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SOCIOLOGIA - ESTADO, POLÍTICA 1. Como se formou o Estado moderno? O Estado Moderno surgiu a partir da união e centralização do poder de diversos feudos do continente europeu, e posteriormente com o desenvolvimento do capitalismo mercantil (no qual o estado regulava). No modelo feudal, eram os senhores feudais que administravam e detinham os poderes políticos, mas já que eram muitos senhores, esse poder era diluído, sem um núcleo. Portanto, não havia um Estado Nacional centralizado, cada feudo tinha sua própria autonomia, mesmo que estivessem submissos a um reino maior. A partir da crise do sistema feudal por causa das revoltas sociais camponesas e a exigência feita pela burguesia sobre certos elementos, faz surgir a necessidade de um governo estável e centralizado. Com isso, é criado o absolutismo monárquico, onde começa a ser desenvolvida a estrutura jurídica, a cobrança de impostos, um corpo burocrático para administrar o patrimônio público, padrões de moeda, peso e medidas, e principalmente as forças armadas. Segundo M. Webber, que trata o estado como algo descritivo (não diz sua finalidade, nem como ele deveria ser), “o elemento comum entre os estados modernos é que em um determinado território, existe um monopólio da violência, que é legítimo. ” Ou seja, em última instância, o estado usa da força para manter uma unidade, para executar a lei (e os indivíduos devem aceitar essa imposição como algo válido e justificável). 2. Como surgiu o Estado liberal? O Estado liberal surgiu após a Revolução Francesa, muito inspirado por ideias de pensadores iluministas. Ele sucedeu o Estado Absolutista, podendo ser considerado como uma forma de reação a esses ideais centralizadores. No momento em que a monarquia absolutista perde poder, deixando a burguesia assumir o controle, ela naturalmente foi fortalecida, por se beneficiar da ausência de intervenção estatal e com a exploração de novas oportunidades de livre mercado. Com esse liberalismo, o Estado passou a ter funções específicas, a partir do momento em que os interesses individuais coincidiram com os interesses da sociedade. Valores como liberdade, igualdade (seja qual for o gênero, idade, raça ou religião), tolerância e o direito de se expressar publicamente, eram muito presentes. Além disso, também se disseminava a ideia de soberania popular (parlamento como a instituição central), direitos civis, garantia da propriedade privada e separação do poder político em outros três. Na economia, além de contratos econômicos anônimos, há a predominância da “mão invisível do mercado”, ou seja, ausência de intervenção do governo na economia, deixando assim o mercado se autorregular. Adam Smith foi o principal estudioso do período, acreditando nessa mesma ideia de que o mercado é livre quando administra a si próprio, sem que exista qualquer interferência estatal. No entanto, essa visão liberal sofreu várias críticas, desde o fim do século XVIII. 3. Referências bibliográficas: Livro didático “Sociologia em Movimento” https://www.todamateria.com.br/estado-moderno/ http://educacao.globo.com/sociologia/assunto/organizacao-social/estado- liberal.html https://abstracta.pro.br/estado-liberal/ http://educacao.globo.com/sociologia/assunto/organizacao-social/estado-liberal.html http://educacao.globo.com/sociologia/assunto/organizacao-social/estado-liberal.html https://abstracta.pro.br/estado-liberal/
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