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Materiais e instalações utilizados para a contenção Permite a contenção de vários animais ao mesmo tempo. É usado para vacinar os animais, identificar, fazer curativos, aplicar medicamentos, coletar sangue, realizar a inseminação artificial e fazer exames diversos. Para garantir a execução adequada das atividades é necessário que o tronco fique cheio, evitando a movimentação dos animais. Permite a contenção individual de animais. Ainda é considerado um equipamento de custo relativamente alto e pode ser construído em estrutura metálica, embora os mais comuns sejam de madeira. Permite a contenção perfeita do animal garantindo muita segurança para o trabalhador. Pode ser usado para manipulação individual dos animais Alguns bretes também possuem uma guilhotina para a contenção da região abdominal (para conter o flanco do animal). “ ” A região nasal dos bovinos é muito sensível. Assim, qualquer forma de imobilização envolvendo a narina costuma ser eficiente. Para ser utilizado, cada uma de suas pontas é introduzida em uma narina do animal e em seguida pressiona-se. Se o animal resistir ou ficar agitado, pressiona-se mais, ao ficar calmo a pressão pode ser aliviada. Existem modelos de formigão que possuem uma corda na ponta de cada alavanca do instrumento. Essa corda permite que o auxiliar veterinário possa permanecer mais afastado da cabeça do animal e quando ele tenta se mover, automaticamente, a corda pressiona a narina, contendo-o. Normalmente recomendada para aqueles animais mais agressivos e indóceis, especialmente os touros que precisam ser manejados em parques agropecuários, durante a cobertura e por ocasião de serem transportados. Na argola é fixada uma corda que direciona o animal conforme a necessidade. A corda não deve ultrapassar o tamanho de dois metros podendo ficar presa a um cabresto ou solta. Dessa forma, em caso de ataque, o animal pisa na corda e, devido à dor, pode recuar, permitindo a fuga das pessoas. Tem a função de possibilitar a movimentação da cabeça do animal com firmeza, segurança e sem enforcar o animal. Esse acessório auxilia praticamente todos os tipos de contenção, sendo muito utilizado em animais de pista. Para realizar o cabresto: lace o animal, passe a corda pelo laço, ao passar a corda por dentro do laço, ela deverá formar uma segunda laçada. Coloque a segunda laçada no focinho do anima e ajuste a corda para não enforcar o animal. Utilizada para a realização da ordenha diária dos animais leiteiros ou como uma contenção auxiliar para uma imobilização mais elaborada. Seu uso consiste em contornar, com uma corda, as pernas dos animais na região acima do jarrete (joelho do bovino), com uma volta simples e outra cruzada em forma de oito. Essa contenção possui uma laçada que é facilmente desatada e permite prender a cauda dos animais nos casos de se ordenhar manualmente as vacas, possibilitando, assim, a redução da contaminação do leite pelo contato com a sujeira que, normalmente, encontra- se aderida na vassoura da cauda. O uso adequado do laço permite prender o animal pelo pescoço, mas o responsável por executar esse procedimento deve possuir treinamento e habilidade para manipulá-lo. É possível utilizar o laço para prender o animal estando a pé ou montado em um cavalo, e seu uso pode ocorrer tanto com o animal parado como em movimento. Sua utilização pode auxiliar na realização de um curativo simples, no isolamento de algum animal do grupo ou como primeira imobilização para aplicar uma técnica de derrubamento. O laço deve ser utilizado para realizar procedimentos de curta duração pelo risco de enforcamento dos animais, sobretudo naqueles mais agressivos e inquietos. Quando o laço não for utilizado adequadamente o vaqueiro pode se machucar, ficar preso na corda e ser arrastado pelo animal. Métodos de derrubamento É simples e eficiente, porém o animal deve permitir a aproximação do pessoal, o que impede a sua utilização em animais hostis. É frequentemente utilizado em animais dóceis, em vacas leiteiras e machos reprodutores, por evitar traumatismos ao úbere e a genitália do macho. Utilizar uma corda de aproximadamente 12 metros de comprimento, sendo sua metade colocada sobre o pescoço do bovino e as pontas passadas entre os membros torácicos. As pontas da corda são cruzadas no final do lombo, e posteriormente direcionadas para as regiões inguinais passando paralelas as faces internas da coxa. As extremidades das cordas são tracionadas para trás até queda do animal. É semelhante ao de Burley, a diferença é que a corda após ser aplicada sobre o pescoço deve ser cruzada sobre o peito. Devido ao posicionamento da corda pode ocorrer enforcamento. A sequência no método italiano é a mesma descrita no método de Burley. É recomendado para fêmeas e deve ser evitado nos machos devido à possibilidade de lesões de pênis e escroto e compressão de vasos abdominais. Em vacas leiteiras pode ocasionar traumatismos no úbere. Com uma corda de 12 metros aplicar uma laçada na base do chifre (em animais mochos deve ser aplicado no pescoço) e no pescoço realizar uma laçada. Em seguida mais duas iguais passando uma pelo tórax e outra pelo flanco. As laçadas precisam ficar posicionadas no antímero esquerdo ou direito. Duas ou três pessoas devem tracionar a extremidade da corda para trás, provocando a queda do animal. Empregado para derrubar novilhas mansas. Com uma corda realizar duas passadas a frente do úbere e sobre os flancos e a outra contornando o tórax. Posicionar no costado direito ou esquerdo do animal e tracionar fortemente as extremidades da corda, pressionando os antebraços sobre a região do dorso até que seja conseguido o decúbito lateral. É uma técnica de fácil execução, porém não é indicada para vacas leiteiras e reprodutores, devido à possibilidade de causar lesão no úbere, prepúcio e pênis. Pode ser utilizado em animai hostis. A cabeça é fixada por um cabresto, e com uma corda argolada de aproximadamente 6 metros é feito uma laçada envolvendo o tórax, a argola deve ficar do lado oposto da pessoa que está realizando a contenção. A corda deve ser tracionada para que se fixe no tórax, com o restante da corda se contorna os membros pélvicos e se traciona para trás derrubando o animal. A queda é lenta. Métodos de imobilização após o derrubamento Após o derrubamento é recomendado, como medida de segurança, tracionar a cauda do bovino através da região inguinal e apoiar o joelho sobre o flanco e conter a cabeça para impedir que o animal se levante. Quando ele já estiver derrubado, pode-se usar um “nó de porco” para a mantê-lo imobilizado no chão Métodos de contenção alternativos No caso de animais muito brabos, a contenção química pode ser uma prática aliada ao método de contenção física, já que vai facilitar manejar o animal e diminuir as situações de desconforto, agitação e dor das manipulações clínicas e cirúrgicas. As anestesias em bovinos são preferencialmente locais, devido às favoráveis condições anatômicas e às características de comportamento. Quando contidos no tronco, permitem a aplicação de anestesias locais ou regionais, inclusive para realizações de laparotomias.
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