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RELATORIO 1- ERICA CRISTINA

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Versão 2019/1 – v.1 
 
 
 
 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAPÁ 
Campus Macapá 
Coordenação do Curso de Licenciatura em Física 
Roteiro de Atividade Experimental 
Curso Licenciatura em química Local ENSINO REMOTO 
Componente 
Curricular 
Física experimental 
Dia / 
Horários 
Terça-feira 11:05 às 12:45 
Professor Msc. Elys Da Silva Mendes Turma 2019.1/ 3oSemestre 
Discente: Erica Cristina Sousa dos Santos 
 
DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ATRITO 
 
INTRODUÇÃO 
 A força de contato que atua na superfície de um corpo sempre se opõe a tendência de 
escorregamento ou deslizamento em relação à superfície de um plano chamada força de atrito. 
As forças de atrito são muito importantes na vida cotidiana; provocam desgastes nas peças 
móveis das máquinas e são responsáveis pelo aumento da energia interna das mesmas, 
porque as peças aquecem. Por outro lado, sem atrito não haveria transmissão do movimento 
por correias, não poderíamos caminhar, nem escrever e até mesmo uma corrente de ar poderia 
fazer com que os móveis se movessem. 
 Para o cálculo da força de atrito (Eq 1) existem, além na força normal (N), dois tipos de 
coeficientes de atrito: coeficiente de atrito dinâmico e estático (μ), esses coeficientes 
dependem do material do material que compõe o corpo estudado. Para que tal coeficiente seja 
determinado, é necessário que haja um equacionamento de um corpo P em um plano inclinado 
(HALLIDAY,2012). 
Eq 1: Fat=μ.N 
 Para isto, foi utilizado um plano inclinado, onde os materiais (borracha e madeira) foram 
colocados inicialmente parados sobre o plano até que em uma determinada inclinação o 
movimento se inicia. 
 
OBJETIVOS 
Objetivo Geral: 
• Calcular o coeficiente de atrito entre superfícies diferentes usando duas 
metodologias, e comparar o resultado. 
Objetivo Específicos: 
• Compreender a força de atrito através do experimento. 
Versão 2019/1 – v.1 
 
 
• Determinar a dependência da força de atrito com a área de contato entre as duas 
superfícies. 
• Compreender o coeficiente de atrito estático e dinâmico. 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Materiais utilizados 
01 Dinamômetro de 2N (Newton) 
01 Superfície de PVC 
01 Bloco de madeira 
Superfície horizontal 
1. Calibrou-se o dinamômetro antes de realizar os experimentos. 
2. Colocou-se o bloco de madeira em repouso, com a parte maior da madeira voltada 
para baixo e foi marcada sua posição. Com o dinamômetro com força menor que 2N 
paralelo a superfície foi puxada suavemente 
3. Foi aumentado vagarosamente a força aplicada, e afastando o dinamômetro para 
determinar a força que o bloco começou a movimentar. Esse método foi realizado 5 
vezes e calculado a média. 
4. Pesou-se o bloco de madeira. 
5. Foi utilizada a segunda lei de newton para calcular o peso do bloco. 
Plano inclinado 
1. Colocou-se o bloco de madeira encima da superfície de PVC, com a maior parte da 
madeira voltada para baixo. 
2. Aumentou-se vagarosamente a inclinação da rampa até o corpo começar a deslizar 
3. Foi verificado o ângulo indicado no goniômetro. 
4. O todo o procedimento foi realizado 5 vezes e foi anotada sua tangente. 
 
 
RESULTADOS e DISCUSSÃO 
1. SUPERFÍCIE PLANA 
 Quando um corpo se encontra em repouso temos que a soma das forças atuantes nele é 
zero, ou nula, assim temos que o módulo da força normal (N) é igual ao módulo da força 
peso (P) que age sobre o corpo, como mostrado na figura 1 (HALLIDAY,2012). 
 
 
Versão 2019/1 – v.1 
 
 
Figura 1: Bloco em superfície horizontal 
 
Fonte: Google imagens 
 
Σ Fy = 0 
N – P = 0 
N = P 
 Foram realizados os experimentos 5 vezes e analisados os seus valores para 
posteriormente tirar a média da força necessária para iniciar o movimento, como mostrado no 
gráfico abaixo. 
Quadro 1: Testes realizados para iniciar o movimento 
Fonte: O autor 
 
 A partir desses resultados foi calculado o peso do bloco pela formula P=m.g. 
Massa do bloco: 0,0917g 
Gravidade: 9,81m/s2 
P = 0,0917 . 9,81 
P = 0,899577 N 
 
 Após esse resultado foi calculado o coeficiente de atrito entre a madeira e a superfície 
PVC. A força de atrito (Fat) é diretamente à força normal (N) e depende do material constituinte 
do corpo, pois cada material possui um coeficiente de atrito (μ) diferente, e ainda tem – se que 
para uma interação entre duas superfícies que não desenvolvam movimento uma em relação 
a outra usamos o coeficiente de atrito (μ ). A força de atrito pode então ser calculada pela 
seguinte equação (HALLIDAY,2012). 
Força 
necessária 
para iniciar 
o 
movimento 
- madeira 
Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4 Teste 5 
Força 
média 
Fat 
0,23 0,22 0,24 0,20 0,21 0,22 
Versão 2019/1 – v.1 
 
 
μ =
𝐹𝑎𝑡
𝑃
 
μ =
0,22
0,89
= 0,24. 
 Refazendo o mesmo experimento, porem utilizando uma superfície de borracha, foram 
obtidas em 5 testes, como mostrado no quadro 2. 
Quadro 1: Testes realizados para iniciar o movimento. 
 
Fonte: O autor 
 Utilizando o valor do bloco do valor passado, logo: 
μ𝑏𝑜𝑟𝑟𝑎𝑐ℎ𝑎 =
0,65
0,89
= 0,73. 
 Comparando ambos os coeficientes de atrito madeira-borracha a razão desta conta é 3 
vezes maior que o bloco de madeira, utilizando a superfície de PVC. 
2. PLANO INCLINADO 
 O bloco de madeira foi colocado em um plano inclinado com superfície de PVC, com a área 
de madeira de maior contado voltada para baixo e marcada sua posição inicial, foi-se 
inclinando vagarosamente até descobrir o momento que o corpo de prova começou a deslizar 
e verificou-se o seu ângulo no goniômetro. O teste foi realizado 5 vezes como mostrado no 
quadro 3. 
Quadro 3: Inclinação em graus para o início do movimento - superfície de madeira 
Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4 Teste 5 
Inclinação 
média 
Tan α 
14,5o 15o 14o 13,8o 14,1o 14,28o 0,25 
Fonte: O autor 
 O procedimento foi realizado novamente, porém foi alterada a sua superfície como 
mostrado no quadro 4. 
 
 
 
Força 
necessária 
para iniciar 
o 
movimento 
- madeira 
Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4 Teste 5 
Força 
média 
Fat 
0,68 0,69 0,70 0,62 0,60 0,658 
Versão 2019/1 – v.1 
 
 
 
 
Quadro 4: Inclinação em graus para o início do movimento - superfície de Borracha 
Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4 Teste 5 Inclinação 
média 
Tan α 
36,2o 36,4o 37,0o 36,0o 37,8o 36,68o 0,74 
Fonte: O autor 
 Fazendo então a comparação dos coeficientes de atrito dos resultados dos quadros 3 e 
4. 
Quadro 5: valores dos coeficientes de atrito e tangentes 
Relação entre coeficiente de atrito 
e superfície de contato 
Coeficiente de atrito calculado em 
superfície horizontal 
Tangente de α 
Madeira - PVC 0,247 0,25 
Borracha - PVC 0,739 0,74 
Fonte: O autor 
 
 Ou seja, fazendo a relação do coeficiente de atrito da madeira e a superfície inclinada mostrada 
anteriormente temos o resultado de que a superfície está de no intervalo esperado. Para a borracha temos um 
erro inferior e próximo a 10%. 
 De acordo com o item 4 (figura 1), observa-se que a superfície de borracha oferece mais resistência ao 
deslocamento do bloco que a superfície de PVC. O efeito do coeficiente de atrito sobre a força necessária iniciar 
o deslocamento no bloco de madeira e que: quanto maior for o coeficiente de atrito, maior será a força 
aplicada/necessária para deslocar o bloco de madeira. 
Figura 1: Observação feita no item 4. 
 
Fonte: O autor. 
 
 
Versão 2019/1 – v.1 
 
 
 
CONCLUSÕES 
 Com os resultados do experimento foi possível observar uma pequena variação de 
coeficientes de atrito para o mesmo sistema (madeira - borracha). Pode-se concluir que não é 
necessário saber a massa do objeto para determinar o coeficiente de atrito, bastando apenas 
saber o ângulo de iminência do movimento. 
 O ânguloencontrado é aproximado, visto que a obtenção das medidas ocorreu quando o 
objeto começou a deslizar. Em consequência dessa aproximação de ângulo o valor do 
coeficiente de atrito também deverá ser um valor aproximado, já que o seu valor depende do 
ângulo de inclinação do plano, e ao fato de este ângulo ter variado bastante durante o 
experimento. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 9.ed. Rio de Janeiro: 
LTC, 2012. v. 2.

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