Imunologia da cárie dentária

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Imunologia da cárie dentária
Alunos: Gabriella Vieira, Júlia Marcia, Marcos e Micaella
Profª. Drª. Lucilla Ribeiro Ávila
Introdução
O que é?
Como se inicia?
Quais fatores causam a doença?
Formação da placa bacteriana 
É uma película pegajosa e incolor que reveste os dentes e é rica em glicoproteínas salivares, o que facilita a adesão bacteriana, inicialmente de cocos e bacilos Gram positivos, principalmente o Streptococcus sanguis.
A acumulação progressiva de bactérias e o crescimento da placa bacteriana cria condições para o desenvolvimento de uma flora anaeróbia, contribuindo para o aumento da diversidade dos microrganismos presentes na placa.
Mais tarde, a placa bacteriana é colonizada por Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus, que produzem uma glucoriniltransferase.
Resposta imune do hospedeiro
O Steptococcus mutans, trata se de uma bactéria extracelular e é o principal agente responsável pela cárie dentária.
Os mecanismos de resposta imune contra bactérias extracelulares podem ser distinguidos em imunidade inata ou natural e imunidade adquirida ou adaptativa, atuando de forma sinérgica.
O sistema do complemento desencadeia e mantém a reação inflamatória, por intermédio das frações C3a e C5a, que aumentam a permeabilidade vascular.
Maturidade do sistema imune na mucosa oral
São necessárias apenas algumas horas, após o nascimento, para que a boca do recém-nascido fique colonizada por inúmeros microrganismos;
No primeiro dia de vida, já é possível detectar lactobacilos, Streptococcus salivarius, Veillonella alcalescens e Candida albicans;
Após a erupção dentária iniciam a colonização o Streptococcus sanguis e o Streptococcus mutans;
 Aproximadamente 20% do conteúdo proteico total do leite materno é constituído pela IgA; a produção máxima desta proteína verifica-se por volta do 5o dia de vida (1-2 g/L), declinado progressivamente até aos 3 meses de idade;
 Leite materno funciona como um verdadeiro suplemento imunológico;
Défice imunitário e cárie dentária
A imunodeficiência primária mais frequente é o défice de IgA (prevalência estimada de 1:700 nascimentos na raça caucasiana). 
Os indivíduos que têm défice de IgA, mas que apresentam secreção compensatória de IgM têm significativamente menos cáries, quando comparados com os que têm défice de IgA, mas sem secrecção compensatória de IgM.
A cárie dentária pode também ser manifestação de outras imunodeficiências primárias, particularmente as que são caracterizadas por défice de anticorpos e a imunodeficiência comum variável.
Doença de Bruton.
Intervenção imunológica preventiva
A imunização passiva;
A vacinação como método preventivo;
A imunização ativa;
A imunização oral;
A imunização parentérica;
A imunização local ativa gengivo-salivar;
Conclusão
A cárie é um problema de Saúde Pública.
 Concluímos que a prevenção contra a cárie deve começar durante a gestação e manter-se durante toda a vida, com recursos para que os profissionais da saúde sejam capazes de promover a educação em saúde bucal. 
 O equilíbrio frágil do sistema imune com os micro-organismos responsáveis pela a doença.
Referências
 PEREIRA, Andreia G. et al. IMUNOLOGIA DA CÁRIE DENTÁRIA. Artigo de Revisão, Lisboa, v. 6, n. 1, p.663-668, 26 out. 2009. Disponível em: <http://www.alergomed.org/uploads/1/0/0/2/10021998/lectura_seminario_-_caries_dental_2.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2019.