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Vitória Barbosa Turma XIII – 2020.1 Suporte básico de vida Os principais focos do atendimento emergencial são: Salvar vidas Diminuir a intensidade e a consequência do agravo sofrido Preparar a vítima para tratamento definitivo (primeiros socorros) Faixas etárias: 1ª: momento em que a criança nasce até antes de completar 28 dias (recém-nascido) 2ª: lactente ou bebê: vai de 28 dias até antes de completar 1 ano 3ª: criança: vai de 1 ano até a aparição dos caracteres pré-puberes 4ª: adulto: se da a partir do aparecimento dos caracteres pré-puberes Principais causas de morte no mundo: 1º lugar: doenças cardiovasculares No brasil: cerca de 160 000 mortes súbitas por ano; é a causa de morte mais frequente depois dos 40 anos e em maior número do que somados os casos fatais de AIDS, acidentes com armas de fogo e automobilísticos, câncer de mama e de pulmão 2º lugar: neoplasias 3º lugar: trauma 4º lugar: doenças respiratórias Parada cardíaca Ritmos de parada cardíaca Ritmos chocáveis: tratamento se dá pelo choque Ritmos não chocáveis: chocar esses ritmos é tirar a possibilidade do paciente de voltar a circulação espontânea Importância do atendimento pré-hospitalar: 85% dos casos atendidos de morte súbita em ambiente pré-hospitalar tem como ritmos cardíacos a FV e a TV sem pulso, para os quais o único tratamento efetivo é a desfibrilação elétrica e a rápida implementação das manobras de suporte básico de vida A taxa de sobrevivência a uma PCR por FV declina de 7% a 10% por minuto de atraso entre o colapso e a primeira desfibrilação Ressuscitação Cardiorrespiratória As melhores chances de sobrevivência dependem da RCP e da desfibrilação precoce Tempo: 4 a 10 min O ideal de se atender um paciente que sofreu de parada cardiorrespiratória é em decúbito dorsal em uma superfície rígida devido a realização da compressão torácica (RCP) Cadeia de sobrevivência no adulto Reconhecimento e acesso imediato Realização da RCP Desfibrilação rápida Acionar o suporte avançado de vida Cuidados pós-PCR Cadeia de sobrevivência na criança Prevenção Realização da RCP Acionar o serviço médico de emergência Suporte avançado de vida Cuidados pós-PCR Avaliação inicial: Ambiente: seguro? Alerta: paciente consciente? “Senhor, senhor, o senhor está bem?” Atestar a consciência do paciente através de dois sentidos: fala e tato (ombros) Se consciente avaliar: Avaliar as causas Chamar por socorro: “Você, ligue pra o 192 e traga um DEA” Reavaliar os sinais vitais Os três primeiros elos são extremamente fundamentais É através dos cuidados pós-pcr que se promove o reestabelecimento do equilíbrio Colocar o paciente em posição de segurança Paciente inconsciente: Peça ajuda: Ligue 192, peça um DEA Ordem da avaliação C: circulação Checar pulso em 5 (tempo mímino) a 10 segundos (tempo máximo) carotídeo em adultos e crianças; braquial em crianças < de 1 anos Se pulso ausente realizar 30 compressões torácicas, trocando o compressor a cada 2 minutos As compressões em adultos: As compressões:: coloque a mão na região hipotênar de uma mão no centro do tórax, na metade inferior do esterno, e o da outra mão sobre a primeira. Estique os braços e posicione seus ombros diretamente sobre as mãos. Travar os membros superiores retos e comprimir o tórax para baixo, deprimindo no mínimo 5 cm e no máximo 6 cm, num adulto, permitindo o retorno total do gradil costal Frequência mínima de 100/min e máxima de 120/min Relação universal com 1 socorrista 30:2 5 ciclos por minuto - 30 compressões entre 15 a 18s Minimizar as interrupções das compressões torácicas, tentando limitá-las a menos de 10 segundos Compressões em crianças: Usa-se 1 ou 2 mãos, , a depender da estrutura da criança, com frequência mínima de 100/min. e máxima de 120/min., rebaixando aproximadamente 5 cm. Se 1 socorrista, a relação é de 30:2; se 2 socorristas, a relação é de 15:2. Compressões em bebês Usa-se 1 mão ou dois dedos a depender da estrutura da criança, com frequência mínima de 100/min. e máxima de 120/min., rebaixando aproximadamente 4 cm A relação é de 30:2 com 1 socorrista, e 15:2 com 2. A via aérea do bebe é curta e estreita, por isso é necessário deixar a cabeça dele em posição neutra nem hiperestendendo, nem deixar fletir (dobrar) A posição neutra é estabelecida com o médico “segurando” a cabeça do bebê Compressões em recém-nascidos Usa-se apenas 2 dedos ou envolve-se o tórax da vítima com as mãos. A relação é de 3:1 A: vias aéreas Manobra de Head Tilt + Chin Lift: inclinação da cabeça + elevação do queixo A manobra de head tilt eu não posso realizar em um paciente vitima de trauma B: boa respiração 2 ventilações de resgate: ventilação boca-a-boca e boca- boca-nariz A ventilação dura cerca de 1s Ventilação boca-a-boca: clampear o nariz com o indicador e o polegar Recém-nascido: abocanha-se o nariz e a boca Existe ainda a ventilação com a bolsa-valva-máscara, a qual é a mais recomendada, visto que é um dispositivo de barreira, não apresentando assim riscos para o socorrista A hiperventilação é danosa para o paciente de parada cardiorespiratória devida ao aumento da pressão torácica o que diminui o retorno venoso, e por conseguinte, diminui-se o debito cardíaco Em casos pediátricos a compressão só será bem efetuada se ocorrer a ventilação (é quem ira contribuir para reverter o quadro) D: desfibrilação A desfibrilação: corresponde a um choque, onde o objetivo principal é parar um ritmo e gerar outro que seja funcionante O DEA é um aparelho capaz de aplicar uma corrente elétrica determinada no coração, com o objetivo de cessar o ritmo anormal e reestabelecer as funções normais (elétricas e mecânicas) Passo a passo: Ligue o DEA Conecte as pás adesivas no peito do paciente: abaixo da clavícula do lado direito e no ictus do lado esquerdo - o coração fica no meio das pás As pás são coladas antes de conectar-se ao DEA O DEA começará a analisar o ritmo: instrucione para que ninguém toque no paciente Caso o choque seja recomendado certifique-se de que todos encontram-se afastados do paciente para só ai poder disparar o choque Caso o choque não seja indicado, comece a realizar a RCP por 2 minutos, sempre seguindo a ordem de: 30 compressões para 2 ventilações Condições especiais: Peito cabeludo: retirar o pelo da área para que assim a adesão da pá ocorra de maneira eficaz Peito molhado: secar o peito do paciente não deixando solução de quantidade para que a eletricidade percorra Patch medicamentoso: retira o adesivo, passa alguma solução para retirar a cola afim de evitar interferências Marcapasso: manter a pá distante cerca de 3 a 8 cm, posicionando-a em baixo dele Quando parar: Paciente reanimou Suporte avançado chegou Exaustão da equipe Ambiente torna-se de risco Mudanças de prioridade Quando não começar: Carbonização Degola Rigor Mortis Quadro de decomposição Evisceração extensa do cérebro ou coração Sucesso sem DEA: 2 a 5% Sucesso com DEA: 50 A 75%
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