido qualquer pelagem, exceto 
pampa e albino. 
Aptidões: indicado para passeio e lazer em longos 
percursos. É próprio para as lidas do campo, apresenta 
bom desempenho em esportes rurais, principalmente 
em disputas de laço. Chama a atenção por sua 
inteligência, docilidade e destreza. 
 
CAMPOLINA 
 
 
Raça formada em Minas Gerais por Cassiano Campolina 
a partir do garanhão Monarca. Filho de uma égua 
cruzada com o garanhão Puro Sangue Lusitano. 
Infusão de sangue Marchador, Puro Sangue Inglês, 
Andaluz, Anglo Normando. 
Aparência ativa, com linhas finas e bem harmoniosas, 
não deixando de possuir constituição forte e vigorosa. 
Basicamente marchadores – andamento. Podem ser 
utilizados para sela, serviço e lazer. Muito utilizado em 
cavalgadas e provas de marcha. 
Pelagens: são admitidas todas as pelagens e 
particularidades. 
Medidas: Altura min 1,54m para machos (1,62 ideal) 
Altura mín 1,45 fêmeas (1,56 ideal) 
Peso médio de 500K 
 
MANGALARGA MARCHADOR 
 
 
Surgiu há 200 anos na Comarca do Rio das Mortes (MG) 
Cruzamento de Alter com cavalos da região mineira. 
Desenvolvido para o trabalho com o gado e para 
caçadas. 
Origem do nome: Cavalos da Fazenda Mangalarga (SP), 
Marchador foi acrescentado devido a sua andadura. 
Características comportamentais: temperamento ativo e 
dócil, resistência, inteligência, rusticidade. 
Características morfológicas: Estrutura leve, mas sem 
deixar de ser forte e musculoso. Cabeça leve e 
triangular, pescoço piramidal. Tronco forte. 
Altura mín 1,47m e Max 1,57m (1,52m ideal) 
 
NORDESTINO 
 
 
Originado diretamente do Berbere. A primeira 
introdução desta raça em nosso país é em 1549. 
Desenvolvida para enfrentar condições difíceis de 
sobrevivência – escassez de água e alimentos de 
qualidade, terrenos quentes e pedregosos. 
Finalidade: animais, resistentes, rústicos, bem 
conformados. Ideais para a lida no campo, esporte, 
cavalgadas e carga leve. Muito usado para a produção 
de muares. 
Aparência geral: 
Pelagem: qualquer pelagem exceto a albina. 
Altura: máx1,50m para ambos os sexos 
Mín 1,35 para machos e 1,30 para fêmeas. 
Temperamento: demonstrando vivacidade com 
expressão ativa e dócil. 
 
PANTANEIRO 
 
 
Região do Pantanal  MS. Semelhante ao Crioulo do 
Sul. Altura mín de 1,40m para machos, mín 1,35m para 
fêmeas. 
Membros relativamente altos. Cascos duros e 
resistentes à umidade. 
 
ÁRABE 
 
 
Adaptado ao deserto. Selecionados e desenvolvidos 
pelos baduínos. Grande raçador (superioridade 
hereditárias, nobreza). Resistência nos esportes, 
cosmopolita. 
Adaptações ao deserto: olhos grandes e salientes 
(excelente visão), Narinas que se dilatam ao correr 
(maior captação de ar), Normalmente cemi-cerradas 
(reduzir a poeira). Tamanho e grande separação entre os 
maxilares (espaço para a passagem de ar). 
Carregamento de cabeça: muito mais alto do que outra 
raça. Facilita a passagem do aro, abrindo as flexíveis 
narinas e alongando a traquéia. 
 
 
Maior número de células vermelhas: captação de 
oxigênio de ar. 
Focinho pequeno e cônico, lábio finos e ágeis. 
Crina: pelos finos e longos. Topete longo na testa – 
reflexo a poeira. 
Pele: negra por debaixo dos pelos – proteção. Fina – 
transpiração. Pescoço de cisne. 
Irrigação sanguínea: saltam à flor da pele após grande 
esforço físico. 
Estrutura óssea: Cinco vértebras lombares – pequeno 
lombo. Grande habilidade em carregar grandes pesos. 
Carregamento da cauda: menor número de vértebras. 
Primeira vértebra da cauda inclinada para cima. 
 
ANDALUZ 
 
Puro Sangue Espanhol, Puro Sangue Português, Puro 
sangue lusitano. Não é veloz, possui agilidade, destreza 
e força. Perfil acarneirado, crina e cauda abundantes e 
longas. Utilizado para touradas na Espanha, devido a sua 
extrema inteligência. Pelagem cinzenta ou alazã. 
 
PURO SANGUE LUSITANO 
 
PSL – Portugal 
Pura Raça Espanhola – Espanha 
Mais antigo cavalo de sela da civilização ocidental. 
Potência digestiva: se mantém em condições precárias 
de alimentação. 
 
PAINT HORSE 
Originado do Quarto de Milha, mesmas conformações e 
habilidades. Pelagens admitidas: overo, tobiano, tovero. 
Altura média 1,50m e peso médio 500Kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tovero manchas na parte ventral do corpo, tobiano 
manchas maiores por todo corpo, overo manchas 
menores por todo corpo 
 
APPALOOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pelagem mosqueada, terceiro registro mais numeroso 
do mundo. Mais troncudo do que longilíneo, 
apresentando sólida ossatura. Reprodutor animal de 
competição (corrida e salto), notável pela resistência, 
vigor e boa índole (fácil trato). Dócil, ágil e vigoroso, 
excelente de lida (trabalho). 
 
CAVALOS DE ESPORTE 
 
Enquadrado num retângulo, com base maior que a 
altura e altura menor que o comprimento. 
 
PURO SANGUE INGLÊS 
 
 
O cavalo mais rápido e valioso do mundo. Cavalo forte, 
resistente e de traços grosseiros, empregado para 
montaria, carga, tração, agricultura. Cruzamento com 
normandos e árabes proporcionou leveza e agilidade 
para o esporte. Destreza e vigor, perfeição física e 
grande precocidade (atinge suas caract. Rápido) 
melhorador de raças, Temperamento nervos –corrida. 
Pelagens: alazão (tostado ou ruão), Castanho (claro, 
escuro ou pinhão), Preto, Tordilho (escuro, vinagre ou 
rosilho). Altura de 1,62 – 1,67m. 
 
ANGLO-ÁRABE 
 
 
Introdução do sangue Árabe no PSI, Mais resistente para 
esportes amadores (salto) e reduz o temperamento 
nervoso. Perda de velocidade. 
 
BRASILEIRO DE HIPISMO (RAÇA) 
Origem – SP. Cruzamento de diversas raças. 
 
Salto, adestramento e concurso completo de equitação. 
Todas as pelagens são aceitas. Altura média de 1,68m 
machos e 1,65m fêmeas. Peso médio de 600Kg machos 
e 550Kg fêmeas. 
 
POLO ARGENTINO 
 
 
Raça desenvolvida exclusivamente para o esporte POLO. 
Cruzamento de cavalos argentinos com PSI. Início do 
desenvolvimento da raça em 1970. Desenvolvida no 
Brasil, Uruguai e Argentina. Altura média de 1,56m. Peso 
médio de 400-500Kg. Temperamento sanguíneo. 
 
CAVALOS DE TRAÇÃO 
 
Enquadrado em um retângulo com base menor que 
altura e altura maior que o comprimento. 
 
BRETÃO 
 
 
Cavalo de tração de porte médio, com temperamento 
dócil e de fácil manejo. Raça de tração mais difundida no 
Brasil. Brasil possui o 2º maior plantel de Bretões no 
mundo. Nativo da França. Trazido para o Brasil pela 
artilharia do exército. 
Funções: Atrelagem: lazer, trabalho ou esporte 
(adestramento, maneabilidade, maratona, tração). 
Sela (mestiços): volteio, equoterapia de adultos e pilares 
à cavalo doma. Formador de mestiços. 
Égua ama de leite: alta produção de leite (25L/dia) e alta 
habilidade materna. 
Égua receptora em transferência de embriões: qualidade 
e quantidade de leite e útero maior. Potros com 5-10cm 
de altura na cernelha. 
Pelagens: alazã, castanha e rosilha e suas variações. 
Não são admitidas nos animais puros as pelagens 
tordilha, pampa e pseudo-albina. 
Altura: 1,52-1,70m (1,58m ideal). Mín 1,52 machso e 
1,47 fêmeas. Peso: média de 650Kg fêmeas e 850Kg 
machos, podendo chegar a 1100Kg. 
 
PERCHERÃO 
 
 
Cavalo de batalha, carruagem, campo e montaria. 
Esportes: competições de carruagens, paradas de circo, 
desfiles. Boa conformação para tração (cavalos 
compactos de comprimento médio a grande, 
constituição robusta, ossatura forte), tratável e dócil, 
ativo e vigoroso. Padrão da raça: pelagens aceitas são a 
preta e tordilha. Altura média 1,66m. Mín permitida 
1,58m e Max 1,72m. Peso médio de 900Kg no adulto.

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