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ANTI-TROMBÓTICOS ANTIGREGANTES PLAQUETÁRIOS Inibidores do tromboxano A2 (TXA2) - AAS Inibidores da ativação da ADP - Clopidogrel, Ticlopidina Inibidores da glicoproteína IIb/IIIa - Abciximab, tirofiban, eptifibatide Usos terapêuticos: Prevenção de isquemias coronarianas, venosas e cerebrais Mecanismo de ação: Inibe a cox, inibindo a formação do TXA2, responsável pela agregação plaquetária Limitações: Causa dor epigástrica Causa trombocitopenia Risco de broncoespasmo Nefrotoxicidade Mecanismo de ação: Inibe a ativação de ADP, responsável pela adesão e agregação plaquetária. São menos tóxicos, menos agressivos e mais potentes do que o AAS Parenteral: Abciximab, tirofiban, eptifibatide Oral: Xemilofiban, orbofiban Mecanismo de ação: Bloqueiam a glicoproteína IIb/IIIa, resultando na inibição da adesão e agregação plaquetária Limitações: Custo elevadíssimo ANTICOAGULANTES Heparinas Dicumarinas Inibidores diretos da trombina Heparina clássica: Heparina sódica Heparinas fraccionadas: Enoxaparina, Daltaparina, Reviparina, Nadroparina, Tinzaparina Mecanismo de ação: Interage com a antitrombina, formando um complexo ternário que inativa várias enzimas da coagulação, tais como os fatores da coagulação (II, IX e X) e mais significativamente a trombina. Esta interação aumenta em mais de 1000 vezes a atividade intrínseca da antitrombina. DESVANTAGENS Heparina sódica: Necessidade maior de monitorização Trombocitopenia Imprevisibilidade do efeito Meia vida mais curta Potencial anafilático Reversão do efeito da heparina: Interrupção terapêutica Sulfato de protamina Warfarina Mecanismo de ação: Inibem a síntese dos fatores Vitamina K dependentes (II, VII, IX e X), impedindo a conversão de protrombina em trombina. Reversão: Vitamina K injetável, plasma fresco, fatores de coagulação. Efeitos adversos: Hemorragias, Necrose de pele, Alopecia Efeitos adversos: Aumento do efeito anticoagulante: AAS Aumento das concentrações plasmáticas das dicumarinas: AINES, cimetidina, amiodarona Diminuição das concentrações plasmáticas das dicumarinas: laxantes, álcool, anticonvulsivantes, rifampicina Limitações: Teratogenicidade e morte fetal Necessita monitorização terapêutica constante Muita interação medicamentosa Fármacos no Brasil: Dagibatrana e Ximelagatrana Mecanismo de ação: Agem diretamente sobre a trombina, impedindo que a mesma converta o fibrinogênio em fibrina. FIBRINOLÍTICOS Medicamentos: Streptoquinase Alteplase (rt-Pa) Tenectoplase Reteplase Usos terapêuticos: Reversão do Infarto Agudo do Miocárdio AVC Embolia Pulmonar Mecanismo de ação: Ativam a conversão de plasminogênio em plasmina. A plasmina dissolve a rede de fibrina (coágulo). Anti- hemorrágicos: Vitamina K Fatores de coagulação Sulfato de protamina
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