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FRATURAS DE ÚMERO PROXIMAL Discente: Ana Clara Guimarães Venturi Presenter Presentation Notes Discente: Ana Clara Guimarães Venturi Fraturas de úmero PROXIMAL ▪ 5-10% de todas as fraturas; ▪ 3º tipo de fratura mais frequente em idosos; ▪ 2x mais frequentes nas mulheres; ▪ Incidência de 6,6/1000 pessoas por ano. 2 Proximais ao colo cirúrgico Presenter Presentation Notes Proximais ao colo cirúrgico Etiologia ▪ Ocorre em dois tipos de pacientes (apresentação bimodal): a) Jovens: acidentes de alta energia. b) Idosos: traumatismos de baixa energia 3 • O mecanismo de trauma mais comum é a queda da própria altura com apoio sobre a mão estendida Etiologia ▪ Trauma direto por sobrecarga axial ▪ Trauma indireto decorrente de hiperabdução forçada ▪ Após crise epilética ▪ Após choque elétrico. PS: A luxação pode estar presente. 4 Classificação de Neer ▪ Mais utilizada; ▪ Leva em consideração o envolvimento e o deslocamento de quatro fragmentos: - Superfície articular da cabeça umeral - Tubérculo menor - Tubérculo maior - Diáfise umeral 5 FRATURA DESVIADA = Distância entre os fragmentos >1cm ou angulação >45º entre si Presenter Presentation Notes Fratura desviada = distância entre os fragmentos > 1cm 6 Diagnóstico Clínico ▪ Dor (principalmente na área do tubérculo maior); ▪ Crepitação (se houver desvio de fragmentos ósseos); ▪ Equimose (após 24-48hrs) na região lateral do tórax, braço e antebraço; ▪ Lesão do nervo axilar; ▪ Dificuldade para levantar o braço. 7 Exames complementares ▪ RX - AP verdadeiro: avalia desvio superior ou inferior dos fragmentos e nos casos que a luxação esta associada ha sobreposição da cabeça umeral em relação a glenóide. - Perfil: permite avaliar os desvios dos fragmentos no plano ântero-posterior. - Axilar – permite avaliar o grau de desvio dos tubérculos e a relação da cabeça umeral com a glenoide (luxacao anterior ou posterior). ▪ TC 8 9 RX fratura úmero proximal Tratamento Conservador FRATURAS SEM DESVIO OU IMPACTADAS: ▪ A imobilização (tipóia) deve ser mantida por um período de 15 dias e deve ser iniciada mobilização precoce com ganho de amplitude de movimentos passiva assim que o paciente tenha melhora da dor (7 a 10 dias). ▪ Essas fraturas tem menor chance de desviar. 10 Exercício de Codman (aumentar amplitude de movimento) 11 Tratamento Conservador FRATURAS COM DESVIO OU ASSOCIADAS A LUXAÇÃO ▪ Redução fechada. ▪ Quando, após redução, os fragmentos permanecem estáveis e com desvios inferiores aos descritos por Neer, as fraturas podem ser tratadas com imobilização. 12 Tratamento Cirúrgico ▪ Redução aberta; ▪ Fixação interna (uso de placas anguladas ou placas com parafusos de bloqueio) ▪ Se necessário, em fraturas do colo anatômico, pode ser indicada a realização de hemiartroplastia. 13 REFERÊNCIAS ▪ Manual de trauma ortopédico / SBOT –Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia ; coordenadores, Isabel Pozzi...[et al.]. - São Paulo : SBOT - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, 2011. ▪ Tenor Junior AC, Cavalcanti AMG, Albuquerque BM, Ribeiro FR, Costa MP, Brasil Filho R. Tratamento das fraturas do úmero proximal com placa anatômica bloqueada: correlação dos resultados funcionais e radiográficos. Rev Bras Ortop. 2016;51(3):261-7. ▪ Carrera, E.F.: Fraturas Proximais do Umero. In: Reis, FB (org.): Fraturas. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. p 105-114. 14 FRATURAS DE ÚMERO�PROXIMAL Fraturas de úmero PROXIMAL Etiologia Etiologia Classificação de Neer Slide Number 6 Diagnóstico Clínico Exames complementares Slide Number 9 Tratamento Conservador Slide Number 11 Tratamento Conservador Tratamento Cirúrgico REFERÊNCIAS
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