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7A SAÚDE MATERNO INFANTIL WELLINGTON GALLES ANOMALIAS TGI 1- ATRESIA DO ESÔFAGO E FÍSTULA TRAQUEO-ESOFÁGICA Atresia do esôfago (AE) = interrupção ou descontinuidade do esôfago gerando obstrução esofágica. Fístula traqueoesofágica (FTE) = comu- nicação anormal entre esôfago e traqueia. Anomalia do esôfago mais comum: PROVA!!! Atresia do esôfago com Fístula traqueoesofágica distal EPIDEMIOLOGIA 3:10.000 1/3 baixo peso ao nascimento 2/3 ANOMALIAS ASSOCIADAS VATER PROVA!!! VACTERL CLÍNICA AE (ATRESIA DO ESOFAGO) Salivação excessiva (esôfago em fundo cego) Engasgo após a primeira alimentação Tosse (Por aspiração) Polidrâmnio materno RX de abdome = incapacidade de passar sng e sem gás no abdome AE + FTE Distensão gástrica aguda Tosse Taquipneia Apneia Cianose RX simples = INCAPACIDADE DE PASSAR SNG E PRESENÇA DE GÁS NO ABDOME DIAGNÓSTICO SETA: Apresenta gás na topografia do es- tomago. AE + FTE TRATAMENTO AE (Posso aguarda) para realizar Esofagostomia proximal Gastrostomia Reconstrução por volta de 1 ano de idade AE + FTE (NÃO PODEM ESPERAR) Toracotomia extrapleural 4º espaço inter- costal lado direito V = Vertebral A = Anorrectal C = Cardiac T = Tracheal E = Esofagic R = Renal L = Limb (membros) 7A SAÚDE MATERNO INFANTIL WELLINGTON GALLES 2 - ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO Um dos distúrbios gastrintestinais mais co- muns da primeira infância, mais comum en- tre 2 e 8 semanas 1:3000 Masculino >> Feminino 5:1 Histórico familiar CLÍNICA Vômitos não biliosos em jato Alcalose metabólica (perda HCL) Desidratação Oliva pilórica (Palpável) US Contrastado digestivo IMAGEM ULTRASSOM CONTRASTADO TRATAMENTO É feita uma incisão nos músculos longitudinais e circu- lares do piloro até produzir uma Herniação da mucosa. 3- ATRESIA DUODENAL Falha na vacuolização do duodeno a partir de seu formato de corda sólida. Vômitos biliosos (ESCOAMENTO BILIAR NA PA- PILA DUODENAL) AMARELADOS RX = sinal da dupla bolha (Clássico) CIRÚRGICO DIAGNÓSTICO RX = sinal da dupla bolha Parte proximal do duodeno encontrasse dilatada (GÁS) → Estomago dila- tado (GÁS) 4- ATRESIA JEJUNOILEAL A clínica vai depender do nível da obstrução: Mais proximal = vômitos biliosos Mais distal = distensão abdominal Com- portamento de abdome agudo obstrutivo Múltiplas atresias em 15% dos casos (Preocupação em ressecar o intestino e de- senvolver a síndrome do intestino curto) Cirúrgico 7A SAÚDE MATERNO INFANTIL WELLINGTON GALLES 5- ANOMALIAS DE ROTAÇÃO INTESTINAL 1:6000 Primeira e segunda infâncias, mais comum no 1º mês FISIOLOGIA NORMAL ↓ Em todos os fetos, o intestino médio faz nor- malmente um herniamento para fora da cavi- dade abdominal pelo anel umbilical na 4ª se- mana e retorna à cavidade abdominal na 10ª semana girando 270º em torno da a. mesen- térica superior sentido anti-horário. PARAMETRO DE BOM POSICIONA- MENTO Quando isto acontece, o ligamento de Treitz (região anatômica que determina o fim do duodeno e início do jejuno). Se posiciona no QSE e o ceco no QID (ADE- QUADO) CLÍNICA Motivo de abdomem agudo nas pri- meiras semanas → Volvo ou vólvulo =CIR EMERGENCIA → Obstrução duodenal (rotação proxi- mal) = VOMITOS BILIOSOS → Dor abdominal intermitente e crônica (ROTAÇÃO QUE NÃO IMPEDE TOTALMENTE A PASSAGEMDO FLUXO, pesquisar verminose) → ESTUDO CONTRASTADO Acompanhar transito intestinal → CIRÚRGICO 6- ENTEROCOLITE NECROTIZANTE Emergência gastrintestinal mais comum do período neonatal 80% no primeiro mês de vida Prematuridade= importante fator de risco Outros fatores: bactérias, isquemia, citocinas, alimentação enteral Diagnostico diferencial: Atresia jejuno ileal Mal formações volvo DIAGNÓSTICO SINAIS INESPECÍFICOS Irritabilidade persistente Temperatura instável (Hipotermia para hiper) Dificuldade de se alimentar (abdome agudo) Apneia Bradicardia Caminha para possível sepse SINAIS ESPECÍFICOS Distensão abdominal (Abdome agudo) Vômitos Intolerância alimentar Fezes sanguinolentas PENSAR ENTERO- COLITE NECROSANTE DICA IMPORTANTE!!! IIMAGEM RX SIMPLES ABDOME PNEUMATOSE INTESTINAL Gás a partir de fermentação bacteriana Local mais frequente: íleo distal e colón ascen- dente Achados adicionais: gás na veia porta, ascite, fixação de alça de delgado TRATAMENTO Caso não exista uma perfuração intestinal, indício de (pneumoperitônio no Rx simples de abdome). E quando situação clínica per- mita. ↓ →TRATAMENTO CLÍNICO 7 A 10 DIAS (Jejum, suporte caló- rico intravenoso, sng, atb) BEM-SUCEDIDO EM ATÉ 50% DOS CASOS INDICAÇÃO ABSOLUTA DE TRATA- MENTO CIRÚRGICO = Perfuração intesti- nal Preservar o máximo possível de intestino – causa mais comum de SÍNDROME DO INTES- TINO CURTO 7A SAÚDE MATERNO INFANTIL WELLINGTON GALLES 7- NVAGINAÇÃO INTESTINAL INTUSSUSCEPÇÃO Telescopagem de uma parte do intestino dentro da outra Causa mais comum de obstrução intesti- nal na1ª infância Local mais comum–ileocecal Em geral não há um ponto indutor identi- ficável. Quando existe, o divertículo de Meckel é o mais comum. Abdome agudo obstrutivo CLÍNICA →CÓLICAS INTESTINAIS →VOMITOS →EVACUAÇÃO DO TIPO “GELÉIA DE MO- RANGO” pensar em telescopagem. →PALPAÇÃO DE MASSA ABDOMINAL →ABDOME AGUDO IMAGEM Rx simples do abdome ULTRASSOM –SINAL DO ALVO TRATAMENTO Redução hidrostática por agente de con- traste (bário) ou redução por enema com ar CONTRA-INDICAÇÃO: PERITONITE OU INSTABILIDADE HEMODINÂMICA CIRURGIA (LAPAROSCOPIA) na urgência 8- DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG Ausência congênita de células ganglionares nos plexos mioentéricos (Auerbach) e submu- coso (Meissner) no reto distal (pode se esten- der cranialmente) → espasmo muscular→ obs- trução. (mega colón congênito, aganglionose) 1:5000 Risco aumentado na Síndrome de Down CLÍNICA Lactentes sintomáticos já nas primei- ras horas de vida, apresentando distensão abdominal progressiva e vômitos biliosos. Falta de eliminação de mecônio nas primeiras 24h é sinal importante. Pode passar despercebido e vir a ser diag- nosticada em crianças mais velhas por quadro de obstipação. DIAGNÓSTICO ENEMA COM BÁRIO MANOMETRIA RETAL BIÓPSIA RETAL = PADRÃO- OURO (Descarta gânglios nos plexos) TRATAMENTO COLOSTOMIA ↓ TRATAMENTO DEFINITIVO MAIS TARDE: SWENSON DUHAMEL SOAVE CIRURGIA Mais comum 7A SAÚDE MATERNO INFANTIL WELLINGTON GALLES 9- IMPERFURAÇÃO ANAL • Espectro variável desde uma simples este- nose anal até a persistência da cloaca. • Com 6 semanas o septo urorretal desloca-se caudalmente para dividira cloaca anterior- mente em seio urogenital e posteriormente em canal anorretal. • A faltado septo urorretal que vai de- finir o destino desta anomalia. CLASSIFICAÇÃO MENINOS ALTA +COMPLEXA: agenesia anorretal com ou sem fístula uretra prostática/reto, atresia retal INTERMEDIÁRIA: agenesia anorretal com ou sem fístula uretra bulbar/reto, agenesia anal BAIXA: fístula ano-cutânea, estenose anal MENINAS ALTA: agenesia anorretal com ou sem fístula reto-vaginal, atresia retal INTERMEDIÁRIA: agenesia anorretal com ou sem fístula reto-vaginal, agenesia anal BAIXA: fístula ano-vestibular ou ano-cutânea, estenose anal DIAGNÓSTICO Exame físico ATENÇÃO: VACTERL Imagem: parapesquisar o nível do saco retal US RNM TRATAMENTO LESÃO BAIXA REPARO PRIMÁRIO ABERTURA E DILATAÇÕES OU ANOPLASTIA LESÃO ALTA COLOSTOMIA (Deixa a criança crescer para po- der realizar cirurgia corretiva) CIRURGIA DE PEÑA (Lembrar de imperfura- ção anal) FECHAMENTO DA COLOSTOMIA (Após realizado a cirurgia) V = Vertebral A = Anorrectal C = Cardiac T = Tracheal E = Esofagic R = Renal L = Limb (membros)
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