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Anatomia da cabeça (Cap 7 Moore)

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Anatomia
Capítulo 7 Moore
Cabeça
CRÂNIO
O crânio é dividido em duas partes: neurocrânio e viscerocrânio. O neurocrânio é a caixa óssea do encéfalo e das membranas cranianas que o revestem. O neurocrânio também contém as partes proximais dos nervos cranianos e a vasculatura do encéfalo. Ele é formado por oito ossos (frontal, etmoide, esfenoide, occipital, 2 temporais e 2 parietais). O neurocrânio se divide em calvária (teto em forma de cúpula) que é basicamente formada por ossos planos (frontal, temporal e parietal) e formados for ossificação intramembranosa. A outra divisão do neurocrânio é base do crânio que são ossos irregulares e tem grandes partes planas (esfenoide e temporal), formadas por ossificação endocondral ou por mais de um tipo de ossificação. O etmoide é um osso irregular que forma parte mediana pequena do viscerocrânio, mas faz parte principalmente do viscerocrânio. A maioria dos ossos da calvária é unida por suturas, mas durante a infância alguns ossos (esfenoide e occipital) são unidos por cartilagem hialina (sincondroses).
O viscerocrânio compreende os ossos da face. Formado por 15 ossos irregulares: 3 ossos ímapres centralizados ou situados na linha mediana (mandíbula, etmoide e vômer) e 6 pares de ossos bilaterais (maxilas, conchas nasais inferiores, zigomáticos, palatinos, ossos nasais e lacrimais). As maxilas representam a maior parte do esqueleto facial superior e formam o esqueleto da arcada dentária superior. A mandíbula forma o esqueleto da arcada dentária inferior, que é móvel e se articula com a base do crânio nas articulações temporomandibulares. Vários ossos do crânio são pneumáticos (frontal, temporal, esfenoide e etmoide), contendo espaços aéreos provavelmente para reduzir seu peso). O volume desses espaços aumenta com a idade. 
Na posição anatômica, a margem inferior da órbita e a margem superior do poro acústico externo do meato acústico situam-se no mesmo plano horizontal, essa referência craniométrica padrão é o plano orbitomeático (plano horizontal de Frankfort).
VISTA FRONTAL DO CRÂNIO
É formada pelos ossos frontal, zigomático, órbitas, região nasal, maxila e mandíbula. O frontal, especificamente sua escama (parte plana), forma o esqueleto da fronte, articulando-se na porção inferior com o osso nasal e o zigomático. 
Frontal
Alguns adultos têm a sutura frontal (sutura metópica) persistente ou remanescente, na linha mediana da glabela. A sutura frontal divide os ossos frontais do crânio fetal. A interseção dos ossos frontal e nasal é o násio (relacionada a uma área visivelmente deprimida). O násio é um dos pontos craniométricos radiológicos usados para medir, comparar e descrever a topografia do crânio, além de documentar variações anormais. O osso frontal também se articula com o lacrimal, etmoide e esfenoide; uma parte do osso forma o teto da órbita e uma porção do assoalho da parte anterior da cavidade do crânio. Em alguns crânios, a margem supraorbital do osso frontal (o limite angular entre a escama e a parte orbital), tem um forame ou incisura supraorbital que dá passagem ao nervo e vasos supraorbitais. Logo acima da margem supraorbital há uma crista, o arco superciliar, que se estende lateralmente de cada lado da glabela. 
Zigomáticos
São os ossos das bochechas, situam-se nas paredes inferior e lateral das órbitas, apoiados sobre as maxilas. As margens anterolaterais, as paredes, o assoalho e grande parte das margens infraorbitais das órbitas são formados por esses ossos quadriláteros. Um pequeno forame zigomaticofacial perfura a face lateral de cada osso. Eles articulam-se com o frontal, o esfenoide, o temporal e a maxila.
Abertura piriforme
Está localizada inferiormente aos ossos nasais, ela é a abertura nasal anterior do crânio. O septo nasal pode ser observado através dessa abertura. Na parede lateral de cada cavidade nasal há lâminas ósseas curvas (conchas nasais).
Maxilas
Formam o esqueleto do arco dental superior; seus processos alveolares incluem as cavidades dos dentes e constituem o osso que sustenta os dentes maxilares. As duas maxilas são unidas pela sutura intermaxilar no plano mediano. Circundam a maior parte da abertura piriforme e formam as margens infraorbitais medialmente. Têm uma ampla conexão com os zigomáticos lateralmente e um formae infraorbital, inferior a cada órbita, que dá passagem ao nervo e aos vasos infraorbitais.
Mandíbulas
É um osso em formato de U que tem um processo alveolar que sustenta os dentes mandibulares. Consiste em corpo (parte horizontal) e ramo (parte vertical). Inferiormente aos segundos dentes pré-molares estão osformaes mentuais para os nervos e vasos mentuais. A protuberância mentual (proeminência do queixo) é uma elevação óssea triangular situada em posição inferior à sínfise da mandíbula (união óssea onde se fundem as metades da mandíbula do lactente.
VISTA LATERAL DO CRÂNIO
É formada pelo neurocrânio (fossa temporal, poro acústico externo do meato acústico externo e o processo mastoide do temporal) e viscerocrânio (fossa infratemporal, o arco zigomático e as faces lateraisda maxila e mandíbula). 
· Os limites superior e posterior da fossa temporal são as linhas temporais superior e inferior.
· O limite anterior é representado pelo frontal e pelo zigomático.
· O limite inferior é o arco zigomático (a margem superior desse arco corresponde ao limite inferior do hemisfério cerebral). Ele é formado pela união do processo temporal do zigomático com o processo zigomático do temporal.
Na parte anterior da fossa temporal, 3 a 4cm do ponto médio do arco zigomático, há uma área clinicamente importante de junções ósseas: o ptério. Ele é indicado por suturas que formam um H e unem o frontal, o parietal, o esfenoide (asa maior) e o temporal. Menos comum é a articulação de frontal e temporal; às vezes há um ponto de encontro dos quatro ossos.
O poro acústico externo é a entrada do meato acústico externo, que leva á membrana timpânica. O processo mastoide do temporal situa-se posteroinferiormente ao poro acústico externo do meato. Anteromedialmente ao processo mastoide há o processo estiloide do temporal, uma projeção fina, pontiaguda, semelhante a uma agulha. A fossa infratemporal é um espaço irregular situado inferior e profundamente ao arco zigomático e à mandíbula e posteriormente à maxila.
VISTA OCCIPITAL DO CRÂNIO
É formada pelo occipúcio, parte dos parietais e partes mastoideas dos temporais. A nprotuberância occipital externa é palpada com facilidade no plano mediano mas, às vezes (principalmente nas mulheres), é imperceptível. Um ponto craniométrico definido pela extremidade da protuberância externa é o ínio. A crista occipital externa desce da protuberância em direção ao forame magno.
A linha nucal superior, que forma o limite superior do pescoço, entende-se lateralmente a partir de cada lado da protuberância, já a linha nucal inferior é menos evidente. O lambda indica a junção das suturas sagital e lambdóidea. Pode haver um ou mais ossos suturais (ossos acessórios) no lambda ou perto do processo mastoide.
A sutura coronal separa o frontal e os parietais, a sutura sagital separa os parietais e a sutura lambdóidea separa os parietais e temporais do occipital. O bregma é o ponto de referência craniométrico formado pela interseção das suturas sagital e coronal. O vértice, o ponto mais alto da calvária, está perto do ponto médio da sutura sagital.
O forame parietal é uma abertura pequena e inconstante localizada na região posterior do parietal, perto da sutura sagital; pode haver dois forames parietais. A maioria dos forames irregulares e variáveis encontrados no neurocrânio consiste em forames emissários que dão passagem às veias emissárias, responsáveis pela conexão entre as veias do couro cabeludo e os seios venosos da dura-máter.
VISTA INFERIOR DA BASE DO CRÂNIO
É a parte inferior do neurocrânio e viscerocrânio menos a mandíbula. É constituída pelo arco alveolar da maxila, pelos processos palatinos das maxilas, pelo palatino, esfenoide, vômer, temporal e occipital.
A parte anterior dopalato duro é formada pelos processos palatinos da maxila e a parte posterior, pelas lâminas horizontais dos palatinos. A margem posterior livre do palato duro projeta-se posteriormente no plano mediano como a espinha nasal posterior. Posteriormente aos dentes incisivos centrais está a fossa incisiva, uma depressão na linha mediana do palato duro na qual se abrem os canais incisivos.
Os nervos nasopalatinos direito e esquerdo partem do nariz através de um número variável de canais incisivos e forames. Na região posterolateral estão os forames palatinos maior e menor. Superiormente à margem posterior do palato há duas grandes aberturas: os cóanos (aberturas nasais posteriores), separados pelo vômer. 
Encaixado entre o frontal, o temporal e o occipital está o esfenoide um osso ímpar irregular formado por um corpo e três pares de processos: asas maiores, menores e processos pterigoides. As asas maiores têm faces orbital, temporal e infratemporal observadas nas vistas faial, lateral e inferior do exterior do crânio e as faces cerebrais são observadas nas vistas internas. Os processos pterigoides, formados pelas lâminas lateral e medial, estendem-se em sentido inferior, de cada lado do esfenoide, a partir da junção do corpo e das asas maiores.
O sulco para a parte cartilagínea da tuba auditiva situa-se medial à espinha do esfenoide, abaixo da junção da asa maior do esfenoide com a parte petrosa do temporal. As depressões na parte escamosa do temporal, denominadas fossas mandibulares, acomodam os côndilos mandibulares quando a boca está fechada. A parte posterior da base do crânio é formada pelo occipital, que se articula com o esfenoide anteriormente.
As quatro partes do occipital são dispostas ao redor do forame magno. As principais estruturas que atravessam esse forame são: medula espinal, meninges do encéfalo e da medula, artérias vertebrais, artérias espinais anteriores e posteriores e a raiz espinal do nervo acessório. O crânio se articula com a coluna através dos côndilos occipitais.
A grande abertura entre o occipital e a parte petrosa do temporal é o forame jugular (emerge dele a veia jugular interna e vários nervos cranianos). A entrada da artéria carótida interna ao canal carótico situa-se imediatamente anterior ao forame jugular. Os processos mastoides são locais de fixação muscular. O forame estilomastoideo, que da passagem ao nervo facial e à artéria estilomastoidea, situa-se posteriormente à base do processo estiloide.

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