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Hemoterapia e banco de sangue

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Hemoterapia e Banco de Sangue – NP2
		
Antígeno: fica na membrana da hemácia
Anticorpo: pode ser produzido após gestação ou transfusão (contato com antígeno que não é próprio)
Imunohematologia
· Imunogenicidade: capacidade de se ligar e ativar os anticorpos 
· Antígenos de membrana que tem mais imunogenicidade: Antígeno D e antígeno K. Antígeno D tem 80% de chances de ativar os anticorpos. 
Antígenos
Substâncias reconhecidas pelo organismo como não –próprias(non-self).
· A cada uma bolsa transfundida 1% tem chance de produzir anticorpo contra os antígenos das membranas do sangue transfundido 
· Quando tem transfusão de sangue para pessoa que tem anemia falciforme, é uma bolsa sem os antígenos que ele não tem (ou sem os mais imunogênicos), para ele não entrar em contato na transfusão 
· Presentes na membrana das hemácias
· Inofensivos ao próprio indivíduo 
· Produção de resposta imune específica em outro organismo
· Transfusões ou gestações (induzem produção de anticorpos nestas situações).
· Carboidratos ou proteínas
· Determinados geneticamente
· Uma mesma hemácia apresenta vários antígenos de vários sistemas sanguíneos diferentes
· Estruturas que possuem funções biológicas nas células
· Antígenos eritrocitários podem ser reconhecidos como não próprios pelo sistema imune do receptor do concentrado de hemácias e estimular a formação de anticorpos
· Epítopo é a menor parte de um antígeno capaz de estimular resposta imunológica se ligando ao anticorpo. Cada antígeno pode ter um ou mais epítopos, sendo que cada um deles pode se ligar a determinado anticorpo
· Um anticorpo liga-se somente a uma porção específica da molécula de antígeno.
Propriedades do antígeno:
· Imunogenicidade:capacidade de estimular a produção de anticorpos. EX: D
· Antigenicidade:capacidade de interagir especificadamente com o produto da resposta imune. EX: ABO
Anticorpos ou imunoglobulinas
· São substâncias produzidas a partir da ativação dos glóbulos brancos(linfócitos B)
· Sua função é desencadeada com a ligação deste com o antígeno. 
Tipos de anticorpos: 
· Imunes:após ativação do sistema imune.Ex:após transfusão ou gravidez, contra algum antígeno reconhecido como não próprio
· Naturais:no sistema ABO, por exemplo, anticorpos formam-se contra antígenos não presentes no indivíduo, sem necessidade de contato prévio com antígenos. Já nascemos com este anticorpo. 
· Regulares: ocorrência é esperada, como por exemplo, no caso dos anticorpos ABO
· Irregulares: ocorrêncianão é esperada, como por exemplo, anticorpos formados após aloimunização por transfusão
· ABO é natural e regular
· Fora ABO todos os outros são irregulares 
Classe de anticorpos em imunohematologia:
· IgM:molécula pentamérica (grande, não passa), que não atravessa a barreira placentária.São geralmente frios (reage melhor a 4°C). Este não atravessa a placenta, não hemolisa as hemácias do bebê. 
· GeralmenteIgM’s ativam o sistema complemento
· Exemplo que produz IgM e IgG: sistema ABO (Naturais e regulares) 
· Exemplos que produzem IgM ou IgG: sistemas Lewis, P, MNS (Naturais e irregulares)
· Todos os outros sistemas produzem somente IgG, não induzem a produção de IgM
· Todo anticorpo temos que saber se é IgG ou IgM, pois se a mãe tem IgM não tem problema, pois não irá passar para o bebê pois é molécula grande. Se tiver IgG irá passar e causar doença hemolítica do recém-nascido. Como podemos saber se é IgM ou IgG? 
Pode-se usar kit para determinar qual é, ou coloca em local frio e poderá ver se é IgM e local temperatura ambiente e poderá ver se é IgG. 
· Se precisar transfundir bolsa com IgM (o indicado é nunca transfundir bolsa com antígeno), tirá-la da geladeira, desligar o ar condicionado, deixa-la em temperatura ambiente, cobri-la com cobertor e assim evita que o anticorpo frio reaja (15 minutos para tirar o excesso de gelo).
· Pessoa que tem anemia hemolítica a frio (IgM) não pode viajar para local frio pois pode hemolisar.
· Existe também anemia hemolítica a quente (IgG)
· IgG:principal imunoglobulina sérica(75% de todas as Ig), molécula monomérica, que tem a capacidade de atravessar a barreira placentária
- Normalmente não tem capacidade de ativar o sistema complemento
- Reage a 37°C
- Exemplos que produzem IgG: sistemas Rh, Kell, kidd, Duffy, MNS (Imunes e irregulares)
Sistema Complemento:
· Consiste em uma série complexa de proteínas que completam os efeitos dos anticorpos
· Elemento essencial das defesas humorais>constituintes eficazes>após ativarem mutuamente
· C1 até C9
· Anticorpos
Classificação dos anticorpos:
· Aloanticorpos – aloimunização (tudo que produz após o contato): Anticorpos produzidos contra antígenos reconhecidos como não próprios ao indivíduo, mas provenientes da mesma espécie.Ex:imunização por transfusão ou gestação
· Heteroanticorpos: anticorpos produzidos contra antígenos de indivíduos de espécies diferentes 
EX: produção de soro anti-globulina humana(Coombs) >imunização de coelhos por anticorpos humanos. Se eu coletar o meu anticorpo IgG e injetar no coelhinho ele será reconhecido como antígeno no coelhinho e ele produzirá anticorpos contra o meu anticorpo IgG.
Soro de coombs (é um heteroanticorpo) se liga onde tem ligação de anticorpo IgG e antígeno e ai conseguimos ver a olho nu 
· Auto-anticorpos: produz anticorpos contra antígenos do próprio indivíduo.Ex:doenças auto-imune, pessoa pode ter anemia hemolítica autoimune do dia para noite
· Só se mistura hemácia com NaCl (solução fisiológica) a 0,9% pois tem cargas positivas e negativas que aproximam as hemácias e as deixam arrumadinhas uma do lado da outra (diminui a força de repulsão entre as hemácias)
· Não pode misturar hemácia com água senão ele estoura 
AgXAc:
· Qual o resultado da reação AgXAc
· HEMÓLISE se misturar com qualquer solução se não NaCl 0,9%
· O que acontece quando fazemos uma suspensão de hemácias em solução fisiológica (NaCl 0,9%)?
O sangue que corre dentro dos vasos, ou ainda uma suspensão de hemácias em solução fisiológica(NaCl a 0,9%) constitui um sistema estável, ou seja, os glóbulos vermelhos mantêm uma certa distância uns dos outros.
Existe uma força de repulsão entre os glóbulos vermelhos quando eles se aproximam
Grupos carboxílicos>COOH->sialoglicoproteínas das hemácias
Para que haja hemaglutinação, esta força precisa ser alterada (alteração do potencial zeta)
· Potencial zeta (força de repulsão das hemácias)
É a diferença de potencial elétrico criada entre a nuvem de cátions, atraídos pelas cargas elétricas negativas da membrana eritrocitária, promovendo repulsão entre as hemácias
Numa reação in-vitro temos que diminuir o PotecialZeta para ver a hemaglutinação (para ver se o teste deu positivo ou negativo, se tem antígeno ligado ao anticorpo a olho nu)
Hemaglutinação pode ser feita em:
Tubo, gel ou placa, APENAS! Os 3 métodos serão centrifugados, encubados a 37°Ce resfriar a 4°C. Tem uma centrífuga para cada método. 
Se você não souber o sistema ainda, pode ser IgG então tem que encubar a 37°C
Se você não souber o sistema ainda, pode ser IgM então tem que resfriar a 4°C
· As hemácias podem ser agregadas quando:
· A carga elétrica entre elas é alterada
· O meio de suspensão é modificado
· A superfície celular é modificada
· Banco de sangue
· Método mais utilizado
· Aglutinação:reação que leva a formação de grumos de células como hemácias, bactérias e particulas virais
· Aglutinação de eritrócitos> HEMAGLUTINAÇÃO
· Resposta imunológica em aloimunização eritrocitária
· Compreende basicamente a aloimunização á antígenos eritrocitários.
· Sistemas Rh, Kell, Duffy e Kidd são os mais imunogênicos.
· Imunohematologia>pesquisar in vitro a interação entre antígenos e anticorpos
· Alguns potencializadores:
· Soro antiglobulina humana(Coombs)
· Albumina bovina
· Enzimas proteolíticas(ficina, papaína, bromelina)
· Soluções de baixa força iônica (LISS)
Sistema ABO
· O Sistema ABO foi o primeiro dos grupos sanguíneos descobertos (1900, 1901) no início do século XX em 1900, pelo cientista austríacoKarl Landsteiner.
- Considerado doponto de vista transfusional> maior importância
- Os mais graves incidentes transfusionais são decorrentes de transfusões ABO-incompatíveis, tendo como evolução em alguns casos o óbito. 
- Locus ABO localizado no braço longo do cromossomo 9.
- Deve ser estudado com seus associados Hh(H) e Lewis(LE), uma vez que seus antígenos tem a mesma origem bioquímica:São moléculas complexas presentes nos glicolípídeos e glicoproteínas membranares de diversos tecidos, além das hemácias.
· Seu grupo será determinado pela presença ou não dos genes A e B
	HH
	Hh
	hh (genótipo muito raro)
	Tem antígeno H na membrana da hemácia 
	Tem antígeno H na membrana da hemácia 
	Não tem antígeno H na membrana da hemácia e tem Anticorpo anti antígeno H
	Consegue expressar antígenos ABO na hemácia
	Consegue expressar antígenos ABO na hemácia
	Mesmo que ele herde os antígenos A e B ele não expressa 
	
	Fenótipo Bombay
Nasce com anti – H= só pode receber sangue de quem também tem fenótipo Bombay
Na tipagem sanguínea direta dá um “O”
Na tipagem sanguínea reversa o anti-H se liga nos antígenos H das hemácias do kit da reversa 
Por isso é chamado de falso O
Pesquisa de anticorpos irregulares e painel de hemácias para comprovar que é Bombay
É 1 em 1 milhão
Pesquisa de anticorpos irregulares (PAI), procuro anticorpos contra todos os antígenos menos ABO pois já o pesquisei na tipagem sanguínea: pega hemácias fabricadas em laboratório e coloca o plasma ou soro do paciente para encubar com aquelas hemácias, o plasma ou soro do Bombay reage todas as hemácias, pois o Anti-H se liga em todas as hemácias que tem antígeno H na membrana. 
Se positivo ->painel de hemácias, que compra um kit com várias hemácias diferentes, e ele irá se ligar com todos os tipos sanguíneos
Como descobrir que é Bombay: se doar sangue, se estiver grávida e se for receber sangue (obrigatório fazer Pai nestes 3 grupos)
Bolsa de sangue de fenótipo Bombay congelamos com substâncias criopreservantes para evitar a destruição das hemácias (mesmo assim perde um pouco de hemácia)
· Frequência de 1 para 10.000 indivíduos na Índia e 1 para 1.000.000 na Europa
· Para determinação do fenótipo ABO recomenda-se pesquisar os antígenos (prova direta) e os anticorpos (prova reversa).
· No Brasil, determinou-se pela legislação que as provas de aglutinação não sejam feitas em lâminas, mas sim por métodos mais precisos. Podem ser utilizados os métodos em microplacas e/ou em tubos de ensaio, ou o método da gel-centrifugação, mais recente.
	Antígeno
	Anticorpo
	A
	Anti-B
	B
	Anti-A
	AB
	Ausência de anticorpos
	O
	Anti-A e anti-B
DOADOR UNIVERSAL DE HEMACIAS: O NEGATIVO POIS NÃO TEM ANTÍGENO A e B E NÃO TEM ANTÍGENO D
DOADOR UNIVERSAL DE PLASMA, PLAQUETA E CRIO: AB POIS NÃO TEM ANTICORPO ANTI-A E ANTI-B
- Plasma e crio pode receber AB positivo ou negativo (pois fica congelado a -30°C e o antígeno D foi destruído)
- Plaqueta pode receber AB negativo (pois não fica congelado então tem o antígeno D)
Doença hemolítica do Recém-nascido (DHRN)
- 1ª gestação: Mãe O-, bebê recém-nascido O+ – corta o cordão umbilical no parto e o sangue do bebê entra no da mãe e a mãe produz anticorpo anti-D
- 2ª gestação: Mãe O-, bebê recém-nascido O+, anti-D da 1ª geração é um IgG nesta segunda gestação e atravessa a placenta, no começo da gestação já começa a destruir hemácias do feto, ele fica anêmico, pode ocorrer aborto. Se o bebê nascer terá DHRN (grave). 
Esse segundo bebê teve níveis muito baixos de Hb e muitos altos de bilirruibina, causando uma doença chamada Kernicterius e a bilirrubina invade o SNC e começa a destruir neurônios – ainda no feto (pode ocorrer aborto ou se nascer terá problemas graves). 
Se nascer com estes problemas (que você descobriu após fazer exames), para resolver o médico pode solicitar uma exosanguineo transfusão = banco de sangue tem que preparar uma bolsa de sangue O- erradiada e filtrada. Médico pediatra tira todo o sangue do bebê pelo umbigo enquanto infunde as hemácias da bolsa O-, para trocar a volemia dele, para o anticorpo da mãe parar de destruir e evitar que ele tenha kernicterius. É MUITO ARRISCADO, mas tem que fazer pois ele pode ter lesões a vida inteira até morrer. Está bolsa tem que ter sido coletada até 3 dias até o momento, até o título de IgG da mãe sumir ou diminuir no bebê, pois a hemácia esta novinha e dura 120 dias, hemácias velhas acumulam potássio e podem causar taquicardia no bebê. 
Rhogam
- 1ª gestação: Mãe O-, bebê recém-nascido O+ – corta o cordão umbilical no parto e o sangue do bebê entra no da mãe e a mãe produz anticorpo anti-D.
Assim que o bebê nasce faz-se a tipagem para descobrir este tipo sanguíneo do bebê e por conta de ser positivo, a mãe tem que tomar este medicamento Rhogam até 72 horas após o parto (é uma imunoglobulina anti-D fabricada em laboratório que não hemolisa hemácias), não deixando o sistema imune da mãe se ligar e produzir anticorpo anti antígeno D nas células sanguíneas do bebê que passaram depois do corte do cordão umbilical. 
Evita a produção de anticorpos contra o antígeno D 
Mãe D fraco e D parcial com bebê com antígeno D também toma Rhogam
Toda gestação que o neném tiver antígeno D tem que tomar o Rhogam
- 1ª gestação: Mãe K-, bebê recém-nascido K+ – corta o cordão umbilical no parto e o sangue do bebê entra no da mãe e a mãe produz anticorpo anti-K. Não tem medicamento para prevenir um ataque ao feto se a mãe tiver uma segunda gestação
- 1ª gestação: Mãe O-, bebê recém-nascido O+ – corta o cordão umbilical no parto e o sangue do bebê entra no da mãe e a mãe produz anticorpo anti-D
- 2ª gestação: Mãe K-, bebê recém-nascido K+, anti-K da 1ª geração é um IgG nesta segunda gestação e atravessa a placenta, no começo da gestação já começa a destruir hemácias do feto, ele fica anêmico, pode ocorrer aborto. Se o bebê nascer terá DHRN (grave). 
Esse segundo bebê teve níveis muito baixos de Hb e muitos altos de bilirruibina, causando uma doença chamada Kernicterius e a bilirrubina invade o SNC e começa a destruir neurônios – ainda no feto (pode ocorrer aborto ou se nascer terá problemas graves). 
Se nascer com estes problemas (que você descobriu após fazer exames), para resolver o médico pode solicitar uma exosanguineo transfusão = banco de sangue tem que preparar uma bolsa de sangue O- erradiada e filtrada de até 3 dias para trocar a volemia dele.
Nenhuma mãe deveria ter anticorpo anti-D pois todas as mães que não tem antígeno D mas que tem bebês com antígeno D deveriam tomar Rhogam
Sistema de grupo sanguíneo Rh
· Descoberto em 1939, por Levine e Steltson através da eritroblastose fetal em um recém nascido
· Maior e mais complexo sistema de grupo sanguíneo, compreendendo atualmente 52 antígenos sendo que cinco destes são os mais importantes, D, E, e, C, c, Cw(são mais imunogênicos = estimulam a produção de Ac)
· Dois genes estruturais controlam a produção de proteínas não-glicosiladas Rh:
· Gene RHD
· GeneRHCE
· O fator Rh é um dos grupos de antígenos eritrocitários de maior importância clínica, estando envolvido nas reações transfusionais hemolíticas e na Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN ou Eritroblastose fetal). 
- se o paciente tem antígeno Anti-E grande nunca vou mandar uma bolsa com antígeno anti-E grande para ele 
- Não pode mandar uma bolsa com antígeno Anti alguma coisa se for comprovado que a pessoa tem aquele antígeno pois pode dar uma doença hemolítica 
· Sistema Rh é altamente imunogênico
· Uma quantidade de 1 a 10 ml de glóbulos vermelhos D positivo administrados a indivíduos D negativos, a chance deste desenvolver anti-D é de 80%. (Transfusão com volume do tubinho roxo por exemplo)
· Frequência dos anticorpos Rh em ordem decrescente:
- Anti-D (principal encontrado nos bancos de sangue)
- Anti-E
- Anti-c
- Anti-e
- Anti-C
· Gravidez subsequente com feto D positivo induz a imunização secundária da mãe, na qual o anticorpo IgG atravessará a barreira placentária e destruirá as hemácias do feto, produzindo icterícia neonatal ou DHPN.
· Os antígenos do sistema RH são exclusivamenteeritrocitários, surgem em torno da 10º semana de vida intra-uterina, isso piora a DHRN
· ABO: ao nascermos os epítopos não estão tão expressos na membrana da hemácia o que nos protege da DHRN pois a hemólise é menor, a partir do 4º mês de vida começa a expressar melhor
· Sua determinação, juntamente com a dos antígenos pertencentes ao sistema ABO, no procedimento laboratorial denominado:Tipagem sanguínea (ABO e Rh) --- ou simplesmente tipagem sanguínea -- é obrigatória antes de qualquer transfusão sanguínea.
· Variantes fenotípicas do antígeno D
· D normal: possui todos os epítopos (9)
- expressa a proteína D na membrana da hemácia dele 
- 3/4 cruzes (+++/++++)
- pode receber sangue de D normal, D fraco, D parcial e D negativo
- D+
· D fraco: Variação quantitativa produzida, ocorrendo menor expressão da proteína RhD
- é herdado 
- expressa a proteína D na membrana da hemácia dele, porém, mais fraco 
- 1 cruz (+)
- pode receber sangue de D fraco, D normal, D parcial e D negativo 
- D+
· D parciais: são caracterizados pela ausência de um ou mais epítopos do antígeno D
- tem antígeno D mais falta epitopo dele (1 ou mais)
- não dá cruz nenhuma
- pode receber sangue de D parcial e D negativo 
- não pode receber sangue de D normal e D fraco pois pode produzir Anti-D
- D+ 
· D negativo: não tem antígeno D na membrana da hemácia 
- não dá nenhuma cruz
- pode receber sangue de D negativo 
- não pode receber sangue de D parcial, D normal e D fraco pois pode produzir Anti-D
- D- 
Para ver se é D fraco ou D parcial precisa de um kit 
Se der negativo ou 1 cruz (+) na temperatura ambiente é obrigatório por lei encubar 15 minutos a 37°C, depois de encubar se der positivo será D fraco ou D parcial, mas se for D negativo, será negativo 
D fraco e D parcial são comuns e só podem receber D negativo 
· Transfusionalmente, a conduta é controversa, mas geralmente: 
· Doadores D fracos e D parcial: devem ser considerados Rh D positivos, 
· Receptores D fracos e D parcial: deve-se preferencialmente transfundir sangue Rh D negativo em indivíduo D fraco e D parcial e fazer prevenção de imunização de mãe D fraco com imunoglobulina anti-Rh (RhoGam). Se tiver certeza que é D fraco pode mandar D positivo, mas se não tiver certeza mandar D negativo. 
Sistema sanguíneo Kell
· Primeiro anticorpo descrito em 1946 por Coombs e colaboradores
· Detectou-se sensibilização de hemácias de um recém-nascido por anticorpos maternos(anti-Kell) = neném nasceu com DHRN
· Um dos maiores sistemas sanguíneos, complexo e polimórfico
· Tem 24 antígenos 
· Descoberta gene Kel>ampliação deste sistema
· Total expressão dos antígenos >duas proteínas>Kell e KX (se não tem uma destas proteínas não expressa direito o antígeno Kell na membrana da hemácia 
· Antígenos Kell mais importantes na prática hemoterápica:
- K(Kell)
- k (Cellano)
- Kpa
- Kpb
- Kpc
- Jsa
- Jsb
Depois do antígeno D é o Antígeno K (É bastante imunogênico)
· Síndrome Mc LEOD: doença relacionada ao sistema Kell
- Ausência proteína Kx = membrana do eritrócito = fraca expressão dos antígenos Kell = anemia hemolítica leve
· Antígeno muito imunogênico e frequentemente induz a produção de anticorpos
· Pode ser responsável por reações transfusionais hemolíticas severas ou DHPN
· 91% K- ( sem antígeno K)
· 9% K+ (com antígeno K)
· 1% -> não tem antígeno Cellano
· Kpb é um antígeno de alta frequência, praticamente toda população tem, ou seja, se entrar uma pessoa que precisa de uma bolsa sem antígeno kpb pois tem anticorpo contra este, será muito difícil para achar 
Doador que tiver anticorpo de K, jogar plasma, crio e plaqueta no lixo e lava hemácia com solução fisiológica para tirar o excesso de plasma e ser utilizado em transfusões
Se entrar paciente com anti-Cellano no banco de sangue irá demorar muito para achar uma bolsa de sangue para ele
· Anticorpos Kell
· Caso seja identificado anticorpos anti-Kell, deve-se fenotipar a bolsa para o antígeno
· Recomenda-se que indivíduos poli transfundidos (que recebem transfusão a vida toda – falciformes, talassêmicos e grávidas) recebam unidades negativas para K (que não tenham K), evitando sensibilização
· Geralmente IgG
· Pode causar DHPN grave
· 20% ativa o sistema complemento = hemólise pior 
Sistema sanguíneo Duffy
· Símbolo do sistema: FY
· Nome do gene FY
· Ligado ao plasmodium – malária 
· Número de antígenos:seis
- Fya- importante
- Fyb- importante
- Fy3
- Fy4
- Fy5
- Fy6
Em caucasianos encontramos 3 fenótipos:
· Ou você é Fya + Fyb + = tem os dois na membrana
· Ou você é Fya – Fyb + = só tem um na membrana
· Ou você é Fya + Fyb - = só tem um na membrana
· Ou você é Fya – Fyb - = não tem nenhum na membrana, fenótipo Null = não tem malária (vantagem evolutiva), comum em negros
· Primeiro caso anti-Fya descoberto em 1950 por Cutbush e colaboradores
· Os antígenos estão envolvidos em incompatibilidades transfusionais, DHRN e na invasão das hemácias pelo parasita da malária (P. vivax)
· Quem não tem antígeno Duffy A e B fica protegido da proteína quimioreceptorada malária
· Antígenos Fya e Fyb presentes em fetos de 6 a 7 semanas (nascemos com eles na membrana da hemácia)
· Polimorfismos entre Fya e Fyb resultam em uma troca de aminoácidos (Gly44= Fya>Asp = Fyb)
· Antígenos expressam-se em células eritróides e não-eritróides(cérebro, rins, baço, coração, pulmão)
· São moderadamente imunogênicos:Fya40Xmenos imunogênico que K
· Podem causar DHRN 
Sistema sanguíneo Kidd
· Símbolo:JK
· Gene: SLC14A1
· Três antígenos:Jka, Jkb, Jkc
· Antígenos descritos em 1951
· Proteína tem função de transporte de uréia
· Antígenos bem desenvolvidos ao nascimento (detectados em torno da 7ª a 11ªsemana de gestação)
· Encontrados além dos eritrócitos em células endoteliais do rim 
· Jk(a-b-) >raro
· Moderada imugenicidade>envolvidos em severas reações hemolíticas imediatas e tardias
· Podem causar DHRN não severas
Sistema Lewis
· Símbolo:Le
· Nome do gene:FUT3
· Antígenos:seis:Lea, Leb, Leab, LebH, Aleb, Bleb
· Os sistemas ABO, H e LE são considerados associados, uma vez que seus antígenos são partes de moléculas complexas
· Estão presentes em glicolipídeos e glicoproteínas membranares de vários tecidos
Sistema MNS
· Símbolo:MNS
· Depois do Rh é o que tem mais antígenos
· Possui 43 antígenos
· M e N descobertos por Landsteiner em 1927
· Em 1947 foi descrito o antígeno S e em 1951 seu antitético s
· Em 1953 descrito antígeno U de alta frequência 
· Estão associados ásialoglicoproteínas da membrana;
· Glicoforina A(GPA)
· Glicoforina B(GPB)
· Importantes na manutenção do Potencial Zeta
· Bem desenvolvidos ao nascimento
· Envolvidos em DHPN
· Possuem efeito de dose reagindo melhor em homozigose
· Destruídos por tratamento com enzimas proteolíticas
· Alguns outros antígenos MNS:Mg, He, Mia, Mc, Vr, sta, Mit, Or, Dantu, Osa, MARS, etc...
· Anticorpos MNS
· Geralmente natural e irregular
· Reage melhor a 4ºC podendo reagir fracamente a 37ºC
· São quase sempre IgM, podem apresentar associação com IgG
· Normalmente fixam complemento
· Raramente causam DHPN
Sistema Diego
· Simbolo:DI
· Gene:SLC4A1
· Antígenos:21
· Mais conhecidos:Dia, Dib, Wra e Wrb
· Em 1955, Layrisse et al. Descreveram primeiro caso de DHPN, anti-Dia
· Localizado na proteína banda 3 na membrana
Testes Imunohematológicos (pré-transfusionais)
- coletamos tubo EDTA e tubo seco 
	Doador
	Receptor
	- TS: direta e reversa
- PAI: Para saber se o doador tem algum anticorpo, se tiver seu plasma, plaquetas e crio devem ser jogados fora. Hemácias são utilizadas mas antes de transfusionar devem ser lavadas com soro fisiológico (após esta lavagem as hemácias duram apenas 24 horas) 
Na bolsa do doador positivo para anticorpos deve ter na etiqueta “PAI + para tal anticorpo”
	Fazer os testes sempre de 72 em 72 horas e repetir os testes nestes períodos sempre
- TS: direta e reversa
- PAI: para evitar mandar bolsa com antígeno correspondente ao anticorpo que o receptor tem. Se der positivo deve-se fazer também painel de hemácias 
- TAD: ver depois que o Ac te ligou ao Ag. Se positivo fazer eluatoe depois fazer painel de hemácias novamente com o soro eluido
- PX+ Retipagemdas bolsas 
	Mãe
	RN
	O laudo dos seguintes testes deve ser liberado em até 72 horas pois caso a mãe precise tomar rhogam dá tempo 
- TS: direta e reversa. Se for D negativo tomar rhogam
- PAI: para ver se tem algum anticorpo pois pode passar para o bebê. Mãe que sofreu aborto também deve fazer PAI
	O laudo dos seguintes testes deve ser liberado em até 72 horas após o parto
Bebê é considerado RN até 4 meses após o nascimento 
Não precisa fazer PAI pois a mãe já fez e é o mesmo
- TS: somente a direta e faz-se com o sangue do cordão umbilical, só irá fazer da veia do bebê se ele virar paciente, também se virar paciente só precisam fazer os testes de TS, TAD e PX pois não pode confiar no teste do cordão umbilical. PAI não precisa fazer se souber o da mãe. Após 4 meses de vida do bebê pode fazer a tipagem reversa também, antes disso não precisa fazer pois ainda tem anticorpo circulante da mãe 
- TAD: para ver se o anticorpo da mãe está destruindo hemácias do bebê, se o bebê tiver DHRN o TAD será positivo (bebê tem antígeno correspondente ao anticorpo da mãe) 
TS
Tipagem sanguínea, pesquisa de ABO e D (direta, reversa, pesquisa de D fraco ou forte
PAI
Coombs indireto -> Se o indivíduo tem anticorpo contra algum dos 250 antígenos, mas pesquisa-se apenas uns 30 (pesquisa em gel, tubo, placa)
Pesquisa de anticorpos irregulares, livres no sangue do paciente 
Fazemos antes de doar para não ter perigo do anticorpo reagir na hora da transfusão 
PAI no tubo: pegar tubo seco com soro do paciente e pingar 1 gota destes em outros 2 tubos, nestes outros dois tubos também pingar 2 gotas de hemácia pronta (estas foram feitas com o sangue O de alguém e foram fenotipados mais ou menos 30 antígenos, isto dura em torno de 30 dias), pegar esta mistura e encubar a 37°C para pesquisar IgG, depois pingar 2 gotas de soro de COOMBS para verificar se tem antígeno ligado ao Anticorpo (visualizar melhor a reação). Se este der positivo deve-se fazer painel de hemácias para saber os anticorpos 
Tratamento enzimático: bromelina, papaína (vem do mamão papaia), ficina = removem fragmentos de proteínas das hemácias. Melhoram a reação (aglutinação) ao tirar as cargas negativas e melhorar o potencial zeta (diminuem a força de repulsão entre elas) para o anticorpo se ligar e formar o botão.
Ao misturar o sangue do paciente com anticorpo o IgG nem sempre se liga bem ao anticorpo em alguns sistemas sanguíneos. Não conseguimos ver a olho nu, precisamos ter um monte de aglutinado (botão) então pingamos estas enzimas para melhorar a aglutinação. 
Enzimas também expõem melhor (fazem eles se precipitarem, “pularem”) alguns antígenos membranários como ABO e Rh, Kell, Lewis, Kidd, Diego e destroem outros como MSN e Duffy. Se pingar a enzima em um antígeno MNS, Duffy, nada acontece. 
Adição de substâncias macromoleculares como albumina, PEG (polietilenoglicol) alteram a constante dielétrica do meio (diminuem o potencial zeta, diminuem a força de repulsão entre as hemácias)
Não posso deixar passar batido nenhum anticorpo no PAI
Liss: outra substância que modifica a força iônica do meio para aumentar a atração das hemácias
Outros fatores: Ph de 6,5 a 7,5. Temperatura do IgG 37°C e IgM 4°C. Concentração de anticorpos sempre seguir o POP, pingar as quantidades certas da bula. 
Anticorpos irregulares
Ocorrem em aproximadamente 0,3% a 2,0%
Risco de aloimunização é de 1% por unidade transfundida
SENDO: estes tem mais chances de produzirem anticorpos 
- Politransfundidos: 9%
- Falciformes: 36% (tem o sistema imune mais ativo e ninguém sabe porque, ele produz muitos anticorpos, recebe muito sangue desde bebê)
- Talassêmico: 10%
Painel de Hemácias 
- no kit de gel usamos 11 hemácias diferentes
- no kit de tubo usamos 16 hemácias diferentes 
Pinga uma gota de cada em 16 tubos e 2 gotas do soro do paciente, depois pinga uma gota de cada em 11 géis e 2 gotas do soro do paciente
Se fizer os dois testes já ligar para o médico e avisar que o teste vai demorar e que você vai pegar mais soro pois vai usar muito soro do paciente (2 gotas em cada tubo e gel).
Anticorpo só vai se ligar na hemácia que tem o antígeno correspondente a ele 
Se o paciente tem anticorpo mandar a bolsa sem antígeno
TAD
Coombs direto 
Teste de antiglobulinas diretas 
Pesquisa anticorpo ligando na hemácia a destruindo ou frações de complemento 
Utilizado para estudo de DHRN, anemia hemolítica auto-imune, hemólise induzida por drogas (falso-positivo e quando faz o Eluato dá negativo), reações hemolíticas pós transfusional. Auto e alo anticorpo dão positivo no TAD = todos estes dão TAD positivo
Vê-se a reação após a ligação do anticorpo ao antígeno e se tem hemácia sendo destruída por anticorpos
RN que tem DHRN tem TAD positivo
Pessoa com Anemia auto-imune tem TAD positivo 
Se for positivo tem anticorpo na membrana da hemácia a destruindo e tem que se fazer ELUATO(que desliga o anticorpo da hemácia) -> depois pega este soro ELUIDO (sem antígeno) e faz-se o PAI e o painel de hemácias para saber qual é o anticorpo 
ELUTADO no tubo (in vitro): pingar duas gotas de sangue do tubo EDTA nos tubos e depois 2 gotas do soro de COOMBS, se for positivo vai se ligar ao anticorpos ao centrifugar (este teste dura 40 minutos)
A maioria das vezes o TAD também pode dar positivo por conta do uso de medicamentos não por conta da presença de algum anticorpo (e quando faz o ELUATO ele dá negativo, vemos que é um falso-positivo). Por isso faz-se o eluato, as vezes o paciente pode sim ter um anticorpo destruindo a hemácia e medicamento também.
SE PAI E TAD DÃO POSITIVOS FAZ-SE 2 PAINEIS DE HEMÁCIA E PODE APARECER ALOANTICORPOS (PARA PAI) E ALOANTICORPOS E AUTOANTICORPOS (PARA TAD)
PX
Prova cruzada 
PX no tubo: em um tubo colocar uma gota do concentrado de hemácias do doador, colocar 2 gotas do soro do paciente, encubar 15 minutos a 37°C, lavar 3X, colocar 2 gotas de soro de COOMBS. Este teste serve para ver se tem antígeno na bolsa do doador que poderia ligar com algum anticorpo no sangue do receptor. 
Serve para confirmar PAI e TAD 
SE PAI E TAD DÃO NEGATIVO E PX DÁ POSITIVO PODE SER QUE A PESSOA RECEPTORA TENHA ALGUM ANTICORPO CONTRA ALGUM ANTÍGENO DO DOADOR FORA OS 30, O QUE É RARO
Fenotipagem
Serve para procurar qualquer outro antígeno ser ser ABO
Médico pede fenotipagem quando: 
- Transplante de medula óssea:
Faz a fenotipagem do doador e dá por exemplo: O+, C-, C+, G-, e-, K-, Fya-, Fyb+, Jka-, Jkb- 
Faz a fenotipagem do receptor e dá por exemplo: A+, C+, C-, E-, e-, K+, Fya+, Fyb-, Jka+, Jkb+
Se o transplante de medula deu certo mudam os antígenos de membrana da hemácia do receptor, ou seja, ele fica com os mesmos antígenos de membrana do doador (incluindo o tipo sanguíneo e os antígenos de membrana de hemácia), muda o código genético da medula = O+, C-, C+, G-, e-, K-, Fya-, Fyb+, Jka-, Jkb- 
Faz-se outros testes além da fenotipagem para ver se o transplante deu certo 
*Quem fez quimio não pode ter filhos, a não ser que tenha congelado esperma ou óvulo antes da quimio
Interpretação da aglutinação
	Intensidade
	Interpretação
	4+
	Botão grande com sobrenadante límpido
	3+
	Botão um pouco menor com sobrenadante límpido
	2+
	Vários botões menores com sobrenadante rosado
	1+
	Ainda mais botões menores com sobrenadante rosado 
	W
	
Fenotipagem em gel 
- No gel tem 6 espacinhos, FyA, FyB, controle, FyA, FyB e controle = consigo fazer dois pacientes de uma vez, dentro do espacinho FyA tem anticorpo anti-FyA, no espacinho FyB tem anticorpo anti-FyB, no controle não tem nada e sempre tem que dar negativo. Através de um anticorpo fabricado em lab eu detecto o antígeno. Se positivo ligou o anticorpo no antígeno. 
- O gel de antígeno Kell é só de antígeno Kell, não tem controle porque não precisa (este fabricante fez de um jeito que não fosse necessário), mas tem fabricante que coloca controle 
- O gel de Kidd (JkB) é só de antígeno Kidd, tem fabricante que coloca controle e tem fabricante que não coloca
- Tem kits de gelcom todos os antígenos mais imunogênicos da lista (C, c, E, e, K, controle) 
- Fenotipagem em gel demora 10 minutos, gasta mais, é mais sensível, dá muito falso-positivo (o que pdoe acabar sendo caro para um laboratório) 
- Fenotipagem no tubo é mais rápido, mais barato, mas não é tão sensível
- Às vezes faz-se a fenotipagemem tubo e depois em gel, para ter certeza se é mesmo positivo ou negativo, só não pode usar placa, lâmina para fenotipagem para liberar laudo

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