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Lucianne Albuquerque| P1 UC3 IMAGINOLOGIA PELVE FEMININA ▪ HISTEROSSALPINOGRAFIA (HSG) Estuda útero e tubas uterinas por meio de RAIOS X com contraste - Contraste: A base de IODO por meio de cateter, o que faz com que haja menor risco de alergia pois é absorvido pelo peritônio. OBS: o bário não é bem absorvido pelo peritônio o que faz ser pouco usado nos exames. Cavidade uterina normal: formato triangular e contorno liso OBS: É a única parte do útero que aparece no exame) Canal cervical(região próxima ao colo do útero): contorno serrilhado(porém não aparece assim no exame, aparece apenas esbranquiçado por conta do contraste) - Sinal de Cotte: Positivo(+): trompa passa contraste Negativo(-): algo impede o contraste chegar as trompas - Indicação: Avaliar morfologia, anatomia, relevo e permeabilidade das tubas; Avaliação de pré-miomectomia, reversão de laqueadura tubária e abortamento espontâneo. →Incompetência istmocervical: colo reduz de tamanho e se dilata durante gravidez →Fístulas: conexão entre órgão e vaso sanguíneo ou alguma estrutura. - Como ocorre o exame: Realizado logo após o período menstrual e antes a ovulação; Preparo de 30min antes com anti-inflamatório para aliviar possíveis cólicas por conta das contrações do exame; Uso de contraste IODO; Posição: decúbito dorsal para rx da pelve, após fica em posição ginecológica quando injeta-se o contraste e utilizam-se as incidências AP, perfil e oblíqua. →Rx tardia: trompas opacificadas, ou seja, interrompidas. - Contraindicação: ~Relativa: Alergia ao contraste, pois por ser inserido pelo cateter tem menor risco que venoso, além de poder ser administrado antialérgicos. Virgindade Infecções, ex: endometrite que força o contraste a ir para cavidade peritoneal. realizar exame na fase pré e pós menstrual devido espessamento e descamamento de endométrio; Vaginite e cervicite agudas, salpingite inferior a 6 meses que podem gerar processos infecciosos; ~Absoluta: gravidez ▪ USG → USG deve avaliar posição, forma, contorno, dimensões e ecotextura entre estruturas e cavidade. NÃO FAZ USO DE CONTRASTE - Como ocorre o exame: Por via suprapúbica/ ABDOMINAL: necessário preparo de enchimento da bexiga para servir de janela e avaliar as estruturas pélvicas; Usa-se um transdutor convexo: ↓frequência ↑profundidade OBSERVAMOS: Bexiga antes do útero que fica anecoica pois forma janela acústica e ajuda a dar + definição pro útero. Útero: hipoecoico Canal vaginal colabado(junto). Ovário: hipoecoico(cinza) lateral ao útero, folículos(anecoicos) dependendo da fase do ciclo. Usa janela acústica. →Comprometimento hormonal ou tumoral, ↑ tamanho e apresentam ecotextura. →Uso de doppler para analise vascular. - Tubas uterinas só aparecem se estiverem inflamadas e ficam anecoicas(pretas) - Bexiga: anecoica, em casos de irregularidade pode aparecer de outra cor ou textura. Transvaginal/ENDOVAGINAL: o transdutor entra em contato direto com as estruturas analisando melhor a anatomia local. Melhor para avaliar útero e ovário. Não precisa de preparo, faz de bexiga vazia. Endométrio: + nítido Zona juncional: + pretinho ao redor do endométrio. OBS: AR hiperecoico(preto) que prejudica a visualização de estruturas formando sombra acústica. Nos estados AL e PE utilizam-se das 2 técnicas de exames para diagnóstico. - Indicações: Prevenção de doenças; Identificação de massas uterinas, ovarianas, alterações tubarias, dismenorreia e gravidez. - Uso de Doppler: avalia fluxo sanguíneo na cavidade pélvica. Lucianne Albuquerque| P1 UC3 - Observar as condições do útero: anteroversão(AVF), retro ou mesofletido; Olhar porções fundicas, corporal e cérvice; NORMAL: contorno regular, miométrio ecotextura homogênea, endométrio central, dimensões variam com idade da paciente e fase do ciclo menstrual. →vasos uterinos varicosos aparecem como imagens tubuliformes anecoicas(pretos) →Cavidade endometrial: anecoico(preto) na gravidez(saco gestacional), hipoecoico quando há pólipos, neoplasias e hiperecoico quando há DIU. →Cicatriz de parto cesáreo se observa na posição de cérvice. - Limitações: Pacientes com restrição hídrica/renais crônicos: limitam-se pela quantidade de água que precisa ingerir. Virgindade ▪ TC - Contraindicação: gravidez Analisa arcabouço ósseo Hipodensidade se não houver ingestão de contraste, se assemelhando as alças intestinais. Útero: não dá muita distinção anatômica. ▪ RM Analisa a pelve em modo anatômico (vantagem sobre USG E TC) - Contraste: gadolínio por via venosa, demarca bem os vasos; Soro retal ou gel hidrofílico estabelecem contraste(branco) delimitando bem as regiões. →T2 analisa bem o útero que não aparece líquido, se aparecer é doença. Zona juncional: bem pretinha. Miométrio: cinza, se tiver mioma aparece bem escuro. →T1 gordura + esbranquiçada e T2 + escura. - Indicações: Doenças uterinas, ovarianas, endometriose, malformação fetal, tumores pélvicos. →No homem geralmente para avaliar próstata. - Desvantagem: movimentos peristálticos e respiratórios. - Contraindicação: paciente virgem não usa o gel. Lucianne Albuquerque| P1 UC3 ▪ Doenças da tuba uterina -Obstrução: pode ocorrer na região intersticial ou ístmica, laqueadura, infecção ou endometriose; -Salpingite: inflamação nas tubas que forma pequenos divertículos(pequenos sacos); -Hidrossalpinge: dilatação das tubas(região ampola) decorrente de infecção ou obstrução; -Tuberculose; -Endometriose; -Tumores -Gravidez ectópica. ▪ Doenças do útero -Miomas: tumores de musculo liso(miométrio) que podem ser submucosos(falhas de enchimento da cavidade endomentrial), intramurais(deforma cavidade uterina) ou subserosos(não identificados na HSG). -Lesão endometriais: ~Pólipos: lesões que na HSG aparecem como falha de enchimento bem definida na cavidade uterina; ~Hiperplasia endometrial: ↑ da espessura do endométrio, na HSG aparece com falhas de enchimento difusas ~Carcinoma endometrial: câncer no endométrio, na HSG a imagem aparece enchimento irregular ~Adenomiose: presença de endométrio dentro do endométrio, na HSG aparece como pequenos divertículos na cavidade uterina ~Sinequia: aderência intrauterina que acontece geralmente em consequência da curetagem, em casos de eliminação parcial da cavidade uterina na HSG há falha de enchimento ~Malformação congênita: agenesia uterina; útero unicorno, bicorno, septado ou didelfo. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES: -RX Paciente com ângulo púbico <90º é do sexo feminino e >90º masculino Diâmetro pélvico maior na mulher que no homem -RM Para saber se está em T1 ou T2 procure lugar com líquido Urina apresenta hipersinal ficando esbranquiçada e demonstrando T2, além disso há um líquido no interior da cavidade abdominal que é gel dentro da vagina para contrastar Endométrio em T2 hipersinal(branco) Zona de transição está entre o endométrio e miométrio e encontra-se escurecida(+acinzentada p o preto) Colo uterino e canal cervical(listinha branca) Ovários com áreas císticas no interior(folículos que aparecem esbranquiçados) Quando há corpo lúteo no ovário ele fica maior e o corpo lúteo aparece em tons de cinza, se tiver contraste realça bem o corpo lúteo.
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