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ESTRUTURA DA MEDULA ESPINHAL

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ESTRUTURA DA MEDULA ESPINHAL 
MACHADO, Angelo B.M.; HAERTEL, Lúcia Machado.  Neuroanatomia funcional. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006. Capítulo 4 e 10
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SNC: GLOSSÁRIO 
a) Substância cinzenta – tecido nervo constituído de neuroglia, corpos de neurônios e fibras predominantemente amielínicas 
b) Substância branca – tecido nervo formado de neuroglia e fibras predominantemente mielínicas. 
c) Núcleo- massa de substância cinzenta dentro de substância branca, ou grupo delimitado de neurônios com aproximadamente mesma função ou estrutura.
d) Formação reticular – agregado de neurônios separados por fibras nervosas intermediárias que ocupam a parte central do tronco encefálico. 
e) Córtex - substância cinzenta que se dispõe em uma camada fina na superfície do cérebro e do cerebelo 
f) Trato – feixes de fibras nervosas semelhantes, podendo ser mielínicas ou não. Na denominação dos tratos usam -se dois nomes: o primeiro indicando a origem e o segundo a terminação das fibras. Caso tenha um terceiro nome, indica a posição do trato, ex.: Trato corticoespinhal lateral (origem no córtex, terminação na medula e localização no funículo lateral da medula)
g) Fascículo – Trato mais compacto. (nome mais por tradição do que por diferença)
h) Lemnisco – Significa fita. É empregado para alguns feixes de fibras sensitivas que levam impulsos nervosos ao tálamo. 
i) Funículo – Significa cordão e é usado para a substância branca da medula. Um funículo contém vários tratos. 
j) Decussação – formação anatômica constituída por fibras que cruzam obliquamente o plano mediano. 
k) Comissura – Formação anatômica constituída por fibras que cruzam perpendicularmente o plano mediano. 
l) Fibras de projeção – fibras que saem para fora dos limites de alguma área.
m) Fibras de associação – fibras que associam pontos mais ou menos distantes de um órgão ou área, sem abandoná-lo. 
n) Modulação – mudança de excitabilidade de um neurônio causa por axônios de outro não relacionado com a função do outro 
o) Neuroimagem funcional - técnica que permite o estudo do estado funcional do SNC em indivíduos sem anestesia. 
Nas intumescências a coluna anterior é mais dilatada, e a coluna lateral só existe de T1 até L2.
2. Substância cinzenta da medula 
· Divisão da substância cinzenta da medula:
· Tem a forma de borboleta ou H.
· Uma forma de dividir é: considerar duas linhas que tangenciam os contornos anterior e posterior do ramo horizontal do H, dividindo a substância cinzenta e coluna anterior, coluna posterior e substância cinzenta intermédia, que pode ser dividida em central e lateral. 
· Na coluna posterior, observa-se uma base, um pescoço e um ápice. No ápice existe uma área constituída de tecido nervoso translucido, rico em células neurogliais e pequenos neurônios, a substância gelatinosa.
· Na coluna anterior distingue-se uma cabeça e uma base.
· 
· Classificação dos neurônios medulares.
Neurônios radiculares:
· Recebem esse nome porque seu axônio sai da medula para constituir a raiz ventral.
· Neurônios radiculares viscerais são os neurônios pré-ganglionares do SNA. Destinam-se a inervação de músculos lisos, cardíacos ou glândulas. Corpos localizam-se na substância cinzenta intermédia lateral, de T1 a L2 (coluna lateral), ou de S2 a S4.
· Os radiculares somáticos destinam-se a inervação de músculos estriados esqueléticos e tem seu corpo localizado na coluna anterior, chamados de neurônios motores inferiores. Costuma se distinguir em neurônios alfa que são muito grandes e constitui juntamente com as fibras musculares que ele inerva, uma unidade motora e em neurônios gama que são menores, e são responsáveis pela inervação motora das fibras intrafusais.
*Para a execução de um movimento voluntário, os neurônios gama são ativados simultaneamente com os motoneurônios alfa (coativação alfa-gama). Isso permite que os fusos neuromusculares continuem a enviar informações proprioceptivas ao sistema nervoso central, mesmo durante a contração muscular desencadeada pela atividade dos neurônios alfa.
· Neurônios cordonais: 
· São aqueles cujos axônios ganham a substância branca da medula, onde tomam direção ascendente ou descendente, passando a constituir fibras que formam os funículos da medula.
· Seu axônio pode passar ao funículo situado do mesmo lado (homolateral/ipsilateral), ou do lado oposto (heretolateral ou contralateral).
· Os neurônios cordonais de projeção possuem um axônio ascendente longo que termina fora da medula (tálamo, cerebelo, etc), integrando as vias ascendentes da medula.
· Os de associação possuem um axônio que ao passar para a substância branca se bifurca em ramos ascendente e descendente (ambos terminando em substancia cinzenta da própria medula), constituindo um mecanismo de integração de segmentos medulares, situados em diferentes níveis permitindo a realização de reflexos intersegmentares da medula. 
· As fibras nervosas formadas por esses neurônios dispõem-se em torno da substância cinzenta, formando os fascículos próprios, que existem nos 3 fascículos.
· Neurônios de axônio curto (ou internunciais)
· Pelo pequeno tamanho, o axônio permanece sempre na substância cinzenta. 
· Seus prolongamentos ramificam próximo ao corpo celular e estabelecem conexão entre as fibras aferentes que penetram pelas raízes dorsais e os neurônios motores, se interpondo em vários arcos reflexos medulares. 
· Um tipo especial de neurônio de axônio curto é a célula de Renshaw, localizada na porção medial da coluna anterior. Os impulsos nervosos provenientes dela inibem os neurônios motores. 
· Núcleos e lâminas da substância cinzenta da medula 
· Os neurônios medulares se agrupam em núcleos, que formam colunas longitudinais dentro das três colunas da medula. 
· Podem ser agrupados em dois grupos: medial e lateral. 
· Os núcleos do grupo medial existem em toda a extensão da medula e os neurônios motores inervam a musculatura relacionada com o esqueleto axial.
· Grupo lateral, inervam a musculatura apendicular. Em função disso, os núcleos aparecem nas regiões das intumescências cervical e lombar. 
· os neurônios motores situados mais medialmente inervam a musculatura proximal dos membros, enquanto os situados mais lateralmente inervam a musculatura distai dos membros, ou seja, os músculos intrínsecos e extrínsecos da mão e do pé.
· Na coluna posterior são evidentes dois núcleos: núcleo torácico (=núcleo dorsal) que se relaciona com a propriocepção inconsciente e a substância gelatinosa que recebe fibras sensitivas que entram pela raiz dorsal, funcionando nela o portão da dor, mecanismo que regula a entrada de impulsos dolorosos no SN. 
· Foi verificado que os neurônios medulares se distribuem em lâminas regulares: lâminas de Rexed, numeradas de I a X Lâminas I a IV= área receptora, lâminas V a VI= recebem informações proprioceptivas. A lâmina IX contém os neurônios motores (núcleos da coluna anterior)
· Substância branca da medula:
 Identificação dos tratos e fascículos:
· As fibras da substância branca agrupam-se em tratos e fascículos que formam vias por onde passam os impulsos nervosos. 
· Não existem septos os delimitando.
· Forma de identificação: Secciona -se a medula de animais ou no homem, observando áreas de degeneração acima ou abaixo de uma lesão. Se a área de degeneração se localizar acima, o trato degenerado é ascendente, senão, descendente. 
· Vias descendentes:
· Formadas por fibras que se originam no córtex cerebral ou no tronco encefálico e terminam fazendo sinapse com os neurônios medulares
· Algumas terminam nos neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autónomo, constituindo as vias descendentes viscerais.
· Outras terminam fazendo sinapse com neurônios da coluna posterior e participam dos mecanismos que regulam a penetração dos impulsos sensoriais no sistema nervoso central.
· O contingente mais importante termina nos neurônios motores somáticos, constituindo as vias motoras descendentes somáticas.
· A classificação das vias motoras é feita em dois sistemas: lateral e medial. 
· A lesão do funículo
lateral resultou na perda dos movimentos finos das extremidades, sem alterar a postura do animal. Já a lesão do funículo anterior resultou em alterações na postura e impossibilidade de ajustes posturais
Sistema Lateral:
· Compreende dois tratos: o corticoespinhal, que se origina no córtex e o rubroespinhal que se origina no núcleo rubro do mesencéfalo. 
· No nível da decussação das pirâmides no bulbo, os tratos corticoespinhais se cruzam, o que significa que o córtex de um hemisfério cerebral comanda os neurônios motores situados na medula do lado oposto. Assim, a motricidade voluntária é cruzada. O trato corticoespinhal lateral localiza-se no funículo lateral da medula.
· Um pequeno número de fibras, não se cruza e continua em posição anterior, constituindo o trato corticoespinhal anterior.
· O trato rubroespinhal, liga-se aos neurônios motores situados lateralmente na coluna anterior, controlando os músculos responsáveis pela motricidade da parte distal dos membros.
Sistema Medial 
· Tratos: trato corticoespinhal anterior, tetoespinhal, vestibuloespinhal e os reticuloespinhais pontino e bulbar.
· Se originam, respectivamente: do córtex cerebral, teto mesencefálico, dos núcleos vestibulares (situado na área vestibular do IV ventrículo), e da formação reticular. 
· Todos terminam na medula em neurônios internunciais, ligando-se aos neurônios motores da parte medial da coluna anterior, controlando a musculatura axial. 
· Vias ascendentes 
As fibras que formam as vias ascendentes relacionam-se com as fibras que penetram pela raiz dorsal do nervo espinhal, trazendo impulsos aferentes. 
Destino das fibras da raiz dorsal:
· Cada filamento d a raiz dorsal, divide -se em dois grupos de fibras: um grupo lateral e outro medial. 
· As fibras do grupo lateral são mais finas e se dirigem ao ápice da coluna posterior, e as do grupo medial dirigem à face medial da coluna posterior. 
· Ambas se bifurcam, dando um ramo ascendente e outro descendente mais curto. 
· Todos esses ramos terminam na coluna posterior, exceto um contingente de fibras do grupo medial, que os ramos ascendentes terminam no bulbo. São as fibras dos fascículos grácil e cuneiforme, que ocupam os funículos posteriores da medula e terminam fazendo sinapse nos núcleos grácil e cuneiforme. 
· Possibilidades de sinapses das fibras e os colaterais da raiz dorsal ao penetrar em a substância cinzenta da medula: 
a) Sinapse com neurônios motor es na coluna anterior: realização de arcos reflexos monossinápticos 
b) Sinapse com os neurônios internunciais – realização de arcos reflexos possinápticos. 
c) Sinapse com os neurônios cordonais de associação – realização de arcos reflexos interegmentares. 
d) Sinapse com neurônios pré-ganglionares – realização de arcos reflexos viscerais 
e) Sinapse com neurônios cordonais de projeção – axônios vão constituir as vias ascendentes da medula, impulsos que entram pela raiz dorsal são leva dos ao tálamo e cerebelo 
· As fibras que formam as vias ascendentes da medula são ramos ascendentes de fibras da raiz dorsal (fascículos grácil e cuneiforme) ou axônios de neurônios cordonais de projeção situados na coluna posterior. Em qualquer destes casos, as fibras ascendentes reúnem-se em tratos e fascículos com características e funções próprias
Vias ascendentes do funículo posterior 
· Existem dois fascículos: grácil (medial) e cuneiforme (lateral), separa dos pelo septo intermédio posterior.
· O fascículo grácil é formado por fibras que penetram na medula pelas raízes coccígea, sacrais, lombares e torácicas baixas, terminando no núcleo grácil. Conduz impulsos provenientes dos membros inferiores e da metade inferior do tronco. 
· O fascículo cuneiforme, é formado por fibras que penetram pelas raízes cervicais e torácicas superiores, terminando no núcleo cuneiforme. Conduz impulsos originados nos membros superiores e na metade superior do tronco. 
· O funículo posterior da medula é funcionalmente homogêneo, conduz indo impulsos relacionados com: 
a) Propriocepção consciente ou sentido de posição e de movimento (cinestesia) – Permite situar uma parte do corpo e receber seu movimento. 
b) Tato discriminativo (ou epicrítico) - permite localizar e descrever as características táteis de um objeto. 
c) Sensibilidade vibratória – percepção de estímulos mecânicos repetitivos. 
d) Estereognosia – capacidade de perceber com as mãos, a forma e o tamanho de um objeto
Vias ascendentes do funículo anterior 
· Localiza-se o trato espinhotalâmico anterior.
· Formando por axônios de neurônios cordonais de projeção situados na coluna posterior. 
· Estes axônios cruzam o plano mediano e fletem -se para formar o trato espinotalâmico anterior cujas fibras nervosas terminam no tálamo levam impulsos de pressão e tato leve.
· A sensibilidade tátil tem, pois, duas vias na medula, uma direta, no funículo posterior, e outra cruzada, no funículo anterior. Por isso, dificilmente se perde toda a sensibilidade tátil nas lesões medulares, exceto, é óbvio, naquelas em que há transecção do órgão
Vias ascendentes do funículo lateral
· Trato espinotalâmico lateral – neurônios cordonais de projeção, situados na coluna posterior emitem axônios que cruzam o plano mediano na comissura branca, ganham o funículo lateral, onde se fletem para constituir esse trato. Conduz impulsos de temperatura e dor. (cordotomia – secção do trato). Constitui a principal via que os impulsos de temperatura e dor chegam até o cérebro, junto dele seguem as fibras espinorreticulares, constituindo a via espino-reticulo-talâmica. Essa via conduz impulsos relacionados com dores crônicas e difusas, enquanto a espinotalâmica se relaciona com dores agudas e bem localizadas. 
· Trato espinocerebelar posterior – neurônio cordonais de projeção situados no núcleo torácico da coluna posterior emitem axônios que ganham o funículo lateral, onde se fletem para constituir esse trato. Levam impulsos de propriocepção consciente. 
· Trato espinocerebelar posterior - neurônios cordonais de projeção, situados na coluna posterior e na substância cinzenta intermédia emitem axônios que ganham o funículo lateral, onde se fletem para constituir esse trato. As fibras desse trato informam eventos que ocorrem dentro da medula, o cerebelo é informado de quando os impulsos motores chegam a medula e qual a intensidade.
Espondiloartrose
Marcelle Pinheiro
Fisioterapeuta
Março 2018
A espondiloartrose é um tipo de artrose que causa uma série de alterações na coluna lombar, cervical ou dorsal, afetando os ossos, ligamentos, disco intervertebral e nervos, o que provoca dor e, muitas vezes, é incapacitante.
Na espondiloartrose, o disco intervertebral pode ficar deformado causando uma hérnia de disco e, além disso, os ligamentos da coluna ficam frouxos, gerando sintomas típicos da doença que incluem dor que piora com movimentos.
Seu tratamento deve ser orientado pelo ortopedista que pode indicar uso de anti-inflamatórios para tomar, injetar na articulação ou passar na pele. Além disso, a fisioterapia é muito útil sendo eficaz no alívio do sintomas e melhora da qualidade de vida da pessoa.
Sintomas da espondiloartrose
Os sintomas da espondiloartrose são relacionados com o local onde ela está localizada, na cervical, dorsal ou lombar. Alguns destes sintomas são:
· Dor nas costas, que piora com movimentos e tende a melhorar com o repouso;
· Dor nas costas que irradia para as pernas ou para os braços, se houver comprometimento do sistema nervoso periférico;
· Diminuição da força muscular;
· Falta de flexibilidade.
O diagnóstico é feito com a realização de exames como Raio-x, Ressonância magnética ou Tomografia computadorizada.
Tratamento para espondiloartrose
O tratamento para a espondiloartrose pode ser feito com medicamentos para aliviar a dor e o desconforto, mas a fisioterapia é essencial. Se a dor for incapacitante ou não regredir com a fisioterapia, pode-se recorrer à cirurgia.
Outros tratamentos como acupuntura, massagens relaxantes e osteopatia também são excelentes opções para complementar o tratamento, mas
o mais indicado é adotar vários tratamentos ao mesmo tempo porque eles se complementam.
Fisioterapia 
Na fisioterapia para a espondiloartrose, pode-se fazer exercícios para melhorar a postura, usar aparelhos para aliviar a dor e o desconforto, e fazer os alongamentos, que vão melhorar o aporte sanguíneo e melhorar a amplitude de movimentos.
Para complementar o tratamento, deve-se emagrecer, evitar levantar pesos e fazer grandes esforços, para não prejudicar ainda mais a coluna. Massagens terapêuticas e de relaxamento também podem ser úteis, assim como tomar analgésicos e anti-inflamatórios em dias de maior dor.
O trabalho da fisioterapia é capaz de aliviar os sintomas da espondiloartrose, mas trata-se de uma doença progressiva e degenerativa e, provavelmente, o indivíduo deverá fazer várias sessões de fisioterapia durante a vida.
Artrose na Coluna
2018. Especialista em Coluna - Dr. Luciano Pellegrino.
A artrose na coluna ou espondilose é uma doença degenerativa muito comum na população em geral. A artrose na coluna, quando não tratada, pode levar à perda da estrutura espinhal normal e limitação da função. É um processo natural de envelhecimento, podendo afetar qualquer região da coluna (cervical, torácica, lombar, sacral). 
O processo de artrose na coluna costuma afetar os seguintes elementos:
Disco – os discos intervertebrais são verdadeiros “amortecedores” na coluna vertebral, permitindo a mobilidade entre os ossos e a absorção de impacto. Com o passar dos anos, os discos intervertebrais tendem a sofrer alterações degenerativas de desidratação. A parte interna do disco (núcleo pulposo) é uma substância semelhante a um gel e é envolta por uma “capa” (ânulo fibroso). As fibras de colágeno formam o núcleo junto com a água e proteoglicanos. Os efeitos degenerativos do envelhecimento podem enfraquecer essa estrutura, fazendo com que o ânulo fibroso rompa. O teor de água no núcleo diminui com a idade, o que compromete a sua capacidade para se recuperar depois de uma compressão (a qualidade de absorção de impacto). As alterações estruturais de degeneração podem diminuir a altura do disco e aumentar o risco de hérnia de disco.
Faceta articular (articulação zigapofisária) - Cada vértebra da coluna tem quatro articulações que funcionam como dobradiças. Essas articulações da coluna permitem extensão, flexão e rotação. Como outras articulações, as superfícies das facetas articulares são revestidas com cartilagem. A cartilagem é um tipo especial de tecido que fornece lubrificação e diminui a fricção da superfície de deslizamento. A degeneração articular provoca a perda da cartilagem e formação de osteófitos (“bicos de papagaio”). Estas alterações podem causar hipertrofia facetária ou osteoartrite, levando a dor facetária ou síndrome facetária. É comum a associação com cistos facetários devido à doença da faceta e instabilidade local.
Osso e ligamento - A degeneração dos ossos com o envelhecimento leva a Artrose na Colunaformação de osteófitos (“bicos de papagaio”). Esses osteófitos nada mais são do que calcificações irregulares e malformações ósseas em locais não anatômicos. Isso pode eventualmente causar dor ou compressão de nervos na região. Os ligamentos são faixas de tecido fibroso que ligam as estruturas ósseas da coluna vertebral (vértebras) e protegem contra movimentos extremos (por exemplo, hiperextensão). No entanto, alterações degenerativas podem causar rupturas nos ligamentos levando à instabilidade entre as vértebras. O ligamento amarelo (um ligamento espinhal presente dentro do canal vertebral) também pode se tornar espesso e comprimir as estruturas neurológicas. 
O conjunto de degenerações do disco + faceta articular + osso + ligamento pode levar a um quadro de estenose do canal vertebral (estreitamento do canal dos nervos).
Os sintomas da Artrose na Coluna irão depender da localização: 
Coluna Cervical – A coluna cervical é especialmente susceptível à artrose e degeneração precoce por apresentar grande amplitude de movimento. Nos dias atuais, isso é ainda mais frequente devido à má postura crônica da população. Os sintomas podem variar, sendo comum a dor na região cervical (pescoço), torcicolos, dor irradiando para escápulas/ombros/braços/mãos e até mesmo dor/dificuldade para engolir (disfagia). Quando um osteófito (“bico de papagaio”) provoca compressão da raiz nervosa, podem ocorrer alterações sensitivas (dormências, formigamentos) e motoras (diminuição de força, câimbras).
Coluna Torácica – Esse local é o menos acometido pela artrose e também não costuma causar muitos sintomas. Isso se deve pela estabilidade intrínseca da coluna torácica, com menor amplitude de movimento articular. Os sintomas mais comuns são dor local e irradiações esporádicas para as costelas.
Coluna Lombar –A coluna lombar é a região em que a artrose na coluna é mais frequente. Isso se deve tanto pela mobilidade dessa região como ao fato de ter de suportar todo o peso de nosso corpo. É uma região de grande transferência de carga entre a coluna vertebral e a bacia (estrutura mais rígida). A artrose na coluna lombar é mais frequente nas pessoas com idade acima dos 40 anos. Dor e rigidez matinal são queixas comuns. Geralmente níveis múltiplos estão envolvidos. Sentar-se por longos períodos de tempo podem causar dor e outros sintomas devido à pressão sobre as vértebras lombares. Além da dor no local (dor na coluna lombar), pode estar presente a dor “ciática” em alguma perna com ou sem alterações sensitivas e motoras.
A maior parte dos casos de artrose na coluna podem ser adequadamente tratados de forma conservadora. A cirurgia da coluna é indicada em uma minoria dos casos.
DEFINICION DE LA SIRINGOMIELIA.
Para la mayoría de autores la presencia de una cavidad intramedular se denomina genéricamente Siringomielia. Independientemente de su etiología. Aunque existe cierta confusión en la forma de denominar la presencia de una cavidad intramedular. Así, mientras algunos etiquetan a esta entidad como Siringomielia, otros reservan este término para las cavidades que no se originan a partir del canal ependimario, aunque puedan comunicar con éste, identificando con hidromielia las cavidades tapizadas por epéndlmo (Grenenfield 1963, citado por Gonzalez Alenda 1988). Otros autores engloban ambas entidades con el nombre de siringohidromielia (Rodríguez R. 1986, citado por Gonzalez Alenda 1988).
A pesar de la dificultad para definirla, ya evidenciado en el trabajo de J. Aboulker (1979), cuando comenta "La syringomyélie n'a pas besoin d'être définie" y seguidamente pasa a clasificarla "a priori" en categorías patogénicas.
La Siringomielia se puede definir como lo hace L. Zager (1990), citando a Adams (1985). "es una enfermedad crónica degenerativa y progresiva de la médula espinal caracterizada por una pérdida disociada de la sensibilidad y amiotrofia braquial, con evidencia de cavitación centromedular".
De una forma descriptiva se puede decir que: "La Siringomielia es una entidad patológica que se caracteriza por la existencia de una cavitación en el parénquima medular, ocupada por un líquido que la rellena, y desde un punto de vista clínico se muestra por un cuadro de afectación centromedular progresivo".
Quando aparece uma cavidade em forma de cisto dentro da medula espinhal, que afeta, principalmente, a substância cinzenta, se caracteriza a doença denominada Siringomielia, porque essa cavidade central deixa a medula com um aspecto de flauta (syrinx, em grego). Na maioria dos casos, a causa da formação desta cavidade é desconhecida. 
Quais são os sintomas da Siringomielia?
O(a) paciente sofre alterações em algumas partes do seu corpo, especialmente nos braços, de tal maneira que nota o tato, mas não a temperatura dos objetos. Por isso, se queima facilmente, já que não sente dor. Também ocorre uma perda da massa muscular e, consequentemente, surge uma sensação de fraqueza. Ele(a) tem ainda dificuldades para caminhar, o que pode lhe levar a um quadro de deficiência física.
 
Quais são as causas desta doença?
Existem alguns tipos
de Siringomielia das quais se conhece a causa, que pode ser um trauma, um tumor, uma infecção, ou a fixação da coluna vertebral na região lombar devido a doenças congênitas, como espinha bífida, meningocele e mielomeningocele. Mas, na maioria dos casos, a causa é considerada desconhecida.
APORTACION A LA ETIOLOGIA DE LA
SIRINGOMIELIA
Miguel B. Royo Salvador
Barcelona 22 de Diciembre de 1992

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