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ESPERMATÓFITAS plantas vasculares com sementes Gimnospermas e Angiospermas Vegetação do Mesozoico: Coníferas e Cicas Vegetação do Cenozoico: Plantas com flores e frutos gramíneas ESPERMATÓFITAS (plantas com sementes) PLANTAS QUE CONQUISTARAM OS AMBIENTES TERRESTRES A PARTIR DO MESOZOICO -Mesozoico, inicio cerca de 248 mi. a. -Mudança climática para um clima mais árido -Desparecimento das FLORESTAS DE PTERIDÓFITAS de ambientes úmidos predominantes até então. ADVENTO DO POLÉM: CONFEREM ÀS EMBRIÓFITAS INDPENDÊNCIA DA ÁGUA PARA REPRODUÇÃO ESTRUTURAS QUE CONTÉM E TRANSPORTAM OS GAMETAS MASCULINOS QUE FECUNDAM OS ÓVULOS SEMENTES NÃO TENDO A DEPENDÊNCIA DA ÁGUA PARA GRÃOS DE PÓLEM PÓLEN : produzidos pelas: PINHAS MASCULINAS DAS GIMNOSPERMAS FLORES DAS ANGIOSPERMAS SEMENTES DE GIMNOSPERMAS SEMENTES E FRUTOS DE ANGIOSPERMAS Transição Paleozoico – Mesozoico = extinção de 95% da vida marinha e 75% da vida terrestre FLORESTAS DE PTERIDÓFITAS DO PALEOZOICO CONTRAEM FLORESTAS DE GIMNOSPREMAS EXPANDEM Transição Mesozoico – Cenozoico = “ GRANDE EXTINÇÃO” “ fim dos dinossauros DIVERSIFICAÇÃO DAS GINMOSPERMAS Características climáticas Altas temperaturas Triásico: clima seco e quente Jurássico: aumento do nível dos oceanos ( clima mais úmido) –evaporação – florestas exuberantes Cretáceo: temperaturas mais amenas VARIAÇÃO DA TEMPERATURA EM FUNÇAÕ DA LATITUDE ESPERMATÓFITAS (plantas com sementes) GIMNOSPERMAS - EVOLUÇÃO EVOLUÇÃO DAS PRÓ-GIMNOSPERMAS final do período Devoniano e início do período Carbonífero (~ 354 Ma). As pró-gimnospermas = transição entre as pteridófitas e as gimnospermas. Único grupo de plantas sem sementes que não foi extinta no final do Devoniano aproximadamente 360 Ma atrás. Especula-se que este filo tenha sido o ancestral das plantas com sementes, as gimnospermas e as angiospermas. Progimnospermas • O advento do pólem e das sementes permitiu a colonização de áreas sem umidade constante. • PÓLEM: independência da água para fecundação e o transporte do gameta masculino até o óvulo se dá pelo vento (anemocoria) • SEMENTE: protege o embrião do dessecamento, provê nutrientes e podem ficar anos ou até décadas no ambiente até surgir condições para a germinação e colonizar áreas distantes da planta mãe Polinização em gimnospermas (vento) As gimnospermas surgiram no Devoniano (Paleozóico), ca. 360 m.a. No Carbonífero, já estavam diversificadas, e atingiram seu auge no Triássico (Mesozóico), ca. 200 m.a. Atualmente, abrangem quatro grupos bem definidos (filos) – GINKGOPHYTA, CYCADOPHYTA, CONIFEROPHYTA, GNETOPHYTA São 80 gêneros e 870 espécies, principalmente nas regiões temperadas. Alguns grupos dominam grandes áreas florestais, como é o caso das CONÍFERAS na taiga; Outros são representados por populações isoladas em regiões tropicais e subtropicais, como é o caso da maioria das CICAS; Outros ainda são extremamente localizados, como é o caso da GINGKO BILOBA, considerada um fóssil vivo, o único remanescente de uma linhagem, atualmente encontrada apenas em florestas remotas da China, A WELWITSCHIA MIRABILIS (Gnetales) , espécie pitoresca e encontrada apenas no deserto da Namíbia, no sudeste da África. No passado CICADÓFITAS e GINKGÓFITAS, dominaram a paisagem durante os períodos Triássico e Jurássico. Mas declinaram rapidamente no decorrer do Cretáceo, à medida que se desenvolviam as ANGIOSPERMAS. Hoje em dia são vegetais relativamente raros. QUATRO FILOS DE GIMNOSPERMAS GINKGOPHYTA A grande maioria das espécies é fóssil. Ginko biloba é a única planta viva conhecida pertencente a este filo. Ginkgo biloba, único sobrevivente de um antigo grupo de plantas que existiram há mais de 200 milhões de anos e que parece ter sobrevivido sem modificações significativas desde o fim do Triásico ou início do Jurássico, o que representa, para esta espécie, uma existência de cerca de 150 milhões de anos. O próprio período de vida desta árvore é de cerca de 1000 anos, o que a inclui entre os organismos com maior longevidade. CYCADOPHYTA Apresentam folhas coriáceas e caule lenhoso designado paquicaule. Foram muito abundantes no mesozóico. São vegetais dióicos (os sexos são separados) de regiões tropicais, assemelhando-se a uma pequena palmeira. Conhecem-se no entanto exemplares que atingem até 20 metros de altura. Dois gêneros existentes : CYCAS E ZAMIA Zamia furfuracea Lepidozamia hopei Cycas platyphylla http://www.plantsystematics.org/cgi-bin/dol/dol_terminal.pl?taxon_name=Cycas&rank=genus http://www.plantsystematics.org/cgi-bin/dol/dol_terminal.pl?taxon_name=Cycas_platyphylla&rank=binomial CYCADACEAE ZAMIACEAE GNETÓFITAS Consideradas precursoras das angiospermas Apresenta xilema secundário Engloba três gêneros: EPHEDRA GNETUM WELWITISCHIA Apresentam estruturas semelhantes a flores Welwitschia mirabilis Distribución mundial de Gnetum Gnetum gnemon Distribuição do Gênero Ephedra Ephedra monosperma Ephedra viridis Ephedra nevadensis CONIFERÓFITAS No início da Era Mesozóica, ocasião em que tanto coniferófitas, cicadófitas e ginkgófitas, vivenciaram surto evolutivo. As coníferas são ecologicamente importantes. São as plantas dominantes na taiga (HN), e também em climas frios nas montanhas mais ao sul. Economicamente a menor diversidade resulta em maior número de indivíduos, o que facilita a exploração para madeira e celulose As coníferas boreais têm muitas adaptações para o inverno. O formato estreito e cônico das coníferas do norte e seus galhos inclinados para baixo ajudam a remover a neve. Muitos deles alteram sazonalmente sua bioquímica para torná-los mais resistentes ao congelamento. As coníferas parecem ser um dos táxons que se beneficiaram do evento de extinção Permiano - Triássico e foram as plantas terrestres dominantes da era Mesozoica. CONIFERÓFITAS-(ORDEM- FAMÍLIA- Gênero) ORDEM PINALES FAMÍLIA PINACEAE: Cedrus, Pinus, Cathaya, Picea, Ps eudotsuga, Larix, Pseudolarix, Tsuga, Nothotsuga, Ke teleeria,Abies ORDEM ARAUCARIALES FAMÍLIA ARAUCARIACEAE: Araucaria, Wollemia, Aga this FAMÍLIA PODOCARPACEAE: Phyllocladus, Lepidotha mnus, Prumnopitys, Sundacarpus, Halocarpus, Parasi taxus,Lagarostrobos, Manoao, Saxegothaea, Microca chrys, Pherosphaera, Acmopyle, Dacrycarpus, Dacryd ium,Falcatifolium, Retrophyllum, Nageia, Afrocarpus, Podocarpus http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinales http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinaceae http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Araucariales&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Araucariaceae http://pt.wikipedia.org/wiki/Podocarpaceae • ORDEM CUPRESSALES – FAMÍLIA SCIADOPITYACEAE: Sciadopitys – FAMÍLIA CUPRESSACEAE: Cunninghamia, Taiwania , Athrotaxis, Metasequoia, Sequoia, Sequoiadendr on, Cryptomeria,Glyptostrobus, Taxodium, Papuac edrus, Austrocedrus, Libocedrus, Pilgerodendron, Widdringtonia, Diselma,Fitzroya, Callitris (incl. Acti nostrobus), Neocallitropsis, Thujopsis, Thuja, Fokie nia, Chamaecyparis, Cupressus,Juniperus, Calocedr us, Tetraclinis, Platycladus, Microbiota – FAMÍLIA TAXACEAE: Austrotaxus, Pseudotaxus, Ta xus, Cephalotaxus, Amentotaxus, Torreya http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cupressales&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Sciadopityaceae http://pt.wikipedia.org/wiki/Cupressaceae http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxaceae PODOCARPACEAE Podocarpus totara NZ Afrocarpus falcatus AF Podocarpus lambertii Dacrycarpus dacrydioides NZ PINACEAE Pinus ponderosaPinus sylvestris Cedrus libani larix sibirica ARAUCARIACEAE Agathis lanceolata New Caledonia Araucaria araucana Araucaria columnaris AU CUPRESSACEAE Sequoia sempervirens Taxodium Distichum Sequoiadendron giganteum http://pt.wikipedia.org/wiki/Sequoia_sempervirens SCIADOPITYACEAE Sciadopitys verticillata TAXACEAE Austrotaxus spicata NC Taxus baccata Taxus brevifolia http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxaceae PAISAGEM DE FLORESTAS DE ARAUCÁRIAS HÁ 200 Mia quando os continentesformaram a PANGEA O Triássico foi caracterizado pelo calor, vastos desertos e mares quentes SIMULAÇÃO DO AMBIENTE DO TRIÁSSICO ( ESQUERDA) E DO JURÁSSICO (DIREITA) O período Jurássico foi o auge da vida dos dinossauros. Calcula-se que 80% deles viviam em regiões costeiras, fugindo das intensas secas do inverno. No Jurássico, surgiram os PINHEIROS de grande porte As plantas eram adaptadas para intensos períodos secos, com fecundação independente da água (ANGIOSPERMAS). Não havia grama (ela só surgiu no início da Era Cenozoica, há cerca de 65 milhões de anos). . Inicio: extinção em massa mais conhecido (Dinossauros) intensos movimentos de placas tectônicas Formação do Oceano Atlântico Formação do Oceano Indico Continua o domínio dos répteis (dinossauros), Aparecimento e rápido florescimento dos vegetais produtores de flores e frutos (angiospermas). Final: extinções de vários grupos dominantes muitos grupos de microrganismos (foraminíferos) vários invertebrados (rudistas, amonitas) e sobretudo os vertebrados os répteis Causas: impactos de meteoros e/ou mudanças ambientais Terra durante o Cretáceo 142 mi.a. - 65 mi. a. Credit: Dr Ron Blakey, NAU Geology. Cretáceo http://www.rc.unesp.br/museupaleonto/cretaceo.htm http://jan.ucc.nau.edu/~rcb7/globaltext2.html DISTRIBUIÇÃO DAS FLORESTAS PLUVIAIS NO CRETÁCEO TARDIO E ATUALMENTE Paisagem típica da Asustralia no Cretáceo tradio ca. 75 million years ago. Image: Karen Carr Australian Museum POSIÇÃO DA Australia durante o Cretáceo tardio ANGIOSPERMAS flores coloridas com odores e nutritivas (pólen) para atração de polinizadores frutos com nutrientes para as sementes e para atração de dispersores Estigma - Parte achatada do carpelo, situada na sua extremidade superior; possui um líquido pegajoso que contribui para a fixação do grão de pólen. Polinização em angiospermas As angiospermas teriam divergido de uma Pteridosperma na transição Jurássico-Cretáceo {130 e 90 Ma} (Crane et al., 1995), atingindo a dominância entre 50 ~ 80 Ma (Axelrod, 1970) logo após a ocorrência da quinta extinção em massa (KT) (Zunino e Zullini, 2003). Segundo Stuessy (2004), as Pteridospermas (fetos produtores de sementes) teriam evoluído com o surgimento do carpelo seguido da ocorrência de dupla- fertilização e somente após estas duas etapas evolutivas é que teriam ocorrido as mutações responsáveis pelo aparecimento das partes que compõem a flor (i.e., sépalas e pétalas). Esta transição teria levado mais de 100 Ma para se tornar completa. Os carpelos são, anatomicamente, folhas modificadas que se fecham sobre os óvulos, formando o ovário das flores Archaeopteris (Progimnospermas) ANGIOSPERMAS SÃO DOMINANTES NO MUNDO TODO 300 a 400 famílias 240 a 300 mil espécies Pteridófitas de 10 mil espécies Gimnospermas 750 espécies (Willis e McElwain, 2002; Bernardesde- Oliveira, 2004). O aparecimento e a rápida diversificação das eudicotiledôneas e das monocotiledôneas levaram estas plantas a uma dominância crescente durante o Cretáceo superior (100 ~ 65 Ma.). Desde 90 Ma., as angiospermas já haviam atingido a dominância em todo o Hemisfério Norte. Nos 10 milhões de anos seguintes atingiram a dominância no Hemisfério Sul, por possuírem as CARACTERÍSTICAS ADAPTATIVAS DE RESISTÊNCIA À SECA E AO FRIO tais como folhas lisas de tamanho reduzido, vasos condutores mais eficientes e semente resistente que protege o embrião contra a dessecação O surgimento do HÁBITO DECÍDUO também ocorreu bem cedo na evolução deste grupo permitindo que as plantas pudessem ficar relativamente inativas nos PERÍODOS DE SECA, CALOR OU FRIO extremo, o que provavelmente contribuiu para este sucesso verificado nos últimos 50 Ma, quando o clima no mundo sofreu mudanças frequentes (Raven et al., 1995). Um dos fatores mais importantes, para as angiospermas, talvez tenha sido a EVOLUÇÃO DO SISTEMA REPRODUTIVO QUE PERMITIU A POLINIZAÇÃO MAIS PRECISA e um MECANISMO DE DISPERSÃO DE SEMENTES MAIS ESPECIALIZADO. Assim, os indivíduos puderam ocorrer amplamente dispersos em muitos tipos de habitats diferentes, tais como o deserto, montanhas e águas rasas, deixando de se desenvolver apenas em mar aberto e nas regiões polares. Temperaturas mundialmente elevadas gerando florestas tropicais, subtropicais e florestas decíduas densas. (primeiras Floresta pluviais) Regiões polares livres de gelo e cobertas com coníferas e arvores decíduas. As Angiospermas continuam a proliferar e coevoluem com insetos polinizadores. Pequenos animais, assim como aves, repteis, anfibios e insetos que sobreviveram ao K-T diversificaram e dispersaram pelo mundo Paleoceno 65-54.8 mi. a. Temperatura global BIOMAS BIOMAS TROPICAIS BIOMAS NÃO TROPICAIS POSIÇÃO DOS CONTINENTES: PALEOCENO Eoceno Inicio: aquecimento global Expansão das florestas e crescimento de arvores nas áreas polares queda das temperaturas globais Formação do Himalaia Diversificação das gramíneas, mas limitadas em extensão Inicio :54.8 mi. a. Fim :33.7 mi. a. Oligoceno Resfriamento global Presença de glaciares Expansão das pradarias nas áreas tropicais e redução das florestas. Animais evoluem para ambientes abertos Surgimento de muitos predadores de ruminantes inicio:33.7 mi. a. fim:23.8 mi. a. Mioceno Surgimento e diversificação dos macacos Pradarias continuam a expansão Floresta encolhem Surgimento das florestas de algas marinhas inicio:23.8 mi. a. fim:5.3 mi. a. PLIOCENO Flutuação climática para mais frio Polo norte com gelo permanente Expansão das pradarias e da tundra Inicio 5.3 mi. a. Fim :2.6 mi. a. A mudança para um clima mais frio, seco e sazonal reduziu as espécies tropical pelo mundo. Florestas decíduas proliferaram e floresta de coníferas e tundra cobriu grande parte do H.N.. As pradarias se expandiram por todos os continentes (exceto Antarctica). Florestas tropicais ficaram limitadas a uma estreita faixa no EquadorTropical, e as Savanas Secas e Desertos apareceram na Asia e Africa Plioceno tardio onde é hoje a argentina ca. 3 milhões de anos atras (by Óscar Sanisidro) Pleistoceno Expansão e retração de geleiras (diversas) Intercalado por períodos quentes (ca. 20 ciclos) Temperaturas globais 5°C menores que atuais Clima muito mais seco Água armazenada em geleiras Expansão dos desertos Evolução da espécie humana Inicio: 2.6 mi. a. Fim:11.7 mi. a. VEGETAÇÃO POTENCIAL ATUAL VEGETAÇÃO NO ÚLTIMO MÁXIMO GLACIAL 18.000 ANOS ATRÁS VEGETAÇÃO NO INÍCIO DO HOLOCENO 8.000 ANOS ATRÁS Holoceno 11.500 - tempo atual Retração das geleiras Expansão das florestas Ainda constitui a era de gelo (fase interglacial) Diversidade de angiospermas 220-270 mil espécies Angiospermas 89,4% das espécies de plantas atuais Gimnospermas 0,29% das espécies de plantas atuais Pteridófitos 3,99% das espécies de plantas atuais Briófitas 3,61% das espécies de plantas atuais Hepáticas 2,28% das espécies de plantas atuais Licófitas 0,38% das espécies de plantas atuais Cavalinhas (Sphenóphytas) 0,05% das espécies de plantas atuais 453 famílias (Judd et al., 2002; APG II, 2003; Soltis et al., 2005)
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