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Aula 4 - A formação do pensamento político moderno e as questões básicas da Ciência

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13/09/2020 Disciplina Portal
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Fundamentos das ciências
sociais
Aula 4 - A formação do pensamento político
moderno e as questões básicas da Ciência
Política
INTRODUÇÃO
A Ciência Política é o estudo da política, ou seja, dos sistemas, das organizações e dos processos de governos, ou de
qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Nicolau
13/09/2020 Disciplina Portal
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Maquiavel (1469-1527) é reconhecido como precursor da Ciência Política moderna pelo fato de haver escrito sobre o
Estado e as formas de manter o poder, separando os interesses estatais dos dogmas e interesses da Igreja.
OBJETIVOS
Descrever as contribuições dos teóricos formadores do pensamento político moderno.
Descrever a concepção weberiana de dominação e poder.
Avaliar a visão marxista do papel do Estado na sociedade de classes.
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A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO POLÍTICO MODERNO: ESTADO DE
NATUREZA, CONTRATO SOCIAL E ESTADO CIVIL NA FILOSOFIA DE
HOBBES, LOCKE E ROUSSEAU
Com a derrocada do Feudalismo e a ascensão da burguesia, na Europa, surgiu o Iluminismo: um movimento intelectual
que rompeu de�nitivamente com qualquer herança medieval, buscando compreender a sociedade e suas relações
como fenômenos sujeitos a leis naturais. Essa nova visão possibilitou a construção de modelos sociais, políticos e
econômicos centrados na ideia do Estado como um "contrato social", que permitiria aos homens passar de um "estado
de natureza" - em que predominava a barbárie - para um "estado civil" - em que predominam as leis.
O termo contratualismo indica uma classe abrangente de teorias que tentam explicar os caminhos que levam as
sociedades a formarem Estados, com o objetivo de manter a ordem social. Essa noção de contrato indica que as
pessoas abrem mão de certos direitos para um governo ou uma autoridade, a �m de obter as vantagens da paz social e
da ordem. Na origem do processo de re�exão sobre o modelo de organização política que emerge do feudalismo para
o capitalismo, ganham destaque quatro autores que estabeleceram as bases do contratualismo:
Os teóricos do contratualismo in�uenciaram as várias revoluções burguesas que transformaram o cenário político no
�nal do século XVIII - como a Guerra de Independência dos Estados Unidos (1776) e a Revolução Francesa (1789).
Esses eventos históricos criaram as bases das modernas repúblicas e do Estado de Direito, cujo documento que
representa a ideia do contrato social é a Constituição.
O ILUMINISMO: A BASE FILOSÓFICA DA CRIAÇÃO DO ESTADO
BURGUÊS
Com o surgimento do Iluminismo, no século XVIII, a sociedade passou a ser cada vez mais abordada como uma
problemática maior para os adeptos da “�loso�a das luzes”. A partir desse momento, estabeleceu-se uma importante
discussão sobre a compreensão da vida em sociedade: a passagem do “estado de natureza” para o “contrato social”.
De acordo com Marilena Chauí, o conceito de estado de natureza tem a função de explicar a situação pré-social na qual
os indivíduos existem isoladamente.
Agora, vamos conhecer a concepção dos autores sobre o estado de natureza.
, THOMAS HOBBES
As principais concepções do estado de natureza foram a de Thomas Hobbes e a de Jean-Jacques Rousseau.
Na concepção de Hobbes (século XVII), os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra de todos contra
todos – “o homem lobo do homem”. Nesse estado, reina o medo e, principalmente, o grande medo: o da morte violenta. Para se
protegerem uns dos outros, os humanos inventaram as armas e cercaram as terras que ocupavam. Essas duas atitudes são
Fonte: Wikimedia
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inúteis, pois sempre haverá alguém mais forte que vencerá o mais fraco e ocupará as terras cercadas. A vida não tem garantias. A
posse não tem reconhecimento e, portanto, não existe. A única lei é a força do mais forte, que pode tudo enquanto tiver força para
conquistar e conservar.
, JEAN-JACQUES ROUSSEAU
Já na concepção de Rousseau (século XVIII), os indivíduos vivem isolados pelas �orestas, sobrevivendo com o que a natureza
lhes dá, desconhecendo lutas e comunicando-se pelo gesto, pelo grito e pelo canto, numa língua generosa e benevolente. Esse
estado de felicidade original, no qual os humanos existem sob a forma do bom selvagem inocente, termina quando alguém cerca
um terreno e diz: “É meu”. A divisão entre o “meu” e o “teu”, isto é, a propriedade privada, dá origem ao estado de sociedade, que
corresponde, agora, ao estado de natureza hobbesiano da guerra de todos contra todos.
O estado de natureza de Hobbes e o estado de sociedade de Rousseau evidenciam uma percepção do social como luta entre
fracos e fortes, vigorando a lei da selva ou o poder da força.
, JOHN LOCKE
Outro autor importante para a formação da ideologia burguesa foi John Locke, pioneiro do pensamento político liberal. Para esse
autor, o Estado existe a partir do contrato social e tem as funções que Hobbes lhe atribui, mas sua principal �nalidade é garantir o
direito natural da propriedade. Dessa forma, a burguesia se vê inteiramente legitimada perante a realeza e a nobreza e, mais do
que isso, surge como superior a elas, uma vez que o burguês acredita que é proprietário graças a seu próprio trabalho, enquanto
reis e nobres são parasitas da sociedade.
O problema, então, é garantir o direito à propriedade e impedir que algum tirano com poderes absolutos negue esse direito. A
solução para esse problema seria apresentada por Charles-Louis de Secondat.
, MONTESQUIEU
A estabilidade do regime ideal implica que a correlação entre as forças reais da sociedade possa se expressar, também, nas
instituições políticas. Em outras palavras, o funcionamento das instituições deveria permitir que o poder das forças sociais
contrariasse e, portanto, moderasse o poder das demais. Entendida dessa forma, a teoria dos poderes de Montesquieu se torna
vertiginosamente contemporânea. Ela se inscreve na linha direta das teorias democráticas – aquelas que apontam a necessidade
de arranjos institucionais para impedir que alguma força política possa, a priori, prevalecer sobre as demais, reservando-se a
capacidade de alterar as regras depois de completado o jogo político.
Nesse contexto, a Europa presenciou muitas e importantes mudanças no cenário político, econômico e social.
FORMAS DE DOMINAÇÃO LEGÍTIMA EM MAX WEBER
A dominação deve ser entendida, segundo Weber, como uma probabilidade de mando e de legitimidade deste. A crença
é condição fundamental para que a relação entre aquele que manda (domina) e aquele que obedece (dominado) se
realize. Portanto, não é toda e qualquer relação de poder que é legitimada, é preciso que aquele que obedece acredite
voluntariamente naquele que tem poder de mando.
O poder é sempre uma probabilidade, pois depende de outro para ser exercido. Weber fornece o exemplo da relação de
poder entre senhor e escravo que é carente de uma relação voluntária, não havendo, portanto, legitimidade e sim
obrigação; a consequência é que na primeira oportunidade os indivíduos fogem desta relação, abandonam seus
senhores.
Atenção
, Para Max Weber, a legitimidade é a crença social em determinado regime, que visa obter a obediência mais pela adesão do que
pela coação, o que acontece sempre que os respectivos participantes representam o regime como válido. Nesse caso, a
legitimidade se torna a fonte do respeito e da obediência consentida. Sua teoria trata dos tipos ideais de dominação legítimos.
Weber de�ne os três tipos puros de dominação como:
Racional-legalou burocrática
A dominação racional-legal é exercida dentro de um quadro administrativo composto de
regras e leis escritas que devem ser seguidas por todos, não havendo privilégios pessoais.
Ela é apoiada na crença de uma "legitimidade de ordens estatuídas e nos direitos de mando
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dos chamados a exercer autoridade legal". Esta é baseada em relações impessoais e os
funcionários são incorporados ao quadro administrativo, através de um contrato, não por
suas características pessoais, mas por sua competência técnica. Eles são livres, sendo que
suas obrigações se limitam aos deveres e objetivos de seus cargos que estão dispostos
dentro de uma hierarquia administrativa e suas competências são rigorosamente �xadas.
Realizam seu trabalho e em troca recebem um salário �xo e regular que varia conforme a
responsabilidade do cargo, que é exercido em forma exclusiva ou como principal ocupação.
Há possibilidade de fazer carreira, podendo subir na hierarquia da pro�ssão, através do
tempo de serviço ou por competência, ou ambos. Importante ressaltar que os funcionários
trabalham em seus cargos sem a apropriação dos mesmos. A dominação burocrática é
puramente técnica, com o objetivo de atingir o mais alto grau de e�ciência e nesse sentido é,
formalmente, o mais racional conhecido meio de exercer a dominação sobre os seres
humanos.
Dominação tradicional
A dominação tradicional repousa na crença das tradições, costumes que existem desde
outros tempos. É a legitimidade na crença dos indivíduos nas ordens e poderes senhorias
tradicionais. A autoridade é exercida e legitimada pela tradição e por normas escritas. O
quadro administrativo, neste caso, pode ser recrutado não pela competência técnica, mas
por vínculos pessoais e laços de �delidade. As tarefas não estão claramente de�nidas,
como na dominação racional, e os privilégios e deveres encontram-se sujeitos a
modi�cações de acordo com a vontade de governante. Há outros tipos de dominação
tradicional que são: o patriarcalismo, onde o poder é exercido segundo regras �xas de
sucessão; e o patrimonialismo ou gerontocracia, que é a autoridade exercida pelos mais
velhos, em idade, sendo os melhores conhecedores da tradição sagrada. Em um corpo
administrativo encontramos o patrimonialismo quando os funcionários ligam-se ao chefe
por laços de �delidade pessoais.
Carismática
A dominação carismática pode ser caracterizada pelo seu caráter de tipo extraordinário e
irracional. Weber de�ne carisma como uma qualidade pessoal considerada extraordinária
atribuída a um indivíduo que possui poderes ou qualidades sobrenaturais. Esses indivíduos
são enviados por Deus para o cumprimento de uma "missão". Portanto, este indivíduo é
reconhecido como um líder por seus seguidores e, assim, a autoridade carismática é
legitimada. Os carismáticos, geralmente, são profetas religiosos, políticos, demagogos, e
apresentam, na maioria das vezes, provas de seu poder, fazendo milagres ou revelações
divinas. Entretanto, Weber aponta para possibilidade de uma existência permanente de um
líder carismático. Tal fenômeno foi chamado de rotinização do carisma. Para que isso
ocorra são necessárias mudanças profundas, pois implicam a transformação da autoridade
carismática em tradicional ou legal. Sendo assim, as atividades do corpo administrativo
passam a ser exercidas de forma regular, seja através da constituição de normas
tradicionais, seja por promulgação de regras legais. Haverá um problema a ser resolvido,
que é o da sucessão daquele que não será eleito, geralmente o líder carismático escolhe
entre aqueles de sua con�ança ou então por hereditariedade.
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A construção dos tipos ideais de autoridade é primordial para a compreensão do desenvolvimento das instituições, nas
quais a burocracia é a mais importante, por ser a mais característica da sociedade moderna ocidental que tem em sua
essência o pensamento racional.
Esses três tipos de dominação não são encontrados isoladamente, na realidade, eles coexistem. A sociedade brasileira
é um bom exemplo dessa coexistência, pois as relações de trabalho nas organizações (lugar, em princípio, exemplar da
relação impessoal) são, ao contrário, pessoais e permeadas de privilégios. A seleção nem sempre atende aos critérios
meritocráticos, competência comprovada para o cargo. Em muitos casos as relações pessoais valem muito mais do
que um diploma.
A RELAÇÃO ESTADO-SOCIEDADE NA CONCEPÇÃO MARXISTA
Wikimedia
Segundo Marx e Engels, em A ideologia Alemã - Feuerbach (São Paulo: Hucitec, 1987), o Estado é a forma na qual os
indivíduos de uma classe dominante fazem valer seus interesses comuns e na qual se resume toda a sociedade civil de
uma época.
Segue-se que todas as instituições comuns são mediadas pelo Estado e adquirem através dele uma forma política. Daí
a ilusão de que a lei se baseia na vontade e, mais ainda, na vontade destacada de sua base real - na vontade livre da
mesma forma, o direito é reduzido novamente à lei.
Fruto de décadas de colaboração entre Karl Marx e Friedrich Engels, o marxismo (glossário) é o conjunto de ideias
�losó�cas, econômicas, políticas e sociais baseadas na concepção materialista e dialética da História. O marxismo
interpreta a vida social conforme a dinâmica da base produtiva das sociedades e das lutas de classes daí
consequentes.
Críticos do liberalismo, Marx e Engels distinguem os conceitos de:
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A emancipação social ocorreria mediante a revolução comandada pelo proletariado.
Marx e Engels não eram favoráveis à revolução exclusivamente por razões "altruístas", a lógica da Revolução estaria
embutida na própria lógica das contradições do sistema capitalista. (glossário)
O marxismo in�uenciou os mais diversos setores da atividade humana ao longo do século XX, desde a política e a
prática sindical até a análise e interpretação de fatos sociais, morais, artísticos, históricos e econômicos. Ultrapassou
as ideias dos seus precursores, tornando-se uma corrente político-teórica que abrange uma ampla gama de
pensadores e militantes, nem sempre coincidentes, e assumindo posições teóricas e políticas por vezes antagônicas.
O direito privado desenvolve-se simultaneamente com a propriedade privada, a partir da desintegração da comunidade
natural (...).
Quando, mais tarde, a burguesia adquiriu poder su�ciente para que os príncipes protegessem seus interesses com o
�m de derrubar a nobreza feudal por meio da burguesia, o desenvolvimento propriamente dito do direito começou em
todos os países - na França, no século XVI - e, em todos eles, à exceção da Inglaterra, tiveram que ser introduzidos
princípios do direito romano para o posterior desenvolvimento do direito privado (em particular, no caso da propriedade
mobiliária)".
Karl Marx – A Ideologia Alemã
Marx a�rma que o aparelho jurídico do Estado, nesse tipo de sociedade, tem como objetivos:
• Organizar e justi�car a dominação da burguesia sobre o proletariado;
• Favorecer os negócios da classe dominante.
Dessa forma, para Marx, não existe Estado representativo do conjunto da sociedade. Seu papel é o representante dos
interesses da burguesia.
ATIVIDADE
Veja o discurso de Martin Luther King e faça uma análise do tipo de dominação, na perspectiva weberiana, expressa
por esse líder religioso.
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VÍDEO
Resposta Correta
Glossário
LEI DA SELVA
Para cessar esse estado de vida ameaçador e ameaçado, os humanos decidiram passar à sociedade civil, isto é, ao estado civil,
criando o poderpolítico e as leis. Essa passagem ocorreu por meio de um contrato social, pelo qual os indivíduos renunciaram à
liberdade natural e à posse natural de bens, riquezas e armas, e concordaram em transferir a um terceiro – o soberano – o poder
para criar e aplicar as leis, tornando-se autoridade política. O contrato social fundou, portanto, a soberania.
CHARLES-LOUIS DE SECONDAT
Mais conhecido como Montesquieu, em O espírito das leis (1748), mostra, claramente, a imbricação de funções e a
interdependência entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
MUDANÇAS NO CENÁRIO POLÍTICO, ECONÔMICO E SOCIAL
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Como as Revoluções Francesa e Industrial, que formaram a base do Estado moderno. Por isso, o que se chama, normalmente, de
Revolução Burguesa é o processo pelo qual o sistema capitalista passou a dominar a vida humana, que se estendeu pelo mundo
inteiro. Embora países como Holanda e Portugal tenham vivenciado o capitalismo mercantil antes, Inglaterra e, depois, França
mergulharam nessa sucessão de transformações que marcaram a mudança radical da sociedade.
MARXISMO
O marxismo compreende o homem como um ser social histórico e que possui a capacidade de trabalhar e desenvolver a
produtividade do trabalho. Esse fato diferencia os homens dos outros animais e possibilita o progresso de sua emancipação da
escassez da natureza, o que proporciona o desenvolvimento das potencialidades humanas.
CONTRADIÇÕES DO SISTEMA CAPITALISTA
Tais contradições engendrariam a crise que culminaria na revolução:
"A revolução, portanto, vai além das manifestações de vontade dos revolucionários. Ela está inscrita na própria história real, e por
isso, está também na lógica (dialética) que a desvenda".
E isso se deve ao fato de que a ascensão burguesa acaba por produzir seus próprios "coveiros" – o proletariado – segundo as
palavras de Marx e Engels no Manifesto Comunista.

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